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TRÊS PERGUNTAS A VYGOTSKIANOS, WALLONIANOS E PIAGETIANOS

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Apresentação em tema: "TRÊS PERGUNTAS A VYGOTSKIANOS, WALLONIANOS E PIAGETIANOS"— Transcrição da apresentação:

1 TRÊS PERGUNTAS A VYGOTSKIANOS, WALLONIANOS E PIAGETIANOS
Yves de La Taille Heloysa Dantas Marta Kohl de Oliveira Apresentação: Teresinha Cid Constantinidis

2 QUESTÕES A SEREM ABORDADAS:
Universalidade Autonomia do sujeito Falseabilidade

3 As diferentes teorias admitem a presença de fenômenos universais?
UNIVERSALIDADE As diferentes teorias admitem a presença de fenômenos universais? Em caso de resposta afirmativa, quais os fenômenos universais e como é explicada a presença deles?

4 QUESTÃO DA UNIVERSALIDADE: PERSPECTIVA VYGOTSKIANA
Aparentemente incompatível com a possibilidade de existência de fenômenos universais: Abordagem sócio-histórica Trabalha com o conceito de mediação na relação homem-mundo Papel fundamental do contexto cultural na construção do modo de funcionamento psicológico dos indivíduos Particularidade do percurso individual

5 A autora reconhece dois postulados básicos que tratam do universal no homem:
Pertinência do homem à espécie humana Importância do fator cultural

6 QUESTÃO DA UNIVERSALIDADE: PERSPECTIVA WALLONIANA
O que no sujeito não é histórico, nem culturalmente determinado, nem individualmente variado?

7 Necessidade de qualificar o pensamento em duas modalidades: uma operatória e outra discursiva  desigualmente sujeitas à determinação cultural; Dimensão afetiva do psiquismo: mais próxima das determinações do organismo, tem a mesma universalidade que este.

8 A concepção walloniana de cérebro: funções subcorticais são mais rígidas e as funções corticais guardam maior espaço para indeterminação, mais aberto à informação cultural. Dever-se-ia concluir que as funções psíquicas mais primitivas seriam mais biologicamente determinadas e, neste sentido, universais.

9 QUESTÃO DA UNIVERSALIDADE: PERSPECTIVA PIAGETIANA
Objeto de estudo de Piaget: o sujeito epistêmico Hipótese da equilibração: central para a epistemologia genética.

10 Em resumo: Para Piaget, por detrás das variadas formas que o espírito humano criou para construir suas diferentes culturas, encontram-se invariantes funcionais. A construção do conhecimento se processa através de certos mecanismos, iguais para todos os seres humanos e que, portanto, possuem um grau de independência em relação às variáveis sócio-históricas.

11 A QUESTÃO DA AUTONOMIA DO SUJEITO
Em que medida cada uma das teorias reserva uma parte, maior ou menor, de autonomia do sujeito? Encontram-se em cada sujeito mecanismos que lhe são íntimos? Que são irredutíveis a fenômenos sociais introjetados? Que lhe permitem ser independente em relação a seus contemporâneos, à sua cultura? Que lhe permitem dizer não quando todos dizem sim?

12 AUTONOMIA DO SUJEITO: PERSPECTIVA VYGOTSKIANA
Três elementos da teoria de Vygotsky podem ser invocados para discussão da autonomia do sujeito: Relação indivíduo-cultura Configuração particular da trajetória de vida de cada indivíduo Natureza das funções psicológicas superiores

13 Portanto, para Vygotsky a estreita relação entre sujeito psicológico e contexto cultural não implica determinismo. Cada indivíduo é absolutamente único e por meio de processos psicológicos mais sofisticados, constrói seus significados e recria sua própria cultura. O indivíduo interioriza formas de funcionamento psicológico dadas culturalmente mas, em posse delas, torna- as suas e as utiliza como instrumentos pessoais e ação no mundo

14 AUTONOMIA DO SUJEITO: PERSPECTIVA WALLONIANA
Núcleo da teoria de Wallon: psicogênese da pessoa. Inconsciente biológico X inconsciente cultural

15 Em relação à cultura, ele pode transcende-la pelo acesso à outras culturas.
A relação com outros sujeitos e com seu produto cultural será sempre uma relação contraditória. Na oposição ao outro e a seus produtos o sujeito simultaneamente se constrói e se liberta.

16 AUTONOMIA DO SUJEITO: PERSPECTIVA PIAGETIANA
A autonomia do sujeito encontra-se na teoria de Piaget em dois domínios: Construção da razão: Fruto da abstração reflexiva Participação irredutível e indispensável do indivíduo na elaboração de novas formas de pensar. Em cada sujeito encontram-se estruturas e mecanismos que lhe são íntimos e irredutíveis a fenômenos sociais introjetados. Necessidade de cooperação e de troca de pontos de vista para a busca de conhecimentos.

17 2. Função da razão: O sujeito pode estabelecer suas certezas, liberando-se do que a tradição procura impor às diversas consciências. A autonomia intelectual é fruto dos poderes da razão que substitui as crenças pela demonstração. Condição para a conquista da autonomia: oportunidade de usufruir de relações sociais de cooperação.

18 FALSEABILIDADE Que dados ou fenômenos descobertos através de pesquisas ou até mesmo observados no dia a dia, surpreenderiam um piagetiano, um vygotskiano e um walloniano? Fenômenos que deixariam cada teoria em contradição, acarretando assim necessidade de reformulação.

19 FALSEABILIDADE: PERSPECTIVA WALLONIANA
O propósito da teoria walloniana de jamais quebrar a inteireza da pessoa, coloca exigências metodológicas extremamente difíceis de atender. Teoria walloniana da emoção seria desmentida pela ocorrência de variações emocionais sem variações tônicas Sua psicogenética seria falseada pela presença maior de comportamentos definidos como cognitivos do que afetivos no primeiro ano de vida. Presença dominante de conceitos e procedimentos mentais bem diferenciados aos cinco anos de idade Ausência de comportamento de oposição e afirmação do eu entre 2 e 4 anos de idade.

20 FALSEABILIDADE: PERSPECTIVA VYGOTSKIANA
Dados de pesquisa com adultos analfabetos inseridos no mundo urbano e letrado da cidade de São Paulo: Esperava encontrar maior incorporação do instrumental letrado inserido em seu ambiente Presença mais clara de processos metacognitivos no curso da aquisição das habilidades de leitura e escrita.

21 Resultado abre uma vertente rica de investigação:
Processo de internalização de instrumentos e símbolos culturalmente desenvolvidos. Relação entre a aquisição de funções psicológicas e o controle consciente sobre essas mesmas funções.

22 FALSEABILIDADE: PERSPECTIVA PIAGETIANA
Críticas à teoria de Piaget: precocidade e atraso em relação às capacidades cognitivas. Críticas trazem dois pólos que Piaget quis se afastar: Hipótese inatista e hipótese ambientalista Ponto essencial: inteligência caminha para o equilíbrio Qual seria o dados que levaria a suspeitar da noção de equilíbrio?

23 Nem a precocidade e nem o atraso e sim o CAOS.
Qualquer tipo de caos é fator complicador para a teoria construtivista A teoria piagetiana é a teoria da forma. Forma que deve assimilar os diversos conteúdos O caos seria a vitória do conteúdo sobre a forma, inconcebível na teoria piagetiana de assimilação e equilibração.


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