A SUPERVISÃO ANALÍTICA em GRUPANÁLISE MÁRIO DAVID 17 de NOVEMBRO de 2006.

Apresentação em tema: "A SUPERVISÃO ANALÍTICA em GRUPANÁLISE MÁRIO DAVID 17 de NOVEMBRO de 2006."— Transcrição da apresentação:

1 A SUPERVISÃO ANALÍTICA em GRUPANÁLISE MÁRIO DAVID 17 de NOVEMBRO de 2006

2 OBJECTIVOS A IMPORTÂNCIA da SUPERVISÃO na FORMAÇÃO e na IDENTIDADE TÉCNICA e HUMANA dos GRUPANALISTAS A PERCEPÇÃO de ALGUNS “CONSENSOS ”

3 IMPORTÂNCIA e HISTÓRIA 1. EXPERIÊNCIAS PESSOAIS de VIDA 2. EXPERIÊNCIAS VIVIDAS no PROCESSO GRUPO, enquanto ANALISANDO 3. PROCESSO de SUPERVISÃO INSTITUTO de PSICANÁLISE de BERLIN (1920) ANÁLISE PESSOAL ANÁLISE PESSOAL SEMINÁRIOS DIDÁCTICOS SEMINÁRIOS DIDÁCTICOS CONFERÊNCIAS CONFERÊNCIAS SUPERVISÃO SUPERVISÃO

4 NATUREZA do PROCESSO (I) PROCESSO COMPLEXO de PARTILHA (Horn,1957 ) PROCESSO COMPLEXO de PARTILHA (Horn,1957 ) PROCESSO de CRESCIMENTO PESSOAL e PROFISSIONAL (Vollmer & Bernardi, 1996 ) PROCESSO de CRESCIMENTO PESSOAL e PROFISSIONAL (Vollmer & Bernardi, 1996 ) PROCESSO DE APRENDIZAGEM e de AJUDA INTERPESSOAL (Wallerstein, 1997) PROCESSO DE APRENDIZAGEM e de AJUDA INTERPESSOAL (Wallerstein, 1997) TERAPIA CONCOMITANTE TERAPIA CONCOMITANTE

5 NATUREZA do PROCESSO (II) APRENDIZAGEM por ASSIMILAÇÃO APRENDIZAGEM por ASSIMILAÇÃO APRENDIZAGEM por ACOMODAÇÃO APRENDIZAGEM por ACOMODAÇÃO <=QUALIDADE de RELAÇÕES de OBJECTOS PROCESSOS de IMITAÇÃO e de IDENTIFICAÇÃO <= QUALIDADE de RELAÇÕES de OBJECTOS FORÇAS INCONSCIENTES CONTRADITÓRIAS FORÇAS INCONSCIENTES CONTRADITÓRIAS

6 PRINCIPAIS OBJECTIVOS (Schlesinger, 1981) EXPERIÊNCIAR a PSICANÁLISE EXPERIÊNCIAR a PSICANÁLISE CONCEPTUALIZAR a EXPERIÊNCIA do SUPERVISANDO CONCEPTUALIZAR a EXPERIÊNCIA do SUPERVISANDO OBTER DISCERNIMENTOS sobre as EXPERIÊNCIAS VIVIDAS pelo PACIENTE OBTER DISCERNIMENTOS sobre as EXPERIÊNCIAS VIVIDAS pelo PACIENTE IDENTIFICAR as DIFERENTES FORMAS de CONTRA-TRANSFERÊNCIA e de IDENTIFICAÇÃO PROJECTIVA IDENTIFICAR as DIFERENTES FORMAS de CONTRA-TRANSFERÊNCIA e de IDENTIFICAÇÃO PROJECTIVA CLARIFICAR o ENVOLVIMENTO EMOCIONAL e INTELECTUAL de AMBAS as PARTES CLARIFICAR o ENVOLVIMENTO EMOCIONAL e INTELECTUAL de AMBAS as PARTES

7 FINALIDADES para o SUPERVISANDO 1. PROMOÇÃO das CAPACIDADES de PENSAR, APRENDER e CORRIGIR as IDEIAS 2. NOVO CAMPO de OBSERVAÇÃO sobre o PROCESSO de ANÁLISE 3. PERSPECTIVAR MUDANÇA na PERSPECTIVA de COMPREENSÃO 4. RE -DESCOBERTA do INCONSCIENTE 5. CAPACIDADE de RENOVAÇÃO

