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Abordagens dos Estudos de Usos e Usuários da Informação

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Apresentação em tema: "Abordagens dos Estudos de Usos e Usuários da Informação"— Transcrição da apresentação:

1 Abordagens dos Estudos de Usos e Usuários da Informação
Professora Adriana Bogliolo Sirihal Duarte

2 Como ficamos sabendo: um modelo de uso da informação
Para Watson e Crick, o objetivo da descoberta da estrutura do DNA (1953) foi “entremeado com os tormentosos prazeres da competição, da disputa e da recompensa. A absorção do problema científico alternava-se com períodos de ócio, fuga, diversão e de admirar garotas. A amizade e a hostilidade entre colaboradores expressavam-se numa simbiose persistente, mas produtiva, na qual nenhum conseguia fazer realmente alguma coisa sem as capacidades especiais do outro. E tudo isso envolvia não apenas a paixão por criar novos conhecimentos, mas também a paixão por serem reconhecidos pelos pares e por ocupar um lugar na competição” (Choo, 2003, p. 63)

3 Como ficamos sabendo: um modelo de uso da informação
A informação e o insight nascem no coração e na mente dos indivíduos; A busca e o uso da informação são um processo dinâmico e socialmente desordenado que se desdobra em camadas de contingências cognitivas, emocionais e situacionais. A análise das necessidades e dos usos da informação vem se tornando um componente cada vez mais importante da pesquisa em áreas como a psicologia cognitiva, estudo da comunicação, difusão de inovações, recuperação da informação, sistemas de informação, tomada de decisões e aprendizagem organizacional.

4 Abordagens de Estudos de Usuários: Foco no Sistema
Sistema de Informação Demanda Itens Recuperados Necessidade/ Desejo Uso Meio Ambiente Existem várias maneiras de se caracterizarem estudos de usuários; uma das maneiras mais convenientes é dividi-los em dois tipos: 1) estudos orientados ao uso de uma biblioteca ou centro de informação individual; 2) estudos orientados ao usuário, isto é, investigação sobre um grupo particular de usuários, como este grupo obtém a informação necessária ao seu trabalho. (Figueiredo 1994, p. 8)

5 Abordagens de Estudos de Usuários: Foco no Usuário
Sistema de Informação Demanda Itens Recuperados Necessidade/ Desejo Uso Meio Ambiente Existem várias maneiras de se caracterizarem estudos de usuários; uma das maneiras mais convenientes é dividi-los em dois tipos: 1) estudos orientados ao uso de uma biblioteca ou centro de informação individual; 2) estudos orientados ao usuário, isto é, investigação sobre um grupo particular de usuários, como este grupo obtém a informação necessária ao seu trabalho. (Figueiredo 1994, p. 8)

6 Abordagens de Estudos de Usuários
Usando a categorização proposta por Figueiredo (1994), como se classificariam os estudos que avaliamos na última aula? Necessidades de informação dos vereadores de Florianópolis Uso de fontes de informação para a inteligência competitiva Necessidades e expectativas dos usuários na educação à distância Comportamento de busca na internet: um estudo exploratório em salas comunitárias

7 Abordagens de Estudos de Usuários
Choo (2003, p ) propõe uma nova ótica para interpretação da orientação da pesquisa, ou seja, do estudo de usuários empreendido. Ele avalia o foco no sistema ou no usuário levando em consideração a forma como a informação é avaliada no estudo empreendido. “... o termo sistemas tem um amplo alcance, já que inclui estruturas sociais, práticas e comunidades destinadas a partilhar e disseminar informações; instrumentos, serviços e agências que facilitam o acesso à informação; assim como sistemas computadorizados, que permitem que a informação seja procurada e armazenada. A pesquisa orientada para o sistema examina como a informação flui por esses sistemas sociais, e como é possível desenvolver instrumentos e serviços para simplificar o acesso à informação e fomentar a partilha de informações” (Choo, 2003, p. 68).

