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UCB – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

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Apresentação em tema: "UCB – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM"— Transcrição da apresentação:

1 UCB – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Disciplina: Vivências de Enfermagem V – Diagnóstico por Imagens Profª. Alcinéa Cristina Ferreira de Oliveira

2 CONTRASTES EM ÁREA DE DIAGNÓSTICOS POR IMAGENS
Sulfato de Bário (BaSO4) é um sal insolúvel em água e em gordura. É utilizado mundialmente como contraste em exames radiológicos, administrado por via oral ou retal. Os principais exames realizados com este contraste são o enema opaco, a radiografia de esôfago, estômago e intestino(s). A absorção desta substância, tanto por via oral quanto por via retal, pode levar a reações tóxicas, que surgem nas primeiras horas após o uso. Sinais e sintomas de intoxicação: • náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal; • agitação, ansiedade; • astenia, lipotímia, sudorese; • tremores, fibrilação muscular, hipertonia dos músculos da face e pescoço; • dispnéia, arritmia cardíaca; • parestesias de membros superiores e inferiores; • crises convulsivas e coma.

3 - Indicações Meio de contraste para exames radiológicos do tubo digestivo.
Seriografia do esofago. Radiografia do esôfago, estomago e duodeno , trânsito intestinal e enteróclise, cólon (enema opaco/duplo contraste). - Contra-indicações Hipersensibilidade ao bário e nos casos de suspeita de perfuração ou obstrução do trato gastrintestinal.

4 - PRECAUÇÕES: Deve ser administrado criteriosamente em crianças, pacientes debilitados e com desordens no cólon, perfuração digestiva, obstrução digestiva. - TOXICIDADE: Em raras ocasiões o Sulfato de Bário pode ocasionar obstrução intestinal ou dilatação do cólon. A aspiração de suspensões de Sulfato de Bário podem levar à formação de granulomas e embolismo bem como à formação de granulomas moduladores dos tecidos intestinais, pulmonares e nódulos linfáticos.

5 ENTERÓCLISE Um tubo é inserido através do nariz ou da boca do paciente, passa pelo estômago até chegar ao intestino delgado. É utilizado o fluoroscópico periódicamente para verificar se o tubo está posicionado corretamente. O meio de contraste é o bário e/ou metilcelulose. Administrado diretamente no intestino através do tubo. O ritmo de infusão do contraste é controlado por uma bomba. A passagem do bário através do intestino delgado é monitorizada pelo fluoroscópio e as imagens são feitas com o paciente em várias posições. O exame pode durar até 6 horas.

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7 A infusão de bário a 100 ml/minuto por um tubo naso-intestinal cuja ponta fica, de preferência, um pouco além da junção duodeno-jejunal.

8 ESTUDO CONVENCIONAL COM BÁRIO
Estudar o intestino delgado com sulfato de bário é um prolongamento do exame do estômago e do duodeno (EED). O paciente ingere um total de 480 a 600 ml de bário de densidade média ( 50 a 60 W/V ). Faz-se acompanhamento fluoroscópico e radiográfico do intestino delgado a intervalos de 20 a 30 minutos até que o cólon se encha. Na fluoroscopia, observa-se a motilidade das alças do delgado e se detecta qualquer processo focal anormal, tal como aderência, tumor ou hérnia. Este ciclo é respeitado até o bário chegar ao cólon, em cujo momento obtém-se flagrantes fluoroscópicos e radiográficos do íleo terminal.

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10 CONTRASTES NA TC Composição — Solução aquosa de sais do ácido ioxitalâmico: ioxitalamato de meglumina e ioxitalamato de sódio na proporção 6,7:1,0. O teor de iodo é 350 mg/ml. Propriedades — Os sais do ácido ioxitalâmico apresentam alta hidrofilia, que acarreta alta difusibilidade e boa tolerância. Estas características o tornam adequado para visualização dos territórios vasculares e intersticiais. É utilizado em administrações intravenosas.

11 Contra-indicações — A contra-indicação absoluta é a via subaracnoideana. Pacientes com insuficiências renal e hepática graves ou mieloma múltiplo só devem ser submetidos ao uso do produto, de acordo com avaliação médica, se os benefícios superam os riscos. Apresentações —frascos-ampolas de 20 ml; frascos-ampolas de 30 ml; frascos-ampolas de 50 ml; frascos de 100 ml.

