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Frevo Pernambucano: Caminhos e desafios na atualidade

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Apresentação em tema: "Frevo Pernambucano: Caminhos e desafios na atualidade"— Transcrição da apresentação:

1 Frevo Pernambucano: Caminhos e desafios na atualidade
ENABET 2015 Frevo Pernambucano: Caminhos e desafios na atualidade Eudes André Fernandes da Cunha

2 Eudes André Fernandes da Cunha
Graduação: Licenciatura em História (UPE) Pós-graduação: Metodologia do Ensino Superior de História (UFRPE - Especialização) Psicologia na Educação (UFPE - Especialização). Profissão: Professor do Projeto Travessia (Ensino Médio) Professor do ProJovem Urbano (cidade de Recife/PE) Atua como saxofonista profissional em bandas de bailes e em pequenas formações de câmara. Projeto Travessia - Programa de Aceleração de Estudos de Pernambuco ProJovem Urbano - Estimula a conclusão do ensino fundamental, direcionado a jovens de 18 a 29 anos, que ainda não concluíram o ensino fundamental.  Em 2015, fazia parte da Orquestra Experimental de Pernambuco.

3 Objetivo Dentro de uma perspectiva etnomusicológica, contribuir para a discussão acerca de trabalhos inovadores de maestros e orquestras de frevo, afim de averiguar se eles descaracterizam ou não o frevo pernambucano. Discussão que já dura cerca de duas décadas Como o Frevo é Patrimônio imaterial da humanidade (proclamado pela UNESCO em 2012), então as produções de algumas músicas desse gênero criadas por orquestras são vistas com desconfianças por algumas pessoas que se dizem ser tradicionalistas. O Curso e o discurso dessa música é cotidianamente levado à prova, por alguns problemas políticos (que ele não descorre mais a respeito, apenas cita) e pelo o que ele chama de “celeumas” entre os próprios músicos, ou seja, esses murmúrios, discordâncias entre eles, por conta dessa discussão a respeito das transformações do frevo, se elas funcionam como uma descaracterização ou se é apenas uma manutenção para o desenvolvimento do gênero.

4 Origem Primeira vez a ser utilizada a palavra “Frevo” na imprensa: 9 de fevereiro de 1907, no Jornal Pequeno Origem da palavra de acordo com o Dicionário Aurélio (1986): “Dança de rua e de salão, essencialmente rítmica, em compasso binário e em andamento mais rápido que o da marchinha carioca...” O autor acrescenta: vem de ferver, por corruptela, frever; de onde frevança, frevolência, frevura, frevo. Em sua concepção geral lembra movimentação desusada, rebuliço, agitação popular. De acordo com Evandro Rabello, 1- vez pelo jornalista e teatrólogo Oswaldo de Almeida, sob pseudônimo de Paula Judeu em 9/fev/1907 O Gênero tem cerca de 109 anos

5 Influências No livro Frevo, Capoeira e Passo (1971) diz que o Frevo veio da marcha-dobrado, com influências da polca e da quadrilha, e que também filia as origens dos passos às acrobacias dos capoeiristas. Polca: Polca é uma dança popular da República Tcheca: O Que ele chama aqui de “passo” é o estilo de dança do frevo. Ou seja, junção de origem africana, da rep. Tcheca e da quadrilha

6 Dificuldades Ausência nos meios de comunicação Repetição exaustiva de apenas canções tradicionais Preconceito de músicos que se dizem conservadores Muitos ficam surpresos com a produção de frevos instrumentais com solos de trompa, violino, violoncelo e até mesmo com flauta de pífano, além das harmonias jazzísticas e ritmos que são incorporados em novas produções de frevo. Orquestras que tem seu papel questionado: Maestro Forró e a Orquestra Bomba do Hemetério, OEF e Spok Frevo Orquestra. Pergunta-se o porquê da inexistência de um frevo canção ou instrumental novo que tenha sido emplacado nos meios de comunicação como rádios, redes de TV, internet, como sucesso? Migrantes de outros estados, percebem e comentam que os frevos se repetem muito. Causando a impressão de que a produção de frevo foi interrompida, como se não houvessem mais grandes e bons compositores desse tipo de música. Os considerados tradicionais não passam de duas dúzias. preconceito (enfoque na OEF) Entre esses conservadores é afirmado inclusive que essa mistura ou influência norte americana não pode mais ser chamada de frevo.