8 Orientação dos estudos: Sistemas    Usuários
Orientação para o sistema Orientação para o usuário Informação como entidade externa, objetiva, que tem realidade própria, baseada no conteúdo, independente dos usuários ou dos sistemas sociais. Informação como construção subjetiva criada dentro da mente dos usuários. Pacote conteúdo + interpretação é que é útil e valioso para os usuários. Informação existe a priori, e é tarefa do usuário localizá-la e extraí-la. Valor da informação reside no relacionamento que o usuário constrói entre si mesmo e determinada informação. Cada documento ou registro contém informações sobre algo, e esse algo pode ser determinado objetivamente. A mesma informação objetiva pode receber diferentes significados subjetivos de diferentes indivíduos.

9 Abordagens de Estudos de Usuários
E agora, usando a categorização proposta por Choo (2003), como se classificariam os estudos que avaliamos na última aula? Necessidades de informação dos vereadores de Florianópolis Uso de fontes de informação para a inteligência competitiva Necessidades e expectativas dos usuários na educação à distância Comportamento de busca na internet: um estudo exploratório em salas comunitárias

10 Abordagens de Estudos de Usuários
Para Choo (2003, p ), os estudos de usuários não se classificam somente pela sua orientação (orientados para o sistema ou para o usuário), mas também pela finalidade da pesquisa, que pode ser dirigida para tarefas ou integrativa.

11 Finalidade dos estudos: Dirigidos para tarefas    Integrativos
Concentra-se em determinados comportamentos e atividades que constituem o processo de busca da informação propriamente dito. Abrange todo o processo de busca e utilização da informação. Tem como objetivo identificar as fontes de informação interna e externa que são selecionadas e usadas intensivamente por grupos específicos de pessoas, ou examinar os modos formais e informais pelos quais a informação é partilhada e comunicada em profissões ou organizações definidas Objetivos incluem entender a situação ou o contexto que levou ao reconhecimento da necessidade de informação, examinar as atividades de busca e armazenamento da informação e analisar como a informação é utilizada para resolver problemas, tomar decisões e criar significado.

12 Mapeamento da pesquisa sobre necessidades e usos da informação
Busca e armazenamento da informação Modelo STI de busca de informação Serviços sociais Médicos e profissionais da saúde Modelo de criação de significado Processo de busca da informação Ambiente do uso da informação Modelos de usuário da informação Estudo de conhecimento anômalo Necessidades de informação dos cidadãos Cientistas sociais Cientistas e tecnólogos Modelo comportamental de recuperação da informação Funcionários do governo Engenheiros P&D Comunicação científica

13 Abordagens de Estudos de Usuários
Finalmente, usando o mapeamento proposto por Choo (2003), em que quadrante se classificariam os estudos que avaliamos na última aula? Necessidades de informação dos vereadores de Florianópolis Uso de fontes de informação para a inteligência competitiva Necessidades e expectativas dos usuários na educação à distância Comportamento de busca na internet: um estudo exploratório em salas comunitárias

14 Abordagem alternativa
Consideramos “alternativa” a abordagem que privilegia pesquisas integrativas centradas no usuário. Abordagem Tradicional Abordagem Alternativa Informação  Objetiva Informação  Subjetiva Usuários  Processadores de informação Usuários  Seres que estão constantemente construindo (sentido) Objetivo da pesquisa  procura por proposições trans-situacionais sobre a natureza do uso de sistemas de informação, enfocando as dimensões externamente observáveis do comportamento. Objetivo da pesquisa  compreensão do uso da informação em situações particulares, centrando-se no usuário, examinando o sistema somente como este é visto pelo usuário. Pergunta  O quê? Pergunta  Como? Paradigma  Físico Paradigmas  Cognitivo e Social

15 Abordagem alternativa
Enquanto a informação quase sempre tem uma manifestação física, como um documento ou registro, o contexto e o significado da informação se renovam a cada vez que ela chega a um usuário. A informação é fabricada por indivíduos a partir de sua experiência passada e de acordo com as exigências de determinada situação na qual a informação deve ser usada. Um modelo de uso da informação deve englobar a totalidade da experiência humana: os pensamentos, sentimentos, ações e o ambiente onde eles se manifestam. Partimos da posição de que: o usuário da informação é uma pessoa cognitiva e perceptiva; a busca e o uso da informação constituem um processo dinâmico que se estende no tempo e no espaço; o contexto em que a informação é usada determina de que maneiras e em que medida ela é útil.

