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ROTEIRO DE AULA MÓDULO 5 Projeto Político Pedagógico CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM GESTÃO ESCOLAR.

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1 ROTEIRO DE AULA MÓDULO 5 Projeto Político Pedagógico CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM GESTÃO ESCOLAR

2 Projeto Político Pedagógico: conceitos básicos A proposta desta aula é instrumentar e esclarecer conceitos e concepções que nutrem a ideia de projeto escolar em educação para paz e valores humanos seguindo a estrutura e as orientações do sistema educacional de ensino da Secretaria da Educação do Estado de Pernambuco. A escola que é de todas as crianças Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/escola-todas-criancas-424474.shtml

3 A Cultura de Paz e Valores Humanos as bases do Projeto Político Pedagógico Partindo dos princípios da gestão democrática, da solidariedade e liberdade preconizadas na Constituição do país, o Projeto Político Pedagógico é um processo que se organiza sistematicamente a partir de vínculos com a comunidade. Capacitação de Jovens educadores para uma Cultura de paz MOCA - Movimento de Orientação à Criança e ao Adolescente – Zona leste – SP Migliori – 2005 Fonte: acervo Magda Marly Fernandes

4 Na busca da qualidade na educação com equidade, o Projeto Político Pedagógico segue as leis e as normas do direito à educação, da proteção à infância e à juventude, da acessibilidade e permanência de todos na escola, da ética ambiental e preservação das culturas agregando valores essenciais às práticas da cidadania. Partindo dos princípios da gestão democrática, da solidariedade e liberdade preconizadas na Constituição do país, o Projeto Político Pedagógico é um processo que se organiza sistematicamente a partir de vínculos com a comunidade. Crianças da rede pública em um projeto escolar Combate ao Trabalho Infantil http://trbinfantil.blogspot.com.br/

5 Cultura de Paz e a legislação A nossa Constituição Federal de 1988, como lei máxima do país, referência de todas as demais leis e normas, apresenta em seu preâmbulo os princípios do(a) Igualdade, liberdade e solidariedade dando ênfase à educação para a cidadania e nãoviolência; O combate à pobreza e ao analfabetismo; Ações contra todas as formas de discriminação; Reafirma a proteção de grupos desfavorecidos; Faz do acesso ao conhecimento um movimento nacional pela qualidade da educação; Pressupõe uma cultura baseada em novos paradigmas (Preâmbulo, CF, 1988).

6 Por que educar para a paz na escola? [...]A paz só é possível em ambientes democráticos, pelo esforço coletivo por buscar soluções comuns através de um diálogo que reconheçam a todos os seres humanos como interlocutores válidos. Requer também uma educação para a paz, ou seja, para o diálogo e para o respeito e exercício dos princípios que se acordem a partir desse diálogo. Entretanto, como pedra angular de nosso esforço por criar um mundo mais pacífico está a compreensão do elemento vital que falta à nossa sociedade. Sem essa compreensão, o argumento pelo diálogo da sociedade civil e por uma educação que o promova se reduz a uma simples decisão estratégica, a um acordo tácito para garantir unicamente a sobrevivência da espécie ou uma paz sem justiça, um corpo sem alma. (RABBANI, 2002) Martha Jalali Rabbani, Pedagoga ( UNICAMP); Doutora em Humanidades pela Universidade Jaime na Espanha. Porquê educar para a paz ? Disponível em: Acesso em: 27 de julho de 2009.http://www.abmp.org.br/textos/183.htm

7 Educação de Valores Humanos é o ponto de partida Os valores humanos são valores máximos que se fazem presentes em todas as culturas, sociedades, independente da raça, tradição, e ultrapassam o tempo e o espaço históricos da vida humana. São valores que permitiram estarmos vivos hoje. Eles são essenciais porque despertam a excelência humana de construir um mundo melhor e mais humano. http://porummundomelhor.blogs.sapo.pt/

8 Valores Humanos Amor, Verdade, Ação Correta, Paz e NãoViolência são valores dos quais derivam centenas de outros valores relativos norteadores da conduta ética. O indivíduo aprende por excelência através de exemplos e não através de teorias prescritas, principalmente nos primeiros anos de sua vida. (Martinelli 1998) MARTINELLI, Marilu. Aulas de transformação. São Paulo, Peirópolis, 1998. Abraçar árvores tp://www.luzdaserra.com.br/1204/abracar-arvores/ Os Valores Humanos não podem ser ensinados porque são inerentes à condição humana, mas podem ser despertados através de exemplos.

