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PRÁTICA DA PESQUISA: TEMA, PROBLEMA, HIPÓTESES E VARIÁVEIS

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Apresentação em tema: "PRÁTICA DA PESQUISA: TEMA, PROBLEMA, HIPÓTESES E VARIÁVEIS"— Transcrição da apresentação:

1 PRÁTICA DA PESQUISA: TEMA, PROBLEMA, HIPÓTESES E VARIÁVEIS
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA PRÁTICA DA PESQUISA: TEMA, PROBLEMA, HIPÓTESES E VARIÁVEIS Prof. Alexandre Paiva da Silva

2 1 TEMA E PROBLEMA TEMA Assunto que se deseja provar ou desenvolver
Proposição mais abrangente, dificuldade sem solução a ser determinada com precisão. Ex.: Biocombustíveis PROBLEMA Anúncio do que vai ser determinado com precisão. Indica exatamente qual a dificuldade que se pretende resolver. Lacuna a respeito do tema Exemplo 1: Poder energético de biocombustíveis de euforbiáceas

3 Há temas com vários problemas Ex.: Tema: Degradação do solo
Exemplo2: TEMA: Tolerância das plantas à salinidade PROBLEMA: O feijoeiro cresce em solo salinizado? Há temas com vários problemas Ex.: Tema: Degradação do solo Problemas (P): P1, P2, P3, P4,... Pn Há temas com problemas únicos? Ex.: Tema: Níquel na Agricultura Problema: Níquel como nutriente de planta Como não há conhecimento acumulado sobre este tema, não há outro caminho a seguir, se não estudar o Ni como fonte de nutriente.

4 Objetivos da formulação do problema Individualizar estudo
Especificar o estudo Tornar o estudo inconfundível Delimitar o tema Há perguntas que não são problemas científicos Exs.: A harmonia nacional depende da compreensão mútua? O método de educação religiosa A e melhor que o B para aumentar a fé? A igualdade tem o mesmo valor que a liberdade?

5 1.1 Validade científica de um problema
Pode ser enunciado como pergunta? Corresponde a interesses metodológicos e de conteúdo? Tem característica científica, relacionando entre si ao menos dois fenômenos ou fatos? Pode ser investigado de forma sistemática, controlada e crítica? Suas consequências podem ser verificadas?

6 2. HIPÓTESES Características 2.1. CONCEITO
- Enunciado geral de relações entre variáveis (fatos ou fenômenos). Características - Formulado com solução provisória para um problema. Apresenta caráter explicativo ou preditivo. Compatível com o conhecimento atual. Passível de verificação.

7 2.2 Formulação das hipóteses
Correlação entre duas variáveis Se x, então y Exemplo1: “Se elevado grau de desorganização na família, então deficiência na realização escolar mais tarde” Exemplo 2: “Se o feijoeiro for submetido ao excesso de sais (X), então terá redução do seu crescimento” (Y). Correlação entre duas ou mais variáveis - Se x, então y, sob as condições r e s - Se x1 e x2 e x3, então y

8 Exemplo1 (Se x, então y, sob as condições r e s).
“Se o feijoeiro for submetido ao excesso de sais (X) ocorrerá redução do crescimento (Y) se o clima for seco (r) e a temperatura for elevada (s)”. Exemplo2 (Se x1 e x2 e x3, então y). “Se o feijoeiro for submetido ao excesso de sais (X1) ao clima seco (X2) e à temperatura elevada (X3)” ocorrerá redução do crescimento (Y).

9 2.3 Requisito para a hipótese
Deve ser formalmente correta, com significado. Deve ser apoiada em conhecimento anterior. O tema e o problema vêm de lacunas do conhecimento existente = motivação p/ pesquisa Tem de ser testada com dados empíricos. Controlados por técnicas e teorias científicas

10 2.4 Importância das hipóteses
São instrumentos de trabalho da teoria Esta gera novas hipóteses Podem ser testadas como prováveis V ou F Permitem o avanço da ciência Independem dos valores e opiniões individuais Dirigem a investigação Indicam ao pesquisador o que investigar São formulações relacionais gerais Permitem a dedução de fatos

11 2.5 Funções das hipóteses Resumir e generalizar os resultados das pesquisas Interpretar generalizações anteriores Justificar afirmativas de forma fundamentada Planejar experimentos para obter mais dados Permitir testes posteriores, para gerar teorias (outras hipóteses).

12 2.6 Fontes para elaboração das hipóteses
2.6.1 Conhecimento familiar e senso comum Verificar correlação entre fatos Exemplo: “Solo escuro significa boa fertilidade” Hipótese1: O solo é escuro devido ao maior teor de matéria orgânica a qual enriquece o solo com nutrientes. Hipótese2: O solo é escuro devido a matéria orgânica a qual melhora fisicamente o solo.

13 2.6.2 Observação Constatação in loco do fenômeno.
Verificar correlação entre os fenômenos. Exemplo1: “A visita de abelhas mamangavas a flor do maracujazeiro promove maior produção de frutos de maracujá” Hipótese: A abelha mamangava poliniza a flor do maracujazeiro. Exemplo2: “Plantas de Atriplex crescendo bem em solo Salino” Hipótese?

14 2.6.3 Comparação com outros estudos
Testar uma hipótese em outro contexto. Redefinir uma hipótese já existente. Exemplo: Hipótese original “Plantas de feijoeiro bem nutridas são mais tolerantes ao excesso de sais do solo” Hipótese derivada “Plantas de feijoeiro bem nutridas toleram melhor estresse hídrico”.

