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História das Mulheres Joan Scott
Em: BURKE, Peter (Org). A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, P História e Métodos Prof. Wilhelm Wachholz Acadêmico: Vanildo Luiz Zugno
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Três tempos da “história das mulheres” enquanto “movimento”
Anos 60 Feminismo Reivindicações políticas Anos 70 A vida das mulheres A história especializada Anos 80 Gênero Análise neutra Três tempos da “história das mulheres” enquanto “movimento”
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O que se entende por “política”?
“...a atividade dirigida para/ou em governos ou outras autoridades poderosas, atividade essa que envolve um apelo à identidade coletiva, à mobilização de recursos, à avaliação estratégica e à manobra tática Segundo, a palavra política é também utilizada para se referir às relações de poder mais gerais e ás estratégias visadas para mantê-las ou contestá-las. Terceiro, a palavra política é aplicada ainda mais amplamente a práticas que reproduzem ou desafiam o que é às vezes rotulado de “ideologia”, aqueles sistemas de convicção e prática que estabelecem as identidades individuais e coletivas que formam as relações entre indivíduos e coletividades e seu mundo, e que são encaradas como naturais, normativas ou auto-evidentes.” 66-67)
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Evolução no âmbito acadêmico norte-americano d@s historiador@s
1) “Profissionalismo” versus “política” 2) “História” versus “ideologia” 3) “Política” versus “teoria”
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1) “Profissionalismo” versus “política”
As mulheres nunca serão admitidas no “clube dos historiadores” na mesma condição que os homens porque “o ‘domínio’ e a ‘excelência’ [na tarefa do historiador] podem ambos explicitar julgamentos de capacidade e desculpas implícitas para tendências viciosas; na verdade, os julgamentos de capacidade estão com frequência entrelaçados com avaliações de uma identidade social do indivíduo que são irrelevantes à competência profissional.” (71)
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1) “Profissionalismo” versus “política”
Objetivo das reivindicações: ter acesso ao “espaço científico” dominado pelos homens. Questão que subjaz e que começa a ser explicitada: quais são “...as hierarquias, as bases e as hipóteses que governam o empreendimento histórico: que padrões, que definições de ‘profissionalismo’ estão em voga? Que consenso representam? Como se chegou ao consenso? Que outros pontos de vista foram excluídos ou suprimidos? Que perspectiva determina o que se considera como sendo uma boa história ou, para aquela questão, como história?” (74) A questão epistemológica...
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2) “História” versus “ideologia”
A necessidade de se escrever uma “história das mulheres [como suplemento à história dos homens] traz à luz as questões de domínio e de objetividade sobre as quais as normas da disciplina são edificadas. A solicitação supostamente modesta de que a história seja suplementada com informações sobre as mulheres sugere, não apenas que a história como está é incompleta, mas também que o domínio que os historiadores têm do passado é necessariamente parcial. E, o que é mais perturbador, abre à sondagem da crítica a verdadeira natureza da história como uma epistemologia centralizada no sujeito.”(79) reescrever a história a partir das mulheres...
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2) A impossível neutralidade histórica
História dos homens “história fálica” “história uterina” História das mulheres
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3) A impossível neutralidade histórica
raça idade Condição econômica Grau de instrução raça idade Condição econômica Grau de instrução
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3) “Política” versus “teoria”
Passar da impossível integração das mulheres à historiografia masculina à valorização da diferença. Gênero: “...não se pode conceber mulheres, exceto se elas forem definidas em relação aos homens, nem homens, exceto quando eles forem diferenciados das mulheres. Além disso, uma vez que o gênero foi definido como relativo aos contextos social e cultural, foi possível pensar em termos de diferentes sistemas de gênero nas relações daqueles com outras categorias como raça, classe ou etnia, assim como em levar em conta a mudança.” (87)
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3) “Política” versus “teoria”
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“...todos os significados são produzidos
[1] diferencialmente, através de contrastes e de oposições, e [2] hierarquicamente, através da designação de primazia a um termo e de subordinação a outro.” (90) No momento em que um termo da relação se redefine a si mesmo, muda 1) a relação com o outro e 2) exige uma redefinição do outro.
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As “diferenças dentro da diferença”
Homem raça Idade Mulher Religião Grau de instrução Condição econômica
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