8 FINALIDADES para o SUPERVISOR 1. TRANSMITIR a sua EXPERIÊNCIA CLÍNICA e os CONHECIMENTOS TEÓRICOS 2. EXPÔR as suas ESTRATÉGIAS PSICOTERAPÊUTICAS 3. TREINAR PSICOTERAPEUTAS 4. FAZER INVESTIGAÇÃO NOSOLÓGICA e TEÓRICA – TÉCNICA 5. DESENVOLVER A “GENERATIVIDADE” (Erikson, 1963) 6. ULTRAPASSAR o seu ISOLAMENTO PROFISSIONAL

9 ENQUADRAMENTO IDEAL (Robert Lang, 1997) Espaço Privado e Professional Espaço Privado e Professional Isolado, em termos Acústicos Isolado, em termos Acústicos Referênciação Privada, sem Contacto Anterior Referênciação Privada, sem Contacto Anterior Local, Preço, Duração, Frequência, Marcação Prévia Local, Preço, Duração, Frequência, Marcação Prévia Completa Privacidade e Confidencialidade, sem qualquer Registo Prévio da Sessão Completa Privacidade e Confidencialidade, sem qualquer Registo Prévio da Sessão Reconstrução a partir da Memória e em Sequência Estrita Reconstrução a partir da Memória e em Sequência Estrita

10 ENQUADRAMENTO IDEAL (Robert Lang, 1997) (cont.) Instruções e/ou Comentários oferecidos pelo Supervisor baseados inteiramente sobre o Material da Sessão Instruções e/ou Comentários oferecidos pelo Supervisor baseados inteiramente sobre o Material da Sessão Anonimato Relativo a AMBOS Anonimato Relativo a AMBOS Restrição nos Contactos e nas Interacções Restrição nos Contactos e nas Interacções Os Esforços de Ensinar deverão ser levados de um modo predicativo e sujeitos a pesquisa para validação Os Esforços de Ensinar deverão ser levados de um modo predicativo e sujeitos a pesquisa para validação

11 TÉCNICAS DE TRABALHO (Imre Szecsödy, 1997) Os PRINCÍPIOS, a DINÂMICA e a TÉCNICA Os PRINCÍPIOS, a DINÂMICA e a TÉCNICA As FALHAS e a AMBIGUIDADES na OBSERVAÇÃO e/ou na COMPREENSÃO As FALHAS e a AMBIGUIDADES na OBSERVAÇÃO e/ou na COMPREENSÃO REFORMULAR e CONFERIR as suas PRÉ- CONCEPÇÕES REFORMULAR e CONFERIR as suas PRÉ- CONCEPÇÕES Os JUÍZOS FALSOS, as DISTORÇÕES e as REACÇÕES CONTRA -TRANSFERÊNCIAIS DESCONTROLADAS (do SUPERVISANDO) Os JUÍZOS FALSOS, as DISTORÇÕES e as REACÇÕES CONTRA -TRANSFERÊNCIAIS DESCONTROLADAS (do SUPERVISANDO) EXPÕR, SUPORTAR, INFORMAR, SUMARIZAR e FORNECER as SUGESTÕES GERAIS TÉCNICAS e ESTRATÉGICAS EXPÕR, SUPORTAR, INFORMAR, SUMARIZAR e FORNECER as SUGESTÕES GERAIS TÉCNICAS e ESTRATÉGICAS

12 REACÇÕES TRANSFERÊNCIAIS dos SUPERVISANDOS Eventual Necessidade de Depositar Eventual Necessidade de Depositar o seu IDEAL do EGO As Frustrações sobre as Diferenças entre As Frustrações sobre as Diferenças entre SUPERVISOR IMAGINADO e o SUPERVISOR REAL PROBLEMAS ligados às PERSONALIDADES / PROBLEMAS ligados às PERSONALIDADES / às suas EXPERIÊNCIAS ANALÍTICAS ANTERIORES às suas EXPERIÊNCIAS ANALÍTICAS ANTERIORES PROBLEMAS RELACIONAIS PROBLEMAS RELACIONAIS ANSIEDADES PERSECUTÓRIAS ANSIEDADES PERSECUTÓRIAS ATITUDES MENTAIS DESADEQUADAS: de AVIDEZ, ATITUDES MENTAIS DESADEQUADAS: de AVIDEZ, de CONDESCENDÊNCIA, de INVEJA, de CONDESCENDÊNCIA, de INVEJA, de COMPETITIVIDADE ou de RIVALIDADE de COMPETITIVIDADE ou de RIVALIDADE