9 Consciência ética Quando a organização do trabalho pedagógico tem como fio condutor a Educação de Valores Humanos, o alinhamento de nosso pensar, sentir e fazer atingem patamares superiores, o que chamamos de consciência ética. Em homenagem a Mahatma Gandhi a ONU criou o dia da não violência (30 de janeiro) http://www.frasescurtas.com.br/2012/01/dia-da-nao-violencia-homenagem-mahatma.html

10 o Projeto Político Pedagógico tem dimensões que abrangem as áreas administrativas, pedagógica e financeira, todas elas interligadas e interdependentes tendo como base: Participação Gestão democrática Autonomia Trabalho coletivo colaborativo

11 Participação A participação na escola envolve rituais de aproximação “afetivos” que a equipe gestora pode organizar. Participar de um contexto escolar é considerar, por parte dos profissionais da escola, a importância da família e da comunidade e sua força na efetivação do Projeto Político-Pedagógico. Negligenciá-los, é trabalhar sozinho, e pior, facilitando a permanência do modelo ditatorial. Mas muitas vezes, chegamos até o passo das reuniões congregarem as pessoas, mas as tomadas de decisões continuam isoladas. Neste sentido é preciso verificar a existência de verticalismos das comunicações, e o particularismo das práticas durante a discussão coletiva. VIDEO FAMILIA E ESCOLA Revista Nova Escola http://www.youtube.com/watch?v=19vH4whytwc

12 Gestão Democrática Participativa e Aprendizagem  A gestão democrática não se realiza se não for participativa. É a partir da conscientização de que a escola não é composta por uma única pessoa, mas por um conjunto de pessoas “afetivas”, que o espírito colaborativo desperta.  A gestão democrática para ser verdadeiramente democrática requer a participação para uma construção afetiva, ritualística, progressiva e conflituosa dada à diversidade das pessoas que compõe a comunidade.  A importância do acolhimento da família na escola é vital para a escola e para o trabalho dos professores, porque envolve a aprendizagem e o desenvolvimento de sentimento de pertencimento do estudante.  Entendamos a afetividade como o conhecimento construído através das interações e vivência, não se restringindo ao contato físico, mas à interação que se estabelece entre as partes envolvidas, na qual todos os atos comunicativos, por demonstrarem comportamentos, intenções, crenças, valores, sentimentos e desejos, afetam as relações e, consequentemente, o processo de aprendizagem.  A relação da escola com a família é essencialmente pedagógica, afetiva e cultural porque se faz complementar ao ensino formal sistematizado.  Os conhecimentos adquiridos na escola são levados pelos estudantes e se difundem na família e vice-versa. A relação dialógica entre o formal erudito e o informal popular é a essência da práxis. VIDEO GLOBO REPORTER Globo Repórter (12/out/2007) sobre a importância e o papel dos pais na educação dos filhos http://www.youtube.com/watch?NR=1&v =QI0FPNdvKw8&feature=endscreen

13 A autonomia da escola A escola mesmo subordinada a um sistema maior, através da gestão participativa e envolvimento cada vez maior da comunidade, consegue obter graus de autonomia para ter vida própria. São quatro dimensões da gestão para a autonomia: Autonomia administrativa, relativa à escola poder elaborar seus projetos de gestão. Autonomia jurídica relacionada à escola em construir suas próprias regulações e orientações. Autonomia financeira para administrar e buscar recursos financeiros e conseguir um melhor funcionamento. Autonomia pedagógica, liberdade de buscar mecanismos facilitadores para elaboração de propostas pedagógicas e mudanças no currículo.

14 A força do trabalho coletivo colaborativo A força do trabalho coletivo colaborativo ajuda a escola a ter vida própria e a organizar e reorganizar em seu Projeto, o currículo, que é o coração do Projeto. A escola ao basear-se no conhecimento das próprias comunidades, a eficiência dos governos locais, gera equidade, promove um movimento político sustentado, incrementando laços de solidariedade e cooperação e contribuição para criação de cidadãos mais críticos e competentes. ( SCHUGURENSKY,2000:188) Releitura em Arte de Salvador Dali Quadro coletivo confeccionado com sucatas. Realizado por grupo de alunos especiais do PROESP acervo Magda Marly Fernandes - 2001

15 ATIVIDADE 1 PAINEL - A ESCOLA IDEAL Divida a sala em grupos por cores (distribuir 4 a 5 cores aleatoriamente) Distribuir folhas do mesmo tamanho para cada grupo e deixar alguns materiais disponíveis para desenho, colagem, pintura e revistas para recortes. Cada grupo deverá pensar numa escola ideal e materializar no painel. Pensar nas competências do professor para tornar esta escola possível. Pensar nos valores essenciais para esta escola vencer os desafios da educação na sociedade contemporânea.

