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Possibilidades de Atuação do Psicólogo em Hospitais

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Apresentação em tema: "Possibilidades de Atuação do Psicólogo em Hospitais"— Transcrição da apresentação:

1 Possibilidades de Atuação do Psicólogo em Hospitais
Grupo de Aprimorandos de Psicologia Abril / 2008

2 Possibilidades de Atuação do Psicólogo em Hospitais
Aspectos Históricos Psicólogos no Hospital Psicólogo Clínico Hospitalar

3 Aspectos Históricos Medicina e Psicologia
Século XVIII – visão dualista Psicologia identificada com doença/debilidade mental Primeiros contatos entre medicina e psicologia – Psicólogos clínicos e psiquiatras Funções diagnósticas

4 Aspectos históricos Século XX: Ampliação dos contatos.
Psicologia passa a ser desenvolvida dentro dos hospitais Inserção: Hospitais psiquiátricos (fins do séc. XVIII em diante) Hospitais gerais (avanço da psicologia após a segunda guerra mundial) Primeira referência de uma equipe multiprofissional: Hospital psiquiátrico Mc Lean - Waverly, Massachussets, EUA August Hoch – psicólogo e patologista Primeiro psicólogo clínico em hospital público: Willian O. Krohn (Eastem, Illinois, EUA) de 1897 a 1899

5 Aspectos históricos Psicologia no Brasil: Regulamentação em 1962
Primeiras atuações – Clínica, escola, industrial e magistério Ampliações das áreas de atuação devido às pressões do mercado Década de 50 – Início do desenvolvimento de experiências de psicólogas em hospitais Porto Alegre e Rio de Janeiro (hospitais psiquiátricos) São Paulo (hospital geral, clínicas de pediatria e reabilitação)

6 Aspectos históricos Mudanças institucionais
Evolução do reconhecimento dos aspectos psíquicos atrelados à doença orgânica. Exigência de humanização – Cuidados que atendam às circunstâncias e necessidades individuais: Cuidados ao doente: Processo de humanização com pacientes. Condições de trabalho: Processo de humanização com funcionários.

7 Psicólogos no Hospital
Psicólogo Organizacional; Psicólogo Institucional; Psicólogo Clínico Hospitalar.

8 Psicólogos no Hospital
Psicólogo Organizacional Recursos Humanos representa cerca de 65% dos custos de um hospital; Atuação significativa em recrutamento, seleção, treinamentos, diagnósticos de competências, entre outros.

9 Psicólogos no Hospitais
Psicólogo Institucional Trabalho conjunto com a administração do hospital; Atende situações que comprometem a execução das tarefas. Exemplo: Intervenção psicológica que promovesse um melhor clima para o desenvolvimento do trabalho e pudesse “tratar os conflitos interpessoais ali presentes”.

10 Psicólogo Clínico Hospitalar
Áreas de Atuação: Ensino Pesquisa Assistência

11 Ensino Objetivos: Formação, capacitação e aperfeiçoamento de profissionais. Atividades: Docência, orientação, supervisão e treinamento. Através de: Estágios; Cursos de extensão; Cursos lato sensu (ex.: especialização, aprimoramento); Cursos stricto sensu (mestrado, doutorado); Palestras e congressos.

12 Pesquisa Relevância: Sistematização do trabalho científico;
Apresentação para a comunidade científica e instituição.  Objetivos: Documentar os fenômenos institucionais; Identificar as necessidades da instituição e da população; Desenvolver formas de atuação e novas formas de intervenção; Produzir conhecimentos teóricos e práticos.

13 Atuação focada na atenção direta ao paciente;
Assistência Atuação focada na atenção direta ao paciente; Na relação com o adoecer e a hospitalização; Abrange tudo e todos que direta ou indiretamente exerçam algum grau de influência sobre a saúde mental deste paciente.

14 Assistência Indireta Direta Como? Enfoques e tipos de atendimento
Com quem? Público alvo Onde? Unidades de atuação

15 Assistência Indireta: Atuação por Interconsulta;
Atuação como Consultor de Ligação; Atuação em Grupos Balint..

16 Assistência Direta - Enfoques Psicoprofilático – caráter preventivo
Psicopedagógico – caráter informativo Psicoterapêutico – caráter terapêutico

17 Assistência Direta - Tipos de atendimento psicológico Individual
Priorizar o acolhimento, o psicodiagnóstico e o apoio psicológico. Grupal Proporcionar a troca de experiências e socialização. Ludoterapia Facilitar a expressão de sentimentos e a vivência da hospitalização por meio de brincadeiras.

