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Sistematização da Assistência de Enfermagem

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Apresentação em tema: "Sistematização da Assistência de Enfermagem"— Transcrição da apresentação:

1 Sistematização da Assistência de Enfermagem
Profª.Enfª:Darlene Carvalho Curso Intensivo –Aprimore BH

2 Sistematização da Assistência de Enfermagem
Competências do candidato: Referenciais teóricos da Enfermagem Evolução histórica da SAE Etapas da SAE: definições

3 RESOLUÇÃO COFEN-358/2009 Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências.

4 O que é sistematização ? Segundo Ferreira,1975, sistematizar é tornar coerente com determinada linha de pensamento. A teoria de enfermagem é o alicerce para a implantação da SAE e o processo de Enfermagem a ferramenta para sua construção. As teorias garantem um caráter cientifico à prática da enfermagem desvinculando-a do empirismo.

5 Teóricos da enfermagem
Florence Nightingale -Teoria Ambientalista do Cuidado Virgínia Henderson -Teoria dos Componentes do Cuidado Dorothea E. Orem -Teoria do Autocuidado Dorothy E. Johnson -Teoria do Sistema Comportamental no Cuidado de Enfermagem

6 Teóricos da enfermagem
Imogene M. King -Teoria dos Sistemas e Metas de Cuidado Martha E. Rogers -Teoria da Ciência Humanista do Cuidado Callista Roy -Teoria dos Processos Adaptativos no Cuidado Betty Neuman -Teoria de Sistemas de Cuidado

7 Teóricos da enfermagem
Jean Watson -Teoria da Ciência Filosófica do Cuidado Rosemarie Rizzo Parse -Teoria do Significado, da Ritmicidade e da Co-Transcendência do Cuidado Carlos Roberto Fernandes -Teoria da Ciência do Cuidado Nébia Maria de Figueiredo -Teoria do Corpo da Enfermeira como Instrumento do Cuidado de Enfermagem

8 Florence Nigthinhgale : Teoria ambientalista do cuidado
Nascimento e morte: 12 de maio de 1820 a 13 de agosto de 1910 Em 1883, a Rainha Vitória concedeu-lhe a Cruz Vermelha Reale em 1907 ela se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito.

9 Princípios básicos da escola de Florence
As enfermeiras deveriam ser treinadas em hospitais associados com escolas médicas e organizadas para este propósito As enfermeiras deveriam ser cuidadosamente selecionadas e deveriam residir em casas de enfermeiras que deveriam moldar e formar a disciplina e o caráter A matrona da escola deveria ter a autoridade final sobre o currículo, o dia-a-dia, e outros aspectos da escola

10 Princípios básicos da escola de Florence
O currículo deveria incluir material teórico e experiências práticas Os professores seriam pagos pela sua instrução Seriam mantidos registros sobre os estudantes que seriam obrigados a assistir as aulas, submeter-se a provas orais, escrever artigos e manter diários.

11 Florence baseava sua filosofia em quatro ideias-chave:
O dinheiro público deveria manter o treinamento de enfermeiras e este, deveria ser considerado tão importante quanto qualquer outra forma de ensino Deveria existir uma estreita associação entre hospitais e escolas de treinamento, sem estas dependerem financeira e administrativamente

12 Florence baseava sua filosofia em quatro ideias-chave:
O ensino de enfermagem deveria ser feito por enfermeiras profissionais, e não por qualquer pessoa não envolvida com a enfermagem Deveria ser oferecida às estudantes, durante todo o período de treinamento, residência com ambiente confortável e agradável, próximo ao local

13 Teoria ambientalista de Florence Nigthingale
Conceito básico mais característico nos trabalhos de Florence é o ambiente Enfatizou o ambiente físico preponderantemente em relação ao meio psicológico e social Em 1850: Florence testemunhou a sujeira, a peste e a morte, no ambiente das enormes barracas que serviam de hospital e no próprio hospital militar da época

14 Teoria ambientalista de Florence Nigthingale
AMBIENTE FÍSICO A higiene constitui uma noção inclusa, relacionada com todos os aspectos do ambiente físico em que se encontra o paciente.

