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Fabio Venni Construção de Indicadores Socioespaciais Conceitos e Aplicações CST 310: População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População:

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1 Fabio Venni Construção de Indicadores Socioespaciais Conceitos e Aplicações CST 310: População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Flávia F. Feitosa (flavia@dpi.inpe.br)

2 Relações População – Espaço - Ambiente MULTIPLAS DIMENSÕES !!! Necessidade de uma visão integrada: Interdisciplinar ESTRATÉGIAS MEDIADORAS Promover “transposição de fronteiras” (Klein 1996) entre disciplinas/tradições/ciência&política/ciência&sociedade

3 Um ponto de partida... CONCEITOS MEDIADORES (boundary concepts) Palavras que operam como conceitos em diferentes disciplinas e perspectivas. Entidades negociáveis, permitem que distintas partes discutam conceitualmente sobre a multidimensionalidade de questões de interesse comum KLEIN, J. T. (1996). Crossing boundaries: knowledge, disciplinarities, and interdisciplinarities. Charlottesville/London: University Press of Virginia. MOLLINGA, P. (2008) The Rational Organization of Dissent. Working Paper, ZEF, Bonn. LÖWY, I. (1992). The Strength of Loose Concepts. History of Science, Vol. 30, p.371-396

4 EXEMPLOS Vulnerabilidade Pobreza Exclusão/Inclusão Social Segregação

5 Conceitos mediadores tomam “ corpo ” Passam a ser explorados de forma cada vez mais ativa. Operacionalizações começam a ser geradas: OBJETOS MEDIADORES Facilitam a apreensão do conceito e respondem à demanda por elementos que subsidiem processos de tomada de decisão, mesmo em condições de incerteza e conhecimento incompleto. Indicadores & Cartografias (conjunto de representações gráficas) FEITOSA, F. F.; MONTEIRO, A. M. V. Vulnerabilidade e Modelos de Simulação como Estratégias Mediadoras: Contribuição ao Debate das Mudanças Climáticas e Ambientais. Geografia (Rio Claro), v. 37, p. 289-305, 2012.

6 Proporcionam uma Capacidade Empírica Sistematizada de Observar Dinâmicas Socioespaciais e Testar Hipóteses. INDICADORES SOCIOESPACIAIS Medida usada para substituir, operacionalizar ou quantificar um conceito, de interesse teórico (para a pesquisa acadêmica) ou programático (para a formulação de políticas). É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre um aspecto da realidade ou sobre mudanças que estão de processando na mesma. Januzzi, P.M (2004). Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, Fontes de Dados e Aplicações Objetos Mediadores

7 Perspectiva Acadêmica - elo de ligação entre os modelos explicativos teóricos e a evidência empírica dos fenômenos socioespaciais observados. Investigação de padrões, processos e determinantes. Perspectiva Programática - instrumento operacional para o monitoramento da realidade, para fins de formulação e reformulação de políticas públicas. Januzzi, P.M (2004). Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, Fontes de Dados e Aplicações Indicadores Socioespaciais

8 Estatísticas Públicas: Dado em forma bruta, não inteiramente contextualizado em uma teoria/conceito e/ou finalidade programática “Matéria-prima” para a construção de indicadores (assim como outros dados auxiliares, como imagens) Indicadores: “Valor contextual” da informação. Podem ser expressos como taxas, proporções, médias, índices, distribuição pro classes, etc. Januzzi, P.M (2004). Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, Fontes de Dados e Aplicações Indicadores vs. Estatísticas

9 1.Definição Conceito/Temática a que se refere o indicador ou sistema de indicadores. 2.Especificação das dimensões do conceito/temática, suas diferentes formas de interpretação ou abordagem (Pensar antes de Medir!) 3.Seleção de dados pertinentes 4.Cômputo dos indicadores: combinação orientada dos dados selecionados para traduzir o conceito idealizado Januzzi, P.M (2004). Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, Fontes de Dados e Aplicações Construção de Indicadores: Decisões Metodológicas

10 1.Área Temática: indicadores de saúde, ambientais, renda e desigualdades, demográficos, etc. 2.Objetivos (Quantitativos) ou Subjetivos (Qualitativos): Ex. Satisfação usuário 3.Descritivos ou Normativos 4. Simples ou Compostos (Sintéticos): Ex. IDH 5. Relativo ou Absoluto: Ex. Proporção de pessoas do Grupo A vs. Total de pessoas do grupo A Januzzi, P.M (2004). Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, Fontes de Dados e Aplicações Critérios de Classificação