18 Assistência Público alvo Paciente Família Equipe multiprofissional

19 Assistência Paciente Tratar da subjetividade do indivíduo adoentado;
Ampliar a compreensão de sua doença e de si mesmo; Trabalhar para que este se aproprie da doença; Ajudar na participação do seu processo de cura; Implicar na sua reabilitação.

20 Assistência Familiares
Identificar os aspectos psicológicos presentes na relação paciente-família; Atuar com objetivo de favorecer o equilíbrio da dinâmica familiares; Influenciar na adaptação e mobilização de recursos para enfrentamento da crise instalada.

21 Assistência Equipe multiprofissional
Facilitar a comunicação entre paciente-equipe-família; Acolher os profissionais, identificando seus aspectos emocionais e encaminhando-os quando necessário.

22 Assistência Unidades de atuação Ambulatório;
Unidade de Emergência ou Pronto Socorro; Unidade de Internação; Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

23 Unidades de atuação Ambulatório
Atendimento para diagnóstico e tratamento; Clientela: todas as faixas etárias; Sistema de triagem e encaminhamento.

24 Unidades de atuação Ambulatório - O paciente Mais ativo;
Problemas emocionais desencadeados ou agravados pela doença orgânica ou seu tratamento; Sintomas corporais (influência de aspectos psicológicos).

25 Unidades de atuação Ambulatório - Atuação do psicólogo
Perceber a relação do paciente com seu corpo e história de sintomas; Levantar as características da(s) doença(s); Identificar o impacto, repercussões e representação mental da doença na vida do paciente; Entender a relação do paciente com a equipe de saúde e instituição; Favorecer o surgimento de recursos internos.

26 Unidade de Internação Unidade característica de um hospital;
Assistência 24 horas por dia; Afastamento do ambiente e de pessoas significativas; Rotinas e normas rígidas; Grande manipulação do corpo e procedimentos invasivos; Falta de individualização.

27 Unidade de Internação O paciente: Ruptura do cotidiano;
Perda de identidade; Deixam de desempenhar seus papéis sociais; Perda de controle sobre si mesmo e perda de autonomia; Pouca privacidade; Ruptura ou interferência no esquema e na imagem corporal; Confronto com a vulnerabilidade do corpo e a temporalidade da vida; Medos; Surgimento de Mecanismos de Defesa; Reavaliação da vida e de valores.

28 Unidade de Internação Atuação do Psicólogo: Conhecer a doença;
Tarefa se assemelha ao do psicólogo na clínica; Procurar a dimensão da doença e da internação; Identificar a capacidade de adaptação à hospitalização e doença; Atentar para as limitações geradas pela doença e o significado e uso que fazem dessa; Auxiliar na adaptação à doença e hospitalização.

29 Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Assistência médica e de enfermagem permanente, além de equipamentos especializados; Cuidados intensos, com ações diuturnas, rápidas e precisas; Limite entre a vida e a morte; Área restrita de circulação; Alta tecnologia; Ruídos constantes; Ausência de facilitadores para orientação de tempo e espaço; Iluminação artificial e constante; Odores; Monotonia sensorial; Privação de sono.

30 Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
O paciente: Ansiedade; Depressão; Delírio e alucinações; Desorientação temporal e espacial; Prejuízos na memória de curto prazo; Distúrbios de atenção ou concentração; Fala e pensamentos desorganizados; Sensação de sufocamento por uso de tubo endotraqueal ou ventilação mecânica.

31 Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Atuação do Psicólogo: Prevenção do surgimento de distúrbios psicológicos; Intervenção para auxiliar o prognóstico destes distúrbios; Avaliar a origem da ansiedade, depressão e delírio do paciente; Intermediar a comunicação paciente-família-equipe; Criar condições de comunicação do paciente (sujeito-agente); Possibilitar ao paciente novas implicações consigo mesmo; Favorecer que as necessidades e desejos do paciente se revistam de significados, permitindo a localização da angústia e o seu alívio;

32 Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Atuação junto à família: Oferecer apoio; Comunicação efetiva e afetiva entre paciente-família-equipe; Identificar qual membro da família tem mais condições emocionais e intelectuais para receber informações da equipe; Verificar como a família está organizada e que meios e condições ela tem para se reorganizar; Colaborar com a reorganização da família do paciente, caso necessário.

33 Unidade de Emergência ou Pronto Socorro
Ações diuturnas, rápidas, precisas eficientes, muitas vezes, na luta contra a morte; Taxa de mortalidade 5 vezes maior do que em outras unidades; Área restrita de circulação; Entrada do paciente de forma abrupta; Condições iatrogênicas; Ambiente tenso tanto para equipe como para o paciente.

