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VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA A discussão sobre avaliação não pode.

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1 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA A discussão sobre avaliação não pode ser feita de forma isolada de um projeto político-pedagógico, inserido num projeto social mais amplo Não existem receitas, é necessário o professor desenvolver um método de trabalho, justamente para não ficar escravo de simples técnicas e procedimentos, que podem variar muito de acordo com a “onda” do momento Para transformar a realidade é preciso o querer, o desejar, o compromisso efetivo, enfim a vontade política. Muitos sujeitos querem a mudança desde que não precisem mudar

2 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA O trabalho do autor se coloca numa dupla perspectiva: inicialmente, tentar despertar o querer mudar em todos, através de uma crítica ao problema, para possibilitar o desequilíbrio, o acordar, o aprofundamento da compreensão, a tomada de consciência da contradição; em seguida, a partir de um redirecionamento de perspectiva, oferecer alguns subsídios para orientar concretamente os que querem realmente mudar (os que estão abertos, os que estão dispostos a abrir mão do uso autoritário da avaliação) Avalia Vasconcellos que “para os que não querem, os subsídios de nada valem, pois falta-lhes vontade política: estes, provavelmente, serão atingidos por outro desequilíbrio: a pressão grupal (colegas professores, alunos, pais), que vão cobrar uma nova postura a partir de novas práticas que estiverem realizando

3 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Para Vasconcellos, uma metodologia de trabalho na perspectiva dialético-libertadora deve compreender os seguintes elementos Partir da Prática – ter a prática em que estamos inseridos como desafio para a transformação Refletir sobre a Prática – através da reflexão crítica e coletiva, buscar subsídios, procurar conhecer como funciona a prática, Transformar a Prática – atuar, coletiva e organizadamente, sobre a prática, procurando transformá-la na direção desejada Estabelecer um plano de ação. A busca de “solução” tem que ser coerente com nosso posicionamento educacional. Não há solução boa “em si” (ex.: semana de prova – é uma solução ótima para determinada concepção de educação; no entanto é uma aberração para outra.

4 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Através de um processo de construção de conhecimento a respeito da realidade em questão, isto se dá num movimento de: Síncrese: percepção inicial do problema, ainda de forma confusa, desarticulada Análise: captação do movimento do real, suas relações. O problema da avaliação não pode ser compreendido “em si” (nenhum problema pode). Assim como não dá para entender o problema da avaliação “em si”, não dá para buscar soluções “em si” do problema, desvinculadas de outras frentes de atuação Síntese: compreensão do real nas suas determinações, contradições, tendências, espaços de autonomia relativa, espaços de possíveis ações conscientes e voluntárias dos agentes históricos. existem diferentes compreensões do mesmo”

5 Problemas da avaliação segundo professores
VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Problemas da avaliação segundo professores Nos alunos: porque são desinteressados, imaturos, carentes, pobres, preguiçosos, por só pensarem em nota e por não estarem preocupados em aprender Nas famílias: mães trabalham fora, não acompanham filho, pois são analfabetos, alcoólatras, etc. está na estrutura: número de alunos por sala de aula, número de aulas que o professor tem que assumir para poder sobreviver, o sistema que exige e cobra notas, etc. Alguns professores, que já fizeram uma certa caminhada, levantam o problema de “como avaliar o aluno como um todo” o professor não percebe o seu próprio envolvimento com esta realidade

6 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA A reprovação na escola não é uma coisa nova. Tem-se notícias de exames há a.C. Para autor, o papel da escola, a função real e oculta que lhe é destinada, é precisamente esta: “a partir dos fracassos escolares dos desfavorecidos, mergulhá-los na humilhação para que não renunciem a uma atitude de humildade A avaliação escolar colabora com este processo de dominação, ajudando a formar um autoconceito negativo Se a avaliação fosse o que os muitos professores dizem que é, não haveria problema algum... Precisamos ser ajudados a ver o que realmente ela é, independente de nossa consciência ou vontade

7 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Sentido da avaliação Avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos A avaliação escolar está relacionada a uma concepção de homem, de sociedade (que tipo de homem e de sociedade queremos formar), ao Projeto Pedagógico da instituição

8 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Sentido da avaliação O professor que no dia-a-dia ensina nomes e datas, não tem condições de solicitar relações na avaliação. Enquanto o professor não mudar a forma de trabalhar em sala de aula, dificilmente conseguirá mudar a prática de avaliação formal, decorativa, autoritária, repetitiva, sem sentido. Alguns professores cobram “criatividade” dos alunos - principalmente na hora da avaliação -, quando todo o trabalho em sala de aula está baseado na repetição Tem havido uma inversão no sentido da avaliação: de um meio de acompanhamento de um processo, acabou se transformando no fim desse processo, na prática dos alunos e da escola

9 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Sentido da avaliação No seu verdadeiro sentido, a avaliação sempre faz parte do processo de ensino-aprendizagem, pois o professor não pode propiciar a aprendizagem a menos que esteja constantemente avaliando as condições de interação com seus educandos. Está relacionada ao processo de construção do conhecimento, que se dá através de três momentos: Síncrese, Análise e Síntese. Ela deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxílio ao processo de ensino-aprendizagem

