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PublicouHeloísa Imperial Valverde Alterado mais de 8 anos atrás
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DERMATOPATIAS PRURIGINOSAS Prof. Adjunto Dr MARCELO de SOUZA ZANUTTO
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SEMIOLOGIA Sequência Identificação Anamnese Exame físico
Exames complementares
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SEMIOLOGIA Identificação Espécie Raça Sexo Idade Cor pelame
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SEMIOLOGIA Anamnese completa – 50% diagnóstico Queixa principal
Antecedentes Início do quadro Sintomas Lesões dermatológicas Prurido Periodicidade Outros órgãos Contactantes Animais e humanos Terapia em utilização e resultados Ambiente e manejo ectoparasitas Cidades freqüentadas
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SEMIOLOGIA PRURIDO sensação desagradável q manifesta no paciente o desejo de se coçar Dermatopatias pruriginosas e não pruriginosas
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Prurido: Seqüência de eventos
Estímulomediadoresreceptor fibras aferentesprocessamento central interpretação central “resposta”
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SEMIOLOGIA Anamnese completa – 50% diagnóstico PRURIDO Frequente
Presença real Intensidade Manifestação Localização
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SEMIOLOGIA Anamnese completa – 50% diagnóstico PRURIDO
Avaliação da presença Fisiológico X patológico : 30% tempo O quanto e como o animal realmente se coça? Manifestação Trauma com os membros Lambedura Mordedura Roçar em paredes ou fômites
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SEMIOLOGIA Anamnese completa – 50% diagnóstico PRURIDO Intensidade
Quantificar Leve – moderado – severo Nota – 0 (fisiológico) a 10 (grau máximo) presença prurido intensidade Escabiose sim severo Demodicidose não Atopia sim moderado a severo Hiperadrenocorticismo não Dermatofitose “não” leve
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SEMIOLOGIA Anamnese completa – 50% diagnóstico PRURIDO Localização
Onde Autotraumatismo – padrões semelhantes de lesões cutâneas Sequência dos acontecimentos Quadros crônicos: Lesões antes ou após o prurido?? Prurido primário: dermatites alérgicas, escabiose ou imunomediadas
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ETIOLOGIA DERMATITES PARASITÁRIAS DERMATITES ALÉRGICAS
ESCABIOSE FELINA E CANINA OTOACARÍASE (*) SARNA DEMODÉCICA (*) DERMATITES ALÉRGICAS DASP, HA, ATOPIA DERMATITE PSICOGÊNICA DISQUERATINIZAÇÕES E UNTUOSIDADE Dermatites imunomediadas LES e discóide, complexo pênfigo Dermatites fúngicas Dermatofitose, esporotricose, criptococose
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SEMIOLOGIA EXAME FÍSICO Tipos lesionais
Alopecia – rarefação pilosa – autotraumatismo ALTERAÇÕES DE COLORAÇÃO ERITEMA – agudo Hiperpigmentação- crônico FORMAÇÕES SÓLIDAS Pápulas, nódulos, placas PERDAS TECIDUAIS Exoulceração, úlceras, escamas e crostas ALTERAÇÕES DE ESPESSURA Hiperqueratose e lignificação - cronicidade
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SEMIOLOGIA EXAME FÍSICO PADRÕES DE RESPOSTA CUTÂNEA - FEL
1. Lesões erodo-ulcerativas e crostosas 2. Dermatite miliar 3. Alopecia simétrica bilateral 4. Complexo granuloma eosinofílico
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SEMIOLOGIA EXAME FÍSICO PADRÕES DE RESPOSTA CUTÂNEA - FEL
1. Lesões erodo-ulcerativas e crostosas (hiperqueratose) Região cefálica e cervical Intensidade variável – trauma pelas unhas Diag ≠ escabiose., HA, atopia, PF, otoacaríase, Ca espino
