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Tiro Esportivo.

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Apresentação em tema: "Tiro Esportivo."— Transcrição da apresentação:

1 Tiro Esportivo

2 O tiro esportivo é um esporte que requer precisão e velocidade em atirar com uma arma que pode ser tanto de fogo como de ar comprimido. A prática do esporte requer treinamento e é necessário o uso de equipamentos como o óculos protetor. Além dos óculos, o atirador deve usar um colete para guardar sua munição e um tampão nos ouvidos. A concentração e a precisão são essenciais para a prática do tiro esportivo.

3 As primeiras competições de tiro esportivo aconteceram no século XIX na Suécia e logo a modalidade se espalhou pela Europa. Em 1814, na Grã-Bretanha, o coronel Peter Hawker publicou um livro contendo as primeiras regras para competições. A Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF) foi criada nos Estados Unidos por volta de 1871 e hoje possui 154 países filiados.

4 O Tiro é um esporte olímpico desde as Olimpíadas de Atenas, em 1896
O Tiro é um esporte olímpico desde as Olimpíadas de Atenas, em Desde então, só ficou fora das Olimpíadas de 1904, em St. Louis, nos Estados Unidos, e em 1928, nas Olimpíadas de Amsterdã, na Holanda. Nos Jogos Olímpicos de Paris, na França, em 1900, pombos vivos foram utilizados como alvos possíveis nas competições de tiro. Os países de maior destaque no tiro esportivo estão: Suíça, Dinamarca, França, Noruega, Holanda e Estados Unidos.

5 Existem três categorias de tiro esportivo, que utilizam armas diferentes, e que se dividem em algumas provas: Pistola – as provas podem ser: pistola livre, sport (só para mulheres), pistola de ar e tiro rápido (só para homens). Carabina – as provas podem ser: três posições (armas diferentes para homens e mulheres), deitado (somente para homens) e carabina de ar. Tiro ao prato – as provas podem ser: skeet, fossa olímpica e fossa dublê. Nessa categoria, em todas as provas, há uma diferença no número de pratos para homens e mulheres. Os pratos têm 11 cm, são feitos de argila, calcário e alcatrão.

6 São dois os tipos de campos (normal e skeet) nos quais pode ser praticado o tiro esportivo. Em um dos campos, o normal, são necessárias várias cabinas de tiro, com uma área mínima de tiro de 15 m de comprimento e 20 m de largura. Já no campo de skeet, deve ser demarcado por um semicírculo, o ponto de onde os atletas irão atirar e o ponto da onde deverá partir os pratos. A área de tiro no campo skeet deve ter 15 m de comprimento e 36,82 m de largura. Todas as normas são criadas e modificadas pela ISSF (International Shooting Sport Federation) que, atualmente tem sede na Alemanha.

7 História As armas de fogo, obviamente, não surgiram com propósito esportivo. Elas mudaram o rumo de guerras e batalhas, antes travadas com espadas, arcos e flechas e no combate corpo a corpo. Os primeiros registros do uso de armas de fogo em guerras surgem em 1346, durante confronto entre ingleses e franceses. A partir de então, os armamentos foram evoluindo, diminuindo de tamanho e ganhando cada vez mais importância nos combates

8 Como esporte, o tiro se misturou muito com a prática militar, que pode ser considerada a origem da modalidade. As linhas de tiro utilizadas nos combates serviram como modelo para as primeiras competições, com disputas nas posições deitado, de joelhos e em pé. Em 1867, surgiu o Campo de Instrução de Chalôns, na França, onde foi realizada uma prova de tiro ao alvo com fuzis.

9 Além dos militares, os clubes de caça também deram sua contribuição para a criação do tiro esportivo. A atividade dos caçadores inspirou inclusive algumas das provas que existem atualmente, como skeet e fosso.

