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PublicouAna Júlia Figueira Pinho Alterado mais de 7 anos atrás
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Aula Teórica nº 8 Sumário: Continuação da aula anterior. Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 2 Frank e Bernanke (2003), cap. 22 Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular.
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Objectivos da aula: No final desta aula o aluno deverá ser capaz de: Compreender e aplicar as funções de consumo e poupança keynesianas lineares. Perceber os conceitos de propensão marginal e média a consumir a a poupar. Compreender a relação existente entre consumo privado e poupança das famílias.
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O consumo privado surge empiricamente relacionado com o rendimento disponível Fonte: Comissão Europeia (2005)
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A função de consumo keynesiana (proposta por Keynes em 1936) apresenta as seguintes características: Pretende modelizar as intenções d e despesa (a preços constantes) em consumo privado. Assume que o rendimento disponível real corrente das famílias é o principal determinante deste comportamento (pode-se ignorar os outros). Impõe restrições sobre a reacção de C a Y d.
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Hipóteses sobre os comportamentos: 1) Trata-se de uma função contínua e diferenciável: 2) Esta função só tem sentido económico para um valor positivo do consumo privado e do rendimento disponível:
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3) Quanto maior o rendimento real, maiores serão as intenções de despesa das famílias em bens de consumo: Esta hipótese também é referida como assumindo uma Propensão Marginal a Consumir ( dC/dY d ) positiva.
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4) Cada u.m. adicional de rendimento disponível não será totalmente gasta em consumo: Esta hipótese também é referida como assumindo uma Propensão Marginal a Consumir ( dC/dY d ) menor que a unidade.
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Para o 1º ano, vamos utilizar uma aproximação linear à função keynesiana geral: C – intenções de despesa em consumo privado, medidas em u.m. (do ano base)/u.t. Yd – rendimento disponível das famílias, medido em u.m. (do ano base)/u.t. c – propensão marginal a consumir, número puro. - consumo autónomo, medido em u.m. (do ano base)/u.t. Nada impede que seja negativo, desde que C 0.
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Representação gráfica da função de consumo keynesiana, versão linear C YdYd 0 45º
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c, propensão marginal a consumir Quando o rendimento disponível aumenta em 1 u.m./u.t. … … as intenções de consumo privado aumentam em c u.m./u.t. c é o declive da curva que representa função de consumo (constante, neste caso linear).
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C/Y d, propensão média a consumir A propensão média a consumir: Varia com o rendimento disponível (não é constante), mesmo neste caso linear. É maior (menor) que a propensão marginal a consumir se o consumo autónomo for positivo (negativo).
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Consumo autónomo, É a parte do consumo que não depende do rendimento disponível. Representa a influência de outras determinantes do consumo. Geometricamente, é a ordenada na origem da função de consumo. Não deve ser interpretado como valor do consumo quando o rendimento disponível é nulo… … porque não se pode verificar essa situação.
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C = -0,64 + 0,96.Y d
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Consumo Privado e Poupança das Famílias Poupança das Famílias: parte do seu rendimento disponível que não é consumida S = Y d - C Com a função de consumo keynesiana linear, obtemos as intenções de poupança das famílias:
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Função de poupança keynesiana linear: s - propensão marginal a poupar ( dS/dY d ): Montante pelo qual as intenções de poupança das famílias aumentam quando o rendimento disponível aumenta em 1 u.m./u.t. De notar que s = (1 - c), ou s + c = 1. Nada impede que a poupança das famílias ( S ) seja negativa num determinado período. Neste caso a família gastou mais em consumo do que o que “ganhou”. Endividou-se ou usou património.
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Representação gráfica das funções de consumo e poupança keynesianas, versão linear C YdYd 0 45º S YdYd 0
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S = 0,64 + 0,04.Y d Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular.
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