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EXAME FÍSICO PADRÕES DE RESPOSTA CUTÂNEA - FEL 2. Dermatite miliar
Lesões pápulo-crostosas eritematosas associada ou não a rarefação ou alopecia Localização variada: cervical, abdominal, LS – disseminada Diag ≠ Escabiose, otoacaríase, pediculose, pulgas DASP, HA, atopia PF Dermatofitose, farmacodermias
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EXAME FÍSICO PADRÕES DE RESPOSTA CUTÂNEA - FEL
3. Alopecia simétrica bilateral Quadros com prurido ou sem Apenas rarefação ou alopecia Bilateral e simétrico Região LS, abd lat e inguinal Diag ≠ DASP, HA, atopia Psicogênica Desordens hormonais ou defluxo
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EXAME FÍSICO PADRÕES DE RESPOSTA CUTÂNEA - FEL
4. Complexo granuloma eosinofílico Úlcera eosinofílica ou indolente – lábios e fauce Placa eosinofílica – flanco, inguinal e face md MP Granuloma eosinofílica – face caudal MP, face lat MT, boca Diag ≠ Forma hereditária DASP, HA, atopia Infecciosas (úlcera): retrovírus
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ETIOLOGIA DERMATITES PARASITÁRIAS DERMATITES ALÉRGICAS
ESCABIOSE FELINA E CANINA OTOACARÍASE (*) SARNA DEMODÉCICA (*) DERMATITES ALÉRGICAS DASP, HA, ATOPIA DERMATITE PSICOGÊNICA
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ESCABIOSE / SARNA NOTOÉDRICA
DERMATOPATIAS: 30% DERMATOPATIAS PARASITÁRIAS ( ): 20% ESCABIOSE: 31,8% SARNA NOTOÉDRICA: 14,2% Cão: 7% dermatopatias Felino: 15%
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ESCABIOSE / SARNA NOTOÉDRICA
CÃO FEL CRD % % PA, cocker siamês, persa, sagrado Birmânia Pêlo longo Sexo = Fx etária >12m >3m (evolução < 90d)
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ESCABIOSE / SARNA NOTOÉDRICA
Sarcoptes scabiei Var canis Var humanis (lesão interdigital / genital) Notoedris cati Sarna notoédrica
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Sarna Sarcóptica Epiderme: galerias Prurido: reação de hiperSE
Lesões: pápulas, crostas, erosões, eritema Sarcoptes scabiei
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Sarna Notoédrica Notoedris cati
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ESCABIOSE e SARNA NOTOÉDRICA
PATOGENIA Localização: cabeça, cervical, MA, disseminação
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SARNA NOTOÉDRICA Lesões em região cervical e cefálica SRD, 7m, F
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ESCABIOSE e SARNA NOTOÉDRICA
Ergodermatose: pápulas eritematosas Prurido noturno após banho Cintura pélvica, escapular Braço e antebraço Abaixo glúteo, mama
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ESCABIOSE e SARNA NOTOÉDRICA
DIAGNÓSTICO Reflexo otopedal + ELISA: SE-60% Parasitológico de raspado cutâneo PA, AURU, ATT Cão: 40-70% Gato: ~100%
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Notoedris cati Sarcoptes scabiei
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ESCABIOSE e SARNA NOTOÉDRICA
TRATAMENTO (CASTRO e LARSSON, 2003) Ivermectina Selamectina Dose μg/Kg mg/Kg 0 e 30d doses Via VO, SC TO Duração dias dias Eficácia ,5-76,5; Recidiva x x---
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AVERMECTINAS Lactonas macrocíclicas
IVERMECTINA, ABAMECTINA, DORAMECTINA, SELAMECTINA Fermentação actinomicetos (Streptomyces sp) IVERMECTINA Aumento permeabilidade de membranas aos íons Cl- Potencializa a ação inibitória do GABA (abertura de canais de Cl) no cordão nervoso ventral de parasitos Hiperpolarização – paralisia flácida – morte parasito
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AVERMECTINAS INVERTEBRADOS MAMÍFEROS EFEITOS TÓXICOS
