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SOLVENTES e DOMISSANITÁRIOS Profa.Carmen Ildes Rodrigues Fróes Asmus Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Estudos.

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1 SOLVENTES e DOMISSANITÁRIOS Profa.Carmen Ildes Rodrigues Fróes Asmus carmenfroes@iesc.ufrj.br Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Estudos de Saúde Coletiva -IESC/UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Estudos de Saúde Coletiva -IESC/UFRJ

2 DOMISSANITARIOS DEFINIÇÃO: A substância ou a preparação destinada a higienização ou desinfecção de ambientes coletivos ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento da água. TIPOS: Sabões e detergentes Desinfetantes Agentes de limpeza Inseticidas domésticos Raticidas domésticos Repelentes domésticos

3 DOMISSANITARIOS Acidentes tóxicos Ocorrem mais em crianças, adolescentes mulheres e mulheres adultas; São essencialmente urbanos; Sinitox (2003):3 ª causa mais frequente de intoxicação humana: 7.797 (8,2%)

4 DOMISSANITARIOS 1.Intoxicações por sabões e detergentes SABÕES: sais de ácidos graxos –Em pedra (de limpeza doméstica) pode conter também sais alcalinos. Risco toxicológico baixo. INGESTÃO: cólicas abdominais, vômitos e diarréia Efeito irritante sobre pele e mucosas (alcalinidade)

5 DOMISSANITARIOS 1.Intoxicações por sabões e detergentes DETERGENTE: produto destinado a remover gorduras e “sujeiras”, à higiene de recipientes e vasilhas e à aplicação de uso doméstico. –Geralmente produto baseado em SURFACTANTES: agente capaz de baixar a tensão superficial da água. Facilita as atividades de limpeza.

6 DOMISSANITARIOS 1.Intoxicações por sabões e detergentes Surfactantes aniônicos (sulfonatos alquilbenzênicos de cadeia linear – LAS): –Toxicidade baixa. –Ações desengordurante e irritante da pele. –Ingestão: ação emetizante. Surfactantes não iônicos (alquiletoxilados, sorbitan e polioxietileno): –Formulação de cosméticos, medicamentos e como aditivos alimentares; –Pouco tóxicos: irritantes de pele e mucosas

7 DOMISSANITARIOS 1.Intoxicações por sabões e detergentes Surfactantes catiônicos (cloretos de benzalcônio ): –Maior toxicidade –Desinfetantes ou germicidas –Soluções concentradas: irritantes cutâneos primários INGESTÃO: lesões da mucosa digestiva: sialorréia, disfagia, dor retroesternal, náuseas e vômitos.

8 DOMISSANITARIOS 2. Intoxicações por DESINFETANTES DEFINIÇÃO: produtos que se destinam a destruir, microorganismos, quando aplicados em objetos inanimados ou em ambientes. USO DOMICILIAR: - agentes liberadores de Cloro; - compostos de amônia; - óleo de pinho; - compostos fenólicos - formaldeído.

9 DOMISSANITARIOS 2. Intoxicações por desinfetantes 2.1.Agentes liberadores de Cloro. Formulações contendo até 5% de hipoclorito de sódio, cloreto de sódio e um agente alcalino (carbonato ou hidróxido de sódio). Efeito lesivo: irritação ou corrosão da pele e mucosas. Soluções ácidas + perigosas  + cloro livre Mistura com produtos com amônia: cloramina – irritante de mucosas.

10 DOMISSANITARIOS 2. Intoxicações por desinfetantes 2.1.Agentes liberadores de Cloro. INGESTÃO de soluções de hipoclorito: dores na boca, esôfago e estômago, disfagia, sialorréia. Confusão mental, hipotensão arterial, delírio, coma, choque. Edema de glote. Esofagite ulcerativa e estenose cicatricial de esôfago.

11 DOMISSANITARIOS 2. Intoxicações por desinfetantes 2.2.Compostos à base de amônia. Água de amônia ou dióxido de amônia (líquidos) → gás amônia: IRRITANTES. Pele: queimaduras ; dermatite de contato. Inalação: irritação de vias aéreas superiores, pneumonite química, edema agudo de pulmão. Ingestão: álcalis

12 DOMISSANITARIOS 2. Intoxicações por desinfetantes 2.3.Produtos à base óleo de pinho. Mistura de hidrocarbonetos, álcoois e éteres terpênicos. Concentrações de até 40% nos produtos de limpeza genérica e de até 80% nos desinfetantes. Irritação da mucosa ocular, respiratória e/ou digestiva. Ingestão: dores na boca, esôfago e estômago, disfagia, sialorréia e vômitos. Irritabilidade, excitação, hiperreflexia. Depressão do SNC e distúrbios respiratórios.