11 Validade Capacidade de refletir o conceito abstrato a que o indicador se propõe a operacionalizar. Ex. Nível de Pobreza: percentual de famílias com renda abaixo de 1 s.m é melhor do que renda média per capita. Confiabilidade Refere-se à qualidade do levantamento dos dados usados no seu cômputo Januzzi, P.M (2004). Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, Fontes de Dados e Aplicações Propriedades Desejáveis

12 Cobertura Espacial/Populacional Representativo da realidade empírica em análise Sensibilidade Capacidade de refletir mudanças significativas se as condições que afetam a dimensão referida se alteram. Relacionada à validade e confiabilidade do indicador. Januzzi, P.M (2004). Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, Fontes de Dados e Aplicações Propriedades Desejáveis

13 Especificidade Capacidade de refletir alterações estritamente ligadas às mudanças relacionadas à dimensão social de interesse. Exemplo: Indicador sintético, se os indicadores constitutivos tem baixa associação entre si, o indicador pode não ser específico o suficiente para mostrar variações na direção esperada. Conclusão  A combinação de vários indicadores em um só não produz, necessariamente, uma medida de maior validade, confiabilidade, sensibilidade e especificidade! Pode ser preferível um indicador parcial, sabidamente limitado, mas do qual se pode intuir claramente seu significado. Januzzi, P.M (2004). Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, Fontes de Dados e Aplicações Propriedades Desejáveis

14 Inteligibilidade de sua construção Transparência da metodologia de construção do indicador. Comunicabilidade Deve ser compreensível aos demais. Agentes envolvidos devem entender os critérios objetivos usados, ainda que não concordem. Factibilidade de obtenção Historicidade Propriedade de se dispor de séries históricas comparáveis Januzzi, P.M (2004). Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, Fontes de Dados e Aplicações Propriedades Desejáveis

15 Linhas teóricas da vulnerabilidade – Adaptado de Adger, 2006 Parte de uma análise das diferentes linhas teóricas da vulnerabilidade Indicadores de Vulnerabilidade Nossa experiência... Tathiane Anazawa, Flavia Feitosa e Antonio Miguel V. Monteiro

16 indivíduos, famílias ou grupos sociais Desconsiderando as dinâmicas dos sistemas biofísicos [Sen, Moser, Kaztman] territórios (regiões e ecossistemas) Desconsiderando as dinâmicas dos sistemas sociais [White&Haas] Em busca de uma conciliação... SocialTerritório [Blaikie, Turner, Cutter]

17 “A incapacidade de uma pessoa ou de um domicílio para aproveitar-se das oportunidades, disponíveis em distintos âmbitos sócio-econômicos, para melhorar sua situação de bem-estar ou impedir sua deterioração” (Kaztman, 2007) EstadoMercadoSociedade ATIVOS/CAPITAIS Estrutura de Oportunidades e Ativos (Kaztman) Ativos/Capitais = recursos Acessibilidade Estratégias de uso Condições de Vulnerabilidade Analisando as diferentes linhas teóricas da vulnerabilidade

18 VULNERABILIDADE SOCIOECOLÓGICA Releitura Maxwell e Smith (1992) Moser (1998) Kaztman et al. (1999) Capital Produtivo Capital Não Produtivo Capital Humano Renda Capacidade de Reivindicação Capital Humano Ativos produtivos Relações do lugar Capital Social Capital Humano Capital Social Capital Físico-Financeiro Capital Humano Capital Físico- Financeiro Capital Físico- Natural Capital Social

19 Categorias de Ativos (Kaztman et al. 1999) Capital Físico-Financeiro A disponibilidade de recursos de alta liquidez, como salários, bem como bens materiais de menor liquidez (imóveis, etc.) Capital Humano As habilidades, conhecimentos, capacidade de trabalho e boa saúde. Capital Social Habilidades desenvolvidas para garantia de benefícios através de associações em redes de relações sociais ou outras estruturas sociais

20 Capital Físico-Natural produção históricadistinção entre objetos naturais e objetos fabricados torna-se impossível Compreende os estoques de recursos relativos à “natureza da cidade”, aqui entendida como uma produção histórica na qual a distinção entre objetos naturais e objetos fabricados torna-se impossível (SANTOS, 2002). comuns e indivisíveis Trata-se de recursos comuns e indivisíveis, vinculados à localização residencial, que são relevantes para a manutenção da segurança e bem- estar das famílias. SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção.. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002. 384 p.

