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Aspectos sociofamiliares. A família é o primeiro campo de treinamento significativo da criança. É neste campo de treinamento que a criança descobre a.

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Apresentação em tema: "Aspectos sociofamiliares. A família é o primeiro campo de treinamento significativo da criança. É neste campo de treinamento que a criança descobre a."— Transcrição da apresentação:

1 Aspectos sociofamiliares

2 A família é o primeiro campo de treinamento significativo da criança. É neste campo de treinamento que a criança descobre a existência de outras pessoas (pai, mãe, irmão, irmã, avós e outros), cada qual com um papel previamente definido que, por suas experiências únicas e uma personalidade essencial, torna-se uma pessoa diferente das demais, com forças e fraquezas, temores e amores, fixações e necessidades, desejos e sonhos.

3 A criança aprende sobre o mundo e a vida através de cada pessoa na família.

4 Assim, se os integrantes da família, enquanto grupo, reagirem a elas de modo positivo, é provável que as crianças se vejam sob uma luz positiva, pois cada pessoa na família diz às outras quem elas são e se, provavelmente, serão bem sucedidas ou não, mesmo antes de entrarem em contato com a sociedade maior, além dos limites do lar.

5 O processo de crescimento encontra-se na oportunidade que a família oferece à criança de ter um lugar seguro para descobrir a si mesma e as outras pessoas no seu mundo.

6 Os integrantes da família, que até determinado momento estiveram seguros em seus papéis bem definidos, quando se defrontam com um indivíduo deficiente terão de passar por uma mudança significativa: a redefinição de papéis e mudanças de atitudes e valores e novos estilos de vida.

7 As reações a esta criança deficiente podem trazer à tona vários tipos de comportamentos, como: - encarar o problema de um modo realista; -negação da realidade da deficiência; -lamentações e sentimento de piedade dos pais para com a sua própria sorte; -ambivalência em relação à criança, ou seja, rejeição e projeção da dificuldade como causa da deficiência; -sentimentos de culpa, vergonha e depressão e padrões de mútua dependência.

8 A presença de uma deficiência no bebê acrescenta grande peso emocional à mãe e aos familiares, além do conjunto de tarefas próprias desse período. As pesquisas mostram que receber um filho com deficiência geralmente provoca, na família (e em especial, nos pais) as mesmas fases emocionais características de situações de perda: negação, rejeição, raiva e aceitação (não necessariamente nesta ordem). A sensação de culpa é também frequente na maioria dos casos.

9 A resposta que a família dará a este desafio dependerá de suas experiências passadas, da situação econômica, bem como das relações familiares, entre outras influências. Isso, por sua vez, determinará se o desafio de criar, cuidar e educar sua criança será enfrentado. A família poderá apresentar dificuldades em cumprir seu papel social de educar indivíduos para participar ativamente da sociedade, que enfatiza aspectos como eficiência e eficácia.

10 Assim, o impacto do nascimento de uma criança com deficiência altera a dinâmica familiar: Cada membro da família vivencia de maneira particular a chegada dessa criança, podendo haver frustrações ou adiamento de projetos familiares e/ou pessoais e perspectivas de estudo ou de trabalho. Irá ainda exigir mudanças de papéis e buscas de estratégias para enfrentar o problema.

11 Com frequência, observa-se, nos pais o desejo de que seus filhos possam alcançar tudo o que lhes foi negado no plano social e profissional. Alguns autores afirmam que antes que as crianças nasçam ou sejam concebidas, seus pais já decidiram quem elas serão quando crescerem. Os pais tendem a mostrar, através da criança, o melhor de si, e quando surge o diagnóstico de uma deficiência, surge também uma crise vital na família.

12 As famílias de crianças, jovens e adultos com necessidades especiais associadas ou não a deficiência vivenciam uma situação bastante peculiar: a maioria se percebe sozinha para administrar as dificuldades que se apresentam em tal situação. Os sentimentos de desamparo são frequentes e não podem ser ignorados.