12 MAIOR RISCO DE REAÇÕES ADVERSAS
Idade Um dos principais fatores de risco para RA Associado ao colapso cardiovascular Extremos de idade são mais frágeis ou instáveis e apresentam menor capacidade de tolerar os efeitos fisiológicos associados à injeção de contraste, em especial quando utilizam doses maiores

13 Medicamentos Beta-bloqueadores adrenérgicos
> risco de RA severa > risco reações anafilactóides > risco de apresentar broncoespasmo Principais nomes comerciais: Angiopress, Atenol, Corgard, Glautimol, Inderal, Lopressor, Propanolol, Seloken, Sotacor, Timolol, Timoptol.

14 Medicamentos Anti-hiperglicemiante oral Cloridrato de metformina
Depurada pelos rins através de filtração glomerular seguida de secreção tubular = acumula no organismo quando ocorre deficiência desses órgãos Caso o paciente desenvolva IR, pode acumular e determinar acidose metabólica (fatal 50%) Suspender medicação na véspera e no dia do exame ou segundo protocolo do serviço.

15 Cuidados de Enfermagem
Realizar o Processo de Enfermagem Investigação, diagnóstico, intervenção, avaliação. O que é primordial saber? Existe termo de consentimento para o cliente assinar ? Ele foi esclarecido sobre os riscos ? Trocar a roupa do cliente. Puncionar acesso periférico com catéter tipo jelco nº 20 ou 18 e instalar o conector espiralado para utilização da bomba injetora. A presença de válvulas anti-retorno no conjunto de conectores, permite que se faça o enchimento das seringas da injetora para aplicação do meio de contraste, por diversas vezes consecutivas e, se troque ao final de cada exame, apenas à parte do conjunto de conectores que esteve em contato com o paciente Oferecer apoio emocional esclarecendo sobre as etapas do exame.

16 VISCOSIDADE/TEMPERATURA
Viscosidade afeta a velocidade de injeção Cateteres finos e agulhas finas Injeção de grandes volumes

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18 Velocidade de administração
A injeção mais rápida dos meios de contraste determinam maior número de efeitos indesejáveis do que a infusão lenta. Idosos Doença cardíaca

19 MAIOR RISCO DE REAÇÕES ADVERSAS
Recorrência de reações adversas Alérgicos – pacientes alérgicos, qualquer que seja a causa Alergia a iodo não contra-indica a administração do contraste iodado Pacientes com doenças subjacentes Cardiopatias, pneumopatias, diabéticos, doença auto-imune, anemia falciforme, hipertireoidismo, doença hepática, renal, neurológica e gastrintestinal

20 Doença cardiovascular
Vasodilatação periférica – acentuada queda na pressão sangüínea Doença pulmonar Agentes de contraste iodado administrados diretamente na árvore traqueobrônquica no sistema linfático ou por via endovenosa = efeitos adversos nos pulmões = aumento de água no interstício pulmonar

21 Doença renal Quanto > severidade da IR prévia, > risco de o contraste induzir disfunção dos rins Cerca de 4X > depois de procedimentos angiográficos Diabéticos Angiopatia = lesão precoce estruturais e funcionais dos rins Doenças auto-imunes Exacerbação dessas doenças após a administração de agentes de contraste Utilizar corticosteróides previamente pode ajudar

22 MEIOS DE CONTRASTE PARA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

23 Contrastes em Ressonância Magnética
FARMACOLOGIA O princípio ativo é o íon paramagnético gadolínio Forte propriedade paramagnética Solução aquosa concentrada de sais dimeglumínicos de ácido gadolínio-dietileno-triamino-penta-acético Solução clara e aquosa Sua hiperosmolalidade relativa não tem grande importância em virtude de ser administrado em doses muito mais baixas que os MC radiológicos

24 Mais estável que MC radiológicos
Não forma cristais mesmo estocado a baixas temperaturas Baixa viscosidade = desnecessário aquecer Menos sensível a contaminação Injeção intravenosa Velocidade de injeção depende do objetivo do exame Pode ser injetado em “bolus”

25 EFEITOS COLATERAIS MC RM E MC RADIOLÓGICOS NÃO-IÔNICOS
SINTOMAS MCR NI MC RM Náuseas, vômitos 1,40% 0,42% Calor e dor local da injeção 0,97% 0,41% Reações alérgicas da pele 0,92% 0,104% RA de membranas mucosas 0,052% Rubor facial 0,16% 0,059%

26 MEDICINA NUCLEAR RADIOFÁRMACOS

27 RADIOFÁRMACOS O radiofármaco é sintetizado em células blindadas, próprias para manuseio de materiais radioativos.

28 RADIOFÁRMACOS Substâncias que quando adicionadas aos radioisótopos passam a ser chamadas de radiofármacos marcados. Apresentam afinidades químicas por determinados órgãos do corpo e são utilizados para transportar a substância radioativa para o órgão a ser estudado.