15 Teoria ambientalista de Florence Nigthingale
AMBIENTE PSICOLÓGICO: Um ambiente negativo poderia causar estresse físico, daí afetando o emocional do paciente Recomenda-se que ofereça ao paciente uma variedade de atividades para manter sua mente estimulada, enfatizando a necessidade de comunicação.

16 Teoria ambientalista de Florence Nigthingale
AMBIENTE SOCIAL: É visto como essencial na prevenção de doenças e refere-se especialmente à coleta de dados, na qual a enfermeira deve empregar todo seu poder de OBSERVAÇÃO Significa que a doença assume características diferentes para cada paciente e a enfermeira deve estar atenta às mesmas.

17 Dorothea Orem A Teoria de Enfermagem de Orem é formada por três constructos teóricos que são relacionados entre si: a Teoria do Autocuidado , a Teoria do Déficit de Autocuidado e a Teoria dos Sistemas de Enfermagem A Teoria do Déficit de Autocuidado segundo FOSTER & JANSSENS, é o substancial da Teoria de OREM, pois é nela que se mostra quando a enfermagem é necessária.

18 Dorothea Orem O déficit de autocuidado ocorre quando as habilidades de autocuidado do indivíduo são insuficientes para satisfazer as suas demandas terapêuticas de auto cuidado. Nesse caso, o enfermeiro atua como provedor/ mediador de autocuidado.

19 Teoria do autocuidado de Dorothea Orem
O autocuidado, é a prática de atividades iniciadas e executadas pelos indivíduos em seu próprio benefício para a manutenção da vida e do bem-estar. A atividade de autocuidado, constitui uma habilidade para engajar-se em autocuidado. A exigência terapêutica de autocuidado, constitui a totalidade de ações de autocuidado, através do uso de métodos válidos e conjuntos relacionados de operações e ações (FOSTER& JANSSENS, 1993).

20 São três os requisitos de autocuidado ou exigências, apresentados por Orem: universais, de desenvolvimento e de desvio de saúde. Os universais estão associados a processos de vida e à manutenção da integridade da estrutura e funcionamento humanos. Eles são comuns a todos os seres humanos durante todos os estágios do ciclo vital, como por exemplo, as atividades do cotidiano. Os requisitos de desenvolvimento são as expressões especializadas de requisitos universais que foram particularizados por processos de desenvolvimento, associados a algum evento; por exemplo, a adaptação a um novo trabalho ou adaptação a mudanças físicas.

21 O de desvio de saúde é exigido em condições de doença, ferimento ou moléstia, ou pode ser consequência de medidas médicas exigidas para diagnosticar e corrigir uma condição. A capacidade que o indivíduo tem para cuidar de si mesmo, é chamada de intervenção de autocuidado, A capacidade de cuidar dos outros é chamada de intervenção de cuidados dependentes. No modelo de Orem, a meta é ajudar as pessoas a satisfazerem suas próprias exigências terapêuticas de autocuidado, portanto, a teoria do autocuidado de Orem POLIT & HUNGLER (1995)

22 Sister Callista Roy Teoria de Adaptação
Busca reconhecer a resposta do individuo frente às adversidades. O enfermeiro atua como mediador entre a objetividade técnica e a subjetividade humana, a fim de elaborar estratégias para as ações do cuidar.

23 Imogene King Teoria publicada em 1981
( teoria do alcance de objetivo/meta) Considera três sistemas interatuantes: O sistema pessoal O sistema interpessoal O sistema social

24 Wanda Horta Nasceu em 11 de agosto de 1926, natural de Belém do Pará.
Graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, em 1948. Licenciada em história natural pela Faculdade de Filosofia, Ciências e letras da Universidade do Paraná, Curitiba em1953. Pós-graduada em pedagogia e didática aplicada à Enfermagem na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, em 1962. (1926 a 1981)

25 Wanda Horta Doutora em Enfermagem, na Escola de Enfermagem Ana Néri da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a tese intitulada "A observação sistematizada na identificação dos problemas de enfermagem em seus aspectos físicos", apresentada à cadeira de Fundamentos de Enfermagem, Rio de Janeiro, em 31 de outubro de 1968.

26 Wanda Horta Wanda Horta introduz a expressão diagnósticos de enfermagem no Brasil Wanda de Aguiar Horta embasada na teoria da Motivação Humana de Abraham Maslow desenvolve a Teoria das Necessidades Humanas Básicas. Horta introduz uma nova visão da enfermagem brasileira através de um conceito de sistematização.