15 2.6.4 Dedução lógica Uso do método dedutivo para “criar” a hipótese
Hipótese original Estresse salino provoca redução do crescimento devido às alterações metabólicas no vegetal. Hipótese derivada. As alterações metabólicas durante o estresse salino é devido a toxidez do sódio e ao déficit hídrico. Teoria hipótese ... fatos ESQUEMATICAMENTE:

16 Paradigmas ocidentais Paradigmas orientais Paradigmas indígenas outros
Cultura geral na qual a ciência se desenvolve Paradigmas ocidentais Paradigmas orientais Paradigmas indígenas outros Exemplo: Nos EUA: valorização da felicidade individual, estímulo a competição. Brasil: valorização do coletivo (hipóteses ligadas a saúde pública, produção de alimentos, etc.)

17 Analogias - Semelhança de fenômenos ou objetos de estudo. Exemplo1: Desenvolvimento (criação) da ecologia humana, a partir das analogias com a ecologia dos animais e dos vegetais. Exemplo2: Diagnose de doenças de plantas Vs Diagnose de doenças de animais.

18 2.6.7 Outros Experiência pessoal, Idiossincrática Exemplo: Darwin e a teoria da evolução Casos discrepantes da própria Teoria (hipótese). Quando algum, ou alguns casos não se encaixam na teoria, cria-se uma nova hipótese. Ex.: O envolvimento com o crime ocorre mais em famílias de abaixa renda. Nova hipótese: Crime Vs grau de escolaridade

19 Observações (fatos, fenômenos, comportamento, atividades)
3 - VARIÁVEIS 1 CONCEITO “Conceito operacional que contem valores” - Passível de mensuração. Problema Hipótese Observações (fatos, fenômenos, comportamento, atividades) Variável Qualidade Quantidade Magnitudes Características

20 Mas ciência não é quantitativa?
Tipos de variáveis Mas ciência não é quantitativa? Nominais (cor dos olhos p.ex.) Ordinais (meses, semanas, níveis de escolaridade) Variáveis qualitativas Discretas (inteiros) Contínuas (escala contínua) Variáveis quantitativas (categóricas) Variáveis Dependentes Variáveis Independentes

21 2 Variáveis dependentes (VD) e independentes (VI)
Variável Independente (X) - Influencia ou determina outra variável. Provoca os efeitos. Fator de estudo manipulado pelo pesquisador. Antecede o fenômeno Determinante b) Variável Dependente (Y) Consequente Efeito da variável Independente Não manipulável pelo pesquisador Determinada

22 Vi1 = primeira condição para a variável independente (X1)
VD Vi2 Vi1 Vi2 VD Vi1 = primeira condição para a variável independente (X1) VI2 = segunda condição para a variável independente (X2) Vi3 = terceira condição para a variável independente (X3) VD = variável dependente (Y).

23 Produção de grãos de milho
X1 X3 Y X2 Adubo 1 Adubo 3 Adubo 2 Produção de grãos de milho X1 X2 Y Desempenho acadêmico Escola pública Escola privada

24 Exemplo: Produção = Y Doses de N = X Vi: X1; X2; X3; X4 e X5

25 Tabela 1 Exemplos de variáveis assumindo diferentes níveis
Vi VD y1 Y2 Y3 Y4 yn x1 - x2 x3 x4 Xn Nem toda as variáveis independentes podem conter infinitos níveis

26 EXEMPLO Fonte: Bezerra Neto et al. (2011)

27 - Como saber quem é VD e VI?
3 Fatores determinantes do sentido da relação causal - Como saber quem é VD e VI? Ordem temporal Alterabilidade Ordem temporal O que ocorre antes é a VI Exemplo1: Índice de desenvolvimento humano (IDH) em Pombal (PB) nos últimos 10 anos.

28 b) Alterabiliade das variáveis
Exemplo2: “Idade Vs nível de escolaridade”. A Idade (VI) vem antes do ensino (VD) Exemplo3: “Ver televisão Vs Nível de escolaridade” VD =? VI = ? Exemplo3: “Clima da região Vs Idade de falecimento”. VD =? VI = ? b) Alterabiliade das variáveis Em geral as VI’s são fixas (mas nem sempre). Algumas são apenas relativamente fixas. Quanto mais alterável, mais VD será a variável.

29 4 Variáveis moderadas e de controle Variável moderada
- Funciona como condicionante. Ex.: N° de treinos Vs desempenho de habilidades VI VD Depende do Sexo (sexo = variável moderada) b) Variável controle Objetivo: fixar um fator de interferência Ex.: N° de treinos Vs desempenho de habilidades. Separar por idade e nível de inteligência (variáveis controle).

30 5 Variáveis extrinsecas
Apresentam relações falsas O efeito se deve a uma terceira causa Exemplo: Área rural ou urbana (E) N° de cegonhas (X) VI N° de crianças (Y) VD A relação é direta apenas na área rural.

31 6 Variáveis componentes (em bloco)
- Variáveis que agregam outras variáveis Exemplo1.: Classe social (X) Nível escolar Renda Estrutura familiar Agressividade (Y) Exemplo2: Condições climáticas (X) Precipitação pluviométrica Temperatura Umidade Produção de grãos (Y)

32 7 Variáveis antecedentes
Coloca-se na cadeia causal antes da variável independente, indicando uma influência eficaz e verdadeira. Não afasta a relação X –Y, mas esclarece as influências que originaram esta relação. Exemplo1: Desagregação familiar (X) Condutas anti-sociais (Y) Constatatação: a variável X foi provocada por condições sócio-econômicas baixas e precárias (Z)


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