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Saúde mental, diagnóstico organizacional e do trabalho

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Apresentação em tema: "Saúde mental, diagnóstico organizacional e do trabalho"— Transcrição da apresentação:

1 Saúde mental, diagnóstico organizacional e do trabalho
Livia de Oliveira Borges Silvânia da Cruz Barbosa Sandra Souza da Silva Chaves Palloma Rodrigues de Andrade Grupo de estudos de saúde mental e trabalho

2 Roteiro da apresentação
Numa perspectiva psicossociológica Pressupostos Pólo teórico Técnicas aplicadas Aplicabilidade (nossa experiência)

3 O campo de estudo e de atuação
Um determinado regime de trabalho aumenta a incidência de uma específica alteração psíquica? O descompasso de exigências ao trabalhador e as condições que lhe são oferecidas torna crônico o estresse vivenciado? A eliminação de tarefas repetitivas promove o bem-estar? Trabalho empobrecido no seu conteúdo aumenta a incidência de depressão em trabalhadores com instrução superior? Trabalho repetitivo e/ou esvaziado de conteúdo impacta negativamente na flexibilidade e desenvolvimento do raciocínio? Enunciados (explícitos ou não) que servem de ponto de partida para o desenvolvimento dos empreendimentos de investigação Objetos de teste, de verificação, observação, demonstração e/ou avaliação O nexo entre saúde mental e trabalho Pressuposto básico Diferente de hipóteses Paradoxo: pressuposto e hipótese Nexo constituinte  questões Problema a cada pesquisa, a cada diagnóstico, a cada caso A dificuldade de constituição do campo em decorrência da fragmentação - O adoecimento se deve ao trabalho? Ou a pessoa independente do trabalho que exercia já tinha ou desenvolveu a alteração observada? O que prova a ocorrência da alteração psíquica? Tal alteração psíquica implica que prejuízos? Tais prejuízos são de responsabilidade de quem?

4 Psicólogo Organizacional e do Trabalho
Saúde Mental Psicólogo Clínico Trabalho Psicólogo Organizacional e do Trabalho

5 Perspectiva psicossociológica
O homem primeiro existe, depois pensa, toma consciência de sua existência e decide o rumo que quer dar a ela. O ser humano não é predefenido; ele se define a si mesmo por meio do seu trabalho e de outras opções que faz na vida (Sartre, 1961) Pressupostos fundamentais O papel estruturante do trabalho A existência precede a essência Tudo se relaciona Relacionameno dialético entre variáveis O conhecimento científico como probabilístico Em nível individual Identificação e inserção social Bem-estar Fonte de realização Oportunidade de criar, produzir, ser útil e contribuir com a sociedade Em nível macro Marx  papel fundante da própria condição humana Impactos na estrutura e no funcionamento da sociedade Emprego desemprego Compete à ciência distinguir entre as relações principais e as secundárias, bem como desnudar redes de relações. Todo fenômeno psicossocial é histórico, portanto seu sentido depende de sua rede de relações. - Elaborar a melhor resposta possível, diante das informações disponíveis. Ser passível de contestação Importância do contexto da produção de conhecimento (Kuhn)

6 Perspectiva psicossocial
Pressupostos derivados Muldimensionalidade e determinação Estratégias multiníveis de análises Diversidade metodológica Necessidade de aperfeiçoamento dos instrumentos Os métodos e instrumentos devem apoiar o esforço de distinguir o que é principal e secundário nas relações do indivíduo com o mundo do trabalho Perspectiva sócio-histórica Adoção de uma perspectiva pragmática contextualizante

7 Pólo teórico: conceito de saúde mental
Conceito positivo Saúde Mental = bem-estar psíquico Implicações: Foco na prevenção Atenção nos fatores geradores de bem-estar sem abandonar as questões psicopatológicas Atenção as pequenas alterações ou transtornos psíquicos Atenção a especificidade de cada profissão e ocupações Não vamos encontrar as mesmas endemias