16 Abordagem alternativa
Os novos estudos de comportamento de usuários se caracterizam por: Observar o ser humano como sendo construtivo e ativo; Considerar o indivíduo como sendo orientado situacionalmente; Visualizar holisticamente as experiências do indivíduo; Focalizar os aspectos cognitivos envolvidos; Analisar sistematicamente a individualidade das pessoas; Empregar maior orientação qualitativa As bases desta nova abordagem são: O processo de se buscar compreensão do que seja “necessidade de informação” deve ser analisado sob a perspectiva da individualidade do sujeito a ser pesquisado; A informação necessária e o esforço empreendido no seu acesso devem ser contextualizados na situação real da qual ela emergiu; O uso da informação deve ser dado e determinado pelo próprio indivíduo.

17 Necessidades cognitivas na busca e no uso da informação
Metáfora da criação do significado (Sense Making de Brenda Dervin)

18 Necessidades cognitivas na busca e no uso da informação
Metáfora da criação do significado (Sense Making de Brenda Dervin) Iniciada em 1972, publicada em 1983. Adotada em áreas de comunicação, informação, biblioteconomia, educação, assistência social e psicologia. Autora mais citada pelo Social Science Citation Index nos últimos 2 anos (dados de 1999) Amostras de 20 a 1000 elementos. Base conceitual com suporte em: Bruner & Piaget (cognição) Kuhn & Habernas (constrangimento das ciências tradicionais e alternativas) Ascroft, Beltran & Rolins (teoria crítica) Jackins & Roger (terapia psicológica) Carter (teoria da comunicação  o homem cria idéias para transpor os “vazios” (gaps) que lhes são apresentados em decorrência da descontinuidade sempre presente na realidade.

19 Necessidades cognitivas na busca e no uso da informação
Metáfora da criação do significado (Sense Making de Brenda Dervin) A busca e o uso da informação são analisados em termos do triângulo situação-vazio-uso, exemplificado pelas perguntas: 1. O que, em sua situação, o está bloqueando? O que está faltando em sua situação? 2. Quais são suas dúvidas ou confusões? 3. Que tipo de ajuda você espera receber?

20 Necessidades cognitivas na busca e no uso da informação
Metáfora da criação do significado (Sense Making de Brenda Dervin) Entrevista da linha do tempo: cada participante deve reconstruir uma situação em termos dos acontecimentos e passos que formaram a linha do tempo da situação. Compreensão da situação Compreensão das lacunas Compreensão dos auxiliadores Que aspecto desta situação o concerne? Por onde você gostaria de começar? O que o trouxe à este ponto? No que você está trabalhando? O que parece estar faltando? O que você está tentando entender? O que você gostaria de saber a respeito disso? Você está procurando o sentido de que? Que confusões você está tentando superar? O que o ajudaria? O que você está tentando fazer? Você se vê indo para que direção? Como você planeja usar isso?

21 Necessidades cognitivas na busca e no uso da informação
Metáfora da criação do significado (Sense Making de Brenda Dervin) Pelo modo como as pessoas percebem seus vazios cognitivos e como desejam informações para ajudá-las pode-se prever seu comportamento de busca e uso de informação. Os modos como as pessoas percebem seus vazios cognitivos e como desejam informações para ajudá-las podem ser codificados em categorias universais aplicáveis a diferentes grupos de usuários da informação. Três grupos de categorias: Motivo das paradas (do ponto de vista do usuário) Perguntas para transpor o vazio Uso da informação

22 Necessidades cognitivas na busca e no uso da informação
Paradas de situação: grupo de categorias desenvolvidas para descrever a maneira pela qual as pessoas vêem o caminho à sua frente sendo bloqueado: Parada de decisão: dois ou mais caminhos Parada de barreira: bloqueio da passagem Parada rotatória: sem caminho à frente Parada de inundação: a estrada desapareceu Parada problemática: em estrada que não escolheu Outras categorias dependem de a pessoa julgar o entorno do ponto de vista perceptivo (quanta neblina há na estrada), situacional (quantas interseções tem a estrada) e social (quantas pessoas viajam na mesma estrada).