Localização de sinapses GABA I – Periferia (musculatura) M – SNC (NÃO ATRAVESSA BHE) EFEITOS TÓXICOS Cães raça beagle Midríase, tremores e ataxia. Coma e óbito (40 e 80mg/Kg) 1mg/Kg ou mais / SID / 14 dias: midríase 2mg/Kg ou mais / SID / 14 dias: midríase, tremores, ataxia, anorexia, perda de peso, desidratação
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AVERMECTINAS PRENHEZ / LACTAÇÃO
Poucos estudos !!! 0,6 mg/Kg: 2x antes do acasalamento, dias 10, 25 e 45 de gestação, e mensalmente durante lactação: NDN Fenda palatina em doses tóxicas. CONTRA-INDICAÇÕES: FILHOTES com < 6 sem RAÇAS: COLLIE, cães pastores (SHETLAND, BORDER COLLIE, OLD ENGLISN SHEEPDOG, PASTOR AUSTRALIANO) e cruzamentos (< 0,1 mg/Kg) COLLIE: gene autossômico recessivo RAÇAS COM MAIOR SENSIBILIDADE: GALGO AFEGÃO, SALUKI, WHIPPET, GREYHOND e SAMOYEDA
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AVERMECTINAS INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA SUPERDOSAGEM ANTÍDOTO
CAUTELA: amitraz (banhos ou coleiras) evitar - potencialização de efeitos tóxicos. SUPERDOSAGEM Casos discretos: apatia, dispnéia, bradicardia, hipotensão, tremores Casos graves (10x dose terapêutica): convulsões, salivação, midríase e óbito Indução de vômito e/ou lavagem gástrica, laxantes Terapia sintomática. ANTÍDOTO PICROTOXINA ou FISOSTIGMINA: 1-2 mg/Kg/BID/IV Reversão atividade do GABA
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ESCABIOSE e SARNA NOTOÉDRICA
TRATAMENTO Amitraz ou diamidina 12,5% (4mL/1 litro d´água) GATO/FILHOTES: 2mL/1 litro Inibidor da monoaminoxidase Sem/ 3 semanas INTOXICAÇÃO: hipotensão, hiperglicemia, bradicardia, vômito, diarréia, úlcera de córnea, eritema e prurido
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ESCABIOSE e SARNA NOTOÉDRICA
SP (400 casos): EFEITOS COLATERAIS (LARSSON, 1995) 80%: sonolência nas 3 primeiras aplicações 10-15%: vômitos esporádicos 1%: eritema transitório ANTÍDOTO: inibidor 2-agonista – IOIMBINA APLICADOR: mal estar, tonturas, crises asmáticas, cefaléia, dermatite de contato, descompensação de DM
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ESCABIOSE e SARNA NOTOÉDRICA
CUIDADOS Diluir antes do uso com o auxílio de uma seringa. Usar luvas durante a aplicação. Não beber, fumar ou comer. Após o banho, utilizar esponja aplicando a solução no sentido contrário ao nascimento dos pêlos. Secar à sombra. Não permitir que o animal se lambe. Desprezar as sobras.
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ESCABIOSE e SARNA NOTOÉDRICA
PIODERMATITE: FAVORECE ABSORÇÃO PERCUTÂNEA OUTROS: ENXOFRE, MONOSSULFIRAM XAMPUS ANTI-SEBORRÉICOS, ANTIBIÓTICOS CONTROLE AMBIENTAL
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OTOACARÍASE Otodectes cynotis
Dermatopatias parasitárias: 20% (14,2%) Até 1 ano: 44% Quadro agudo em 70% (< 3 meses) Bilateral Prurido intenso, otalgia, otohematoma, alopecia PA FEL: dermatite miliar Reflexo otopedal + Cerúmen negro: “borra de café” Ergodermatose ou antropozoonose
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Otodectes cynotis DIAGNÓSTICO Otoscopia: 45%
Parasitológico de raspado cutâneo ou cerúmen: 80%
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SARNA DEMODÉCICA DEMODICIDOSE ou SARNA NEGRA (≠VERMELHA)
Dermatopatias parasitárias: 20% (39,6%) CÃO: Demodex canis GATO: D. cati, D. brevis, D. gatoi
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SARNA DEMODÉCICA EPIDEMIOLOGIA TRANSMISSÃO
Forma infectante: deutoninfa (fêmea) Mãe → Ninhada (primeiras horas) Não: leite, transplacentária
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SARNA DEMODÉCICA EPIDEMIOLOGIA CRD > SRD Curto > Longo