10 Como já disse o tiro esportivo esteve presente nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição, em 1896, em Atenas. Até 1964, em Tóquio, somente os homens participavam. As primeiras mulheres competiram na Cidade do México-1968, nas provas com os homens. As primeiras disputas exclusivamente femininas surgiram em Los Angeles-1984, em duas categorias: pistola de ar e carabina de ar. Atualmente, o tiro esportivo é disputado em 15 categorias, sendo nove masculinas e seis femininas.

11 Curiosidades Quase perfeito
O canadense Gerald Ouellette conquistou a medalha de ouro na prova de carabina deitado em Melbourne-1956 com um desempenho perfeito. Depois de acertar os 60 tiros no centro do alvo, Ouellette quebrou o recorde mundial da modalidade, com 600 pontos conquistados. Mas o desempenho histórico acabou rendendo ao canadense apenas a medalha de ouro, sem o reconhecimento da marca histórica. Um erro dos organizadores australianos custou a Ouellette o recorde mundial. Na hora de montar o alvo, eles o posicionaram 1,5m mais perto do que deveria. Sem a distância correta, o atirador do Canadá não pôde ter seu desempenho reconhecido.

12 Primeira medalha feminina
Antes de disputarem os Jogos Olímpicos na categoria exclusivamente feminina, as mulheres disputavam as medalhas com os homens. E foi assim, em Montreal-1976, que a norte-americana Margaret Murdock se tornou a primeira mulher a subir ao pódio olímpico no tiro esportivo. Em uma disputa acirradíssima com seu compatriota Lanny Bassham, Margaret teve de se contentar com a prata em razão dos critérios de desempate. Os dois terminaram a prova com pontos, mas Bassham tinha três séries de 100 pontos contra apenas duas da rival. Mesmo com o ouro no pescoço, Bassham não concordava com a regra. Em uma atitude inesperada e emocionante, puxou a companheira de equipe para o lugar mais alto do pódio na hora da execução do hino nacional dos Estados Unidos.

13 Nove países com ouro As Olimpíadas de Londres-2012 distribuíram medalhas de ouro para nove países diferentes nas 15 categorias do tiro esportivo. Os únicos que conseguiram repetir títulos foram os Estados Unidos, a Coreia do Sul, a Itália e a China. Os norte-americanos e os sul-coreanos foram os melhores, com três medalhas de ouro cada um. Italianos e chineses subiram ao topo do pódio duas vezes cada. Além deles, também conquistaram medalhas de ouro atletas da Grã-Bretanha, da Croácia, de Cuba, da Bielorrússia e da Romênia.

14 Nove atletas brasileiros classificados para a Rio 2016
Com a definição de Julio Almeida para única vaga olímpica que ainda faltava ser preenchido, o time brasileiro está definido para os Jogos Olímpicos Rio Nove atletas voltarão em agosto ao Centro Olímpico de Tiro: três mulheres e seis homens. O presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo - CBTE, Durval Balen, afirmou que está em negociação com o Comitê Rio 2016 para que os atletas possam utilizar as instalações olímpicas, de forma a aprimorar seus treinamentos no local onde serão disputados os Jogos. A solicitação de Durval conta com o apoio de Olegario Vasquez Raña, presidente da ISSF.

15 Conheça a lista dos brasileiros
Cassio Rippel - carabina deitado 50m, carabina de ar 10m e carabina 3 posições Daniela Carraro - skeet feminino Emerson Duarte - pistola tiro rápido 25m Felipe Wu - pistola de ar 10m e pistola 50m Janice Teixeira - fossa olímpica feminina Julio Almeida - pistola de ar 10m e pistola 50m Renato Portella - skeet masculino Roberto Schmits - fossa olímpica masculina Rosane Budag - carabina de ar e carabina 3 posições

16 Psicologia e Treinamento
Todos os atletas o temem. Geralmente não sabem como enfrentá-lo, nem em que momento vai aparecer, mas estão certos de que ele pode arruinar seu desempenho numa competição. Não se trata de um adversário perigoso, nem de uma situação que pode interferir na capacidade de concentração, mas de um mecanismo mental que se expressa de forma mais dramática naqueles que praticam o tiro esportivo. Diferentemente de outros esportes, no tiro esportivo a pressão psicológica não encontra vazão no esforço físico exigido pelo próprio exercício. O atirador não tem essa oportunidade ele tem consciência de que qualquer tremor, por menor que seja, pode acabar com seu objetivo de acertar o alvo.

