Prevenção ao uso abusivo de álcool e outras drogas.

Apresentação em tema: "Prevenção ao uso abusivo de álcool e outras drogas."— Transcrição da apresentação:

1 Prevenção ao uso abusivo de álcool e outras drogas

2 A POLÍTICA AD DO MS Alguns pontos: Ênfase nos dispositivos extra- hospitalares Redução de Danos Ampliação do Acesso Enfrentamento do Estigma Garantia do cuidado em rede no território Enfoque intersetorial: o cuidado da população infanto – juvenil tem sempre caráter multidisciplinar e intersetorial.

3 DROGAS HISTÓRIA GUERRA AS DROGAS SUBSTÂNCIA COMO PONTO PRINCIPAL E PERIGOSO DROGA “BOA” X DROGA “RUIM” PRECONCEITO E ESTIGMA COM O USUÁRIO EO GRUPO TAMBÉM CONSIDERADOS RUINS

4 FUNÇÃO DA DROGA NERY FILHO: PORQUE AS PESSOAS USAM DROGAS? “NÃO ME INTERESSAM AS DROGAS, AS DROGAS NÃO TEM ALMA.ME INTERESSA O SER HUMANO E SUAS VICISSITUDES.”(Nery Filho) APESAR DO MÚLTIPLOS ASPECTOS QUE INTERVÊM NA EXPERIÊNCIA DO CONSUMO, PREVALECEM OS ASPECTOS QUÍMICOS, NEUROBIOLÓGICOS, “SÓ PASSÍVEIS DE CONTROLE VIA REPRESSÃO NA MEDIDA EM QUE ATINGEMUM SUJEITO INCAPAZ DE REFLEXÃO E DELIBERAÇÃO”. ÉPOCA ATUAL- CONTEXTO SOCIO-CULTURAL

5 DISCURSOS PREVENTIVOS MUITAS VEZES SE BUSCA UMA FÓRMULA MÁGICA QUE ORIENTE, VERDADES. REPETIÇÃO DE CONCEITOS ENUNCIADOS E ACEITOS COMO VERDADEIROS BUSCA DE ABSTINÊNCIA – NINGUÉM USE CAMPANHAS UTILIZANDO O MÊDO E O TERROR CONTROLE ATRAVÉS DA REPRESSÃO OU DO DISCURSO MÉDICO (DOENTE) NEGA A AUTONOMIA VISTA COMO UM RISCO

6 EDUCAÇÃO PARA AUTONOMIA A educação na perspectiva da RD envolve: Todas as drogas lícitas ou ilícitas Não impõe abstinência, mas avalia riscos, sem dúvida reais Não prega a permissividade, mas compreende a fragilidade, que não é só individual, mas coletiva, construída socialmente

7 EDUCAÇÃO PARA AUTONOMIA Traduz os objetivos pedagógicos: educar para autonomia, tornar o sujeito capaz de reflexão ação. Ao contrário do discurso moral e legal que identifica qualquer tipo de uso ao dependente, esclarece os diferentes tipos de relação com a droga. Mesmo os usos não dependentes, são vistos como risco e colocam a urgência de atenção e acompanhamento pedagógico.

8 EDUCAÇÃO PARA AUTONOMIA TENDO EM VISTA O FRACASSO DESSA PROPOSTA, SURGIU O CONCEITO DE PREVENÇÃO DO USO ABUSIVO OU DO USO USO INDEVIDO DE DROGAS –O QUE CAUSA SOFRIMENTO- PERSPECTIVA MAIS REALISTA. FRACASSA PORQUE COMPROMETE A POSSIBILIDADE DE REFLEXÃO E AÇÃO.

9 Pedagogia Dialógica Professor e aluno como sujeitos de transformação Rompe-se o isolamento (em si favorecedor de situações de risco) -Promoção do autoconhecimento Escuta Acolhimento Através da Reflexão e ação face aos conflitos, fortalece as chances de descobertas, de aceitação de limites e de uma convivência solidária.

10 REDE A Rede pode estar proposta por uma Política oficial, mas o que fará com que ela se efetive, será a ação de cada autor envolvido na sua dinâmica. A Rede não está pronta em algum lugar. Está em permanente movimento, adequando-se as mudanças necessárias. “Por isso ela depende do fator mais importante nas ações de cuidado : as pessoas”. ( Cruz e Ferreira, 2007)

11 Caso Caso T. e o filme “ O Contador de Histórias”

12 Obrigada! Contatos: Rosimeri Barbosa Lima GSM/SAB/SES rosibali@ig.com.br (21)2333-3905/2333-3885