67, ,5% Curto > Longo % Doberman, Pinscher, Boxer PA, cocker, P belga Fox paulistinha, Sharpei, Pittbul MACHO = FÊMEA FAIXA ETÁRIA Até 1o ano: 66% (4-9o mês) Forma do adulto: comprometimento orgânico
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SARNA DEMODÉCICA
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FOLÍCULO PILOSO Foliculite / furunculose: inflamação com ruptura – queratina na derme – intensa I Infecção: Bactéria, Dermatófito, Parasito
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SARNA DEMODÉCICA PATOGENIA
Até infundíbulo fol. piloso sem colonização bact – X MELANOSE, CERATOSE, LIGNIFICAÇÃO IMUNOPATOGÊNESE IMUNIDADE CELULAR HEREDITÁRIO
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SARNA DEMODÉCICA DEMODICIDOSE JUVENIL DEMODICIDOSE DO ADULTO Controle
Cura aparente DEMODICIDOSE DO ADULTO Imunodepressão Parasitismo por Ancylostoma, Dirofilaria e Toxoplasma Blastomas: fígado, baço Hepatopatias: cirrose, IH Hiperadrenocorticismo DM Cio, gestação LES, pênfigo foliáceo
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SARNA DEMODÉCICA DISTRIBUIÇÃO LOCALIZADA GENERALIZADA Blefarite
Otite (40%) Pododermatite GENERALIZADA +3-5 lesões + 2 membros 1 área do corpo afetada
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SARNA DEMODÉCICA Infecção bacteriana: furunculose
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SARNA DEMODÉCICA DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO DE RASPADO CUTÂNEO
Profundo: sangue capilar BIÓPSIA / HISTOPATOLÓGICO Sharpei Lesões interdigitais
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Demodex canis
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SARNA DEMODÉCICA TRATAMENTO SISTÊMICO Delayte e Larsson, 2002 n~60
Moxidectina Milbemicina Ivermectina Cidectin, Rivectin Interceptor Dose µg/Kg/cd 3d ,2-0,5mg/Kg/SID µg/Kg/SID Duração d (86-261) d (63-182) d (70-222) Eficácia % , ,6 Ef. Colaterais ,5% (prostração, ataxia) Recidiva % ,7 CURA: 3 raspados – a cada 15d (após 1 ano sem recidiva)
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SARNA DEMODÉCICA TRATAMENTO SISTÊMICO TRATAMENTO TÓPICO
Selamectina: bx eficácia Antibioticoterapia TRATAMENTO TÓPICO Pododermatite: 1mL diamidina + 30mL Nujol cd 3dias / 8 sem Banhos com Peróxido de benzoíla 2,5% Diamidina ou Amitraz 4mL/1L H2O 1 banho por sem/8 semanas – ciclo de raspados Cuidados AFASTAR FÊMEA DA REPRODUÇÃO
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DERMATITES ALÉRGICAS DASP = HA = ATOPIA DASP: 50-70%
Sem predisposição racial ou sexual Siamês: HA, muitas raças cães: atopia Faixa etária: animais adultos jovens (2 a 5 anos) Atopia – animais + jovens
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DERMATITE SUPERFICIAL PERIVASCULAR
DASP DERMATITE SUPERFICIAL PERIVASCULAR
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DASP Lesões mais comuns são escamas, pápulas, pequenas crostas, podem se tornar placas eosinofílicas ou ainda granuloma linear.
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DASP Diferente do cão, pode haver prurido facial e raramente há infecção bacteriana secundária. Difícil de encontrar pulgas e/ou seu dejetos, pelo hábito do gato de se lamber o tempo todo.
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Tratamento É fundamental o controle de pulgas no ambiente.
Pode-se usar Frontline. Revolution, Advantage, etc...
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Tratamento Cuidado não usar produtos à base de Permetrina e Carbamatos. Produtos Spot-on matam 98% das pulgas adultas 24 hrs. após aplicação. O prurido no gato desaparece 80% após 7 dias da eliminação das pulgas e 99% após 14 dias.
