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CRESCIMENTO ECONÔMICO E SUSTENTABILIDADE

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Apresentação em tema: "CRESCIMENTO ECONÔMICO E SUSTENTABILIDADE"— Transcrição da apresentação:

1 CRESCIMENTO ECONÔMICO E SUSTENTABILIDADE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS - UEG CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CRESCIMENTO ECONÔMICO E SUSTENTABILIDADE Prof. João Candido Machado Itumbiara, agosto de 2009

2 CRESCIMENTO ECONÔMICO
O Centro-Oeste brasileiro, com quase quarenta anos de ocupação intensiva com commodities (produtos voltados basicamente para exportação), pode-se dizer ainda na condição de fronteira agrícola do país, vem se transformando numa alternativa aos empresários como nova fronteira industrial do Brasil. Nos últimos anos o Centro-Oeste vem experimentado o avanço das agroindústrias, que estão em busca de espaço onde possam crescer.

3 Os motivos que levam à expansão das agroindústrias no Centro-Oeste são muitos e passam desde a opção de reinvestimento de capital (origem) e proximidade da fonte de matéria-prima à fuga de mercados saturados nos tradicionais centros de produção e consumo. Dois fatores de atração contribuem para que as indústrias venham para o Centro-Oeste: a existência de mão-de-obra e matéria-prima fartas e menos onerosas.

4 As transformações que vêm ocorrendo no mundo contemporâneo estão requalificando os métodos de planejamento econômico e social que, no Brasil, tradicionalmente mantiveram um corte autoritário, em particular o observado nos anos do período do governo militar. Neste sentido, a planificação, ou planejamento tradicional, como forma específica de planejamento, vem cedendo lugar à gestão do desenvolvimento.

5 Participação da região Centro-Oeste nas exportações em 2001
- Mato Grosso – 56,4% Goiás – 24,0% Mato Grosso do Sul – 19,1% Distrito Federal – 0,5%

6 Participação da região Centro-Oeste no ranking nacional das exportações
1990 2002 Sudeste 59,93% 54,19% Sul 21,54% 25,24% Nordeste 9,65% 7,71% Norte 5,70% 5,71% Centro-Oeste 1,79% 4,73% O crescimento da região Centro-Oeste foi de 407%

7 SUSTENTABILIDADE O discurso da sustentabilidade busca reconciliar os contrários da dialética do desenvolvimento: o meio ambiente e o crescimento econômico. Este mecanismo ideológico não significa apenas uma volta de parafuso a mais da racionalidade econômica, mas opera uma volta e um torcimento da razão; seu intuito não é internalizar as condições ecológicas da produção, mas proclamar o crescimento econômico como um processo sustentável, firmado nos mecanismos do livre mercado como meio eficaz de assegurar o equilíbrio ecológico e a igualdade social (LEFF, 1994).

8 O discurso do desenvolvimento sustentável inscreve-se assim numa “política de representação” (ESCOBAR, 1995), que simplifica a complexidade dos processos naturais e destrói as identidades culturais para assimilá-las a uma lógica, a uma razão, a uma estratégia de poder para a apropriação da natureza como meio de produção e fonte de riqueza. Neste sentido, as estratégias de sedução e simulação do discurso da sustentabilidade constituem o mecanismo extra-econômico por excelência da pós-modernidade para a reintegração do ser humano e da natureza à racionalidade do capital (O’CONNOR, 1993).

9 O desenvolvimento genuíno requer soluções triplamente ganhadoras: socialmente responsivas, ambientalmente prudentes e economicamente viáveis, oferecendo a todos uma oportunidade de ganhar a vida de forma descente, por meio de emprego assalariado, da produção para auto-consumo ou uma mistura dos dois. O desenvolvimento genuíno deve obedecer ao duplo imperativo ético de solidariedade sincrônica com as gerações futuras, e basear-se num contrato social estabelecido democraticamente, contemplando por um contrato natural (SACH, 2007).

10 O agronegócio mundial e o potencial brasileiro
Muito já se propagou que o futuro do Brasil é tornar-se o celeiro do mundo. De fato, desde a época colonial, o Brasil tem desempenho papel relevante na exportação de alimentos. Açúcar, café, soja e carnes – ao longo do tempo – representaram e ainda representam uma oferta bem estruturada e frequente no comércio exterior brasileiro.

11 O desempenho futuro do Brasil, na condição de potencial celeiro do mundo, merece várias considerações. A humanidade conta hoje com 6,5 bilhões de pessoas e, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentos – FAO – a população mundial em 2025 poderá atingir 7,8 bilhões de habitantes. Sendo assim, o setor produtivo global necessita encontrar meios para alimentar, dar moradia, vestir e disponibilizar fontes de energia para essa população adicional de 1,4 bilhão de pessoas. Mesmo no cenário mais otimista – com respeito ao agronegócio – grande parte do contingente demográfico mundial futuro ainda terá renda per capita baixa, exercendo forte demanda por proteínas e carboidratos. Ainda por cima, parcela substancial desse contingente adicional de pessoas estará, segundo a FAO, em países pobres ou em desenvolvimento.

12 O certo é que a oferta mundial de alimentos necessita crescer em níveis compatíveis com a expansão demográfica. E a primeira questão que desponta é com relação às terras disponíveis para tamanha empreitada. No continente asiático, por exemplo, onde está a maior população do planeta, não existem terras de reserva. Gigantes demográficos como China e Índia, mesmo sendo grandes produtores agrícolas, atualmente já estão tendo dificuldades para atendimento da demanda do setor face ao esgotamento de suas áreas agricultáveis. Na verdade, existem poucos países no mundo que possuem terras aptas para a agricultura ainda não-cultivadas e 90% dessas áreas disponíveis encontram-se na América do Sul e na África. Nesse contexto, o Brasil pode ser a grande alternativa (ESTEVAM, 2008).

13 Considerações finais O desenvolvimento ambiental sustentável converteu-se num trompe d’oil (pintura) que distorce a percepção das coisas, burla a razão, critica e lança à deriva nossa atuação no mundo. Então, surge a pergunta. O que estamos sustentando? O capitalismo? Ou a natureza?

14 Recomendações Tendo em vista as causas das discussões não equacionadas ou não conduzidas adequadamente, sobre “desenvolvimento sustentado, crescimento sustentável, sustentabilidade e o meio ambiente”, as principais recomendações são: Contribuir para a discussão no sentido de encontrarmos caminhos economicamente viável e ambientalmente racional e durável Contribuir para a discussão sobre mercados e ecologia e sua difusão Contribuir para o desenho de pesquisas e práticas de planejamentos, desenvolvidas através das universidades, no sentido de encontrar um caminho para o desenvolvimento com sustentabilidade e sem agressão ao meio ambiente.

15 Nossa investigação é com relação à
Modernização agrícola do Centro-Oeste para a insustentabilidade ambiental e social do desenvolvimento: o caso de Goiás


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