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Mario Maeda Junior maedajr@terra.com.br EMPREENDEDORISMO Mario Maeda Junior maedajr@terra.com.br.

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1 Mario Maeda Junior maedajr@terra.com.br
EMPREENDEDORISMO Mario Maeda Junior

2 Histórico O empreendedorismo é muito novo. Pode-se dizer que no campo de estudo acadêmico tem cerca de cinco décadas. Em 1953, Peter Drucker montou um curso de empreendedorismo e inovação na New York University. O primeiro congresso internacional sobre o assunto foi realizado em 1973 em Toronto, Canadá. Nos EUA o número de universidades que oferecem cursos na área passou de 10 em 1967 para 1064 em 1998, mostrando o reconhecimento sobre o assunto.

3 Brasil No Brasil, pode-se dizer que o empreendedorismo esta apenas começando. O primeiro curso surgiu em 1981 na FGV (Fundação Getúlio Vargas). Em 1990 o movimento no Brasil começo a tomar forma quando entidades como Sebrae (Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para exportação de Software) foram criadas.

4 Taxas de mortalidade 49,9% das empresas encerraram as atividades com até 2 anos de existência; 56,4% com até 3 anos; 59,9% com até 4 anos

5 Definições A palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa e quer dizer aquele que assumi riscos e começa algo novo. Drucker: prática; visão de mercado; evolução. "O trabalho específico do empreendedorismo numa empresa de negócios é fazer os negócios de hoje capazes de fazer o futuro, transformando-se em um negócio diferente" (1974). "Empreendedorismo não é nem ciência, nem arte. É uma prática.“ Schumpeter: inovação. "Sempre enfatizei que o empreendedor é o homem que realiza coisas novas e não, necessariamente, aquele que inventa" (1934). Inovação como critério para o empreendedorismo: "Empreendedorismo, como definido, consiste essencialmente em fazer coisas que não são geralmente feitas em vias normais da rotina do negócio; é essencialmente um fenômeno que vem sob o aspecto maior da liderança. Mas esta relação entre empreendedorismo e liderança geral é uma relação muito complexa."

6 Definições EMPRESÁRIO quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços. EMPREENDEDOR é o pioneiro ou o criador da empresa e o empresário continua a trajetória do empreendedor; controlando, organizando, dirigindo e planejando.

7 Definições Organização é um conjunto de pessoas, que fazendo uso de métodos e de recursos materiais e financeiros, buscam um dado objetivo. Quando o objetivo é o lucro a organização é denominada empresa. Empresa é uma organização com fins lucrativos. Então, empresa é um empreendimento organizado de pessoas e atividades, juridicamente constituído, que possui interações entre as suas partes internas e destas com elementos do meio no qual está inserida, pra atingir determinada finalidade. Quando há o objetivo de comercializar bens ou serviços, é também denominada como negócio. Negócios sem formalização jurídica são denominados negócios informais.

8 Teste sobre o indivíduo Empreendedor
1) A principal motivação de um empreendedor para iniciar um negócio é: ganhar dinheiro ser famoso (status) Segurança ser independente ter poder 2) Para ser um empreendedor de sucesso, você precisa de Dinheiro muito trabalho Sorte uma boa idéia todas as anteriores

9 Teste sobre o indivíduo Empreendedor
3) Os empreendedores são melhores como: Gerentes capitalistas de risco Administradores fazedores 4) Os empreendedores: assumem altos riscos não assumem riscos assumem riscos moderados não se preocupam com riscos

10 Teste sobre o indivíduo Empreendedor
5) Os empreendedores são apaixonados por: novas idéias novos empregados novos conceitos administrativos novos produtos todas as anteriores 6) Os empreendedores geralmente criam: novas empresas de serviços novas empresas de manufatura novas empresas de construção novas empresas de tecnologia mais de uma empresa

11 Empreendedorismo pode ser aprendido?
Antigamente o empreendedorismo era considerado inato. Hoje em dia, acredita-se que pode ser ensinado e entendido por qualquer pessoa, porém alguns estudos demonstram que o empreendedor nasce com uma capacidade superior. O sucesso é decorrente de uma gama de fatores internos e externos ao negócio, do perfil do empreendedor e de como ele administra as adversidades que encontra no dia –a –dia de seu empreendimento

12 Mitos MITO 1 Empreendedores nascem feitos.
Realidade Embora empreendedores nasçam com certa inteligência, vontade de criar e energia, sua formação depende da acumulação de habilidades relevantes, experiência, contatos.

