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Profa. Ms. Lígia Beatriz C. Almeida Universidade Sagrado Coração

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Apresentação em tema: "Profa. Ms. Lígia Beatriz C. Almeida Universidade Sagrado Coração"— Transcrição da apresentação:

1 Conteúdo e Qualidade nos Meios de Comunicação Novas Tecnologias e Convergência Digital
Profa. Ms. Lígia Beatriz C. Almeida Universidade Sagrado Coração Botucatu out/09 Conferência Nacional de Comunicação/dez 09: uma nova carta de direitos do brasileiro à comunicação

2 Qualidade de Conteúdo Duas preocupações: O conteúdo presente nos meios (o dito) O conteúdo ausente (o interdito)

3 Comunicação para o entendimento
Entender a ideia, o ponto de vista do outro Os meios deveriam permitir o diálogo entre grupos sociais, dando a conhecer diferentes opiniões, necessidades e problemas, contribuindo para negociar sentidos e promover a compreensão mútua, incentivando o respeito e a tolerância.

4 De quais meios falamos?

5 Os meios de comunicação social
Os meios de comunicação de massa: rádio, revista, jornal, televisão, teatro, cinema... e, em rápido crescimento, a internet, com a convergência digital.

6 Como agem os meios de comunicação
Os meios de comunicação representam aqui uma atividade econômica e um instrumento ideológico e político de influência considerável. São determinantes para a formação da opinião pública. Como disse Macluhan: os meios são a extensão do homem (eu diria – dos homens no poder).

7 Os meios e a comunicação social
Têm sido usados de forma unilateral, proporcionando apenas um simulacro de interatividade. Ao invés de cumprir seu papel de informar, de esclarecer, se aproveitam da ignorância do receptor, ou do usuário, que desconhece o potencial, a função social e a legislação sobre o conteúdo e a posse dos meios. O cidadão bem informado conta com melhores condições de exigir seus direitos. Saída? Atividades de educação às mídias, nas escolas de ensino básico.

8 Definição Conceitualmente, informam, educam persuadem e entretêm as pessoas. Registram e divulgam a história e influenciam a rotina, as relações pessoais e de trabalho das pessoas.

9 A qualidade daquilo que é dito

10 Agendamento de assuntos
O jornalismo e os programas de entretenimento nacionais definem os temas que serão debatidos pela sociedade. Mas, além de definir os temas é importante entender que a forma como os temas são abordados é igualmente importante.

11 Bom conteúdo jornalístico
Dá publicidade à legislação e as políticas públicas; Apresenta pluralidade de fontes e opiniões contraditórias, dando tratamento igual à elas; Fornece informação contextualizada, mencionando causas e consequências do fato abordado e, toda vez que pertinente, propondo possíveis soluções para debate; Mantém um foco cidadão nas matérias, desprezando posicionamentos oficialistas e mercadológicos;

12 A qualidade comprometida
pelo que está ausente

13 O não ofertado Pluralidade de conteúdos - deveria ocorrer com a maior quantidade de títulos em circulação e de canais de RTV. Conteúdo local – dando espaço para novos agentes culturais, aumentando a circulação de bens simbólicos.  Voz de diversos grupos sociais, coletivamente representados, tenham a mesma identidade étnica, racial ou cultural, ainda que sejam minoritários na sociedade. RTV - Diversidade de horários na oferta de conteúdos.

14 Responsáveis pela interdição do discurso (Foucault)
Concentração da posse no Brasil Agências de notícia internacionais Conglomerados transnacionais

15 Cabeças de rede Organizações e famílias que controlam as redes nacionais de comunicação - TVs, rádios e jornais de circulação nacional. - Organizações Globo – família Marinho - Rede Record – Igreja Universal do Reino de Deus - Sistema Bandeirantes de Comunicação – família Saad - Sistema Brasileiro de Televisão – SBT – Silvio Santos - Grupo Estado de São Paulo – família Mesquita - Grupo Folha – família Frias Grupo Abril – família Civita (responsável por 70% do mercado de revistas do país). Alguns também possuem portais na internet e agências de notícias (UOL, Folha, globo.com, agência Estado, agência globo).