13 TRABALHO do SUPERVISOR ASPECTOS CONTRA – TRANSFERÊNCIAIS em RELAÇÃO ao SUPERVISANDO ASPECTOS CONTRA-TRANSFERÊNCIAIS do SUPERVISANDO em relação ao PACIENTE ASPECTOS TRANSFERÊNCIAIS do PACIENTE em relação ao SUPERVISANDO ENSINAR a PENSAR ANALITICAMENTE

14 AS REACÇÕES CONTRA- TRANSFERÊNCIAIS dos SUPERVISORES CONFLITOS NEURÓTICOS Não Resolvidos CONFLITOS NEURÓTICOS Não Resolvidos COMPENSAÇÃO para o ISOLAMENTO PROFISSIONAL, como ANALISTA COMPENSAÇÃO para o ISOLAMENTO PROFISSIONAL, como ANALISTA RESPEITO do PROCESSO de CRESCIMENTO INTERNO do SUPERVISANDO RESPEITO do PROCESSO de CRESCIMENTO INTERNO do SUPERVISANDO APRESENTAR HIPÓTESES de TRABALHO PERTINENTES e PRODUTIVAS APRESENTAR HIPÓTESES de TRABALHO PERTINENTES e PRODUTIVAS PREOCUPAÇÕES DERIVADAS da CONTÊNÇÃO das ANSIEDADES dos SUPERVISANDOS PREOCUPAÇÕES DERIVADAS da CONTÊNÇÃO das ANSIEDADES dos SUPERVISANDOS

15 SUPERVISÃO em GRUPANÁLISE SUPERVISÃO EM GRUPO DIMENSÃO DUPLA: Analisar a Contra–Transferência do Grupanalista em Relação aos Membros do Grupo A Análise da Dinâmica das Interacções Grupais

16 SUPERVISÃO do PROCESSO GRUPANALÍTICO (I) (Isaura Neto, 2000) Deve Orientar a Selecção de Casos Clínicos para fins de Constituição ou de Renovação dos Grupos 1) Deve Orientar a Selecção de Casos Clínicos para fins de Constituição ou de Renovação dos Grupos 2) Assinalar através do Material Clínico, os Conceitos Específicos da Grupanálise 3) Introdução de Ensinamentos / Recomendações / Sugestões Técnicas de Intervenção e Interpretação, tendo em conta, o Indivíduo em Análise, utilizando o Grupo e as suas Potencialidades

17 SUPERVISÃO do PROCESSO GRUPANALÍTICO (II) (Isaura Neto, 2000) Capacidade de entender outros Fenómenos não observados pelo Supervisando 4) Capacidade de entender outros Fenómenos não observados pelo Supervisando 5) Capacidade em captar a Simultaneidade das Comunicações dos Membros do Grupo e o seu Significado Latente e Transferencial Latente… 6) Existem Diferenças de Intervenção em Supervisão, nas diferentes modalidades de PAG ou de GA, no Ambulatório ou em Instituição

18 SUPERVISÃO em GRUPANÁLISE UMA Supervisão OBRIGATÓRIA, com uma DURAÇÃO MÍNIMA de 6 anos UMA Supervisão OBRIGATÓRIA, com uma DURAÇÃO MÍNIMA de 6 anos MEMBRO TITULAR MEMBRO TITULAR TODA a PRÁTICA GRUPANALÍTICA TODA a PRÁTICA GRUPANALÍTICA SUPERVISOR Reconhecido (Semanal) SUPERVISOR Reconhecido (Semanal) 2ª SUPERVISÃO OPCIONAL 2ª SUPERVISÃO OPCIONAL

19 O QUE É A SUPERVISÃO GRUPANALÍTICA Um ESPAÇO aonde o SUPERVISOR pode colocar as suas PERSPECTIVAS a fim de ajudar os SUPERVISANDOS a melhor entenderem os seus PACIENTES e as DINÂMICAS GRUPAIS Um ESPAÇO aonde o SUPERVISOR pode colocar as suas PERSPECTIVAS a fim de ajudar os SUPERVISANDOS a melhor entenderem os seus PACIENTES e as DINÂMICAS GRUPAIS ESTIMULAR, de um modo CRIATIVO e AUTÓNOMO, as CAPACIDADES de COMPREENSÃO e de PENSAMENTO, em TERMOS GRUPANALÍTICOS, integrados num PROCESSO de DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL e TEÓRICO CONTÍNUO ESTIMULAR, de um modo CRIATIVO e AUTÓNOMO, as CAPACIDADES de COMPREENSÃO e de PENSAMENTO, em TERMOS GRUPANALÍTICOS, integrados num PROCESSO de DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL e TEÓRICO CONTÍNUO