13 Mitos MITO 2 Qualquer um pode começar um negócio.
Realidade Pode. Sobreviver e florescer é que são elas. Empreendedores que entendem a diferença entre uma idéia e uma oportunidade e pensam grandes têm mais chances de ser bem-sucedidos.

14 Mitos MITO 3 Dinheiro é o fator mais importante para montar uma empresa. Realidade Se as outras peças e o talento estão no lugar, o dinheiro virá. Dinheiro é como o pincel e a tinta para um pintor - materiais que, nas mãos certas, produzem maravilhas.

15 Mitos MITO 4 Empreendedores não têm chefe e são completamente independentes. Realidade Todo mundo é chefe do empreendedor: seus sócios, investidores, clientes, fornecedores, empregados, família, comunidade. Mas os empreendedores podem escolher as exigências que vão atender, e quando.

16 Mitos MITO 5 Empreendedores devem ser jovens e cheios de energia.
Realidade essas qualidades podem ajudar, mas idade não é barreira. O que é crítico é possuir o conhecimento relevante, experiência e contatos que facilitam reconhecer e agarrar uma oportunidade.

17 Mitos MITO 6 Empreendedores trabalham mais do que executivos de grandes companhias. Realidade Alguns trabalham mais, outros não.

18 Mitos MITO 7 Empreendedores são lobos solitários.
Realidade Os empreendedores mais bem-sucedidos são líderes que constroem grandes equipes e ótimos relacionamentos com pares, diretores, investidores, clientes, fornecedores e outros.

19 Mitos MITO 8 Empreendedores são jogadores.
Realidade Empreendedores bem-sucedidos calculam muito bem os riscos. Eles tentam influenciar o jogo de probabilidades, freqüentemente atraindo outros para dividir os riscos com eles.

20 Mitos MITO 9 Qualquer empreendedor com uma boa idéia pode atrair investimentos de risco. Realidade Nos Estados Unidos, apenas entre 1 e 3 de cada 100 empreendedores com boas idéias conseguem atrair capitalistas de risco.

21 Mitos MITO 10 Empreendedores querem o show todo só para eles.
Realidade Privilegiar o próprio ego coloca um teto nas possibilidades de crescimento. Os melhores empreendedores geralmente sabem construir um time, uma organização, uma companhia.

22 Mitos MITO 11 Empreendedores sofrem um estresse tremendo.
Realidade Sem duvida, mas não há evidências de que o empreendedor sofra mais estresse do que outros profissionais com muita responsabilidade. A maioria dos empreendedores, ao contrário, acha seu trabalho muito satisfatório.

23 Habilidades As habilidades requeridas de um empreendedor podem ser classificadas em três áreas: técnicas gerenciais Características pessoais

24 Técnicas saber ouvir as pessoas captar informações ser um bom orador
ser organizado saber liderar trabalhar em equipe possuir Know-How técnico na sua área de atuação.

25 Gerenciais incluem as áreas envolvidas de criação
desenvolvimento e gerenciamento de uma nova empresa Marketing Administração Finanças Operacional produção tomada de decisão controle das ações da empresa bom negociador.

26 Pessoais ser disciplinado assumir riscos ser inovador
ser orientado a mudanças ser persistente e ser um líder visionário

27 Reflita!!!!!!! Enquanto a maior parte das pessoas tende a enxergar apenas dificuldades e insucessos, o empreendedor deve ser otimista e buscar o sucesso, a despeito das dificuldades.

28 Reflita mais!!!! Iniciativa pessoal e disciplina
Uma vez que decido fazer algo, farei mesmo e nada pode me deter? Quando começo uma tarefa, estabeleço metas e objetivos claros para mim mesmo? Depois de uma grande decepção em um projeto, sou capaz de juntar os pedaços e começar de novo? Normalmente sou capaz de achar mais de uma solução para um problema? Acredito que é importante organizar minhas tarefas antes de começá-las? Constantemente fico pensando em novas idéias? Posso me concentrar em um assunto por longos períodos de tempo? Encontro energia adicional quando assumo tarefas que gosto? Normalmente trabalho longas horas para finalizar uma tarefa?