27 Pirâmide de Maslow

28 Martha Rogers Teoria dos Seres Humanos Unitários
É baseada na sua concepção de homem. O seu modelo teórico foi baseado em um conjunto de pressupostos que descrevem os processos vitais do homem, que se caracteriza por: Seja unitário Ser aberto Ser unidirecional Seus padrões e organização Sentimentos Pensar

29 Martha Rogers O objetivo do modelo: procurar e promover uma interação harmoniosa entre o homem e o seu ambiente. Os enfermeiros deveriam seguir este modelo de reforçar a sensibilização e da integridade dos seres humanos, e direcionar ou redirecionar o padrão de interação entre homem e seu ambiente para o máximo de saúde potencial. Considera o homem como um todo unificado que tem a sua própria integridade e que manifesta características que são mais do que a soma das suas partes e várias delas para ser integrado em um meio ambiente.

30 Processo de Enfermagem
É um método sistematizado para avaliar o estado de saúde do cliente, diagnosticar suas necessidades de cuidados,formular um plano de cuidados,implementá-lo e avaliá-lo quanto à sua efetividade.” (NANDA, 2001) Fornece estrutura para a tomada de decisão durante a assistência de enfermagem, tornando-a mais científica e menos intuitiva.” (Jesus, 2002)

31 O processo de enfermagem organiza a forma de prestação dos cuidados e seguem uma ordem definida:
O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes: I .Coleta de dados de Enfermagem (Histórico de enfermagem) II. Diagnóstico de Enfermagem III. Planejamento de Enfermagem IV. Implementação V. Avaliação de Enfermagem

32 Etapas do processo de enfermagem
Primeira etapa Segunda Etapa Terceira Quarta Quinta Investigação Diagnóstico de enfermagem Planejamento Implementação da assistência avaliação Histórico de Enfermagem Diagnostico de Enfermagem Planejamento de Enfermagem Implementação Avaliação de Enfermagem COFEN

33 Onde deve ser realizado?
Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.  § 1º - os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros. § 2º - quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem.

34 Histórico de Enfermagem
Na investigação você realiza a coleta de dados e examina informações sobre a situação de saúde; Buscando evidências de funcionamento anormal ou fatores de risco que possam estar contribuindo para os problemas de saúde. Rosalinda Alfaro-Lefevre

35 Coleta de dados – Cofen I - Coleta de dados de Enfermagem ou Histórico de Enfermagem: Processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.

36 Coleta de dados: Podem ser obtidos de maneira direta ou indireta.
Dados diretos: coletados a partir de informações do próprio cliente/paciente Dados indiretos:obtidos a partir de outras fontes como por exemplo familiares e / ou acompanhantes. Os dados ainda podem ser de natureza subjetiva e subjetiva.

37 Validação dos dados Nesta sub-etapa do processo de enfermagem a enfermeira realiza um paralelo entre os dados coletados e os parâmetros de normalidade. Evita-se assim, erros na identificação dos problemas, esquecimento de dados ou presunções inadequadas.

38 Agrupamento dos dados A enfermeira utiliza-se de seu pensamento crítico e realiza julgamento baseado em evidências. O agrupamento de dados deve se orientado sob uma visão holística, considerando: Os aspectos sociais Os aspectos culturais Os aspectos psicológicos

39 Identificação dos padrões
Nesta etapa a enfermeira (o)decidem sobre o que é relevante para identificação dos padrões. Exemplo: paciente queixando dor torácica. A enfermeira (o) deverá inferir, a partir da coleta de dados quais fatores estão relacionados com a dor torácica queixada.

40 2ª Etapa do processo: Diagnósticos de enfermagem
“Os diagnósticos de enfermagem são julgamentos clínicos sobre as respostas do individuo, da família ou da comunidade a problemas de saúde reais ou potenciais e proporcionam as bases para as seleções de intervenções de enfermagem para alcançar resultados pelos quais a enfermeira é responsável”

41 Diagnósticos de Enfermagem –COFEN 358-2009
II - Diagnóstico de Enfermagem - processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.