23 Necessidades cognitivas na busca e no uso da informação
Perguntas que visam transpor o vazio Localizar os acontecimentos no tempo e no espaço Entender suas causas Determinar quais resultados são esperados Definir as características da pessoa, dos outros, dos acontecimentos e dos objetos.

24 Necessidades cognitivas na busca e no uso da informação
Como as pessoas põem em prática a informação obtida Criar idéias Encontrar direções ou caminhos Adquirir capacidades Obter apoio ou confirmação Motivar-se Conectar-se aos outros Acalmar-se ou relaxar Sentir prazer ou felicidade Alcançar os objetivos

25 Necessidades cognitivas na busca e no uso da informação
Belkin, Oddy e Brooks construíram um modelo de busca de informação baseado nos estados anômalos de conhecimento (ASK – Anomalous states of knowledge) dos usuários de informação: Nosso estado de conhecimento sobre determinado assunto, em determinado momento, é representado por uma estrutura de conceitos ligados por suas relações: nossas “imagens de mundo”. Quando constatamos uma deficiência ou uma anomalia desse estado, encontramo-nos num estado anômalo de conhecimento. Tentamos obter uma informação ou informações que corrigirão essa anomalia. Disso resultará um novo estado de conhecimento. Nesse modelo, os usuários possuem um problema, mas nem o problema nem a informação necessária para resolvê-lo são claramente compreensíveis (eles são anômalos). Os usuários devem passar por um processo de clarificação para articular uma requisição de busca.

26 Reações emocionais na busca e no uso da informação
Kuhlthau divide o processo de busca de informação em seis estágios: iniciação, seleção, exploração, formulação, coleta e apresentação. Cada estágio do processo de busca caracteriza-se pelo comportamento do usuário em três campos de experiência: o emocional (sentimentos), o cognitivo (pensamento) e o físico (ação).

27 Reações emocionais na busca e no uso da informação
Estágios Tarefa apropriada EMOCIONAL: Sentimentos comuns COGNITIVO: Pensamentos FÍSICO: Ações Iniciação Reconhecer as necessidades de informação Insegurança e apreensão Se concentram no problema e o relacionam com experiências passadas Discutir possíveis tópicos e abordagens com outras pessoas Seleção Identificar um campo ou tema geral a ser investigado Otimismo e prontidão para buscar Escolher um tema que tenha probabilidade de sucesso Procurar informações secundárias dentro do tema geral Exploração Expandir sua compreensão sobre o tema geral Confusão, dúvida, frustração Tornar-se bem informado e orientado Formular um foco ou ponto de vista pessoal Formulação Estabelecer o foco ou perspectiva sobre o problema Clareza Mais claros e mais direcionados Coleta Reunir as informações pertinentes ao foco Senso de direção, confiança, interesse no projeto Interesse aumentado Interagir com sistemas e serviços de informação Especificar e procurar determinada informação Apresentação Completar a busca de informação Alívio e satisfação OU desapontamento Compreensão das questões investigadas Usar a informação

28 Reações emocionais na busca e no uso da informação
Fundamental no modelo do processo de busca da informação tanto de Belkin quanto de Khulthau é a noção de que a incerteza – vivenciada tanto como estado cognitivo quanto como reação emocional – aumenta e diminui à medida que o processo caminha. As implicações do princípio da incerteza são elucidadas por meio de seis corolários. A busca da informação é um processo de construção de conhecimento e significado. A formulação de um foco ou de um ponto de vista é o ponto de mutação do processo de busca. A informação encontrada pode ser redundante ou original O número de possibilidades de uma pesquisa é influenciado pelo estado de espírito do usuário (investigativo / indicativo) e sua atitude em relação à tarefa de busca O processo de busca implica uma série de escolhas pessoais, baseadas nas expectativas do usuário sobre que fontes, informações e estratégias serão eficientes. O interesse e a motivação do usuário crescem à medida que a busca prossegue.