21 Capital Físico-Natural Exemplos Condições locais de acesso Serviços e infraestrutura Qualidade do ar Características geotécnicas do terreno Distância de elementos que possam representar alguma ameaça (indústrias de alta periculosidade, rios e córregos, barragens, áreas contaminadas, etc.)

22 LITORAL NORTE PAULISTA Turismo Segunda residência Migração Localização geográfica Porto São Sebastião Novos empreendimentos EXPERIMENTO: Litoral Norte de São Paulo Dissertação de Mestrado de Tathiane Anazawa

23 Seleção das variáveis do IVSE Dados Populacionais Dados Cartográficos Dados de Sensoriamento Remoto Censo 1991 Censo 2000

24 Índice de Vulnerabilidade Socioecológica - IVSE Capital Financeiro Capital Humano Capital Social Rendimento do chefe de família Domicílios Próprios Escolaridade do chefe de família Alfabetização dos filhos Razão de dependência Chefe de família mulher sem instrução Índice de Isolamento à pobreza Cobertura de rede de abastecimento de água Cobertura de esgotamento sanitário Cobertura de coleta de lixo Declividade Forma de terreno Proximidade à rede de drenagem Proximidade ao mar Risco tecnológico Capital Físico-Natural

25

26 Landsat (TM) R(5)G(4)B(3) 2000 Imagem classificada Pós- processamento Áreas ocupadas

27

28 Espaço Celular diferentes fontes geometrias distintas base espaço-temporal Seu objetivo é integrar informações provenientes de diferentes fontes, em geometrias distintas agregando-os em uma mesma base espaço-temporal. UNIDADE ESPACIAL DE ANÁLISE

29 Construção de base celular para a integração dos dados Células 100 X 100m Dados extraídos de imagens de satélite Dados censitários Plugin Preenchimento de Células

30 Atributos das células Espaço Celular Base celular no SIG

31 Construção dos indicadores Capital Financeiro Capital Humano Rendimento do chefe de família Domicílios Próprios Escolaridade do chefe de família Alfabetização dos filhos Razão de dependência

32 Construção dos indicadores Capital Social Chefe de família mulher sem instrução Índice de Isolamento à pobreza TerraSegreg

33 Construção dos indicadores Cobertura de rede de abastecimento de água Cobertura de esgotamento sanitário Cobertura de coleta de lixo Declividade Forma de terreno Proximidade à rede de drenagem Proximidade ao mar Risco tecnológico Capital Físico-Natural

34 Índice de Vulnerabilidade Socioecológica

35 Cartografias da Vulnerabilidade Painel de Observações O Conceito : Painel de Observações

36 Painel de Observações

37 ObservandoCapitaisSuperfícies Observando as categorias de Capitais como Superfícies Painel dos Capitais

38 (a) (b) (c) (d) Índice de Vulnerabilidade associado ao Capital Financeiro InVCF - 1991 Índice de Vulnerabilidade associado ao Capital Financeiro InVCF - 2000 (b) Destaques (a) (c) (d) Caraguatatuba São Sebastião Caraguatatuba São Sebastião Instalação TEBAR (Década 60) Construção Rodovia (Década 70) Construção Civil (Década 90)

39 0 1 Menor acesso Maior acesso São Sebastião Caraguatatuba IVSE - 2000 Capital Social Capital Financeiro Capital Humano Capital Físico- Natural Capital Social Capital Financeiro Capital Humano Capital Físico- Natural ObservandoPerfil de Ativos Observando Perfil de Ativos em cada Célula Perfis de Ativos

40 Imagem de satélite GeoEye (01/10/2009) Espaço celular (a) (b) Perfil de ativos Capital social Capital financeiro Capital humano Capital físico- natural (c) Índices 19912000 CS0,910,89 CH0,580,64 CF0,590,46 CFN0,280,1 IVSE0,520,41 (d) Verificação remota (e) Verificação em campo Foto: Tathiane Anazawa (f) Painel de Observações – Boiçucanga/São Sebastião

41 Imagem de satélite GeoEye (01/10/2009) Espaço celular (a) (b) Perfil de ativos Capital social Capital financeiro Capital humano Capital físico- natural (c) Índices 19912000 CS0,70,61 CH0,210,22 CF0,570,62 CFN0,220,42 IVSE0,360,23 (d) Verificação remota (e) Verificação em campo Foto: Tathiane Anazawa (f) Painel de Observações – Olaria/Caraguatatuba