29 Parou de filosofar por quê?
Comportamento Geral Quando faço um bom trabalho, fico satisfeito de saber que foi bem feito? Gosto da sensação de estar no comando? Quando penso no futuro, vejo-me gerenciando o meu próprio negócio? Tento fazer um trabalho ainda melhor do que esperam de mim? Satisfação pessoal significa mais para mim do que ter dinheiro para gastar comigo mesmo? Sempre tento achar o lado benéfico de uma má situação? Persisto quando os outros me dizem que não pode ser feito? Gosto de ser capaz de tomar minhas próprias decisões no trabalho? Posso aceitar falhas, mas não admito a derrota? Empenho-me em usar erros do passado como processos de aprendizado? Acho que respostas a problemas vêm intuitivamente? Prefiro tomar as decisões finais?

30 De onde vem os empreendedores?
Técnico que domina o Know-how Vendedor entusiasmado Herdeiro de empresa familiar

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33 Os perigos mais comuns nos novos negócios
Não planejar adequadamente o negócio Subestimar a concorrência Desconhecer as características do segmento onde vai atuar Dimensionar mal os recursos humanos, operacionais e financeiros Esquecer de criar controles Errar na escolha do local adequado Não saber tratar o adequadamente o cliente

34 O dinâmico ambiente dos negócios

35 Classificação das empresas segundo o número de funcionários

36 O mestre e a rosa O mestre chamou os seus três discípulos e disse:
Eu tenho dedicado estes últimos anos a ensiná-los. Como recompensa eu gostaria que cada um me trouxesse um presente. Os três, conhecedores da sensibilidade do mestre, sabiam exatamente o que ele queria e saíram a procurar. Uma hora depois chegou o primeiro, todo feliz, entregou o seu presente ao mestre dizendo: Trouxe esta rosa. Os malditos espinhos me arranharam todo, mas eu consegui pegá-la. O mestre agradeceu o presente.  Em seguida chegou o outro discípulo, todo radiante, entregou o seu presente ao mestre dizendo: Mestre, eu te trouxe esta bela rosa. Os espinhos a protegiam, mas eu consegui alcançá-la. O mestre sorrindo agradeceu o belo presente. Muito tempo depois chegou o terceiro discípulo. Estava triste e cabisbaixo. Envergonhado perante seus amigos, disse ao mestre:  Mestre, eu encontrei a mais bela de todas as rosas, mas não tive coragem de arrancá-la. Eu preferi deixá-la irradiando sua beleza para todos que por ali passassem.  O mestre feliz disse: Meu amado filho, você me deu um maravilhoso presente... 

37 OPÇÕES PARA SE ENTRAR NO MUNDO DOS NEGÓCIOS:
Montar um novo negócio; Abrir uma Franquia; Comprar uma empresa

38 FRANQUIA Franquia ou franchising empresarial é o sistema pelo qual o franqueador cede ao franqueado o direito de uso da marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços. Eventualmente, o franqueador também cede ao franqueado o direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistemas desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem ficar caracterizado vínculo empregatício

39 CARACTERISTICAS DO FRANQUEADO
Capacidade para receber orientações e aceitar regras; Disponibilidade e vontade de aprender e trabalhar muito; Habilidade em se relacionar com as pessoas; Habilidade em vendas Resistência à pressão e stress; Persistência e determinação Lastro financeiro para investir e resistir.

40 Franquia

41 NEGÓCIO INDEPENDENTE

42 COMPRA DE EMPRESA Na aquisição de empresas os critérios mais comuns são: Multiplica o faturamento mensal por um número entre 5 e 7 e se tem o valor do negocio; Analisa o horizonte da empresa nos próximos 5 anos (fluxo de caixa descontado). Calcula-se fluxo de caixa ano após ano. Depois o comprador e o antigo proprietário ficam no caixa por um mês para confirmar o faturamento

43 Fazendo a diferença Um poeta estava gozando as suas férias em uma bela praia. Um dia pela manhã ele percebeu que um jovem caminhava pela praia e pegava as estrelas do mar que estavam na areia e as devolvia para a água. O poeta olhou assustado para o jovem, fazendo aquele trabalho inútil e disse: -         O que você está fazendo? -         Estou salvando as estrelas do mar. Respondeu o jovem. -         Mas são milhares e milhares de estrelas na praia. Você não pode salvar todas. O seu esforço vai fazer alguma diferença? Para esta faz toda diferença do mundo. Falou o jovem enquanto jogava mais estrela no mar.

44 Como fazer um “Business Plan”

45 O que é um Plano de Negócio?
O Plano de Negócio é um documento que reúne informações sobre as características, condições e necessidades do futuro empreendimento, com o objetivo de analisar sua potencialidade e viabilidade, facilitando sua implantação.