16 Há ainda Grupos nacionais e regionais com forte poder econômico: Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil, o Grupo RBS (Zero Hora – Porto Alegre) e as organizações Jaime Câmara em Goiás e Tocantins. Afiliados às redes nacionais de TV: oligarquias regionais com forte poder econômico e político – famílias Sarney, Jereissati, Magalhães, Maia, Collor. Grupos locais: normalmente envolvidos na política local

17 Internacionalização de conteúdos
Cinco agências de notícias: Agence France Press (França), Reuters (Reino Unido), Associated Press (EUA), Novosti (RUS) Xinggua (China), Al-Jazira (Arábias). Cinco conglomerados ocidentais de mídia: AOL Time Warner, NBC Universal, Bertelsmann, Murdoch e Viacom, (ABC, NBC, CBS, Tuner Broadcasting System, CNN, MTV, Universal Studios, MCA Records, Geffen Records)

18 a sobrevivência do interesse público
É missão impossível a sobrevivência do interesse público quando os meios estão sob controle de interesses econômicos e políticos.

19 Meios de massa de maior penetração – Rádio e TV
O que diz a legislação?

20 Qualidade prevista na Constituição
Art A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

21 Código Brasileiro de Telecomunicações
Código Brasileiro de Telecomunicações e dois decretos que o regulamentaram, o e A exploração privada dos serviços de rádio e TV a partir de outorgas concedidas pelo Estado. Levou as duas mídias a desenvolveram-se no Brasil como meios predominantemente comerciais. O CBT e suas regulamentações estabeleceram o prazo de concessão (15 anos para TV e 10 para rádio)

22 Código Brasileiro de Telecomunicações
Obrigações dos concessionários, inclusive para a obtenção da renovação: a veiculação de um mínimo de 5% de conteúdo noticioso, máximo de 25% do tempo de anúncios publicitários e pelo menos 5 horas de programação educativa;

23 A quem compete garantir a qualidade?
A televisão e o rádio são concessões públicas a donos de empresas que receberam do governo a tarefa de prestar um serviço público por um período de tempo limitado. Segundo Lalo (Laurindo Leal Filho) só vamos ter uma “democracia mais aprofundada no Brasil quando uma emissora de televisão colocar em seus intervalos uma vinheta dizendo: esta é uma concessão pública, outorgada pelo Governo Federal, que teve seu início no dia tal e termina no dia tal”.

24 A concessão Decretos 1.720, de 1995, e 2.106, de 1996, passa a prever licitação para a concessão de outorgas comerciais. O mérito dos projetos para ocupação dos canais passou a ser apenas o preço pago pela licença.

25 Nossa situação Temos, em determinados horários, programações praticamente idênticas. Simultaneamente, diversos canais exibem um mesmo conteúdo, com outros atores, personagens e cenários. Há uma imposição de padrões. Como será possível ao telespectador fazer escolhas se não existem opções? É preciso ampliar a oferta.

26 Nossa situação O educativo não é veiculado em horário nobre, sob a desculpa de ser chato. Dessa forma, se oculta a realidade de que a veiculação desse gênero é desinteressante para os concessionários. Esses, por sua vez, não destinam a ele verbas de produção que poderiam torná-lo interessante. As diretrizes para uma programação cultural e educativa não são seguidas.

27 Nossa situação A regionalização da programação está prevista e praticamente não é cumprida. É negado o direito constitucional à comunicação dos diversos grupos da sociedade local. A classificação indicativa é desrespeitada e acusada de censura.

28 A classificação indicativa contribui para a qualidade
Não é censura, é apenas localização na grade de programação. Exibição de cenas de violência ou o sexo na TV, em graus variados, não precisam ser evitadas, mas exibidas em horários apropriados Ela fica refém das exigências das emissoras. As novelas que devem ser exibidas depois das 21h, continuam passando mais cedo no Amazonas, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima por causa do fuso horário. O Ministério da Justiça exige que se for às 21h, é 21h em todo o Brasil. As emissoras têm um poder político que dá a elas condições de enfrentar o Estado constantemente.

29 Nossa situação O Ministério das Comunicações deveria acompanhar de perto as programações das emissoras, para que pelo menos as leis mais gerais se cumpram. Essa tarefa deveria, de fato, ser exercida por um órgão regulador.