42 Diagnósticos de Enfermagem
“ O uso dos diagnósticos de enfermagem proporciona ao enfermeiro uma linguagem comum para a identificação dos problemas do cliente e os auxilia na escolha das prescrições de enfermagem, bem como a avaliação de tal prescrição” Doenges Moorhouse

43 Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem
Titulo : Nome do diagnóstico Ex: integridade tissular prejudicada Fatores relacionados : é a origem do problemas, de ordem fisiológica, psicológica, sociocultural, ambiental, espiritual. Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada.

44 Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem
Características definidoras: são as provas de que existe um problemas . São sinais e sintomas e, ainda as manifestações indicativas de um distúrbio. Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada evidenciada por ferida com área de solapamento, 8 cm, na região trocantérica.

45 Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem
Fatores de risco: Fatores de natureza fisiológica, psicológica, genética, química que tornam uma família, comunidade ou individuo suscetíveis a um evento insalubre. Ex: Risco de infecção relacionado a inserção de uma sonda vesical de demora. Definição: é a descrição do problema de forma a não deixam dúvidas quanto ao real diagnóstico. Visa a não ocorrência de ambigüidades

46 CARACTERISTICAS DEFINIDORAS
Exemplo de Diagnóstico de Enfermagem (NANDA) Titulo: eliminação urinária prejudicada definição: distúrbios na eliminação da urina CARACTERISTICAS DEFINIDORAS FATORES RELACIONADOS Incontinência Urgência Nictúria Hesitação Freqüência Retenção Disúria Infecção no trata urinário Obstrução anatômica Múltiplas causas Dano sensomotor

47 Eixos considerados para elaboração dos diagnósticos de enfermagem(NANDA)
O conceito diagnóstico Tempo( agudo, crônico, curta ou longa duração) Unidade de cuidado ( indivíduo, família, comunidade, grupo). Idade do indivíduo Potencialidade ( real, risco para) Descritor ( limite, especificação do significado do conceito diagnóstico) Topologia ( regiões do corpo)

48 Domínios diagnósticos( NANDA)
Atividade/repouso Autopercepção Conforto Crescimento/Desenvolvimento Eliminação Enfrentamento/ Tolerância ao estresse Nutrição Percepção/cognição Princípios de vida Promoção de saúde Relacionamento de papéis Segurança/proteção Sexualidade

49 3ª Etapa: Planejamento COFEN 358-2009
III - Planejamento de Enfermagem - determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.

50 É nesta etapa que a enfermeira (o) definem metas e traçam objetivos a serem alcançados.Para realizar o planejamento observe os itens abaixo: Ser claro e conciso Ser centrado no paciente Estar relacionado ao titulo do diagnóstico Ser alcançável Conter limite de tempo Ser mensurável

51 Planejamento Vantagens: Promove a comunicação entre os cuidadores
Direciona o cuidado e a documentação Cria um registro que pode ser usado mais tarde em avaliações , em pesquisas e situações legais. Fornece a documentação das necessidades de atendimento de saúde com a finalidade de reembolso do seguro.

52 4 ªEtapa: Implementação
Resolução COFEN IV - Implementação - realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem.

53 A prescrição de enfermagem:
Devem a de apresentar data de redação Devem conter a ação a ser realizada com verbo no infinitivo Deve determinar quem vai realizar a ação Deve conter frases descritivas Deve conter assinatura da enfermeira (o) responsável pela prescrição . Alfaro-Le Fevre, 2005

54 Itens necessários para uma prescrição de enfermagem
O que fazer? Como fazer? Quando fazer? Onde fazer? Com que freqüência fazer? Por quanto tempo fazer? Quanto fazer?

55 Resolução 358 COFEN Art.4º . É de incumbência privativa do enfermeiro a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, bem como o diagnóstico de enfermagem,a prescrição das ações e as intervenções de enfermagem. “A delegação da prescrição de cuidados a outros profissionais compromete a definição do papel do enfermeiro.”(TANNURE, 2010)

56 Tipos de prescrição: Prescrição Dependente : é aquela concluída segundo solicitação médica, mas que requer julgamento ou tomada de decisão da enfermagem Prescrição independente: é aquela que pode resolver os problemas do cliente sem consulta ou colaboração médica. Prescrição interdependente: é aquela realizada com a colaboração dos demais membros da equipe

57 Exemplos: Errado: aspirar vias aéreas 3/3 h
Certo: aspirar secreção do TOT, naso e orofaringe ( nesta ordem) quando perceber roncos durante ausculta pulmonar. Hiperoxigenar o cliente aumentando FiO2 para 100 % antes da aspiração.Anotar aspecto e quantidade estimada em cada aspiração.Atentar para queda de saturação ( se baixar de 92,5% , interromper a aspiração e retornar o cliente para ventilação mecânica)

58 Errado: Monitorar saturação de O2
Certo: Monitorar a saturação de O2 com oxímetro de pulso, anotar valores reais, de 1/1 h e comunicar valores abaixo de 92% ao enfermeiro de plantão.

