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CONFLITOS SOCIAS Os conflitos são onipresentes na nossa vida social Natureza de seus objetivos: Distribuição de bens raros, valores, idéias, regras do.

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Apresentação em tema: "CONFLITOS SOCIAS Os conflitos são onipresentes na nossa vida social Natureza de seus objetivos: Distribuição de bens raros, valores, idéias, regras do."— Transcrição da apresentação:

1 CONFLITOS SOCIAS Os conflitos são onipresentes na nossa vida social Natureza de seus objetivos: Distribuição de bens raros, valores, idéias, regras do jogo que governam um sistema. Estruturas dos objetivos – Jogo de soma zero (um ganha outro perde), soma positiva (jogo da cooperação). Conflitos nas regras do jogo - Sob regras e sobre regras. Objeto é a regra do jogo – Reconhecimento e novos direitos.

2 CONFORMINDADES E DESVIOS Conformidades por semelhança - Todo indivíduo que se singulariza é sancionado em razão da ameaça que, ao se distinguir, supostamente faz pesar sobre a unidade do grupo e a solidariedade de seus membros. Conformidade por convergência – A liberdade de cada um procurar seus próprios interesse e, em particular, de estabelecer contrato com outro, na condição que esse contrato seja lícito, é reconhecida com legitima. Conformismo não é conformidade. Desvios– Crimes, contradições, paradoxos, escândalos, rebeldes, revolucionários. Tensões no desempenho dos atores em seus papéis – Incompatibilidade, ambigüidade e conflito

3 ATENDER NECESSIDADES Pode-se dizer que existem quatro alternativas básicas para levar adiante um desejo: troca, súplica, força e autoprodução

4 A FORMA Na Idade Média os itens necessários para os nobres, sacerdotes e exército não eram obtidos através da súplica ou do esforço pessoal alguém precisava produzir e a parte mais dura cabia à classe dos servos, sendo as trocas, quando não se utilizava a força, eram realizadas a um preço muito alto para o camponês.

5 As classes Espécies de classes de servos: Havia aqueles que não tinham qualquer direito, trabalhando sempre para o senhor, como se fossem suas propriedades, e apenas em troca de comida; havia outros, de que se exigiam poucas tarefas de cultivos, por desfrutarem da confiança do senhor feudal, mantendo com este uma relação mais próxima; por fim, existiam aqueles que apenas pagavam as taxas cobradas pelo detentor das terras.

6 As classes O Artesão que sabiam produzir armas, pão, roupas, móveis, etc., ou seja, detinham o conhecimento artesanal, eram denominados “Mestres”. Trabalhavam com o Mestre o ajudante, que recebia um salário ou alguma remuneração para realizar tarefas auxiliares, e o aprendiz, que tinha um contrato de fidelidade com o Mestre, em troca de alimento e algum dinheiro

7 O comerciante Intermediava as trocas dos excedentes; Aproveitava os ganhos (lucros) para emprestar dinheiro em troca de uma pequena vantagem financeira (juros); Começaram por contratar diversas oficinas para a confecção de produtos acabados; dispondo-se a pagar determinada quantia para apropriarem-se de toda a produção; Os resultados obtidos com as vendas dos produtos permitiram aos comerciantes se tornarem, aos poucos, proprietários das matéria-primas, ferramentas, enfim, da própria oficina; Chega assim o momento em que, desapropriados dos meios de produção, só restava aos Mestres, aprendizes e ajudantes venderem, se quisessem sobreviver, a sua força de trabalho; Emergia claramente um novo sistema econômico: o capitalismo.

8 O capitalismo O capitalismo é caracterizado por quatro conjuntos de esquemas institucionais e comportamentais: produção de mercadorias, orientadas para o mercado; propriedade privada dos meios de produção; um grande segmento da população que não pode existir, a não ser que venda a força de trabalho no mercado; e comportamento individualista, aquisitivo,maximizador, da maioria dos indivíduos dentro do sistema econômico

9 A Revolução Francesa “Liberdade, Fraternidade e Igualdade” Serviu como bandeira em busca de uma nova era. A burguesia (intelectuais, escritores, juízes, professores, mercadores, fabricantes, etc.) detinha o capital e o saber e, assim, liderou o processo, Enquanto aos trabalhadores só restou a luta.