10 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Sentido da avaliação A avaliação que importa é aquela que é feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a construção do conhecimento pelo educando; avaliar na hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o seu conhecimento, verificando os vários estágios do desenvolvimento dos alunos e não julgando-os apenas num determinado momento Com relação a provas enquanto instrumento de avaliação: ela está desvinculada do processo ensino-aprendizagem, acaba servindo apenas para classificar o aluno, não tendo repercussão na dinâmica de trabalho em sala de aula

11 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Sentido da avaliação Vasconcellos esclarece que quando se faz crítica à ênfase na avaliação classificatória ou à prova, não se está fazendo crítica à necessidade de avaliação O que se propõe é que esses elementos para avaliação sejam tirados do próprio processo, do trabalho cotidiano A Educação Infantil não deve ceder às pressões das séries posteriores, uma vez que sua forma de avaliar representa o futuro do processo de avaliação de todo sistema educacional, quando não haverá mais notas ou reprovações. Sua avaliação se pauta basicamente pela observação e registro. Uma perspectiva de acompanhamento do processo de desenvolvimento

12 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Sentido da avaliação a cola na cabeça (“decoreba”) é frequentemente aceita e até legitimada pelo tipo de avaliação que é dado pela escola, na medida em que o professor exige que o aluno reproduza “ipsis litteris” o que disse em aula. Isso deve ser superado Deve-se definir critérios para a avaliação de forma a possibilitar a valorização do que efetivamente importa e a flexibilidade na correção de acordo com a realidade dos educandos Na avaliação de um texto, por exemplo, pode-se levar em conta, com diferentes pesos específicos, o conteúdo, a argumentação, a organização das idéias, o aspecto gramatical, a estética, etc.

13 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Sentido da avaliação Deve-se buscar avaliar aquilo que é fundamental no ensino, como por exemplo, o estabelecimento de relações, a comparação de situações, a capacidade de resolver problemas, a compreensão crítica O pior, analisa o autor, é que, nas provas, acabam caindo aquelas perguntas factuais, decorativas, desconexas (nomes, datas, locais) e o método de preparação pelo “questionário” vai triunfando de geração em geração. Os alunos vão passando para as séries seguintes sem saber interpretar uma frase sequer

14 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Sentido da avaliação A avaliação sócio-afetiva é muito importante e deve ser feita com conceitos ou parecer descritivo, que não tenham o caráter de aprovação Um ponto que precisa ficar claro, quando se busca recolocar a avaliação no seu devido lugar, é que problemas de disciplina devem ser tratados como problemas de disciplina, não se tentando sufocá-los através da ameaça da nota Tirar ponto de aluno por problema de comportamento não é sanção por reciprocidade, pois a nota nada tem a ver com o problema que está apresentando; se o aluno insiste na indisciplina, por exemplo, deve ser privado da convivência com o grupo e orientado, até que deseje retornar com uma nova postura

15 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Sentido da avaliação os professores defendem a nota de participação como forma de fazer justiça a um aluno que foi mal, que não conseguiu tirar a nota que merecia nas atividades. Entendemos que os alunos que foram mal merecem, precisam de um processo de recuperação e de uma nova oportunidade de avaliação. É praticamente impossível fazer-se uma mudança significativa na avaliação, se a metodologia de trabalho em sala de aula continuar bitolante, decorativa, meramente descritiva. Há, pois, a necessidade de se transformar tanto a metodologia de trabalho em sala de aula, quanto a sistemática de avaliação O professor deve se preocupar não com a média, mas com a aprendizagem, com o aproveitamento mínimo em cada componente do currículo (objetivos essenciais).

16 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Sentido da avaliação Vasconcellos destaca a importância de se trabalhar o erro. É freqüente a valorização exclusiva da resposta certa: O raciocínio que o educando usou de nada vale se errou a resposta. Para ele, uma das dificuldades em se trabalhar os erros dos alunos, encontra-se justamente na dificuldade que o próprio educador tem em trabalhar os seus erros, em decorrência de uma formação distorcida, onde não havia lugar para o erro. Saber trabalhar com seus próprios erros é, portanto, condição para saber trabalhar com os erros dos aluno

17 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Sentido da avaliação a “recuperação”, mais do que uma estrutura da escola, deve significar uma postura do educador no sentido de garantir essa aprendizagem por parte de todos os alunos a importância da “recuperação instantânea”, ou seja, da recuperação que se dá no ato mesmo de ensinar, a partir dos erros (como material de análise), da percepção das necessidades dos educandos. Se ela não ocorrer, o professor está se omitindo em sua tarefa primeira que é garantir a aprendizagem Um outro elemento a ser trabalhado, segundo o autor, é a necessária superação da concepção individualista de aprendizagem por parte dos alunos. Isto pode se dar através de monitorias de alunos mais velhos ou com mais facilidade em determinadas matérias

18 VASCONCELLOS, CELSO S. PLANEJAMENTO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁXIS DE MUDANÇA – POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA Nos últimos anos caiu a qualidade da formação dos educadores, o que deu margem para insegurança de muitos pais. Por isto mesmo, a equipe educacional da escola deve se reciclar, aperfeiçoar sua competência, de forma a poder fundamentar cientificamente suas práticas e mudar aquilo que tem que ser mudado.


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