42 Trajetórias de Vulnerabilidade

43

44 Tipologias de Trajetórias

45 Resultados – Tipologias de Trajetórias

46 Painel de Observações - Maresias/São Sebastião Capital financeiro Trajetória estabilidade Capital físico-natural Trajetória declínio acentuado Capital social Trajetória estabilidade Capital humano Trajetória ascensão moderada Verificação das trajetórias dos capitais (c) Espaço celular (a) Tipologia de Trajetória 3 Declínio dos que apresentam vulnerabilidade intermediária (b)

47 Verificação em campo (g) Foto: Tathiane Anazawa Índices 19912000 CS0,970,89 CH0,650,76 CF0,520,5 CFN0,610,31 IVSE0,640,55 (e) Perfil de ativos (d) Verificação remota (f) Imagem de satélite GeoEye (01/10/2009) Painel de Observações - Maresias/São Sebastião Capital social Capital financeiro Capital humano Capital físico- natural

48 vulnerabilidade incorpora uma dimensão territorial explícita. Nossa abordagem procura construir uma representação multifacetada da vulnerabilidade a partir de uma caracterização estendida dos perfis de ativos das famílias (MOSER, 1998; KAZTMAN, 2000), que incorpora uma dimensão territorial explícita.

49 uso único de mapas sínteses e medidas integradorasnovas perspectivas de leituras vulnerabilidade de base empírica Esperamos com esta linha de trabalho ampliar nossa capacidade de superar as limitações apresentadas pelo uso único de mapas sínteses e medidas integradoras, proporcionando novas perspectivas de leituras aos estudos de vulnerabilidade de base empírica.

50 ANAZAWA, T. M. ; FEITOSA, F. F. ; MONTEIRO, A. M. V. Vulnerabilidade socioecológica no litoral norte de São Paulo: medidas, superfícies e perfis ativos. Geografia (Rio Claro), v.38, n.2, 2013. ANAZAWA, T. M.; FEITOSA, F.F. ; MONTEIRO, A. M. V. Análise temporal da vulnerabilidade socioecológica no Litoral Norte de São Paulo: indicadores territoriais, perfis de ativos e trajetórias. V Congresso ALAP, Montevideo, 2012. ANAZAWA, T. M.; FEITOSA, F.F. ; MONTEIRO, A. M. V. Vulnerabilidade Socioecológica nos municípios de Caraguatatuba e São Sebastião, Litoral Norte de São Paulo: Medidas, Perfis de ativos e Trajetórias. VI Encontro Nacional da ANPPAS, Belém, 2012. ANAZAWA, T. M. ; FEITOSA, F. F. ; MONTEIRO, A. M. V. ; ALFAYA, F. A. V. S. Análise preliminar das áreas em situação de vulnerabilidade socioambiental de São Sebastião (Litoral Norte, SP). XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Curitiba, 2011. ANAZAWA, T. M. ; SILVA, A. E. P. ; FONSECA, L. M. G. ; MONTEIRO, A. M. V. ; FEITOSA, F. F. Análise dos padrões de ocupação urbana em São Sebastião (SP), a partir de imagens CBERS 2B e LANDSAT 7. XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Curitiba, 2011.

51 Indicadores de Segregação Urbana

52 Mensuração da Segregação Medidas de segregação tradicionais são não-espaciais e globais Incapazes de considerar o arranjo espacial das unidades de análise Expressa o grau de segregação da cidade como um todo, desconsiderando suas variações no espaço intra-urbano

53 Questões a considerar... Medidas Espaciais Capazes de superar o problema do tabuleiro de damas

54 Questões a considerar... Medidas Espaciais Capazes de capturar distintas escalas de segregação

55 Questões a considerar... Medidas Globais & Locais Caracterizam a segregação da cidade como um todo Caracterizam o grau de segregação de distintas áreas da cidade e podem ser apresentadas como “mapas de segregação”

56 Questões a considerar... Diferentes dimensões da segregação Dispersão ExposiçãoIsolamento Agrupamento Dispersão/Agrupamento: Equilíbrio da distribuição dos diferentes grupos populacionais Exposição/Isolamento: Chance de encontro entre membros de grupos distintos (Reardon e O’Sullivan, 2004)