30 Controle de qualidade - Órgão regulador
Conselhos formados por representantes da sociedade civil Acompanham: o processo de licitação, checando qual grupo tem mais condições de atender os interesses da população; se o serviço está sendo prestado corretamente e supervisionam o processo de renovação. - Inglaterra = OFCOM [Office of Communication]. - França = Conselho Superior do Audiovisual; - Portugal tem seu conselho de audiovisual; - Chile tem um órgão regulador; - EUA = FCC [Federal Communications Commission].

31 Novas Tecnologias Do que falamos?

32 Tecnologia Internet Telefonia móvel Tv por assinatura Tv digital
Rádio digital

33 Convergência Rádio rádio na web webrádio podcast
TV www tv na web webtv Telefone redes sociais skype msn Gerações futuras não mais saberão o que é um aparelho de rádio

34 Interatividade usuário interativo
Mídias tradicionais falam com um receptor ou espectador... Convergência faz nascer o usuário interativo

35 Características dos Usuários
Muitos, mesmo podendo interagir, continuam receptores, tão habituados estão a essa condição. A maioria, mesmo pagando pela assinatura/serviço, e estando insatisfeita não reclama, nem exige qualidade no conteúdo. No Brasil se paga em torno de R$ 7,00 reais ao mês por canal, na Argentina R$ 1,00. Na produção de conteúdo nacional impera a Globosat. Imperam as REPRISES - mesmos programas em canais diferentes, mesmos filmes em canais diferentes.

36 Internet e tv por assinatura
Permanece a lógica da concentração no modelo de negócios, aumentando o poder de um reduzido número de empresas, preocupadas unicamente com a maximização dos lucros. As empresas mais poderosas afastam novos concorrentes. Programações de alta qualidade encontram dificuldade em concorrer com os conteúdos de baixo custo importados de outros mercados, de outros canais e dos arquivos de um grande produtor.

37 Quem são os que interagem?
18% da população brasileira (36 MM) - contra 98% dos brasileiros com tv(PNAD 2005) - e 8,3% com tv por assinatura Usuário ativo - acessa pelo menos 1 x por mês Concentrada nas zonas urbanas no centro e no sul do Brasil Sendo que 44% têm acesso com taxas baixas de tráfego de dados = dificuldade com streaming de áudio e vídeo. De 2005 a 2008 o número dobrou

38 Mas como interagem os que interagem?
Colaboram para o sucesso dos empresários da comunicação, oferecendo a valor simbólico o conteúdo que produzem; Há consciência social de que se fala para muitos? Há inovação, relevância no conteúdo? Há muita reprodução dos padrões das mídias comerciais... As manifestações são ingênuas, EUcentristas, individualistas, desarticuladas. Inócuas no sentido da promoção de avanços sociais.

39 O buraco é mais embaixo A questão da qualidade está diretamente vinculada à consciência sócio-histórica do cidadão, está vinculada à educação, está vinculada à reflexão, ao exercício da análise e solução de problemas, à crença de que a coletividade pode decidir o que é melhor para si. A uma prática coletiva, negligenciada e desestimulada.

40 Responsáveis pela qualidade (quem somos...)
Governo inoperante; Concessionários e patrocinadores insensíveis às necessidades do público; Academia pouco engajada na formação crítica do especialista que atua no eixo produtivo. Pais pouco disponíveis e não aptos ao julgamento dos valores embutidos nas mensagens midiáticas; Professores não preparados para conduzir os alunos na leitura crítica de textos midiáticos;

41 Sintetizando Precisamos é de educação e de novos modelos de sustentação de negócios.

42 Algumas web fontes – para mais informações
Acesso em: 26/2/2009

43 Argentina – nova lei de mídia
Um grupo de mídia não poderá ter acesso ao mesmo tempo um canal de TV aberta e um canal de TV a cabo. Restringe a atuação de um canal de TV a apenas 35% da população do país. No prazo máximo de um ano, cada grupo de mídia que possuir um canal de TV aberta e um de TV a cabo de forma simultânea, será obrigado a vender um dos dois canais. Resistência – briga política Deputados, senadores, empresários da comunicação prometem impedir a aplicação da lei, que está sendo entendida como perseguição política: golpe direto ao Grupo Clarín, principal conglomerado de comunicações da Argentina. O jornal Clarín tem denunciado os casos de corrupção do governo de Cristina e do ex-presidente, Néstor Kirchner.


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