10 “Soluções” para as crises O Código Napoleônico, que proibiu a realização de greves e a formação de sindicatos de trabalhadores, impondo ainda que, em caso de dúvida, a Justiça deveria tomar como verdade a opinião do empregador em suas decisões, buscou-se impedir essas manifestações trabalhistas. Na Inglaterra, os proprietários das fábricas conseguiram a Na Inglaterra, os proprietários das fábricas conseguiram a Lei do Conluio, que tornava ilegal qualquer combinação entre operários, com a finalidade de conseguir salários mais altos, horários de trabalho mais reduzidos ou a introdução de qualquer regulamentação que restringisse a liberdade de ação de seus empregadores

11 O manifesto comunista Em 1848 em Marx e Engels conclamam: “Trabalhadores do mundo uni-vos”. Sindicatos: Buscar melhoria das condições específicas na relação com o trabalho e liderar a luta que daria fim ao regime vigente, Nova sociedade: Prevaleceria a distribuição da riqueza entre aqueles que a produzem e não a sua apropriação pelos donos do meios de produção.

12 As razões de Marx (1) As relações sociais estão na base de produção das riquezas e existem os apropriadores dessas riquezas, que são os capitalistas; e os não- apropriadores, que são os trabalhadores; os capitalistas impõem as leis, costumes, cultura, educação, religião, etc. tornando os trabalhadores alienados diante do processo produtivo; assim, para estes últimos, só restaria a revolução.

13 As razões de Marx (2) Alienação do homem, inerente ao sistema capitalista (mas não exclusiva deste), fundado na divisão social do trabalho, na propriedade privada e na decorrente divisão da sociedade em classes, com a apropriação da mais-valia pela classe capitalista; quatro modalidades de alienação: I) Privam de decidir o que faz e como faz; II) Privam de controlar o que faz e o destino do seu trabalho; III) Privam da cooperação, ao incentivar a competição, e; IV) trabalho como meio de vida; e essas formas de alienação permitem que se concretize a mais- valia, que é o montante do produto abstrato do trabalho que não é devolvido ao trabalhador sob forma de salário.

14 A proposta de Marx O primeiro é que, lutando para modificar as condições de trabalho, principalmente aumentando os salários e diminuindo a quantidade de horas trabalhadas, eles atingem o núcleo do capitalismo. O segundo ponto diz respeito à necessidade de os trabalhadores se organizarem em sindicatos para serem o núcleo revolucionário, objetivando transformar a sociedade capitalista em uma sociedade socialista.

15 A concepção liberal (1) A cooperação é estritamente individual e voluntária, desde que: a) as empresas sejam privadas, de modo que as partes contratantes sejam sempre, em ultima análise, indivíduos; b) os indivíduos sejam efetivamente livres para participar ou não de trocas específicas, de modo que todas as transações possam ser realmente voluntárias.

16 A concepção liberal (2) A característica central da organização de mercado da atividade econômica é a de impedir que uma pessoa interfira na vida de outra no que diz respeito à maior parte de suas atividades. O consumidor é protegido da coerção do vendedor pela presença de outros vendedores com quem pode negociar. O vendedor é protegido da coerção do consumidor pela existência de outros consumidores a quem pode vender. O empregado é protegido da coerção do empregador pelo fato de existirem outros empregadores para quem pode trabalhar, e assim por diante.

17 O FORDISMO: MODELO SÓCIO - ECONÔMICO Termo usado por Gramsci Lógica dominante do pós-guerra – A longa explosão do crescimento - trinta anos gloriosos Duração de 1945 a 1975. Altos salários; Pleno emprego; Estado- providência; Luxo para todos – “american way of life” e “Welfare State”

18 TAYLORISMO Concepção da natureza humana: O homem como um ser eminentemente racional que, a tomar uma decisão, conhece todos os cursos de ação possível e as conseqüências da opção por qualquer um deles; O homem como um ser capaz de maximizar suas decisões; O homem como um ser que procura obter o máximo de ganhos com um mínimo de esforço A experiência prática - método indutivo Preocupação básica: Racionalização dos métodos e sistemas de trabalho Objetivo: Aumento da produtividade do trabalho Pontos de partida: A “indolência sistemática” e voluntária do trabalhador que, propositadamente, produz menos do que poderia; A “anarquia” dos processos de produção – fonte de desperdício A lógica: The one best way: existe uma “única maneira certa” de executar a tarefa Quando é conhecida, permite maximizar a eficiência; O seu conhecimento demanda estudos sobre o trabalho, suas fases, tempos e movimentos, através de medições e comparações; O objetivo é simplificar e reduzir os movimentos ao máximo; O resultado é a definição de “padrões de produção” com base em “tempos e movimentos-padrões”; Assim, cabe ao administrador garantir que o trabalhador dispense o esforço de que é capaz. Resumo: Tempo e movimento; Padronização; Treinamento; seleção adequada; Incentivo monetário; Identidade de interesse (pensamento clássico).