46 O que é um Plano de Negócio?
O Plano de Negócio também é um importante instrumento de ajuda ao empresário para enfrentar obstáculos e mudanças de rumos na economia ou no ramo em que atua. Para os empreendedores, que costumam ser mais realizadores do que redatores de propostas, uma ferramenta extremamente útil. Um bom plano é uma peça indispensável para o sucesso de qualquer negócio.

47 Para que serve o Plano de Negócio?
a) Examina a viabilidade do empreendimento nos aspectos mercadológico, financeiro e operacional. O Plano de Negócios permite desenvolver idéias a respeito de como o negócio deve ser conduzido. É uma oportunidade para refinar estratégias e cometer erros no papel em lugar da vida real, examinando a viabilidade da empresa sob todos os pontos de vista, tais como o mercadológico, o financeiro e o operacional.

48 Para que serve o Plano de Negócio?
b) Integra o Planejamento Estratégico O Plano de Negócios é uma ferramenta pela qual o empresário pode avaliar o desempenho atual da empresa ao longo do tempo. Por exemplo: a parte financeira de um plano de negócios pode ser usada como base para um orçamento operacional e ser cuidadosamente monitorada, para se verificar o quanto a empresa está se mantendo dentro do orçamento. A esse respeito, o Plano pode e deve ser usado como base para um planejamento estratégico. Depois de decorrido algum tempo e, a partir de então, periodicamente, o Plano de Negócios deve ser examinado, para se ver onde a empresa se desviou do rumo e se esse desvio foi benéfico ou danoso e como ela deverá operar no futuro.

49 Para que serve o Plano de Negócio?
c) É ferramenta de negociação e ajuda a levantar recursos A maior parte dos financiadores ou investidores não colocará dinheiro em uma empresa sem antes ver o seu plano de negócio. O empreendedor poderá não ser levado a sério, nem mesmo convidado a voltar. O plano pode ser usado como uma ferramenta de negociação e contribui para aprovação de empréstimos nos bancos e acesso a linhas de financiamento. Um velho axioma ensina que se deve “ser claro a respeito do que se deseja do investidor, mas vago a respeito naquilo que está disposto a ceder”.

50 A quem se destina O Plano de Negócio é um documento confidencial.
Deve ser distribuído somente àqueles que têm necessidade de vê-lo, tais como a equipe gerencial, conselheiros profissionais e fontes potenciais de recursos. A apresentação do Plano de Negócio é formatado mais objetivamente nas ênfases relacionadas com o público específico.

51 Público-alvo Mantenedores de Incubadoras – iniciação de empresas, com condições operacionais facilitadas, mantidas por instituições de classe, centros de pesquisas, órgãos governamentais; Parceiros – para definição de estratégias e discussão sobre formas de interação entre as partes; Bancos – para pleitos de financiamentos de equipamentos e instalações, capital de giro, expansão da empresa, etc. Investidores – entidades de capital de risco, pessoas jurídicas, bancos de investimento etc.

52 Público-alvo Fornecedores – para negociação na compra de mercadorias, matéria-prima e formas de pagamentos; A própria empresa – para comunicação, interna, da gerência com o conselho de administração e com os empregados (comprometimento mútuo de metas e resultados); Clientes – para venda do produto e/ou serviço e publicidade da empresa; Sócios – para convencimento em participar do empreendimento e formalização da sociedade.

53 Cuidados importantes ao redigir um Plano de Negócio
As fontes de financiamento não vêem com bons olhos um plano que está sendo “leiloado” por aí. O ideal é que seja enviado para poucos, no máximo dez fontes financeiras. Nunca se deve enviar os planos às fontes financeiras em seqüência. Esta abordagem pode adiar por anos um sucesso.

54 Cuidados importantes ao redigir um Plano de Negócio
Ao determinar a quem enviar o plano, pesquise cuidadosamente que espécies de fontes estão interessadas no campo em que eles estão. Espere a resposta de cada instituição, antes de passar à seguinte. Alguns bancos somente emprestam em certas áreas geográficas; alguns investidores só investem em determinados tipos de empresas.

55 Cuidados importantes ao redigir um Plano de Negócio
Dentro de uma organização, algumas pessoas ou departamentos podem lidar com planos de negócios. Eles também podem ser divididos por critérios geográficos, por grupo de negócios ou de alguma outra forma. É importante fazer com que o Plano chegue ao grupo certo e, melhor ainda, à pessoa certa. Se houver dúvidas sobre o destino dado ao documento, pode-se solicitar que o destinatário assine um termo confidencial para minimizar as chances de que informações-chave da empresa ou da idéia sejam utilizadas ou divulgadas a terceiros. Não se recomenda a produção de grande quantidade de cópias, nem que sejam confeccionadas de forma diferenciada do usual.

