NOVAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E A QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR: O CASO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL PRODUTORA DE FIOS EM JOÃO PESSOA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE.

Apresentação em tema: "NOVAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E A QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR: O CASO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL PRODUTORA DE FIOS EM JOÃO PESSOA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE."— Transcrição da apresentação:

1 NOVAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E A QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR: O CASO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL PRODUTORA DE FIOS EM JOÃO PESSOA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPU PROF. ALBERTO CARVALHO NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO Valdice Barbosa de Queiroz Título e identificação do apresentador : nome e instituição profissional

2 O surgimento de novas tecnologias têm influenciado a vida das pessoas e das organizações. O emprego destas tecnologias vem afetando particularmente o trabalhador, modificando seu processo de trabalho; sua capacitação; sua qualificação para o trabalho, seu saber. Desta forma o emprego das novas tecnologias (eletrônica e informática) na Indústria têxtil produtora de fios em João Pessoa, qualifica a força de trabalho ? Probl ema/ quest ão que motiv ou a pesq uisa

3 A literatura do tema em análise; efeitos no processo de trabalho. objetivo geral Analisar os efeitos da adoção de novas tecnologias (eletrônica e informática) sobre a qualificação da força de trabalho se configurou como o da pesquisa.. Objetivos, justificativa e hipótese

4 Quanto aos objetivos os específicos temos: -Analisar o perfil da força de trabalho, quanto ao aspecto da qualificação; - Verificar o desenvolvimento do processo de trabalho e as novas tecnologias adotadas; - Examinar a prática adotada pela empresa, no que concerne ao processo seletivo e treinamento da força de trabalho e verificar o modelo de gestão adotado.

5 A hipótese da pesquisa foi a de que o emprego de novas tecnologias não qualifica ou desqualifica o operário. A qualificação está relacionada ao modelo de gestão empregado.

6 Esta pesquisa constituiu-se num estudo de caso, que procura analisar detalhadamente o passado, o presente e as interações sociais de uma unidade social: um indivíduo, grupo, instituição ou comunidade. (RICHARDSON, 1985). Quanto ao método, usou-se o método descritivo. Utilizou-se a técnica de entrevista semi-estruturada com a Diretoria industrial, como primeiro instrumento de Pesquisa e o questionário aplicado aos operários, como segundo instrumento de pesquisa. Metodologia

7 Optou-se por uma amostragem não probabilística, pois a probabilidade de um membro da população (operário) ser selecionado para participar do estudo não é conhecida, porque está baseada na conveniência. Neste sentido a pesquisa está limitada, pois sempre há uma possibilidade de que a amostra não seja realmente representativa da população.

8 Desqualificação, qualificação e requalificação. Referencial teórico [...] quanto mais a ciência é incorporada ao processo de trabalho, tanto menos o trabalhador compreende o processo, quanto mais um complicado produto Intelectual se torne a máquina, tanto menos controle e compreensão da máquina tem o trabalhador. (BRAVERMAN, 1974, p. 360)

9 Taylorismo A qualificação da força de trabalho para o sistema taylorista está voltada uma seleção e adestramento rigoroso, cujo objetivo é a adequação do homem à forma mais racional de produzir Isto quer dizer que, as atividades intelectuais são excluídas da objetivação do trabalho, onde o tempo que o trabalhador dispõe passa a ser totalmente utilizado em atividades de operação. (ARRUDA, 1997).

10 [...] Os trabalhadores semiqualificados recebem apenas ligeiro preparo no trabalho. Em geral se determina exatamente o que e como fazê-lo, e seu trabalho é supervisionado de perto. Eles freqüentemente repetem os mesmos movimentos e as mesmas funções durante toda a jornada de trabalho. Trabalhadores semiqualificados não precisam de Investir muitos anos no aprendizado de suas funções. (BRAVERMAN, 1974, p. 364). Neste sentido, Braverman indaga:

11 [...] funções que exigem meramente as características físicas de seres humanos em bom estado de saúde; em que as funções são aprendidas em períodos que vão de um dia, a, no máximo, uns poucos meses; nas quais se diz ao trabalhador exatamente o que fazer e como fazê-lo; em que são supervisionados de perto, repetem só mesmos movimentos ou as mesmas funções durante toda a jornada de trabalho, e das quais o Departamento do trabalho nada mais favorável tem a dizer que delas se exige apenas adaptabilidade – não será acaso uma definição de trabalho não qualificado? (BRAVERMAN, 1974, P. 365).

12 A Tese da Requalificação [...] a inserção da ciência na produção altera, de um modo geral, a divisão do trabalho, as relações de produção, a forma de extração da mais-valia e a exploração do Trabalho. (NEVES, 1991, p. 36) Entende-se que, para a autora, interessa à grande indústria – de base técnico - cientifica, aquele trabalhador dotado de novas e diferentes capacidades de trabalho.

13 A Tese da desqualificação [...] existe uma nítida evidência de que a mudança tecnológica está cada vez mais criando uma defasagem entre as habilidades existentes e as requeridas, além de mudar a natureza do trabalho. A grande ruptura deveu-se especialmente à incorporação de sistemas eletroeletrônicos para o seu comando, deslocando desta função o próprio trabalhador.

14 Análise dos dados organizados em tabelas ou gráficos

15 DiscussãO dos resultados

16 Conclusão A utilização das novas tecnologias (eletrônica e informática) produziu mudanças significativas no conteúdo das tarefas; se antes necessitava-se mais de operários especializados, hoje estas necessidades referem-se a habilidades de conteúdo mais abstratos.

17 Estas mudanças de conteúdo aliadas a uma organização de trabalho baseada nos Princípios tayloristas/fordistas não qualificou os operários. Mesmo utilizando Tecnologias avançadas as tarefas deste tipo de unidade fabril continuam pouco ou quase nada qualificadoras.

18 REFERÊNCIAS