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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Departamento de Medicina Veterinária

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Apresentação em tema: "UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Departamento de Medicina Veterinária"— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Departamento de Medicina Veterinária
DERMATITE ATÓPICA CANINA Elisa Bourguignon Dias da Silva Roberta Valeriano dos Santos Viçosa 2009

2 Introdução O que é DAC ? Sinonímia: Animais atópicos tornam-se
Atopia Dermatite alérgica a inalantes Animais atópicos tornam-se sensibilizados a antígenos ambientais que não causam doença naqueles não atópicos (SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001).

3 Características Doença geneticamente programada
Acomete cães de 4 meses a 7 anos 70%: 1 a 3 anos Fêmeas Sazonalidade Váriavel Deficiência da função da barreira percutânea (SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001)

4 DAC - Características Predisposição racial

5 Alérgenos mais relatados no cão (SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001).
DAC - Características Alérgenos mais relatados no cão (SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001). Ácaros da poeira doméstica Poeira doméstica Descamação da pele humana Penas Mofo Pólen de ervas, gramas e árvores

6 Patogenia Animais predispostos absorvem por via percutânea, inalam ou ingerem o alérgeno. Produção de Ig E ou Ig G alérgeno-específica

7 Patogenia Alérgeno IgE na cél. de Langerhans
Apresentação p/ sist imune expansão de céls. T IgE mastócitos ativ. subst. pró-inflamatórias cronicidade

8 A apresentação primária da DAC é o PRURIDO Não Lesional
Sinais Clínicos A apresentação primária da DAC é o PRURIDO Não Lesional

9 Distribuição das lesões primárias
DAC – Sinais Clínicos Distribuição das lesões primárias Região Mentoniana Região Axilar Extremidades de Membros Pavilhão auricular Região Ventral de Abdomen Região periocular Região perianal

10 Lesões de pele associadas a DAC
Piodermite (Foliculite, Furunculose) Dermatite por Malassezia Seborréias Secundárias Alopecia e Eritema generalizado Dermatite por Lambedura

11 Lesões Secundárias Dermatite Atópica Otite Atópica Blefarite Atópica
75% dos cães atópicos apresentam DAPP Pode estar associada a Alergia Alimentar 50% podem apresentar otite externa e conjuntivite atópica

12 Sinais Clínicos Não Cutâneos
Rinite Asma Distúrbios Urinários Hipersensibilidade hormonal Distúrbios gastrointestinais

13 Diagnóstico Não existe sinal clínico patognomônico que permita definir o diagnóstico pela anamnese ou exame clínico (DEBOER; HILLIER, 2001).

14 Diagnóstico Anamnese Sinais Clínicos Testes laboratoriais
Eliminação de ectoparasitas (Pulgas) Dieta Teste Testes Intradérmicos Sorológicos

15 Testes alérgicos Diagnóstico DAC
Nenhum teste alérgico é completamente sensível ou específico (DEBOER; HILLIER, 2001).

16 Diagnóstico DAC Teste intradérmico É considerado o “padrão ouro” para confirmar o diagnóstico (HILLIER; DEBOER, 2001).

17 Teste Sorológico Não são usados exclusivamente para diagnóstico
Diagnóstico DAC Teste Sorológico Não são usados exclusivamente para diagnóstico Útil para determinar quais alérgenos podem ser usados na dessensibilização

18 DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO

19 Diagnóstico Diferencial Difícil
Longo Variação dos sinais presentes Complicações secundárias

20 Diagnóstico Diferencial
Alergia alimentar DAPP Escabiose Alergia a picada de insetos (mosquitos) Alergia de contato

21 Hipersensibilidade a parasitas intestinais
Diagnóstico diferencial DAC Hipersensibilidade a parasitas intestinais Foliculite bacteriana primária Dermatite causada por Malassezia

22 Tratamento A DAC não tem cura e sim controle
Na maioria dos casos uma só droga não é suficiente Para o resto da vida

23 Tratamento das infecções secundárias
Tratamento DAC Tratamento das infecções secundárias Restrição do contato com os alérgenos

24 Imunoterapia alérgeno-específica
Tratamento DAC Imunoterapia alérgeno-específica É definida como a prática de administrar gradualmente, quantidades crescentes de extratos de alérgenos, com o objetivo de melhorar os sinais induzidos pela exposição ao alérgeno (Colombo et al, 2005, 2007; Griffin e Hillier, 2001).