19 Três pilares de sustentação do modelo de desenvolvimento 1 Modo de organização do trabalho: Princípios gerais que governam a organização do trabalho dentro da empresa e a divisão de trabalho entre as empresas. Dentro das empresas – taylorismo e intensa mecanização e entre as empresas – grandes empresas subcontratam atividades e repassam o taylorismo 2 Regime de acumulação: Lógicas e leis macroeconômicas que expressam as condições de produção ( produtividade, mecanização, informação logística e importância relativas dos diferentes setores) e de uso social desta produção ( consumo familiar, investimento, despesas governamentais e comércio exterior). Produção em massa – produtos padronizados, produção em série, mecanização crescente, aumento da produtividade e consumo assegurado. 3 Regime de regulação: Mecanismo de ajustes de conflitos dos indivíduos e de grupos aos princípios coletivos do regime de acumulação. Institucionalizados ou não: Legislação social protetora; Convenções coletivas de trabalho – livre negociação sindical – sem acordo o estado resolve;.Países democráticos – social-democracia ; Estado – providência - seguro social, saúde, educação, saneamento básico etc.; Regulação da moeda, crédito e câmbio.

20 A CRISE DO FORDISMO Este modelo entra em crise; baixa rentabilidade, internacionalização do mercado e da produção comprometendo a e regulação nacional, revolta dos trabalhadores diante da alienação do trabalho e diante do poder hierárquico do estado e aspiração do cidadão a maior autonomia, microeletrônica, microprocessadores e máquina de controle numérico; automação integrada e flexível.

21 ALTERNATIVAS PARA A CRISE - As saídas para a crise proposta pelas grandes empresas: racionalização do emprego, descentralização ou desverticalização, rede de fornecedores, fragmentação e relocalização do processo produtivo; desenvolvimento de novos mercados; racionalização, modernização e redução de custos devido o acirramento da concorrência. - Busca de maior flexibilidade como resposta ao aumento da incerteza, turbulência e complexidade: flexibilidade de salários, das contribuições sociais, de tarefas, na organização do tempo de trabalho, a flexibilidade técnico organizacional e a flexibilidade numérica de trabalhadores; Flexibilidade operacional, tática e estratégica.

22 Transações Humanas. No limite, as partes interessadas na relação capital e trabalho seriam o empregado e o empregador, mas a discussão de todos os detalhes envolvendo essa convivência não é uma tarefa tão simples.

23 Os pressupostos O primeiro pressuposto é que os indivíduos são egoístas e oportunistas por que estão em busca de maximizar as vontades, e não hesitariam em mentir, trapacear, inventar e não cumprir o acordado, só para fazer valer os seus interesses. O segundo pressuposto é que os indivíduos — mesmo na busca de maximização dos seus resultados — têm sua racionalidade limitada Neurofisiológica e Neurolinquísta.. O terceiro pressuposto é que se deixar essa negociação individualizada e sem regras gerais levaria ao acirramento das transações internas nas empresas, gerando-se desgastes e aumento do seu custo com a transação e criando-se um maior número de incertezas para ambos os lados.

24 A mediação do conflito As instituições constituem as regras do jogo numa sociedade; mais formalmente, representam os limites estabelecidos pelo homem para disciplinar as interações humanas. Conseqüentemente, e em compensação, estruturam incentivos de natureza política, social e econômica

25 As instituições 1) Macro-instituições caráter do Estado: Sistemas de relações de trabalho; Organização do sistema financeiro; o sistema legal/regulatório que define as regras de controle entre os mercados. 2) Micro-instituições: a) no interior das corporações intra-firma, Hierarquia, sistemas de incentivos, organização interna; ‘Cultura da organizacional. b) Inter-organizações.

26 Instituições nas relações do trabalho no Brasil. O Brasil é um país rico em exemplos de como os homens usaram a força em busca do atendimento de suas necessidades. O Código Penal de 1890 classificava como crime qualquer tipo de atividade ou movimentação dos trabalhadores contra a classe empresarial, daí originando-se a expressão “a questão social é um caso de polícia”, assim como a cessação de atividades do trabalho para impor ao patrão aumento de salário ou redução da jornada. Foi criado entre os anos de 1930 a 1945 o aparato institucional inicial, contendo normas que regulam a relação, um órgão fiscalizador do cumprimento destas, e uma organização que julgasse os dissídios individuais e coletivos

27 Instituições nas relações do trabalho no Brasil. MARCO-INSTITUIÇÕES: Constituição Federal do Brasil. Consolidação das Leis Trabalhistas. Justiça do Trabalho. Ministério do Trabalho. Representação sindical.

28 Instituições nas relações do trabalho no Brasil. MICRO-INSTITUIÇÕES: Convenção Coletiva de Trabalho Acordo Coletivo de Trabalho Dissídio Coletivo de Trabalho Normas e procedimentos internos Culturas organizacionais.