13 Sabe-se que a falta de informação sobre as necessidades especiais da criança, sobre os recursos existentes na comunidade e sobre os procedimentos de acesso a esses recursos tem levado os pais, na maioria das vezes, a uma condição de dependência de um determinado serviço ou mesmo de profissionais.

14 Dificilmente são orientados a analisar o conjunto de suas necessidades, a tomar decisões e exigir a qualidade de atendimento que necessitam.

15 Estudos também têm mostrado que a mãe, além de manter como sua função as tarefas implicadas no cotidiano familiar, tem sido, na família, a pessoa que mais se envolve com o cuidado do filho com deficiência. Esta sobrecarga tem consequências destrutivas para o grupo e o pai, muitas vezes, se afasta da convivência familiar.

16 Os demais filhos sentem-se em situação de abandono, sem ter a quem recorrer. Tudo isso pode ser transformado, se a família contar com um suporte terapêutico, onde devem ser trabalhados os sentimentos de cada segmento familiar e os padrões de relacionamento entre eles.

17 Outra situação que pode ocorrer é a família deixar os demais filhos para se dedicar, quase que exclusivamente, à criança deficiente. Isto acontece, na maioria das vezes, por conta dos compromissos que vão sendo assumidos para tratamento desse filho.

18 O momento da notícia

19 São várias as formas pelas quais entram em contato com a deficiência do filho. Dependendo da maneira como esses pais receberem a notícia, poderão ou não apresentar maior dificuldade em lidar com esse filho com deficiência. É constante presenciarmos forma inadequada de profissionais na área de saúde usada para dar a notícia aos pais. As formas mais apresentadas são:

20 Omissão e/ou transferência para terceiros Muitas vezes se desconhece a causa da deficiência, ou não se tem coragem para enfrentar a situação, temendo a reação dos pais. Esta atitude é mais frequente quando existe relação de amizade entre o profissional e os genitores.

21 Transmissão da notícia de forma destrutiva A notícia é dada como se os pais nada devessem esperar da criança em termos de desenvolvimento, e/ou são alertados para a fragilidade e morte precoce. Este profissionais provavelmente, estão colocando os seus próprios sentimentos de frustração e desconhecem o que é possível realizar por meio de um trabalho de estimulação psicomotora.

22 Minimização do problema Promete-se aos pais um futuro fantasioso, fora da realidade, iludindo-os. A intenção é poupar aos pais e a si próprio.

23 Transmissão da notícia de forma impessoal e distante A notícia é transmitida sem maiores explicações quanto ao problema e sem envolvimento afetivo, causando a impressão de desinteresse. É uma forma do profissional não entrar em contato com o sofrimento que irá causar.

24 Transmissão da notícia somente a um dos cônjuges Essa forma causa dificuldade maior a ambos. Além de receber a notícia sozinho, a sobrecarga torna-se maior pela necessidade de se transmitir ao outro a notícia, sem que haja condições emocionais e racionais para isto. Isso impede que o casal compartilhe sua dor e possa falar sobre os seus sentimentos a dois.

25 OS SENTIMENTOS E AS REAÇÕES, MAIS COMUNS DOS PAIS APÓS RECEBEREM A NOTICIA SÃO:

26 Choque Após o parto, a mulher encontra-se bastante vulnerável, necessitando receber muito apoio e orientação em nível bem concreto e dirigido, quanto ao problema apresentado pela criança. A notícia deve ser dada aos pais após os mesmos terem visto a criança, pois se for dada antes, os mesmos poderão se negar a entrar em contato com ela.

27 Luto É importante os pais chorarem a perda do filho esperado. A mãe precisa lamentar a morte de seu bebê esperado normal. É o sentimento de luto; é a perda do filho bom, do filho sadio. O luto é normal e terapêutico, no sentimento do sepultamento do filho magicamente normal, que não mais existe.

28 Infanticídio Muitas mães tem pensamentos de deixar a criança morrer, chegando a pensar em estratégias como: não alimentá-la, deixá-la cair ou não tratar de resfriados e outras doenças.