34 Unidade de Emergência ou Pronto Socorro
O paciente: Ansiedade; Medo da morte; Sentimento de ser incapaz de cuidar de si mesmo (maior do que em outras unidades); Falta de privacidade; Perda de identidade; Relação do paciente com a equipe permeada por desconfiança, sentimentos de rejeição e de desprezo.

35 Unidade de Emergência ou Pronto Socorro
Atuação do Psicólogo: Pouca freqüência do psicólogo nesta unidade; Ser o porta-voz do paciente junto à equipe e familiares; Favorecer a relação e comunicação entre equipe-paciente-família; Favorecer a emergência de recursos internos do paciente e família para lidar com a situação.

36 Unidade de Emergência ou Pronto Socorro
Atuação do Psicólogo : Linha de apoio; Conhecer como se articulam fatores somáticos e psíquicos na constituição da doença; Buscar que o paciente se expresse (atitude ativa); Identificar como o paciente percebe e recebe os procedimentos; Avaliar os recursos psíquicos que o paciente tem para lidar com este momento; Favorecer a adaptação do paciente à situação; Atendimento único.

37 Unidade de Emergência ou Pronto Socorro
Atuação junto à família: Familiares desinformados e fragilizados; Dar continência e acolhimento à família; Preparar a família para o acolhimento do paciente; Observar os papéis de cada membro da família; Intermediar a relação deles com a equipe.

38 Pronto Socorro na atualidade
Papel social para a comunidade; Equipe frustrada, insatisfeita, com raiva e agressiva; O psicólogo pode contribuir para a diminuição da procura inadequada desta unidade.

39 Bioetica Conceito e perfis Bioética e Psicologia - Contribuições
Bioetica na psicologia - Dilemas

40 Bioética - Conceito e Perfis
Saúde - ato ético: Bioética (início dos anos 30) Ciência da vida - Ciência da saúde Perfis Multidisciplinar: profissionais da várias áreas; Interdisciplinar: diálogo entre as disciplinas Transdisciplinar:transcende especialidades para um saber comum

41 Bioética e Psicologia Ciência da Saúde BIOÉTICA Ética ? BIOÉTICA

42 Bioética e Psicologia Contribuições: Psicologia Social
Psicologia Clínica (questões de relação psicólogo x paciente) Questões mais atuais: Novas tecnologia reprodutivas Aspectos sociais: envelhecimento, cuidados paliativos, relação médico paciente

43 Bioética na Psicologia
Dilemas: Inicio da Vida Respeito ao fim da vida Direito ao dialogo e a verdade quebra de confidencialidade uso de técnicas como ECT e Psicocirurgias

44 Bioética na Psicologia
Início da Vida : Escolha Individual Padrão Social - Desejo de uma gestação; - Escolha do sexo do bebê; Respeito ao Fim da Vida - Manutenção da vida possibilidades tecnológicas

45 Bioética na Psicologia
? O fundamental é manter a vida, mesmo que por aparelhos? Quando pode ser incluído no tratamento o desejo do paciente e/ou familiar em continuar com essa “ vida”? Que impacto tem isso sobre a equipe e família?

46 Bioética na Psicologia
Direito ao diálogo e à verdade: Diálogo como contato com o paciente Verdade como dilema ético – AUTONOMIA Autonomia Informação

47 Bioética na Psicologia
Pessoa autônoma: capacidade em compreender, de racionalização e escolha entre várias hipóteses para uma decisão mais adequada.; se encontra livre de qualquer influência que possa interferir em sua escolha. Pesssoa Informada: uso de consentimento livre esclarecido. Exceção Situação de urgencia obrigação legal de notificação de MI quando o paciente se recussa a receber esclarecimento sobre seu tratamento

48 Bioética Quebra de confidencialidade: Abuso de crianças e adolescentes
Risco para o próprio paciente e terceiros Uso de técnicas como a ECT e as psicocirurgias - AUTONOMIA tratamento com ECT lobotomias e cingulotomias !

49 “Questões bioéticas vão além do estabelecido nos códigos deontológicos, partindo do princípio que podem ser flexibilizados para a resolução dos dilemas.” (Dias, H. Z. J.,2007, p. 5)

50 Caso Clínico G.J.S., 49 anos, UTI Diagnóstico: Insuficiência Cardíaca
Internou em programa de transplante cardíaco e para compensação clínica.Evoluiu durante internação com choque cardiogênico e piora renal. Atendimento psicológico ao paciente e à família.


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