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PublicouAurora de Oliveira Santos Alterado mais de 8 anos atrás
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PROFESSORA: MIRELLA COLAÇO
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AS MEDIDAS DE BEM-ESTAR INCLUEM (BROOM, 2000): INDICADORES FISIOLÓGICOS E COMPORTAMENTAIS DE PRAZER; EXTENSÃO NA QUAL COMPORTAMENTOS ALTAMENTE PREFERIDOS PODEM SER DEMONSTRADOS; VARIEDADE DE COMPORTAMENTOS NORMAIS DEMONSTRADOS OU SUPRIMIDOS;
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AS MEDIDAS DE BEM-ESTAR INCLUEM (BROOM, 2000): EXTENSÃO NA QUAL PROCESSOS FISIOLÓGICOS E DESENVOLVIMENTO ANATÔMICO NORMAIS SÃO POSSÍVEIS; EXTENSÃO DE AVERSÃO COMPORTAMENTAL DEMONSTRADA; TENTATIVAS FISIOLÓGICAS E COMPORTAMENTAIS DE SE ADAPTAR;
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AS MEDIDAS DE BEM-ESTAR INCLUEM (BROOM, 2000): IMUNOSSUPRESSÃO; PREVALÊNCIA DE DOENÇAS; DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS; PREVALÊNCIA DE DANOS FÍSICOS;
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AS MEDIDAS DE BEM-ESTAR INCLUEM (BROOM, 2000): LESÕES CEREBRAIS; HABILIDADE REDUZIDA DE CRESCER OU SE REPRODUZIR; REDUÇÃO DA EXPECTATIVA DE VIDA.
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A maioria dos indicadores auxiliará a identificar o estado do animal em relação à sua situação de uma escala, que varia de grau de bem-estar muito alto a muito baixo. Empregando várias dessas medidas pode-se obter alguma indicação dos sentimentos positivos ou negativos dos animais.
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MEDIDAS FISIOLÓGICAS: HORMÔNIOS LIGADOS AO ESTRESSE
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Reação de luta ou fuga Região medular da Glândula Adrenal Adrenalina Noradrenalina
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O cortisol é o glicocorticoide liberado pela glândula adrenal mais ativo nos bovinos, ovinos, suínos, gatos, cães e seres humanos, entretanto em roedores e aves a corticostenora é mais ativa.
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Adrenalina: preparar o animal para atividade física bruta em situação de emergência. É responsável pelo aumento da pressão sanguínea em resposta ao estímulo do estresse. Aumentos repentinos na liberação da adrenalina estão associados a eventos tais como luta entre machos e proteção materna.
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HORMÔNIOS LIGADOS A REPRODUÇÃO: Estresse Hipotálamo glândula pituitária libera o hormônio liberador de gonadotropina hormônio luteinizante hormônio estimulador do folículo GRH LH FSH FUNÇÃO: ESTIMULAR O FUNCIONAMEN TO DAS GÔNADAS.
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EXEMPLO: Frequência cardíaca aumentada ou resposta imunológica reduzida pode indicar um grau de bem-estar baixo. Mensurar o cortisol sérico e salivar (comum em suínos).
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EXEMPLO: De parrott et al. (1998) mensuraram o cortisol em ovinos durante uma viagem rodoviária e foi demonstrado aumento do cortisol sérico.
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MEDIDAS COMPORTAMENTAIS Exemplos: Animal evitar intensamente um objeto ou evento fornece informações sobre seus sentimentos e, desta forma, sobre seu bem-estar. Quanto maior a evitação, mais baixo o grau de bem-estar enquanto o objeto estiver presente ou o evento ocorrendo.
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MEDIDAS COMPORTAMENTAIS Exemplos: Animal que se encontra completamente incapaz de adotar uma posição preferida para deitar, apesar de tentativas repetidas, será avaliado com um grau de bem-estar inferior em relação a um animal que consegue adotar a postura preferida.
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MEDIDAS COMPORTAMENTAIS Os comportamentos anormais indicam que o grau de bem- estar do animal está baixo.
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MEDIDAS DE DOR Uma forma de baixo grau de bem-estar é a dor.
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MEDIDAS DE DOR Melzack e Dennis (1980): os sistemas nervosos de todos os animais vertebrados são organizados de maneira fundamentalmente igual. A experiência da dor é com frequência inferida a partir de comportamentos de mamíferos, no entanto não é irracional atribuir a experiência da dor a aves, anfíbios, peixes e répteis.
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MEDIDAS DE DOR Principal problema em relação a dor é que os animais não nos dizem quando sentem a dor nem quão forte é ela.
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MEDIDAS DE DOR Mensuração comportamental está sendo cada vez mais utilizadas em estudos sobre dor. No entanto, respostas comportamentais à dor são provavelmente adaptativas para qualquer espécie. ex.: a vocalização pode ser um sinal de dor severa, entretanto animais que foram atacados não vocalizam mesmo sentindo dor, pois podem atrair outros predadores.