13 DOMISSANITARIOS 2. Intoxicações por desinfetantes 2.4.Compostos fenólicos. Desinfetantes, germicidas, agrotóxicos, vermífugos, anestésicos e preservativos. Fenol: substância sólida, esbranquiçada, aromática e solúvel em água. –Ex.: creolina e lisol

14 DOMISSANITARIOS 2. Intoxicações por desinfetantes 2.4.Compostos fenólicos: IRRITANTES. –Pele: lesões corrosivas  anestesia. Absorção tão ou mais intensa que por via digestiva. –Ingestão: lesões cáusticas da boca, faringe, esôfago e estômago. Dor, náuseas, vômitos, hematêmese. Hipotensão arterial e choque. –Manifestações sistêmicas: Hiperexcitabilidade inicial, cefaléia, paralisias, tremores, convulsões e coma. Distúrbios respiratórios e renais (urina escura) GRAVES: depressão do SNC, distúrbios cardíacos e possível parada respiratória.

15 DOMISSANITARIOS 2. Intoxicações por desinfetantes 2.5.Formaldeído. Gás de odor pungente e irritante; Formol: solução aquosa de formaldeído a 35% + metanol; Irritação das VAS e ocular, cefaléia. Reações alérgicas: asma e dermatites. Pele: dermatite, irritação, descoloração, necrose. Ingestão: vômitos sanguinolentos, dores abdominais, disfagia, diarréia, sialorréia. Acidose metabólica (ácido fórmico). Insuficiência renal aguda.

16 DOMISSANITARIOS PRODUTOS Desentupidores Higiene de piscinas Limpadores de vasos sanitários Polidores de móveis INGREDIENTES ATIVOS Ácido sulfúrico Hipoclorito de Cálcio ou de Sódio Ácido sulfúrico, clorídrico, oxálico, bissulfato de sódio. Ácidos fosfórico, oxálico, clorídrico, sulfúrico. 3. Intoxicações por AGENTES DE LIMPEZA. 3.1 Ácidos Tabela: Produtos de uso doméstico que apresentam concentrações elevadas de substâncias ácidas.

17 DOMISSANITARIOS 3. Intoxicações por agentes de limpeza. 3.1 Ácidos Necrose de coagulação. INGESTÃO: dor intensa com espasmo reflexo da glote ; vômitos com sangue e restos de mucosa (borra de café). Lesões esofágicas moderadas; lesões gástricas distais. Febre: mediastinite ou peritonite. Estenose cicatricial do esôfago (dias a meses). INALAÇÃO: irritação respiratória com tosse, dispnéia, hipersecreção brônquica e edema pulmonar. Cefaléia, tontura, fraqueza e hipotensão arterial. PELE: queimaduras dolorosas.

18 DOMISSANITARIOS PRODUTOS Desentupidores Detergentes de máquinas de lavar Limpadores de fornos Soluções de limpeza INGREDIENTES ATIVOS Hidróxido de sódio ou de potássio Tripolifosfato de Sódio, metassilicato de sódio, carbonato de sódio, silicato de sódio. Hidróxido de Sódio. Carbonatos, silicatos. 3. Intoxicações por AGENTES DE LIMPEZA. 3.2 Álcalis Tabela: Produtos de uso doméstico que apresentam concentrações elevadas de substâncias ácidas.

19 DOMISSANITARIOS 2. Intoxicações por agentes de limpeza. 3.2 Álcalis Necrose de liquefação: aprofundamento das lesões. INGESTÃO: dor intensa com espasmo reflexo da glote ; pode não haver relação entre a dor referida e o local da lesão Lesão química: pseudomembrana cinza. Na boca: comprometimento esofágico Edema e inflamação da boca, língua, faringe posterior e laringe  diminuição do calibre das VA  complicações pulmonares.

20 DOMISSANITARIOS 2. Intoxicações por agentes de limpeza. 3.2 Álcalis Febre, dor retroesternal e abdominal: perfuração esofágica com mediastinite. ESOFAGOSCOPIA: 48 horas Seqüela: estenose cicatricial de esôfago. INALAÇÃO: irritação respiratória com tosse, dispnéia, hipersecreção brônquica e edema pulmonar. Cefaléia, tontura, fraqueza e hipotensão arterial. PELE: queimaduras. Edema inicial com vesículas e posterior necrose de liquefação.