16 Organização documental do Projeto Político Pedagógico Preliminares  Organização de insumos, do tempo e do espaço para acontecer os encontros coletivos e discussões;  Legislação, diretrizes nacionais e internacionais envolvendo a Educação;  Levantamentos e características da população a ser atendida e da comunidade na qual ela está inserida;  Acolhimento da comunidade escolar e suas especificidades;  Pensar e debater coletivamente nos fins e objetivos do trabalho pedagógico;  Pensar coletivamente sobre os fins e objetivos do trabalho pedagógico e o regime de funcionamento;  Descrição do espaço físico, das instalações e dos equipamentos;  Relação de profissionais, cargos, funções, habilitação e níveis de formação;  Parâmetros de organização de grupos;  Relação professor- estudante;  Organização do cotidiano de trabalho;  Envolvimento dos demais profissionais no processo educativo;  Proposta de articulação da escola com a família e a comunidade;  Processo de avaliação, explicitando suas práticas, instrumentos e registros;  Processo de planejamento geral.

17 Estrutura articulada O Projeto Político Pedagógico, o Regimento Escolar e Projetos Especiais das unidades escolares deverão estar consonantes com as leis nacionais e acordos internacionais que o Brasil é signatário e envolvem o direito à paz com justiça e equidade, frutos de um processo intenso de luta pelos Direitos Humanos de seguimentos marginalizados e historicamente excluídos. A apropriação destes documentos pela equipe gestora é fundamental. O processo de construção do Regimento Escolar propicia o aperfeiçoamento da qualidade da educação, ao definir a responsabilidade de cada um dos segmentos que compõem a instituição escolar, e ao buscar garantir o cumprimento de direitos e deveres da comunidade escolar.

18 Sugestão de roteiro para elaboração do documento  Apresentação ou Introdução  Identificação do estabelecimento  Histórico da unidade escolar e a sua relação com a comunidade  Eixos norteadores da escola  Marco referencial  Teorias de aprendizagem e princípios do sistema de avaliação  Diagnóstico da realidade da escola  Programação de proposta de ação para efetivar as práticas  Proposta Curricular  Matriz Curricular  Marcos de Aprendizagem  Projetos especiais  Registros Os sistemas de ensino podem orientar como montar o documento próprio padronizado. O importante é que todos participem deste ideal e promovam a sua realização reavaliando e reestruturando quando necessário. Bom trabalho! http://www.ofuturoquenosqueremos.org.br/participe/sobre/ Que futuro queremos?

19 Diálogo - dialógico segundo Paulo Freire “Não há diálogo, porém, se não há um profundo amor ao mundo e aos homens. Não é possível a pronúncia do mundo, que é um ato de criação e recriação, se não há amor que a infunda. Sendo fundamento do diálogo, o amor é, também, diálogo. Daí que seja essencialmente tarefa de sujeitos e que não possa verificar-se na relação de dominação. Nesta, o que há é patologia de amor: sadismo em quem domina; masoquismo nos dominados. Amor, não. Porque é um ato de coragem, nunca de medo, o amor é compromisso com os homens. Onde quer que estejam estes, oprimidos, o ato de amor está em comprometer-se com sua causa. A causa de sua libertação. Mas, este compromisso, porque é amoroso, é dialógico”. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1987:45 Projeto Memória Paulo Freire - coordenador do Programa de Alfabetização de Guiné-Bissau (1976) http://www.projetomemoria.art.br/PauloFreire/biografia/10_biogra fia_fotos.html PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROPOSTA DIALÓGICA SISTÊMICA