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EXEMPLO: MACACO DURANTE O PARTO FICAM EM SILÊNCIO PARA OS FILHOTES NÃO SEREM ALVOS DE PREDADORES, MAS QUANDO OCORRE A MEDIÇÃO DOS HORMÔNIOS O NÍVEL DE CORTISOL E ENDORFINA ENCONTRAM-SE ELEVADOS.
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ALGUNS INVERTEBRADOS SENTEM DOR:
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KAVALIERS (1989): Relata que moluscos gastrópodes apresentam nociceptores, nos quais a ativação pós dano tecidual indica que o dano causa sensibilização.
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MARTIN E WICKELGREN (1971) E MATHEWA E WICKELGREN (1978): fizeram registros intracelulares de neurônios sensoriais da pele e da boca de uma lampreia durante pressão severa, punctura, pinçamento ou queimadura, a resposta foi similar àquela que seria registrada em um receptor de dor de um mamífero.
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MEDIDAS DE DOENÇA, FERIMENTO, MOVIMENTO E CRESCIMENTO Doença, ferimento, dificuldades de movimentação e anormalidades de crescimento constituem indicadores de baixo grau de bem-estar.
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MEDIDAS DE DOENÇA, FERIMENTO, MOVIMENTO E CRESCIMENTO O grau de bem-estar de qualquer animal doente é mais baixo que aquele de um animal que não esteja doente, no entanto muito se tem a descobrir acerca da magnitude dos efeitos de doenças sobre o grau de bem-estar.
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MEDIDAS DE DOENÇA, FERIMENTO, MOVIMENTO E CRESCIMENTO Exemplo: o efeito das condições de alojamento que leva a baixo grau de bem-estar é a consequência da restrição severa de exercício para a força óssea. Marchant e Broom (1996): observaram que porcas em baias individuais apresentavam força óssea nos membros inferiores de somente 65% em relação a porcas mantidas em sistemas de alojamento em grupo.
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RESTRIÇÃO DE COMPORTAMENTO E ESTRATÉGIAS COMPORTAMENTAIS Envolve a mensuração de atividades comportamentais e outras funções que não podem ser realizadas em condições de vida específicas.
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RESTRIÇÃO DE COMPORTAMENTO E ESTRATÉGIAS COMPORTAMENTAIS ex.: Galinhas preferem bater suas asas em determinados intervalos de tempo, mas não podem fazê-lo em gaiolas industriais, enquanto vitelos e alguns animais engaiolados em condições laboratoriais tentam exaustivamente realizar autolimpeza completa, mas não conseguem em uma baia, gaiola ou aparelho de contenção pequenos.
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Para a avaliação do bem-estar é necessário uma ampla variedade de medidas.
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A maioria dos indicadores de alto grau de bem-estar é constituída de comportamentos, entretanto, deve-se tomar cuidado durante a sua interpretação.
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ex.: sorrir em seres humanos, abanar a cauda em cães e ronronar em gatos são comportamentos que indicam um momento de alegria, mas não necessariamente significa que o grau de bem-estar do indivíduo é alto no momento.
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Alterações fisiológicas no cérebro realmente parecem estar associadas a alto grau de bem-estar em algumas ocasiões (Broom e Zanella, 2004). ex.: a concentração sanguínea de ocitocina é mais alta durante eventos relacionados ao prazer. ex.: amamentação de filhotes em uma fêmea de mamífero.
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OCITOCINA O CORTISOL NO ORGANISMO PESQUISA: Troca de olhares explica afeto entre cães e humanos: O afeto entre cães e seus tutores se baseia na troca de olhares entre ambos, que aumenta em seus organismos a liberação de ocitocina, mesmo hormônio responsável por estreitar o vínculo entre mães e bebês humanos. Revista Science.
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Estado motivacional: Alguns estudos envolvem a observação do que os animais escolhem fazer ou obter quando têm uma ampla variedade de oportunidades de ação.
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Estado motivacional: Stolba e Wood-Gush (1989): registraram como porcas alocavam tempo e energia em diferentes comportamentos quando mantidas em uma área de gramado e floresta, mas recebendo o mesmo alimento concentrado, na mesma quantidade que aquele fornecido a porcas confinadas. as porcas gastaram 31% do seu tempo diurno alimentando-se, 21% fuçando, 14% se locomovendo e apenas 6% deitadas.
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A maioria dos indicadores de alto grau de bem-estar que podem ser utilizados é obtida a partir de estudos que demonstravam preferências positivas dos animais. ex.: teste de escolha =>manser et al. (1995) colocaram uma gaiola para ratos com piso de grade de arame conectada a uma gaiola com piso sólido para um teste de escolha. os ratos preferiram descansar no piso sólido.
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