17 Um tiro mal dado pode comprometer a concentração do atirador
Um tiro mal dado pode comprometer a concentração do atirador. Além de perder pontos, o nível de ativação psicofísica aumenta significativamente - o que é péssimo para a boa pontaria. Os pensamentos que atormentam a mente do atirador quase sempre comprometem decisivamente o resultado. Somente alguns conseguem superar esse mecanismo psicológico involuntário que, no decorrer do tempo, pode se tornar automático e incontrolável. "0 meu adversário está mais bem preparado que eu:", "Não consigo me concentrar!", "0 tempo estipulado para mim será suficiente para disparar os 60 tiros:". Esses são alguns dos pensamentos que, durante a competição, podem surgir na mente de um praticante de tiro esportivo, modalidade olímpica desde os tempos da antiga Atenas. Técnicas específicas, no entanto, permitem que os praticantes do esporte superem tais obsessões, alcancem a tensão considerada ideal e a concentração necessária nos momentos cruciais de uma apresentação esportiva.

18 Embora as situações vividas por esportistas sejam bastante emblemáticas e adequadas para exemplificar a importância de perceber - e refrear - os "auto-ataques" em momentos decisivos, não só esses profissionais estão sujeitos a esse problema. Em ocasiões decisivas - como uma entrevista de emprego, uma prova de vestibular ou outro concurso - a pessoa também pode ter seu desempenho prejudicado (apesar do preparo e da competência) em razão do descontrole emocional. O fato é: quanto mais importante para a vida de forma geral parece ser aquele momento, maiores são as exigências que nos impomos. A possibilidade de não termos uma "segunda chance", em caso de erro, também agrava a tensão - seja numa Olimpíada ou numa reunião de trabalho. E, nessas situações, manter a atenção nos próprios objetivos costuma ser um diferencial significativo.

19 Embora em todo esporte a concentração seja muito importante, no tiro esportivo ela é crucial. Para esses atletas, a principal dificuldade é manter a mente sob controle, não ser perturbado por pensamentos intrusivos que não raro podem tomar dimensão maior e prejudicar o desempenho na competição. Esse tipo de tensão afeta implacavelmente a firmeza das mãos, e qualquer milímetro de desvio pode levar a bala para bem longe do alvo. Trata-se de um círculo vicioso que afeta o corpo e principalmente a mente. É nesta última que surgem todas as preocupações do atirador, que irremediavelmente definem o melhor ou o pior rendimento. Se a pessoa não estiver atenta a essas distrações que a afetam emocionalmente, logo surgirão o medo de não ser boa o suficiente ou a consciência de ter ao seu lado um adversário difícil de vencer.

20 Tais pensamentos levam o cérebro a criar continuamente sensações irracionais, interpretadas como perigosas, que podem dominar até mesmo um campeão mundial, como o italiano Roberto Vecchi. "Vivi algo assim em Depois de ter perdido duas finais, minha cabeça não estava tão lúcida e fresca como no início da competição. Então parei por um minuto e avaliei a situação de modo objetivo. O trabalho feito para fortalecer minhas habilidades mentais me ajudou a reagir, resultando numa mudança positiva na competição. Dialoguei bastante comigo mesmo, adotando uma postura estratégica, motivada por um refrão que remoía na minha cabeça: 'Quero vencer'."