29 Culpa Em muitos casos as mães expressam sentimentos de culpa, referindo-se a algo que fizeram de errado e que poderia ter causado o problema, como:

30 Culpa > Beber, >Fumar, > Não se alimentar adequadamente, >Ter atividade sexual, > Não ser boa mãe, > Não frequentar a igreja, > Ter caso extraconjugal, > Não proceder corretamente durante o processo do nascimento do filho.

31 Vergonha Sentem-se envergonhados, humilhados. Esses sentimentos estão relacionados com desonra e descrédito aos olhos dos outros.

32 Raiva Muitas vezes apresentam este sentimento, devido ao ocorrido, passando pela fúria sem saber realmente com o que ou contra quem estão zangados. Com isso descontam a ira nos médicos, enfermeiros, familiares e até na própria criança.

33 Tristeza/angústia/depressão Estes sentimentos acarretam muito sofrimento, mas permitem que os pais encarem o filho como ele realmente é, sem ilusões.

34 Resignação/fatalismo Em famílias mais pobres existe maior resignação, o que pode levar à não procura de atendimento, e apresentam a fantasia de que se tivessem dinheiro poderiam curar o filho.

35 Negação do problema Os pais negam a si mesmos, e aos que os rodeiam, a existência de um filho com deficiência. Neste período é comum encontrar pais realizando peregrinações em consultórios, tentando comparar diagnósticos e fixando-se naquele que lhe parece mais ameno, preferindo deixar de lado os que julgam incômodos. É o medo da deficiência. É o medo do filho desconhecido e inesperado. É o medo de sofrer, de buscar a realidade. A superação desta etapa tão sofrida varia de pais para pais e, quando ela ocorre, traz grande beneficio para a criança.

36 Os pais passam por fases em sua convivência com o filho deficiente

37 Fase de necessidade de apoio Logo após a notícia, cabe aos profissionais colocarem-se à disposição para ouvi-los, focando toda sua atenção na família e criando empatia com seus sentimentos, evitando conselhos e julgamentos.

38 Fase de adaptação família x criança Os pais começam a perceber as necessidades do filho e a perder o medo de serem inadequados, havendo um decréscimo do isolamento social. Cabe aos profissionais oferecerem informações e orientações, auxiliando-os na compreensão das necessidades desse filho e sua adaptação à nova situação.

39 Fase de oferecer modelos, avaliar e alertar Pais e filhos aprenderam a se conhecer e se acomodar. Os pais sentem-se gratificados quando percebem alguma evolução. Em geral são superprotetores.

40 Fase de planejar programas para pais e filhos -Os pais aprendem a fazer perguntas específicas e a pedir ajuda. -Mostram-se mais críticos e questionadores, demonstrando sentimentos de urgência e ambivalência em relação ao atendimento que estão oferecendo ao filho, bem como preocupados com o futuro.

41 Além da família, outro indivíduo que terá grande influência sobre o deficiente será seu professor. Relação família escola

42 São os professores que ajudarão a criança a cruzar a ponte que liga a família a unidades sociais mais complexas.

43 A criança aprenderá novos caminhos e técnicas para lidar com a deficiência.

44 São os professores que definirão os novos limites e requisitos para adaptação escolar, que mostrarão a grande variedade de comportamentos disponíveis para o aprendizado e o desempenho bem sucedido, que levarão à maturidade.

45 O professor tem uma posição vantajosa para desempenhar sua função. => Tem o contato quase diário com a criança/aluno presenciando, algumas vezes, momentos de alegria e admiração e, em outras, de frustração e desespero.

46 Relação família escola

47 Pais e professores compartilham as principais tarefas de socialização, educação e preparação das crianças. Deve haver muito mais objetivos comuns pois ambos pretendem ajudá-las a ser independentes nas tarefas da vida diária,na comunicação, que consigam adaptar-se às expectativas da sociedade na medida de suas possibilidades.

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