8 Modelos teóricos Modelo ecológico (Warr, 1987)
9 fatores ambientais: Relação não-linear com a saúde mental Efeito constante (EC): recursos econômicos segurança física posição social valorada Diminuição adicional (DA): controle sobre o meio desenvolvimento de habilidades objetivos do meio variedade de atividades clareza ambiental relações interpessoais Dimensões da saúde mental: Bem-estar afetivo Competência Autonomia Aspirações Funcionamento integrado

9 O modelo de Maslasch sobre desenvolvimento da síndrome de burnout
Principais fontes do estresse Dimensões da síndrome Sobrecarga Falta de controle sobre o meio Remuneração insuficiente Ausência de equidade Conflitos de valores Exaustão emocional Diminuição da realização pessoal Ceticismo ou cinismo

10 Classificação de Gil-Monte e Peiró
Desencadeadores: Aspectos do ambiente: conteúdo da tarefa, novas tecnologias, etc. Relação do indivíduo com o trabalho: desempenho de papéis, relações interpessoais, desenvolvimento de carreira, etc. Facilitadores: Aspectos pessoais: características demográficas, aspectos de personalidade, etc. Ambiente do trabalho: suporte social, estratégias coletivas de enfrentamento, etc.

11 O papel do modelo teórico
Questionamento de Kuhn Importância limitada Saber manter a teoria sob suspeição Aplicação flexível dos modelos  Apoiar-se numa compreensão sócio-histórica do fenômeno em estudo, das ocupações /ou das organizações Importância da clareza conceitual sobre fenômenos como saúde mental, bem-estar, trabalho, ocupações e epidemiologia

12 Uma proposta metodológica
Não há um roteiro fixo Articular várias técnicas Coerência com o corpo teórico, objetivos e questões de pesquisa Deve garantir: Apreender a situação Permitir a fluidez do pensamento do geral para o particular e vice-versa e entre os diversos níveis de análise Fase epidemiológica e fases de aprofundamento de casos Background do analista

13 As experiências de pesquisa/diagnóstico da equipe
Pesquisas de iniciativa acadêmica Possíveis beneficiados tardam a fazerem uso dos resultados Posteriormente  há um uso extensivo Exemplos: Ex-funcionários do BANDERN Os profissionais de saúde e seu trabalho Diagnósticos solicitados Há uma apropriação concreta e “imediata” Exemplo: estudo sobre os petroleiros Maternidade da UFRN

14 Concluindo Campo ainda em processo de construção
Já conta com perspectivas de análises bem articuladas. Ainda tem muito a desenvolver, mas já tem o que oferecer. A aplicação a partir dos órgãos públicos, tendo em vista a reflexão que gera ou redireciona políticas públicas, precisa ser pensada mais diretamente.

15 NETE Psicologia Ciências Sociais Geografia CCHLA Administração CCSA
Serviço Social Economia CCHLA CCSA NETE Unitrabalho PEPOT

16 Os profissionais de saúde
Os fatores de burnout e na força motivacional por padrões do significado do trabalho Padrões do significado do trabalho Burnout Força Motivacional Exaustão Emoci-onal Diminui-ção da Realiza-ção Pessoal Desper-sona-lização Apático 2,37 2,12 2,02 62,6 Instrumental econômico-moral 2,10 1,90 1,64 93,7 Central valorativo 1,87 1,61 103,8 Instrumental econômico 2.25 2.04 1.83 93.5 Auto-expressivo responsável 2,44 2,00 1,70 90,7 Valorativo-insatisfeito 2,88 2,27 2,07 73,4 Instrumental econômico-familiar e expressivo 2,29 2,11 1,69 82,1 Valorativo da austeridade moral 2,64 2,35 1,98 80,3

17 O caso dos petroleiros Escores da distribuição Bem-estar e/ou saúde mental (QSG-12) Fatores do QSG-12 Mínimo Máximo Média Desvio-Padrão Deterioração da Auto-Eficácia ,44 2,44 1,34 ,61 Tensão Emocional e Depressão ,33 3,00 1,73 ,71 Quartiles na distribuição dos participantes da amostra segundo os escores nos fatores do QSG-12. Proporções acumuladas da amostra Quartis Deterioração da Auto-Eficácia Tensão Emocional e Depressão 25% ,78 1,25 50% 1,44 1,67 75% 1,83 2,33


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