25 24.5% excelente, 33% boa, 21.2% moderada e 21.3% ruim
Tratamento DAC Mecanismo de ação 24.5% excelente, 33% boa, 21.2% moderada e 21.3% ruim Reações adversas 18.5% (COLOMBO et al, 2007) Vantagens e desvantagens

26 Tratamento DAC Anti-histamínicos Mecanismo de ação Efeitos colaterais

27 Clorfeniramina, difenidramina e o hidroxizine tiveram eficácia em 10%
Tratamento DAC Clorfeniramina, difenidramina e o hidroxizine tiveram eficácia em 10% Cetirizina 18% Clemastina em 30% Trimeprazina 3% Terfenadina até 60% (Scott et al., 2001; Olivry e Mueller, 2003; Cook et al, 2004; Farias, 2007). Sinergismo com glicocorticóides

28 Tratamento DAC A resposta à terapia com anti-histamínicos em cães é individual e imprevisível Resultados em 7 a 14 dias

29 Glicocorticóides Sistêmicos
Tratamento DAC Glicocorticóides Sistêmicos O Mecanismo de ação: previne a ativação de várias células imunes supressão de citocinas produzidas pelas células T Podem ativar genes antiinflamatórios

30 Tratamento DAC Prednisolona (0.5mg/Kg SID) p/ 6 semanas. Melhora do prurido em 71% (Olivry et al.,2002) Metilprednisolona (0.5-1mg/Kg SID) com ajustes na dose p/ 8 semamas. Melhora de 58% (Steffan et al., 2003) Efeitos colaterais

31 Ácidos graxos essenciais
Tratamento DAC Ácidos graxos essenciais Mecanismo de ação Variação de 0 a 40% de melhora nos sinais clínicos (Olivry et al., 2001). Sinergia Rações para cães atópicos Efeitos colaterais

32 Tratamento DAC Ciclosporina Droga utilizada no tratamento da rejeição de órgãos em humanos Mecanismo de ação Inibe a atividade dos mastócitos, secreção de citocinas, funções dos linfócitos T e IgE Dose recomendada 5mg/Kg 1 vez ao dia Redução da dose (cetoconazol 5mg/Kg 2X ao dia) (Marsella e Olivry, 2001; Olivry et al, 2002; Steffan et al, 2004)

33 Comparação com corticóides Efeitos Colaterais
Tratamento DAC As médias de melhora dos sinais clínicos variaram de 30 a 52% até 4 sem. e de 53 a 84% após 6 semanas (Steffan; Favrot; Mueller, 2006) Comparação com corticóides Efeitos Colaterais

34 Tacrolimo Atividade semelhante a da ciclosporina Mecanismo de ação
Tratamento DAC Tacrolimo Atividade semelhante a da ciclosporina Mecanismo de ação Pomada de tacrolimo 0.1% (Protopic®), melhora de 75% Efeitos colaterais (Bensignor; Olivry, 2005) Pimecrolimus

35 Outras Drogas Misoprostol: 3 a 6 mcg/kg, 3X ao dia por 30 dias
Tratamento DAC Outras Drogas Misoprostol: 3 a 6 mcg/kg, 3X ao dia por 30 dias Prurido diminuiu em 56% dos animais e lesões melhoraram em 61% Efeitos Colaterais (Marsella; Olivry, 2001) Pentoxifilina: 10 mg/kg, 2X ao dia por 4 semanas Redução significante do prurido e eritema Nenhum efeito colateral reportado

36 2 a 2,5 mg/kg, 1X ao dia por 8 semanas
Tratamento DAC Azatioprina: 2 a 2,5 mg/kg, 1X ao dia por 8 semanas Apenas 2 de 12 cães tiveram melhora sem efeitos colaterais Sinais clínicos sugestivos de doença hepática (Favrot; Reichmuth; Olivry, 2007) Tetraciclina e Niacinamida: Cães c/ menos de 10 kg, 250mg e acima de 10kg 500mg a cada 8h por 2 semanas 1 cão em 19 teve resposta excelente (Beningo et al, 1999)

37 Considerações Finais

38 OBRIGADA!!!!


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