21 Para alcançar a concentração adequada, o atleta deve trabalhar constantemente suas próprias habilidades mentais, principalmente a atenção e a motivação. Para conquistar esse objetivo, é indispensável uma preparação mental cuidadosa e, sobretudo, estabelecida sob medida, com base nas características de cada atleta, por um psicólogo do esporte. A boa concentração não é uma capacidade inata, embora alguns tenham mais facilidade para aprofundá-la; pode- se desenvolvê-la utilizando diversas estratégias criadas pela psicologia esportiva, voltada para a promoção das condições mentais ideais para o desempenho nos esportes.

22 Atenção e autoconfiança são dois elementos fundamentais para chegar a uma boa concentração mental na competição. A focalização da atenção é a característica essencial para desenvolver a tensão necessária e equilibrada. Conseguir canalizar todas as energias e as capacidades perceptivas para a mesma direção, sem exaurir as forças mentais, é fundamental para atingir o objetivo de vencer. A idéia parece óbvia, mas durante muito tempo os profissionais do esporte se preocuparam apenas com a preparação do corpo, deixando a mente em segundo plano. Nos últimos 20 anos, porém, a psicologia do esporte vem se consolidando no cenário esportivo.

23 Visualização, diálogo interior, controle da motivação, definição dos objetivos e gestão do stress são habilidades que qualquer atleta e principalmente os atiradores devem treinar constantemente para atingir a concentração adequada. E o primeiro ensinamento é: uma ótima prova não significa ótimo resultado. Como no tiro esportiivo o preparo psicológico geralmente prevalece sobre a técnica e a tática, é indispensável trabalhar todas as habilidades mentais. O atirador tem de saber dialogar consigo mesmo e, com a ajuda de técnicas mentais específicas, eliminar pensamentos inúteis ou nocivos que tendem a se tornar cada vez mais freqüentes ao longo da competição.

24 O atirador deve aprende a identificar e controlar tudo o que se interpõe entre ele e o alvo, de maneira positiva e estimulante, deixando o caminho rumo ao objetivo mais direto e menos estressante. Para amenizar a pressão psicológica, o atleta precisa se concentrar no objetivo da competição, isto é, em tudo que se refere à prova em si, mas sem a fixação de obter determinado resultado, que deve ser visto como conseqüência. Outra capacidade mental essencial a ser treinada no atleta é a imaginação, pois ela permite aumentar a concentração e a precisão do tiro. A pessoa tem de ser capaz de visualizar internamente o gesto técnico como se fosse uma espectadora de si mesma. Praticado diariamente, esse exercício deixa o ato de atirar cada vez mais automático. A visualização também ajuda a gerenciar a ansiedade que deriva de diversos obstáculos, reais ou irracionais, que se apresentam no percurso do atleta.

25 As técnicas de treinamento mental ajudam a revelar as potencialidades latentes de cada atleta", conta Roberto Vecchi. A visualização, por exemplo, consiste em reviver todas as fases do gesto esportivo com um pensamento positivo. É como observar e analisar detalhadamente a si mesmo. Um dos problemas recorrentes do tiro - e também de outras modalidades esportivas - é a diferença que sempre se verifica entre o treinamento e a competição. Nesta última, o atirador nunca consegue atingir seu potencial máximo, embora isso seja comum nos treinos. A explicação é a ansiedade da prova. Por isso o atleta precisa aprender a combatê-la com estratégias específicas que incluem, por exemplo, técnicas de relaxamento adequadas a sua personalidade. Controlar a ansiedade em situações difíceis é indispensável para estabelecer um bom plano de competição. As estratégias usadas devem ser fundamentadas em objetivos de curto, médio e longo prazo combinados entre o atleta, o treinador e o psicólogo.

26 Para praticar o tiro esportivo, o indivíduo deve necessariamente ter uma motivação importante. O esporte que ele escolheu o coloca permanentemente em contato consigo mesmo e com seus próprios medos. Essa modalidade esportiva em particular requer uma preparação mental que não é comparável à de nenhum outro esporte. No final, esse mesmo treinamento que faz um atirador vencedor lhe permite ainda melhorar habilidades cognitivas como concentração, atenção e autocontrole todas elas muito úteis também fora dos limites do esporte.


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