59 Errado: anotar diurese de 1/1h
Certo: anotar diurese e aspecto da urina de 1/1 h e comunicar valores reais abaixo de 50 ml/l ou 200 ml/h ao enfermeiro de plantão Obs: nesse caso o enfermeiro deverá realizar o cálculo de diurese mínima para cada cliente e lançar na prescrição o valor apropriado = ½ ml/kg/h)

60 Errado: trocar curativo de acesso central
Certo: tocar curativo do acesso central na subclávia direita a cada 24 horas ou , sempre que estiver sujo, úmido, ou solto. Limpar área com clorexidina degermante e remover a solução com SF a o,9 % ( 10 ml). Realizar curativo com gaze e micropore. Anotar no curativo realizado a data de punção e a data do curativo. Assina. Caso detecte sinais flogísticos ( dor, calor, rubor, edema e disfunção) solicite avaliação do enfermeiro.

61 Observações importantes
Metas e meios Prescrever cuidados compatíveis com a realidade do paciente e instituição Não prescrever cuidados para situações não diagnosticadas previamente

62 Nic Nursing Intervention Classification
Padronização da Classificação das Intervenções de Enfermagem Definição de intervenção de enfermagem : “Qualquer tratamento que tenha por base o julgamento clínico e conhecimento que a enfermeira execute para melhorar os resultados do paciente.”

63 Foco de informação da NIC
Acompanhamento da equipe de enfermagem: O que fazem ( tanto as ações individuais quanto colaborativas) Para que o cliente alcance o resultado esperado

64 Benefícios da padronização dos cuidados de enfermagem:
Expansão do conhecimento de enfermagem sobre a ligação entre diagnóstico , tratamentos e resultados O desenvolvimento de sistemas de informação de enfermagem e de assistência à saúde. O ensino da tomada de decisões a estudantes de enfermagem

65 A determinação dos custos dos serviços oferecidos pelos enfermeiros
Planejamento dos recursos necessários nos locais da prática de enfermagem A linguagem para comunicar a função peculiar da enfermagem A articulação com os sistemas de classificação de outros provedores de cuidados de saúde

66 TITLER, 1991 Delinear o corpo de conhecimento único para enfermagem
Determinar o conjunto de serviços de enfermagem Desenvolver um sistema de informação Refinar o sistema de classificação do paciente Ser um elo entre os diagnósticos de enfermagem e os resultados esperados Alocar recursos para os planos de enfermagem Articular outros profissionais na função especifica da enfermagem

67 Domínios da NIC Domínio 1: fisiológico básico
Cuidados que dão suporte ao funcionamento físico do organismo Domínio 2: fisiológico complexo Cuidados que dão suporte à regulação homeostásica Domínio 3:comportamental Cuidados que dão suporte ao funcionamento psicossocial e facilitam mudanças no estilo de vida

68 Domínio 4: Segurança Cuidados que dão suporte a proteção quanto a danos Domínio 5 : Família Cuidados que dão suporte à unidade familiar Domínio 6: Sistema de Saúde Cuidados que dão suporte ao uso eficaz do sistema de atendimento à saúde Domínio 7: Comunidade Cuidados que dão suporte à saúde da comunidade

69 Intervenção: precauções contra aspiração (NIC, 2004).
Definição: prevenção ou minimização de fatores de risco no cliente com risco de broncoaspiração Atividade ( listadas NOC, 2004) Monitorar nível de consciência, reflexo de tosse, reflexo de náusea e a capacidade de deglutir. Monitorar função pulmonar Manter dispositivo para via aérea

70 Posicionar decúbito a 90º, ou mais elevado possível
Manter inflado o cuff ( balonete) traqueal Manter aspirador disponível Alimentar com pequenas porções Verificar posicionamento da sonda gástrica e da gastrostomia antes de alimentar Verificar se há resíduo na sonda gástrica e na gastrostomia antes de alimentar

71 5ª Etapa : Avaliação de Enfermagem
Resolução COFEN 358 – 2009 V - Avaliação de Enfermagem - processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.