29 Figura 2. Radiofármacos produzidos pela CNEN
Figura 2. Radiofármacos produzidos pela CNEN. Entre parênteses, está o nome do radioisótopo em cada radiofármaco.

30 “Imagine um fármaco que, injetado no corpo humano, identifica com rapidez qualquer foco de tumor, onde quer que esteja e por menor que seja. Pense numa radioterapia que, em vez de ser aplicada por grandes bombas, é feita por um elemento radioativo microscópico, colocado junto ao tumor, com a mesma eficácia dos aparelhos enormes e sem afetar células sadias. Calcule o que pode encontrar um anticorpo monoclonal, mais específico e mais sensível que os tradicionais, capaz de localizar um determinante antigênico de um antígeno - para o diagnóstico de um câncer embrionário, como o de cólon, indetectável por outro método. Todos esses - e outros - compostos marcados com radioisótopos já existem em alguns dos mais importantes centros de pesquisa do mundo e são produzidos no Brasil por equipes de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo. Os radiofármacos evoluem rapidamente e são cada vez mais utilizados em procedimentos médicos, especialmente em medicina nuclear e oncologia. “Rachel Regis (2002)

31 O principal material empregado em medicina nuclear é o tecnécio-99m, que tem meia-vida de seis horas, ou seja, a cada seis horas a radiação emitida cai pela metade. Outros radiofármacos são o tálio-201 (meia-vida de três dias), gálio-67 (meia-vida de três dias), iodo-131 (meia vida de oito dias) e flúor-18 (meia-vida de duas horas).

32 AÇÕES DE ENFERMAGEM A assistência de enfermagem em Medicina Nuclear, exige ajustes e adaptações às premissas da assistência de enfermagem, requerendo da equipe uma atitude criteriosa na execução de suas atribuições. Em Medicina Nuclear, a fonte de radiação é o nosso cliente após ter recebido o radiofármaco, por isso os cuidados devem ser prestados com rigorosa obediência as normas e rotinas estabelecidas. Tal fato para nós, é algo conflitante, pois, a todo momento, precisamos perceber as questões de humanização e assistência sem, contudo, deixarmos de observar as questões sobre radioproteção.

33 Na dinâmica do cuidado a esses clientes , vários aspectos devem ser contemplados. O simples fato de durante a administração do radiofármaco ocorrer o toque na pele do cliente deste material, comprometirá severamente, a qualidade do exame e pode até ser condição para suspendê-lo e transferir sua execução para outra data. Este cotidiano gira em torno de compor os aspectos de ergonomia junto aos clientes e profissionais, contemplar condições que favoreçam adaptação das condições de cuidar e estabelecer uma relação de ajuda que contemple a totalidade da prática em um cenário com especificidades.

34 Sala de injeção As bases da enfermagem aliadas às questões de radioproteção: A utilização das EPIs; anel dosimétrico; lixeira de chumbo com pedal para descarte das luvas de procedimento;recipiente para descarte de agulhas e seringas, protegido por chumbo.

35 As orientações pertinentes aos cuidados durante o exame, devem ser estabelecidos desde a chegada do cliente ao serviço até o momento em que ele receberá o radiofármaco por via endovenosa para que, a partir daí, seja capaz de autocuidar-se requisitando o mínimo possível, a enfermagem.

36 Referências - 37k. Acessado em 22/10/2008 portal.uninove.br/uninove/dbfiles/C7A79F3C-D B1B94F4395CC26F.Arquivo.ppt – Acessado em 22/10/2008 www2.uol.com.br/sciam/reportagens/radiofarmaco_reverte_imagem_negativa_da_energia_nuclear.html - 15k . Acessado em 22/10/2008 Aplicação da Energia Nuclear: Na saúde. Disponível em: - 35k – Acessado em 22/10/2008 OLIVEIRA, Alcinéa et all. O CLIENTE SUBMETIDO A CINTILOGRAFIA ÓSSEA: UMA PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM. 58ºCongresso Brasileiro de Enfermagem. Salvador TRHALL, James H. e ZIESSMAN, Harvey A. MEDICINA NUCLEAR. 2ªed. Guanabara Koogan. RJ 2003 NISCHIMURA, Lúcia Yurico et all.Enfermagem nas Unidades de Diagnóstico por Imagens. Aspectos Fundamentais. Atheneu RJ


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