20 O pensamento sistêmico não nega a racionalidade científica, mas acredita que só ela não oferece parâmetros suficientes para o desenvolvimento humano para uma maior compreensão do mundo. O pensamento sistêmico é desenvolvido conjuntamente com a subjetividade das artes, e das tradições espirituais. É visto como componente do paradigma emergente, devido à complexidade de nossa realidade. Para problemas complexos, a análise da realidade, dos problemas devem ser dialógicas e sistêmicas ou seja, de interesse do aprendente (dispertá-lo para isso) e estabelecer muitas relações entre as áreas do conhecimento associadas às vivências, o que dizem as tradições, como povos de outras culturas e em épocas diferentes resolveram esta mesma qestão, qual o lhar das pessoas que vivem o problema. Portanto, as diferentes áreas do conhecimento precisam conversar: INTERDISCIPLINARIDADE. Interdisciplinaridade não elimina as disciplinas; mas trata de torná-las comunicativas entre si, concebê-las como processos históricos e culturais A reorganização curricular em áreas de conhecimento ajuda a facilitar o desenvolvimento dos conteúdos, numa perspectiva de interdisciplinaridade e contextualização. VIDEO - E. I. Escolas Interativas de Ensino Fundamental - Sistema Interativo de Ensino e Educação http://www.youtube.com/watch?v=-IDqXLa6kzM Pensamento Sistêmico e Interdisciplinaridade

21 Pensamento Sistêmico Pensamento complexo ou sistêmico é uma forma de ver o mundo que advém do reconhecimento de uma hipercomplexidade cultural e ver-se fazendo parte do todo. Segundo Capra (1996) quanto mais são estudados os problemas de nossa época, mais se percebe que eles não podem ser entendidos isoladamente. São problemas sistêmicos, o que significa que estão interligados e são interdependentes. Educador/Educando quando debruçam sobre as realidades concretas, buscam entendê-las de forma sistêmica, que significa, literalmente, colocá-las em um contexto, e estabelecer a natureza complexa de suas relações. Interdisciplinaridade é estabelecer ligações de complementaridade, convergência, interconexões e passagens entre os conhecimentos. Currículo com conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o estudante para a vida em sociedade, atividade produtiva e experiências subjetivas, visando à integração de áreas para se ter uma compreensão mais ampla do estudo. As árvores somos nós, de Vitor Fernandes Ribeiro de Oliveira http://planetasustentavel.abril.com.br/album/albumFotos_2 70797.shtml?foto=5

22 Função da escola e o paradigma dialógico sistêmico O Projeto Político Pedagógico numa proposta dialógica sistêmica centra- se na intensificação da comunicação e compartilhamento de ideias reflexões, raciocínios sobre a realidade problematizada estabelecendo relações complexas: INTERDISCIPLINARIDADE Tendo como fio condutor a cultura de paz e valores humanos, somam-se à proposta escolar conhecimentos com sentimentos, vivências, narrativas que convergem para a formação do CARÁTER.

23 Plano Pessoal a interação começa na viajem interior onde elaboramos as nossas ideias, medos, anseios, os por quês da vida. Somente com a consciência que somos aprendentes inacabados é que entenderemos que esta busca é eterna, por isso aprender não tem idade e nem acontece de fora para dentro mas no movimento interior de nossos pensamentos. AS INTERAÇÕES HUMANAS

24 Plano Social respeito, cooperação e solidariedade são as bases solidas do fazer ético. Na escola desenvolvemos este aspecto trabalhando com solução de problemas, pensando em como lidar coletivamente com realidades concretas. A tarefa da escola é ajudar os estudantes a estudar mergulhando nos aspectos sociais, ambientais, econômicos articulando áreas do conhecimento. AS INTERAÇÕES HUMANAS

25 Plano Institucional o esforço está nas práticas do fazer democrático É na participação COLETIVA ativa que reivindicamos, reorganizamos, criamos possibilidades. Cada uma dessas esferas deve ser pensada como prática democrática na escola. Este aspecto pode ser exercitado através da abertura dialógica, troca de ideias, e compromissos compartilhados. AS INTERAÇÕES HUMANAS

26 Plano Político o esforço está na expressão concreta do compromisso com a ética. Este aspecto é expresso pelas mudanças que a escola se propõe a fazer a partir da escuta da comunidade, redimensionando as ações administrativa pedagógica, financeira e das relações sociais. Quadro 4- Criação Magda Marly Fernandes AS INTERAÇÕES HUMANAS

27 Plano Ambiental Planetário a contribuição se dá através da consciência ecológica associada à todos os outros planos de atuação humana Praticar no cotidiano e em todos os lugares ações altruísticas e ecológicas como forma de autopreservação, preservação da vida no planeta são práticas da cultura de paz. Ela pode e deve ser praticada na escola como resultado de trabalhos e estudos, envolvimento com causas sociais e ambientais. Não há paz onde a vida está ameaçada. AS INTERAÇÕES HUMANAS

28 O sentimento de pertencimento – a Identidade A participação positiva é ativa e tem como intenção o bem da escola, dos estudantes, da comunidade escolar. Isto faz o projeto ir além da intencionalidade; torna-se envolvente, concreto e extrapola os muros da escola : Identidade positiva da comunidade Envolver a comunidade nos problemas e conquistas da escola. Identidade positiva do estudante Envolver os estudantes em projetos voltados à comunidade Identidade positiva dos professores Ajudá-los a fazer um alinhamento entre projeto de vida e o projeto da escola.