72 Avaliação: estrutura, processo e resultado
A avaliação de estrutura está relacionada com a adequação dos recursos físicos e materiais, bem como os modelos organizacionais A avaliação do processo centraliza o foco nas atividades do enfermeiro que são observadas e julgadas A evolução baseada em mudanças comportamentais é denominada de avaliação de resultados

73 Ferramentas Anotações nos prontuários
Anotações em formulários próprios Observação direta da resposta do cliente a terapia proposta Relato do cliente Revisão do plano de cuidados

74 Art. 5ºDa Resolução 358-2009 Cofen
Regulamenta a participação do Técnico e o Auxiliar de enfermagem no processo de Enfermagem: Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto nº , de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro

75 Art.6º Regulamenta os registros do Processo de Enfermagem
Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo: a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem identificados; d) os resultados alcançados como conseqüência das ações ou intervenções de enfermagem realizadas.

76 Representação esquemática do processo de enfermagem
Investigação Diagnóstico Planejamento Implementação Coletar pela anamnese e exame físico,todos os dados subjetivos e objetivos sobre o estado de saúde do cliente. Analisar os dados obtidos e identificar os possíveis diagnósticos e listá-los por prioridade. Desenvolver um plano de ação estabelecendo os resultados esperados Prescrever cuidados de enfermagem que poderão levar ao alcance dos resultados esperados.

77 Investigação Diagnóstico Planejamento Implementação
Avaliação : A avaliação não se concluiu, pois deve levar à reavaliação , que resulta em reiniciar o processo. Investigação Diagnóstico Planejamento Implementação

78 CIPE 1980- OMS recomenda que haja uma classificação que represente a enfermagem em todo o mundo Surge então uma preocupação em desenvolver uma classificação que represente a enfermagem em todo o mundo

79 CIPE A descrição das prática de enfermagem facilitam a comparação das opráticas realizadas, seja em cenários clínicos, em populações, em áreas geográficas ou em períodos diferentes CIE,2005

80 CIPE 1989- Seul .Foi votada e aprovada uma proposta de desenvolvimento de um Sistema de Classificação Internacional da Prática de Enfermagem – CIPE e em 1990 foi formada a equipe de desenvolvimento da CIPE. Garcia e Nóbrega, 2004 CIE,2005

81 CIPE A CIPE pode ser vista como um mapa que está sendo construído e que deve representar o território da enfermagem como área de conhecimento e também da prática profissional. CRUZ, 2000

82 CIPE O foco central da CIPE é a prática da enfermagem, descrita como um processo dinâmico, sujeito a mudanças cujos principais componentes são os fenômenos , as ações e os resultados de enfermagem Garcia e Nóbrega,2004

83 Objetivos da CIPE Estabelecer uma linguagem comum para descrever a prática da Enfermagem, facilitando a comunicação entre enfermeiros e dos enfermeiros com outros profissionais de saúde . Representar conceitos usados na prática , em diferentes línguas e áreas da especialidade. Descrever mundialmente a prestação do cuidado de enfermagem (em indivíduos , família, comunidade)

84 Objetivos da CIPE Possibilitar comparação de dados de enfermagem entre diferentes populações de clientes, locais de atendimento, áreas geográficas e tempo Estimular pesquisa de enfermagem através de ligações entre os dados disponíveis e os sistemas de informação em saúde Fornecer dados sobre a prática de enfermagem para incluir no ensino de enfermagem e suas política de saúde

85 Objetivos da CIPE Projetar tendências sobre as necessidades dos clientes, fornecimento de tratamento de enfermagem, recursos utilizados e resultados obtidos nos cuidados de enfermagem

86 Referencias Bibliográficas
TANNURE, M. C. ; PINHEIRO, A.M. . Sistematização da Assistência de Enfermagem Guia Prático segunda edição. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, v p. MASLOW. Abraham H. Motii- 2-d. New York. Harper & Row Publishers, Horta WA. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU; 1979. Resolução 359.Cofen


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