57 Construção de Índices Espaciais Conceito de intensidade populacional local Intensidade populacional local da unidade de área j: Conceito de proximidade é definido por função escolhida pelo usuário Considera a população de j e a população das unidades vizinhas a j Soma da população de todas as áreas, ponderadas por sua proximidade à área j

58 Construção de Índices Espaciais Índice de Dissimilaridade Generalizado (extensão do índice proposto por Sakoda 1981) Mede a diferença entre a composição populacional local e a composição populacional da cidade como um todo Dispersão ExposiçãoIsolamento Agrupamento Índice da Variância Residencial ( extensão do Neighborhood Sorting Index, Jargowsky 1996) Variância (total) = Variância (intra-vizinhança) + Variância (entre- vizinhanças) Cidade segregada = Alta Variância (entre-vizinhanças)

59 Construção de Índices Espaciais Índice de Exposição do Grupo m ao n (extensão do índice proposto por Bell 1954) Proporção média do grupo n nos locais onde habitam indivíduos do grupo m Dispersão ExposiçãoIsolamento Agrupamento Índice de Isolamento do Grupo m Caso particular do índice de exposição Proporção média do grupo m nos locais onde habitam indivíduos no mesmo grupo

60 Índices Locais de Segregação Decomposição dos índices espaciais globais Indicam o quanto cada unidade de área contribui para a medida global de segregação da cidade

61 Validação dos Índices Aplicação de testes de pseudo-significância (Anselin, 1995) Construção de uma distribuição de referência a partir de permutações aleatórias

62 Medidas Espaciais vs. Não Espaciais D(m) = 1 D(m) = 0 Índice de Dissimilaridade NÃO ESPACIAL D(m) = 0,86 p-valor = 0,01 D(m) = 0,05 p-valor = 1 D(m) = 0 p-valor = 1 Índice de Dissimilaridade ESPACIAL CONJUNTO ACONJUNTO BCONJUNTO C

63 Estudo de Caso São José dos Campos Função Gaussiana, bw=2000mFunção Gaussiana, bw=400m Cômputo da intensidade populacional local de todas as unidades de área Funções Gaussianas 8 larguras de banda: 200m a 4400m

64 Dimensão Dispersão/Agrupamento Índice de Dissimilaridade e da Variância Residencial RENDA (1991-2000) Significativos em todas as escalas Acréscimo da segregação na cidade

65 Dimensão Dispersão/Agrupamento Índice de Dissimilaridade e da Variância Residencial ESCOLARIDADE (1991-2000) Acréscimo da segregação: largura de banda maiores Decréscimo da segregação: largura de banda estreitas Incremento dos indicadores de escolaridade (bairros diversificados)

66 Dimensão Dispersão/Agrupamento Índice Local de Dissimilaridade (RENDA) Função Gaussiana, bw=400m 1991 - D(m) = 0,22 2000 - D(m) = 0,24

67 Dimensão Exposição/Isolamento Índice Espacial de Isolamento Destaque ao isolamento das famílias com mais de 20 s.m. Acréscimo do isolamento deste grupo no período 1991-2000 Exemplo: bw=400, Índice 4x superior à proporção do grupo na cidade

68 Dimensão Exposição/Isolamento Índice Local de Isolamento: Renda > 20 s.m. Função Gaussiana, bw=400m 1991 - Q(>20) = 0,20 2000 - Q(>20) = 0,28

69 Dimensão Exposição/Isolamento Índice Local de Isolamento: Renda > 20 s.m. Função Gaussiana, bw=400m 2000 - Q(>20) = 0,28

70 Outra sugestão: De Conceitos a Medidas Territoriais: A Construção de Índices Espaciais de Segregação Urbana. A Construção de Índices Espaciais de Segregação Urbana. Flávia F. Feitosa, Gilberto Câmara, Antônio Miguel V. Monteiro, Thomas Koschitzki, Marcelino P. Silva. In: Almeida, C.; Câmara, G.; Monteiro, A.M.V. (Eds.). Geoinformação em Urbanismo: Cidade Real X Cidade Virtual. São Paulo: Oficina de Textos, 2007, p. 86-105.Geoinformação em Urbanismo: Cidade Real X Cidade Virtual Disponível em: Disponível em: http://flaviafeitosa.wordpress.com/publications/http://flaviafeitosa.wordpress.com/publications/

71 TerraSegreg 1.0

72 Muito Obrigada !!!


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