7 Regras de Estruturação
De acordo com Dantas (1998, p.54): Frevo-canção, em andamento allegro, com cerca de 120 a 160 semínimas (nos dias atuais), com a parte orquestral, antecedendo a parte cantada, constando de 16 compassos (quando das primeiras gravações, por vezes apareciam deles com 32 compassos antecedendo o canto); Frevo de rua, quando puramente instrumental, em andamento de cerca de 160 semínimas por minuto, geralmente com 16 compassos na primeira parte (introdução), seguindo-se de uma segunda com igual número de compassos (resposta), num diálogo entre palhetas e metais; e o Frevo de bloco, em cuja orquestra predominam os instrumentos de cordas e madeiras.

8 Modalidades Frevo-canção: é cantado por um só intérprete, acompanhada de coro que repete o refrão. Responsável pela animação dos salões e das multidões que acompanham as freviocas. Frevo de bloco: constituído de madeiras, cordas e coro. Melhor parte da poesia do carnaval pernambucano: misto de saudade e evocação. Originado nos ranchos de reis e do pastoril. Frevo de rua: puramente instrumental. Inicialmente, foi feita para ser executada em espaços abertos, porém se tornou música de salão. Subdividida em: frevo-coqueiro, frevo-abafo e frevo-ventania. Frevo Teatral: saindo das ruas e dos clubes carnavalescos e chegando aos palcos teatrais, com instrumentistas com fraseados velozes e precisos. O frevo-canção se diferencia do frevo-de-rua por ser mais suave e possuir letra, geralmente relembrando histórias de amor ou fatos ligados à cultura pernambucana e brasileira, aproximando-se do frevo de bloco

9 Modalidades Spok Frevo Orquestra:
O frevo-canção se diferencia do frevo-de-rua por ser mais suave e possuir letra, geralmente relembrando histórias de amor ou fatos ligados à cultura pernambucana e brasileira, aproximando-se do frevo de bloco Spok Frevo Orquestra:

10 Solução? “Entende-se que o ensino do frevo em Pernambuco precisa ser aperfeiçoado e/ou sistematizado, na tentativa de que essa música seja mais difundida, não só no Brasil como também em países deste e de outros continentes” (CUNHA, 2015).

11 OEF Orquestra Experimental de Frevo (OEF) da Universidade Federal de Pernambuco(UFPE) O nome “experimental” dá a possibilidade aos estudantes do curso de música poderem passar pela experiência de tocar o frevo nas suas formas mais variadas e, sobretudo, ter um espaço onde suas composições sejam experimentadas e executadas, para que possam ser ouvidas e aprimoradas. OEF: Se permitindo explorar novas possibilidades em termos de sonoridade, harmonização e ritmos de frevo, ou seja: função laboratorial Afirma que mesmo com timbres, partes harmônicas e rítmicas diferentes ainda continua sendo frevo, talvez outra variante ou tipo, mas frevo.

12 Considerações finais “[...]é patrimônio nosso e da humanidade, por isso devemos preservá-lo. Não dentro de uma redoma, mas com toda dinamicidade e dinamogenia que essa música possui por ela própria.”(CUNHA,2015) Maestro Forró e Orquestra Bomba do Hemetério: Essas orquestras que continuam produzindo músicas de frevo, continuam o fazendo para preservá-lo, porém há algumas transformações decorrentes de nosso tempo, nossa vivencia. Porém essas transformações acontecem para que este gênero não cai no esquecimento ou na repetição sonora e no saudosismo histórico.


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