29 Dimensões situacionais na busca e no uso da informação
A utilidade ou o valor da informação é medido não só pela importância do assunto ou pelo fato de seu conteúdo satisfazer plenamente determinado tópico ou pesquisa, mas também pelos requisitos, normas e expectativas que dependem do trabalho do usuário e dos contextos organizacionais. Ambientes do uso da informação: elementos que Afetam o fluxo e o uso das mensagens que entram, saem ou circulam dentro de qualquer entidade; Determinam os critérios pelos quais o valor das mensagens pode ser julgado. Categorias: grupos de pessoas, dimensões do problema, ambiente de trabalho e pressupostos para a solução dos problemas.

30 Dimensões situacionais na busca e no uso da informação
Grupos de pessoas Problemas típicos Ambientes de trabalho Solução de problemas Profissionais Empresários Grupos de interesse Grupos sócio-econômicos especiais Os problemas são dinâmicos Diferentes tipos de problemas são criados por força da profissão, cargo, condição social, etc. As dimensões do problema determinam os critérios para julgar o valor da informação Estrutura e estilo da organização Campo de interesse Acesso á informação História, experiência Pressupostos sobre o que constitui a resolução de um problema Modos de uso da informação Atributos da informação esperados para solucionar um problema.

31 Dimensões situacionais na busca e no uso da informação
Problemas mudam com o tempo. Problemas atuam como substitutos do ambiente de uso da informação. Definir as dimensões do problema permite inferir as necessidades de informação. Os problemas se posicionam num continuum entre os seguintes pares: Planejamento e descoberta Bem estruturado e mal estruturado Simples e complexo Objetivos específicos e objetivos amorfos Estado inicial compreendido e não compreendido Pressupostos acordados e não acordados Padrões familiares e novos padrões Risco de pequena ou de grande magnitude Suscetível ou não de análise empírica Imposição interna e imposição externa

32 Comportamentos de necessidade, busca e uso da informação
NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO Taylor descreve quatro níveis de necessidade de informações evidentes nos usuários: Visceral – vaga sensação de insatisfação, um vazio de conhecimento que quase sempre é inexprimível em termos lingüísticos. Consciente – área de indecisão que pode ser descrita mentalmente através de afirmações vagas ou narrativas ambíguas. Formalizada – uma necessidade apontada formalmente, normalmente através de uma pergunta ou um tópico. Adaptada – a questão conforme apresentada para o sistema de informação.

33 Comportamentos de necessidade, busca e uso da informação
BUSCA DE INFORMAÇÃO Khulthau  busca da informação em seis estágios: iniciação, seleção, exploração, formulação, coleta e apresentação. Marchionini  busca da informação em ambiente eletrônico em oito subprocessos que se desenvolvem paralelamente: Reconhecer e aceitar um problema de informação Definir e entender o problema; Escolher um sistema de busca; Formular questões; Executar a busca; Examinar os resultados; Extrair informações; Refletir e repetir ou parar.

34 Comportamentos de necessidade, busca e uso da informação
BUSCA DE INFORMAÇÃO Ellis  oito atividades genéricas de busca (modelo comportamental derivado do estudo dos padrões de busca de cientistas sociais, físicos e químicos): Iniciar  identificar fontes que podem servir como ponto de partida. Encadear  seguir novas fontes sugeridas pelas fontes iniciais. Vasculhar  agrupar informações relacionadas pelo tema. Diferenciar  filtrar e selecionar fontes. Monitorar  manter-se a par dos progressos ocorridos numa área, acompanhando regularmente determinadas fontes. Extrair  explorar sistematicamente uma ou mais fontes. Verificar  checagem para garantir correção ou ausência de erros óbvios. Finalizar  voltar a literatura após a conclusão de uma pesquisa, na fase de escritura do texto.