21 DOMISSANITARIOS 4. Intoxicações por INSETICIDAS DOMÉSTICOS. 4.1 Piretro e piretróides Piretróides: compostos sintéticos desenvolvidos a partir da piretrina: aleprina, cipermetrina, deltametrina, resmetrina, bioresmetrina. Reações alérgicas: dermatites de contato com eritema, vesículas ou bolhas. Secreção nasal sérica, obstrução nasal, espirros, broncoespasmo. Reações anafiláticas graves. Manifestações sistêmicas: hiperexcitabilidade, cefaléia, tontura, hiperreflexia, distúrbios do equilíbrio.

22 DOMISSANITARIOS 4.2 Intoxicações por RATICIDAS DOMÉSTICOS. -Raticidas de dose múltipla – anticoagulantes. -Raticidas de dose única – fluoroacetato de sódio. Anticoagulantes: derivados da cumarina -Ação tóxica: alteração dos mecanismos de coagulação sanguínea por interferência na síntese hepática da protrombina e dos fatores VII, IX e X. -Hemorragia nasal e gástrica, hematúria, enterorragia, petéquias, equimoses cutâneas.

23 DOMISSANITARIOS 4.2 Intoxicações por REPELENTES DOMÉSTICOS. NAFTALINA (ou naftaleno): –INGESTÃO: cólicas abdominais, náuseas, vômitos. Alterações neurológicas: depressão do SNC, abalos musculares e convulsões. Alterações sanguíneas: anemia hemolítica e/ou metemoglobinemia. Insuficiência renal aguda.

24 SOLVENTES ORGÂNICOS Grupo de substâncias químicas orgânicas, líquidas a temperatura ambiente, com diferentes graus de volatilidade e lipossolubilidade, usadas como solubilizantes, dispersantes ou diluentes. Classificação: –Hidrocarbonetos alifáticos. –Hidrocarbonetos aromáticos. –Hidrocarbonetos halogenados. –Álcoois –Cetonas –Éteres

25 ASPECTOS GERAIS Hidrocarbonetos: são compostos orgânicos formados por moléculas de C e H. Embora constituam um grande grupo de substâncias com toxicidade semelhante, existem algumas que apresentam alguns efeitos específicos. »Derivados do petróleo (destilação); »Plantas (óleo de pinho e vegetal); »Gorduras animais; »Carvão, coqueria.

26 CLASSIFICAÇÃO DOS HIDROCARBONETOS Alifáticos Aromáticos: benzeno, tolueno, xileno, naftaleno Halogenados Cicloparafinas: cyclohexano

27 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS Volatilidade Viscosidade Inflamabilidade Lipossolubilidade

28 EFEITOS TÓXICOS AGUDOS E CRÔNICOS Depressão SNC Irritante das mucosas gastrointestinal e respiratória Cutâneo: eritema, dermatite, queimadura, acne. Arritmias cardíacas (síndrome da morte súbita) Dano hepático Dano renal Depressão da medula óssea: anemia, leucopenia, pancitopenia. Câncer: leucemia

29 EFEITOS TÓXICOS CRÔNICOS Diminuição do tamanho do cérebro –Córtex cerebral –Cerebelo –Tronco encefálico Sintomas neurológicos e conduta –Encefalopatia, demência, alterações motoras e cognição, memória, labilidade emocional e depressão. Polineuropatia periférica e pares cranianos (atrofia do n. ótico, anosmia e surdez)

30 PESSOAS EXPOSTAS 1.História clínica atual e pregressa, incluindo a investigação do uso de medicamentos mielotóxicos e os respectivos períodos de uso, revisão de todos os sistemas, antecedentes familiares e exame físico completo; 2.História ocupacional atual e pregressa, com informação sobre as empresas, setores, funções e respectivos períodos de trabalho; 3.Levantamento dos dados hematológicos do trabalhador, inclusive anteriores à admissão na empresa;

31 PESSOAS EXPOSTAS 4.Exames laboratoriais de rotina: Hemograma completo com análise qualitativa e quantitativa das três séries sangüíneas e contagem de reticulócitos. Na ausência da série história, realizar três hemogramas com intervalo de trinta dias; 5.Exames laboratoriais de rotina: Ferro sérico e ferritina; Provas de função hepática: TGO, TGP, gamaGT e bilirrubinas Provas de atividade reumática ou inflamatória: VHS, ASLO, Látex, Proteína C reativa.

32 PESSOAS EXPOSTAS 6.As investigações sobre o SNC, avaliação de queixas neuropsicológicas, efeitos ototóxicos e as alterações citogenéticas deverão ser realizadas sempre que possível; 7.A BMO sempre que indicado clinicamente


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