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HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR
Gatos: carne bovina, cordeiro, leite, peixe (frango, gluten e aditivos) RH tipo I (tipo III e IV) Não sazonal Sem predisposição racial (siamês), sexual ou etária (3m a 11a, média de 4 a 5 anos) 70% dos pacientes comiam a dieta agressora 2 anos antes de desenvolverem a doença
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HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR
Dermatite pruriginosa da face e cervical (90%) Nos felinos pode se apresentar dermatite miliar, alopecia bil sim, CGE (úlcera e placa pc) Otite ceruminosa bil, pododermatite, dermatite perianal Sintomas digestivos em 30% dos casos Pápulas, pústulas, eritema, escoriações, escamas e crostas
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TRATAMENTO Resposta a AIE ~50%
Antihistamínicos costumam ser pouco eficazes DIETA DE ELIMINAÇÃO - DESAFIO
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FUNÇÃO DE BARREIRA
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ATOPIA Doença inflamatória crônica recorrente, altamente pruriginosa
Cães 10-15% (21% dermatopatias / otites)
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ATOPIA Fatores genéticos (antecedentes familiares e predisposição racial) Fatores imunológicos: resposta imune antimicrobiana Fatores ambientais Fatores psicogênicos BARREIRA CUTÂNEA Aeroalérgenos Ag microbianos
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ATOPIA ADESÃO CORNEÓCITOS
Desmossomos Desmogleína, desmocolina, plectina Grânulos lamelares: matriz lipídica (ceramidas, colesterol e seus ésteres, ács graxos) HIDRATAÇÃO / FLEXIBILIDADE / IMPERMEABILIDADE
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X ATOPIA DESCAMAÇÃO Proteases endógenas Antiproteases
Enz quimiotríptica serina leucoprotease Calicreínas catepsina Caspases triptases Proteases exógenas Proteases estafilocócicas Ácaros poeira X
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EPIDERME 85% 4 camadas (0,1-1mm) ST CÓRNEO - cornificado ST GRANULOSO
ST ESPINHOSO ST BASAL MELANÓCITOS (2-5%), CÉLS LA (3-8%), MASTÓCITOS 85%
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ATOPIA FATORES GENÉTICOS
Gene calicreína 7 - ↑ X vida enz quimiotríptica descamação prematura / adelgaçamento camada córnea Gene SPINKS - ↓ X vida antiproteases Extrusão lipídica (ceramidas) Quebra BARREIRA CUTÂNEA Favorece penetração subst exógenas (irritantes, alérgenos, ag microbianos, fármacos)
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ATOPIA ALVO RESPOSTA IMUNE PRURIDO ↑ CÉLS DENDRÍTICAS
BARREIRA CUTÂNEA - penetração subst exgs (irritantes, alérgenos, ag microbianos, fármacos) ALVO RESPOSTA IMUNE PRURIDO ↑ CÉLS DENDRÍTICAS Injúria mecânica LINFONODOS + LB (IgE) e LTH2 pele citocinas
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ATOPIA VIAS Epicutânea Aero-alérgenos – mucosa respiratória
Trofo-alérgenos – mucosa intestinal
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ATOPIA VIAS Epicutânea Aero-alérgenos – mucosa respiratória
Ácaros poeira (ep / enz digestivas) Dermatophagoides pteronissinus D. farinae Barata, fungos, pólen Trofo-alérgenos – mucosa intestinal Proteína carne bov, suína, eq, frango, leite, ovo, trigo, aveia, deriv soja, ÁCAROS
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ATOPIA EPIDEMIOLOGIA INÍCIO: 6m – 3a F>M?
Boxer, chihuahua, yorkshire, shar pei, west highland white terrier, scotish terrier, lhasa apso, shih tzu, fox terrier, pug, dálmata, setters, labrador, golden retriever, cocker, beagle, poodle, schnauzer miniatura
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ATOPIA SINTOMAS Sintomas podem ser cutâneos e/ou respiratórios.
“Coceira que lesa e não lesão que coça” Início moderado severo Sintomas podem ser cutâneos e/ou respiratórios. FEL: mais comuns - alopecia autoinduzida e o GE e PE.
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ATOPIA LESÕES INÍCIO CRÔNICO Máculas, manchas eritrodermia
Eritematosas hiperpig hiperqueratose liquenificação 2o prurido: alopecia, rarefação, escoriação, erosão, crostas OTITE EXTERNA : 80%
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ATOPIA SINTOMAS FACE: periocular, perilabial, mento, nasolabial
Conduto auditivo e face interna PA VENTRAL: cervical, abdominal, axilar DISTAL de membros, interdigitos PERÍNEO