29 CONSTITUIÇÃO FERDERAL DO BRASIL E A CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT) Jornada de Trabalho – Diária, semanal, turno fixo, turno de revezamento, intervalos (Entre e Intra), hora extra, compensações, Descanso semanal remunerado; feriados; férias. Remuneração – Salário mínimo, isonomia salarial, férias, aviso prévio, salário adicional data-base, comissão, PLR, função de confiança, interinidade, atraso de salário, rescisão. Cotas de Trabalhadores: Pessoas Portadoras de Deficiências e Jovem Aprendiz. Adicionais: Noturno, insalubridade, periculosidade; hora repouso alimentação; hora noturna, férias; hora extra, FGTS. Estabilidades: Gestantes, sindicalistas, cipistas e egresso do acidente do trabalho. Medicina e segurança no trabalho: Portaria 3214, SESMT PPP, PPRA, PMSO, CIPA, Ergonomia, CAT, Exame adimissional, periódico e demissional. Outros encargos: INSS, Acidente de trabalho, Sistema S, PIS.

30 Controle e Fiscalização Justiça do trabalho – Tribunal Superior do Trabalho; Tribunal Regional de Trabalho, Juntas de conciliação. Ministério do trabalho, Delegacia Regional do Trabalho, Fiscal do Trabalho. Ministério Público do Trabalho e Procuradoria Regional do Trabalho. Comissão de conciliação prévia.

31 ESTRUTURA SINDICAL Unicidade Sindical Paridade Patronal e Laboral Confederação, Federação e Sindicato. Contribuição Sindical anual: Empresas e Trabalhadores Contribuição associativa. Taxa assistencial.

32 Regulações Coletivas Data Base. Prazos do acordado ou julgado Convenção Coletiva: Entre Sindicatos: Patrões e Empregados Acordo Coletivo: Empresa e Sindicato Dissídio Coletivo: Decisão dos Tribunais do Trabalho. Normas e procedimento internos Cultura organizacional

33 Dimensão da negociação ARGUMENTO-IMPASSE-ACORDO Mithos – Mito palavra preferida, discurso, narrativa: rumor; noticia que se espalha, mensagem; conselho, prescrição. Mythos passa a significar o lendário e irreal, ficção, mentira, relato não histórico. Logos – Esta palavra sintetiza vários significados que, em português o logos dá a razão, o sentido, o valor, a causa, o fundamento de alguma coisa, o ser da coisa. Episteme – Saber, verdades, certezas. Doxa – Achismo, opinião, conhecimento assistemático

34 DEBATES E ARGUMENTAÇÕES Fundamento: A base de nossa convicção e de nossa argumentação. Liga de forma lógica uma determinada afirmação a uma determinada evidência. Busca do acordo, ser um bom ouvinte, senso de humor, humildade, flexibilidade, lealdade coerência, trabalhar as emoções, desafio criativo, divergência de semântica, agenda oculta, casuísmo, personalismo, fatos e emoções, empatia, confiança, saída honrosa e força e fraquezas.

35 SOLUÇÃO E IMPASSE - Interação das idéias, sentimento e atos. - Resistências: negar a realidade, usar a força, super simplificar, mostrar passividade. - Preço; Informação; Personalidade; Prazo; Políticas; Diretrizes; Ideologia.

36 ACORDO Omissão; Concessão; Consenso;

37 OS SENTIDOS DO TRABALHO A variedade e o desafio; A aprendizagem contínua; Uma margem de manobra e a autonomia; O reconhecimento e o apoio; Uma contribuição social que faz sentido; Um futuro desejável: o trabalho deve permitir a consideração de um futuro desejável,

38 OS SENTIDOS DO TRABALHO - Um trabalho que tem sentido é feito de maneira eficiente e leva alguma coisa - O trabalho é uma atividade produtiva que agrega valor a alguma coisa. - Um trabalho que tem sentido é intrinsecamente satisfatório - O prazer e o sentimento de realização que podem ser obtidos na execução de tarefas dão um sentido ao trabalho. - Um trabalho que tem sentido é moralmente aceitável - O trabalho é uma atividade que se inscreve no desenvolvimento de uma sociedade; - Um trabalho que tem sentido é fonte de experiências de relações humanas satisfatórias - O trabalho é também uma atividade que coloca as pessoas em relação umas com as outras, o que contribui para o desenvolvimento da identidade delas. - Um trabalho que tem sentido garante a segurança e a autonomia - O trabalho está claramente associado à noção de emprego; o salário que ele propicia permite promover as necessidades de base, dá um sentimento de segurança e possibilita ser autônomo e independente. - Um trabalho que tem sentido é um trabalho que mantém ocupado - O trabalho também é uma atividade programada, com um começo e um fim, com horários e uma rotina diária.


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