29 Planejamento Plano de Ensino documento utilizado para o registro de decisões tomadas, a escolha dos eixos temáticos alinhados a conhecimentos/necessidades a serem trabalhados pelo currículo. Trata-se de um tipo de formulário onde se apresenta o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, os objetivos, formas, referenciais curriculares com quais recursos, como fazer e os critérios de avaliar. Para existir o plano é necessário discutir os fins e objetivos, culminando com a definição do temário dentro dos referenciais - o planejamento coletivo. Plano de Aula documento de organização das aulas a fim de tornar concreta a proposta. Para tanto o professor deve apreender o plano de ensino por inteiro para pensar nos conteúdos, no tempo-espaço, recursos, avaliações, metodologias, apoios científico-culturais, referências, vídeos etc. Como o próprio nome indica, plano de aula é um plano esperando mudanças e transformações no estudante a partir do que ele aprendeu, pesquisou, descobriu, criou. Não podemos deixar de mencionar a evolução da tecnologia da comunicação TICs e como ela é incorporada na sala de aula. Mesmo a escola não tendo equipamentos, os estudantes estão procurando cada vez mais conectar-se. VIDEO: http://www.youtube.com/watch?v=rr6Fcsiq4Qg

30 Trabalhando com processos grupais Trabalhar em conjunto, no sentido de formação de grupo, requer compreensão dos processos grupais para desenvolver competências que permitam realmente aprender com o outro e construir de forma participativa. As vezes é preciso utilizar dinâmicas para engajar melhor os estudantes. http://www.alienado.net/dinamicas-para-adolescentes/ Ver também http://resumododia.com/dinamicas-de-grupo.html VIDEO: As crianças da Escola Florindo Pelizzari (RGS) estão aprendendo a importância da leitura de um jeito diferente. Elas se tornaram contadoras de história num asilo da cidade nas delegacias, nas praças. http://www.youtube.com/watch?v=xLqCiA_5CSk

31 Organização prática A partir do planejamento e plano de ensino organiza-se os temas a serem estudados fazendo a intermediação com os referenciais curriculares do grupo etário-ano-ciclo e as necessidades da comunidade escolar. O tema central ou grande tema tem seus desdobramentos em sub- temas e estes em conteúdos.

32 Conhecimento – cultura - linguagens Depois o trabalho é sistematizar procurando as áreas do conhecimento envolvidas e como será feito o trabalho interdisciplinar. Lembremos que a construção de conhecimentos não tem fim, nem sempre se dá de uma só maneira, e pode ser expresso em várias linguagens. http://www.descolex.com/2009/08/banco-de-imagens-sobre-cultura-jovem/

33 Exemplo Se dentro dos grandes temas elencados temos o estudo do nosso Planeta teremos vários outros sub-temas derivados como Água, Ar, Tempo e Temperatura, Energia, Vegetação, Ecossistema, Origem, Ser Humano, Meio-Ambiente e assim por diante. Desses sub-temas, saem outros menores até chegarmos nos conteúdos, que escolhermos como essenciais segundo os referenciais, os valores prioritários e necessários agregados aos conhecimentos observando as necessidades locais e os estudantes. Os conteúdos organizados em grandes áreas darão consistência ao entendimento do estudante sobre as conexões e nexos relacionados ao tema e, logicamente respeitando cada um em seu ritmo e dentro do nível de processo de escolarização VIDEO Transversalidade e interdisciplinaridade Experiência de escola pública- Campinas – São Paulo Ao final, palavras de Edgar Morin http://www.youtube.com/watch?v=cNpTwye78Vk&feature=related

34 O complexo temático A visualização do complexo temático e seus nexos ajuda a perceber como iremos trabalhar e articular os conhecimentos e como estes podem ser integrados à cultura e necessidades locais sem descolar dos conhecimentos universalizados dirigidos ao estudante. A visualização ajuda também na preparação das aulas e engajamento das áreas de conhecimento. Exemplos práticos:

35 Exemplo de uma escola de Educação Infantil – Sorocaba – SP Capacitação – Educação Inclusiva – 2002 / por Elaine Peres EXEMPLO 1

36 Exemplo de uma escola de Ensino Fundamental – Sorocaba – SP Capacitação – Educação Inclusiva – 2002 / por Elaine Peres EXEMPLO 2

37 Avaliação São vários os instrumentos porque são várias as formas de expressão dos conhecimentos. A avaliação deve fazer parte do processo de ensino a fim de apontar habilidades, talentos e empenhos. Realização de seminários sobre os estudos. Realização de portfólio sobre as leituras. Apresentação de síntese do trabalho em sala. Apresentação do trabalho usando as diferentes linguagens, escrita, oral, artísticas, mapas conceituais. Difusão do trabalho na escola e fora dela usando inclusive os meios da tecnologia da informação. Resultados de pesquisa de campo com redação articulada à teoria. VIDEO Sessões de cálculo mental – atividade de portfólio http://www.youtube.com/watch?v=dZaFUNnVuyU

38 Mediação de Conflitos Os problemas entre estudantes e professores, os abusos de poder, e restrição de direitos são menos registrados e quase sempre considerados normais nos ambientes educativos, o que resulta em legalização da violência relacional, ambiental, social secundária (para quem assiste e se ressente da situação) e institucional. A construção da paz não trabalha com a ideia de oposição opressor/oprimido, patrão/empregado como “lados” inimigos, mas com a ideia de polaridades de um mesmo sistema historicamente construído. Freire (1987) nos ensina que opressor e oprimido acabam sendo hospedeiro um do outro. Quando desvestidos de seus cargos e máscaras, o sujeito vítima da opressão faz no máximo mostrar o ato que o desumanizou, e o sujeito executor do ato opressivo, no mínimo reconhecer o ato desumanizante.

39 Mediação de Conflitos Para Brancher (2009), o conflito maior a ser superado é o conflito interno que habita nosso cotidiano e que infecta nossa mente. Sem destruir pensamentos preconceituosos que passam de um para outro, não se remove o mal pela raiz, pelo contrário, faz brotar outros mais resistentes. VIDEO Feira Cultural 2009 Colégio São Roque e Escola Aquarela_xvid.avi http://www.youtube.com/watch?v=gU23jGIKfog

40 Somos energia e quando projetamos algo, esta energia tem uma tendência a concretizar-se. Estamos todos conectados através de nossa vibração. Somos seres feitos de matéria e energia. Há quem se incomode com a abordagem sistêmica por ser muito nova e nos tirar da zona de conforto, do mundo concreto mensurável; do que estamos acostumados a fazer todo dia, mesmo que os dias não façam mais sentido nenhum. O medo é um impedimento que anula a força de atuação. O que é a força de atuação consciente senão uma força de pessoas irmanadas por objetivos nobres? Esta força criadora quando projetada, materializada, cria um campo maior de possibilidades e a tendência é concretizar-se. CONCRETIZAÇÃO

41 Para finalizar – lembremos que nosso trabalho sempre será reverenciado, não será esquecido, mas nosso nome e imagem talvez sim. Somos invisíveis, bastante vulneráveis e extremamente sensíveis. E contudo, concordamos com a PAZ mesmo que ninguém aposte nela. É disso que somos feitos e é para isso que plantamos nos corações de nossos estudantes – a paz Uma humilde reverência ao que você é. Uma humilde reverência ao que somos nós. Uma humilde entrega a tudo que os faz Ser. Uma humilde entrega a tudo que nos faz Unos. VIDEO MAWACA - CIRANDAS O grupo Mawaca apresentou o show Ikebanas Sonoras no evento Brasil e Japão +100 anos de integração, no World Trade Center São Paulo, ocorrido no dia 18/09/2009. http://www.youtube.com/watch?v=tCuofA17h-o

42 ATIVIDADE 2 - Exibir o vídeo TICs uma nova proposta e o currículo em sala de aula (http://www.youtube.com/watch?v=rr6Fcsiq4Qg);http://www.youtube.com/watch?v=rr6Fcsiq4Qg - Solicitar que a turma leia as “Competências para Ensinar” propostas por Perrenoud (2000), que estão nas páginas 31 e 32 do material instrucional do módulo 5; - Debater sobre os estudantes que temos hoje e se as competências que possuímos atualmente dão conta da formação desse estudante e também se estão de acordo com as competências sugeridas por Perrenoud (2000).

43 Muito Obrigado! 25 de agosto de 2012.


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