56 Objetivos de um plano de negócios
Ser empreendedor não é só ganhar muito dinheiro, ser independente ou realizar algo. Ser empreendedor também tem um custo que muitos não estão dispostos a pagar. É preciso esquecer, por exemplo, uma semana de trabalho de 40 horas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h e com duas horas de almoço.

57 Objetivos de um plano de negócios
Normalmente, o empreendedor, mesmo aquele muito bem sucedido, trabalha de 12 a 16 horas por dia, não raro sete dias por semana. Ele sabe o valor do seu tempo e procura utilizá-lo trabalhando arduamente na consecução de seus objetivos. O sucesso na criação de um negócio próprio depende basicamente do desenvolvimento, pelo empreendedor, de três etapas:

58 Objetivos de um plano de negócios
a) Identificar a oportunidade de negócio e levantar informações. b) Desenvolver o conceito do negócio, com base nas informações coletadas na primeira, identificar experiências similares e avaliar os riscos, quantificar o potencial de lucro e crescimento e definir a estratégia competitiva. c) Detalhar o empreendimento, definir as necessidades de recursos, calcular a viabilidade econômica, completar o plano.

59 Estrutura de um plano de negócio
O Plano de Negócio é composto de oito seções: Sumário Executivo Descrição da Empresa Produtos e Serviços Estrutura Organizacional Plano de Marketing Plano Operacional Estrutura de Capitalização Plano Financeiro

60 Sumário Executivo É a primeira parte que será lida por um eventual investidor. Deve conter os pontos principais e mais interessantes do Plano. Não costuma ter mais de uma página.

61 Descrição da Empresa Contém um sumário da empresa:
seu modelo de negócio a natureza sua história estrutura legal localização objetivos estratégias e, missão De uma a duas páginas.

62 Produtos e Serviços Descrição dos produtos e serviços da empresa, suas características, forma de uso, especificações, estágio de evolução. Máximo de duas páginas.

63 Estrutura Organizacional
Como a empresa está organizada internamente, número de funcionários, principais posições, perfil do profissional. Máximo de duas páginas.

64 Plano de Marketing Aqui será descrito: De cinco a seis páginas.
o setor o mercado as tendências a forma de comercialização distribuição e divulgação dos produtos preços concorrentes e, vantagens competitivas De cinco a seis páginas.

65 Plano Operacional Descrição do fluxo operacional:
cadeia de suprimentos controle de qualidade serviços associados capacidade produtiva logística e, sistemas de gestão De três a quatro páginas.

66 Estrutura de Capitalização
Como a empresa está capitalizada: quem faz parte da sociedade necessidades de capital de terceiro forma de remuneração e, estratégias de saída De duas a três páginas.

67 Plano Financeiro Como a empresa se comportará ao longo do tempo do ponto de vista financeiro: descrições e cenários pressupostos críticos situação histórica fluxo de caixa análise do investimento demonstrativo de resultados projeções de balanços e outros indicadores. De cinco a seis páginas.

68 Cuidados a tomar em um Plano de Negócio
As informações de um Plano de Negócios devem ser precisas, mas transmitindo uma sensação de otimismo e entusiasmo. Ao preencher o Plano, tenha sempre em mente o objetivo para o qual ele está sendo escrito.

69 Cuidados a tomar em um Plano de Negócio
O tom deve ser empresarial, sem sentimentalismo, para ser levado a sério. Os possíveis investidores reagirão bem a uma apresentação positiva e interessante, mas reagirão com indiferença diante uma apresentação vaga, prolongada, ou que não tenha sido bem ponderada e organizada.

70 Cuidados a tomar em um Plano de Negócio
Cuidado ao dar ênfase no preenchimento a argumentos exclusivamente de venda da idéia. Esta ênfase pode levá-lo a redigir um plano exagerado, destituído de objetividade.

71 Cuidados a tomar em um Plano de Negócio
Se o plano transmitir de forma clara e legível as metas e métodos básicos da empresa, o investidor dará atenção ao documento. Caso necessite de mais informações, com certeza ele pedirá. Preocupe-se, portanto, em apresentar informações reais e que possam ser facilmente comprovadas quando solicitadas.