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ATOPIA ATOPIA: acáros do pó
Alopecia bil simétrica no tronco irresponsiva ao tratamento anti-pulgas e a dieta alimentar de restrição por 8 sem Fel, SRD, F, 5 anos
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ATOPIA PIODERMATITES SUPERFICIAIS – 68% Impetigo Foliculite
Lesão: pápulas, pústulas e colaretes
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ATOPIA MALASSEZIOSE: 56%
Lesões: eritema intenso, hiperqueratose, liquenificação, seb oleosa Áreas de atrito
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ATOPIA DIAGNÓSTICO TESTES ALÉRGICOS DIETA ↑F+ Melhora apenas < 50%
HA > 80% (recidiva com desafio em 2 sem)
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PLANO DIAGNÓSTICO
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ATOPIA TRATAMENTO RECUPERAÇÃO FUNÇÃO DE BARREIRA Xampus
Cuidados ao banho: frio, pouco tempo, esfregadura suave
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ATOPIA TRATAMENTO ANTIMICROBIANO TÓPICO SISTÊMICO Clorexidina 2 ou 3%
Triclosan SISTÊMICO
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ATOPIA TRATAMENTO ANTIMICROBIANO (antifúngico) TÓPICO
Clorexidina 3 ou 4% Miconazol 2% SISTÊMICO Itraconazol – 10mg/Kg VO sid 2d na sem por 4 sem
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ATOPIA CONTROLE E MINIMIZAÇÃO EXPOSIÇÃO ALÉRGENOS – ácaros poeira
Locais arejados e iluminados por luz natural Colchões ou camas: coberturas impermeáveis e antiácaros Limpeza ambiental e aspiração pó Ambiente não abafado, livre de entulho, nunca em guarda-roupa, sobre ou embaixo da cama Remoção carpete, tapetes, cortinas Umidade entre 30-40%
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ATOPIA CONTROLE E MINIMIZAÇÃO EXPOSIÇÃO ALÉRGENOS – mofo, pólens
Locais arejados e iluminados por luz natural, limpos e secos Limpeza ambiental e aspiração pó Ambiente sem umidade, evitar guarda-roupa, áreas de serviço e banheiros Restrição grama orvalhada ou após o corte Estocar ração em lugar limpo e seco Limpeza ambiente com fungicida ou hipoclorito de sódio
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ATOPIA TRATAMENTO ANTIALÉRGICO ANTI-HISTAMÍNICOS
EC: sedação, sialorréia, constipação, tremores, hiperestesia, excitação, ofegância SINERGIA: GC, ômega 3 e 6
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ATOPIA TRATAMENTO ANTIINFLAMATÓRIO GC Eficácia: 58 a 86%
EC em 30 a 80% HAC VO PREDNISONA OU PREDNISOLONA 0,5 a 1 mg/Kg sid Uso a longo prazo apenas nos casos crônicos sem resposta a terapias alternativas Sid cd 48hs cd 72hs equilíbrio sintomas e EC
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ATOPIA TRATAMENTO ANTIINFLAMATÓRIO GC IATROGÊNICO: depósito, VO, TO
SINTOMAS: PU, PD, PF Apatia Estridor respiratório Abdômen abaulado Atrofia muscular Infecções: ITU e cutâneas Ciclo estral irregular, libido Osteopenia
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ATOPIA TRATAMENTO ANTIINFLAMATÓRIO GC Associar com ANTI-H ÔMEGA 3 e 6
CICLOSPORINA A PENTOXIFILINA
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ATOPIA TRATAMENTO IMUNOMODULADOR PENTOXIFILINA
Inibidor fosfodiesterase – derivado metilxantina ↓ TNF-, IL-1, IL-6 Ativação LB e LT ↓ ativação Le - liberação superóxido
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ATOPIA TRATAMENTO IMUNOMODULADOR PENTOXIFILINA Dose: 10mg/kg bid-tid
Eficácia > 50% EC MIELOTOXICIDADE VÔMITO DIARRÉIA
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ATOPIA TRATAMENTO IMUNOMODULADOR CICLOSPORINA A
Inibidor da calcineurina Inibe proliferação de céls LA ↓sobrevida e degranulação de mastócitos + apoptose eosinófilos Suprime transcrição de citocinas – LT IL-2, 3, 4, 5, 18, TNF e IFN IL-2 Ativação e proliferação LT
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ATOPIA TRATAMENTO IMUNOMODULADOR CICLOSPORINA A Dose: 5mg/Kg sid
Eficácia – 40 a 86% Efeito após 30 dias Associar GC e ANTI-H EC Vômito e diarréia intermitente Predisposição a infecções Hiperplasia gengival Proliferações papiloformes Neo oral
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ATOPIA TRATAMENTO IMUNOMODULADOR
DESSENSIBILIZAÇÃO (imunoterapia alérgeno-específica) Induzir tolerância imunológica Indicações Resposta inadequada ao tratamento médico ↑ EC EFICÁCIA – 50 a 59% + GC 75%
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ATOPIA TRATAMENTO IMUNOMODULADOR DESSENSIBILIZAÇÃO
Mínimo 1 ano – resto da vida Caro EC Edema, eritema, dor e prurido no local aplicação Aumento prurido Ansiedade Vômito e diarréia Urticária e angioedema Monitorar até 1 h após aplicação
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DERMATITES ALÉRGICAS
Lesões dermatológicas idênticas Sem predisposição racial (fel), sexual ou etária Não há exs complementares específicos DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DERMATITES ALÉRGICAS
DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO 1. Presença de pulgas? Eliminar 30% casos de DASP – proprietários negam presença Produtos com ação pulicida de contato a cd 15 dias no 1º mês
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DERMATITES ALÉRGICAS
DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO 2. ALTERAÇÃO DIETA Hábitos do paciente DIETA DE ELIMINAÇÃO – 8 a 13 sems Fonte de proteína: carne de coelho, carneiro % Fonte de carboidratos: arroz integral ou batata % Rações proteína de soja hidrolizada (< Kd) Alérgenos a Kd Remissão sintomas – voltar dieta antiga – piora em 10-14d Sem melhora - ATOPIA
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DERMATITES ALÉRGICAS
DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO 3. IMUNOTERAPIA – RAST ou ELISA Detecção quantitativa de IgE Resultados controversos em gatos
100
Tratamento DERMATITES ALÉRGICAS TRATAMENTO (fel) PREDNISOLONA
VO ou parenteral, esta preferível nos felinos menor dose possível por 5-10d: 1 mg/kg sid ou bid Se prurido incontrolável no início da eliminação de pulgas ou da dieta de eliminação 45d eliminação pulgas 70d dieta
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Tratamento (fel) Acetato de metilprednisolona: mg/gato cd 15 d, total de 2 a 3 aplicações. Triamcinolona OU dexametasona: 0,2 a 0,4 mg/kg VO sid, ↑ intervalo p cd 3 ou 4d ou até uma dose cd 7d.
102
Tratamento Tópico (fel)
Somente lesões não muito extensas. Bid: creme, loção ou spray. Não esqueça: gato se lambe o tempo todo!!!!!!
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Antihistamínicos mais comuns para felinos
Clorfeniramina: 2-4 mg/gato sid ou bid Clemastina: 0,7 mg/gato/bid Ciproheptadina: 2 mg/gato/bid Dicloridrato de cetirizina: 5 mg/gato/sid ou bid
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Antihistamínicos: funcionam ou não??
Funcionam melhor no felino quando associados à ácidos graxos. Resposta muito individual, testar vários. Melhor associar aos corticosteróides no início do tratamento. Mínimo de 14d, até 3 a 4 sems se necessário. Atingem pico sérico em 1h.
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Ácidos graxos funcionam como?
Hidratação cutânea, controle perda hídrica transepidermal e diminuição da produção de agentes pró-inflamatórios. O ômega 6 inibe a fosfolipase A e o ômega 3 inibe a produção de leucotrieno B4.
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Drogas alternativas (fel)
Ciclosporina: 5 mg/kg V.O sid - estômago vazio. Obs: alto custo. Fenobarbital: 2-6 mg/kg VO bid Acetato de megestrol: 2,5 a 5mg/gato/cd 48 h ou até a cd 7d.
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Conclusão + + PRURIDO ALTERAÇÕES DISTÚRBIOS BARREIRA IMUNOLÓGICOS
FATORES GENÉTICOS ALTERAÇÕES DISTÚRBIOS BARREIRA IMUNOLÓGICOS FATORES AMBIENTAIS, AGENTES INFECCIOSOS, IRRITANTES E FATORES ALIMENTARES PRURIDO + +
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ALOPECIA BILATERAL SIMÉTRICA
109
ALOPECIA BIL SIMÉTRICA
Inspeção indireta – exs complementares Tricograma Extremidade: íntegra ou quebrada.
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ALOPECIA BIL SIMÉTRICA
Inspeção indireta – exs complementares Tricograma Estágio do ciclo: anágeno ou telógeno.
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Medicamentos ansiolíticos e antidepressivos
Quando usar??? Felinos com alopecia psicogênica com ou sem dermatite, estas drogas ajudam a diminuir o ato da “lambedura compulsiva”
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Medicamentos ansiolíticos e antidepressivos
Amitriptilina (Limbitrol, Tryptanol) 5-10mg/gato VO bid Clomipramina(Anafranil) 1,25-2,5 mg/gato VO sid
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Pênfigo EXAME FÍSICO LOCALIZAÇÃO Lesões em região cervical e cefálica
PF – junção mucocutânea
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PÊNFIGO FOLIÁCEO Citologia Acantócitos pênfigo, dermatofitose
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