72 Recomendação! Não tenha pressa ao elaborar o seu Plano de Negócio.
Para garantir a qualidade, um bom plano deve cobrir informações abrangentes, bem resumidas e pertinentes. Na maioria das vezes, estas informações não se encontram facilmente consolidadas. Elas devem ser procuradas, trabalhadas e manipuladas. É recomendável que se escreva o Plano paulatinamente, na medida em que as informações forem obtidas, e não de uma só vez.

73 Nem muito longo, nem muito curto
O tamanho ideal é de 20 a 25 páginas, dependendo do objetivo, porte e situação da empresa. Tenha em mente esta informação enquanto preencher, de forma a manter a objetividade, colocando apenas as informações relevantes e deixando todo e qualquer material demonstrativo, suplementar ou ilustrativo como anexo ao final do documento.

74 Nem muito longo, nem muito curto
Constará do relatório impresso apenas os nomes das seções e grupos, e não as perguntas individuais. Isso dá liberdade para você colocar o conteúdo do grupo onde bem entender, sem precisar se ater às respostas específicas de cada pergunta, de forma a utilizar as perguntas apenas como referência ou um tipo de check-list.

75 Não esqueça da revisão ortográfica
Uma palavra de cautela a respeito da gramática e ortografia: esses erros podem gerar uma imagem negativa sobre o empreendedor, e, portanto, sobre todo o empreendimento. Faça com que alguém qualificado nessa área revise o Plano, para eliminar esses pequenos aborrecimentos, que podem ter um forte impacto sobre os leitores.

76 Recomendação! Muitas das perguntas que se faz para preparar um Plano de Negócios precisam ter uma resposta, ou devem, ao menos, ser respondidas com “não pode ser respondido neste momento, mas deve ser monitorado”, pelo bem da sobrevivência da empresa. Às vezes uma pergunta-chave é negligenciada, tipo “contrata-se mão-de-obra”, ou “inauguram-se as instalações”, e, após o início das operações com vendas em andamento, descobre-se que algumas autorizações ou licenças eram necessárias antes de se abrir a empresa, justamente o que a pergunta alertava.

77 Recomendação! Por fim, o planejamento. Após obter o apoio necessário, o empreendedor começa a conduzir seu negócio. O Plano serve então como guia para garantir que ele adotará as ações previstas no Plano para atingir os objetivos definidos. As projeções de vendas, as estimativas de despesas, os investimentos requeridos, os resultados obtidos, etc, funcionam como termômetro, durante a condução da empresa, do alinhamento com as metas estabelecidas.

78 Recomendação! Um Plano de Negócios é um documento vivo, nunca está definitivamente encerrado. O bom empreendedor está atualizando seu plano o tempo todo. A cada mudança no mercado ele altera os números para refletir a nova realidade. Igualmente quando surge um novo concorrente, quando o governo cria uma lei de incentivo fiscal, quando uma matéria-prima se torna escassa, quando as vendas não atingem o patamar esperado. A cada modificação o empreendedor está adquirindo mais conhecimento sobre o seu negócio e documentando este conhecimento na forma de um Plano de Negócios cada vez mais completo, abrangente e acurado.

79 Recomendação! Sem um Plano de Negócios, o empreendedor fica sem uma ferramenta para ordenar e estruturar sua idéia de negócio. Ao fazer a ‘venda’ da sua idéia, ele se baseia apenas na sua memória e talvez uma ou outra anotação. Seu poder para convencer o interlocutor se resume à sua empatia, sua demonstração de entusiasmo e sua argumentação sobre elementos que poderiam estar melhor organizados num documento formal.

80 Recomendação! Muitos investidores se recusam a receber um empreendedor com uma idéia de negócios, por mais inovadora e lucrativa que possa ser, se não tiver um Plano de Negócios já escrito. O amadorismo e empirismo neste processo terminaram e esta é uma ferramenta que vem ganhando uma importância cada vez maior, na medida em que o setor de Capital de Risco se profissionaliza. Portanto, se você tem uma idéia de negócio e ainda não escreveu seu plano, faça-o, antes que perca excelentes oportunidades!

81 Oportunidades “Já ancorado na Antártica, ouvi ruídos que pareciam de fritura.  Pensei: Será que até aqui existem chineses fritando pastéis?   Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando entravam em contato com a água salgada. O efeito visual era belíssimo. Pensei em fotografar, mas falei para mim mesmo: Calma você terá muito tempo para isso... Nos 367 dias que se seguiram, o fenômeno não se repetiu. As oportunidades são únicas.” Amyr Klink


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