35 Comportamentos de necessidade, busca e uso da informação
O processo de busca de informação no Arquivo Público do Estado do Maranhão: estratégias metacognitivas.... Ellis, Cox e Hall (1993) Iniciar: quais os métodos empreendidos ao começar uma busca de informação? Encadear: no processo de busca é feita alguma conexão entre as referências localizadas? Navegar: você faz alguma busca de informação casual na sua área de interesse? Diferenciar: a informação obtida passa por alguma filtragem? Monitorar: como você se mantém atualizado? Extrair: é feita alguma seleção de documentos em uma fonte de informação? Verificar: as informações verificadas são checadas? Finalizar: quando o processo de busca de informação termina? Estratégias Metacognitivas Agregação de valor (AV): o indivíduo cria conceitos ou atributos que orientam a tomada de decisão em seguir ou escolher um dado caminho Aproximações sucessivas (AS): ocorre quando o indivíduo estabelece passos em que vai tateando as possibilidades, visando se aproximar, paulatinamente, do objetivo esperado Compreensão monitorada (CM): acontece quando o sujeito parte do conhecido, onde visualiza as possíveis possibilidades no contexto em que cada passo está sendo dado.

36 Comportamentos de necessidade, busca e uso da informação
O indivíduo seleciona mensagens entre um grupo maior de mensagens que recebe ou acompanha. Faz a escolha quando percebe uma relação significativa (com base em seu conhecimento e sua rede de referências, assim como no conteúdo e na forma da mensagem) entre o conteúdo da mensagem e a tarefa ou problema que tem em mãos. O resultado do uso da informação é uma mudança no estado de conhecimento do indivíduo ou de sua capacidade de agir. A relevância é considerada um bom indicador do uso da informação.

37 Comportamentos de necessidade, busca e uso da informação
Do ponto de vista do sistema, um documento é relevante para uma pesquisa quando existe um consenso, entre os que atuam naquele campo, de que é importante. De uma perspectiva humana, a relevância é: Subjetiva Cognitiva Situacional Multidimensional Dinâmica Mensurável Relevância versus Pertinência

38 Comportamentos de necessidade, busca e uso da informação
Classes de usos: Esclarecimento Compreensão do problema Instrumental Factual Confirmativa Projetiva Motivacional Pessoal ou política

39 Um modelo de uso da informação

40 Referências ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila . Estudos de usuários: pluralidade teórica, diversidade de objetos. Comunicação oral apresentada ao GT03 – Mediação, Circulação e Uso da Informação do IX ENANCIB. In: Anais do IX ENANCIB , 2008. BARROS, Dirlene Santos e NEVES, Dulce Amélia de Brito. O processo de Busca de Informação no Arquivo Público do Estado do Maranhão: estratégias metacognitivas desenvolvidas pelos usuários. In: FREIRE, Gustavo Henrique de Araújo (org.). A responsabilidade social da Ciência da Informação , Anais do X Enancib, João Pessoa, out. 2009, p CHOO, C. W. Como ficamos sabendo – um modelo de uso da informação. In: _________, A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Editora Senac, cap. 2, p DERVIN, Brenda; NILAN, Michael. Information needs and uses. In: WILLIAMS, Martha E. (ed). Annual Review of Information Science and Technology, v. 21, Chicago, IL: Knowledge Industry Publications, 1986, p FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Estudos de usuários. In: ________. Estudos de uso e usuários da informação . Brasília: IBICT, cap. 1. p. 7-19 KULTHAU, C. Inside the Search Process: Information Seeking from the User's Perspective, Journal of the American Society for Information Science, vol. 42, pp , 1991. LIMA, Ademir Benedito Alves de. Estudos de usuários. In: ________. Aproximação crítica à teoria dos estudos de usuários de biblioteca . Londrina: Embrapa-CNPso; Brasília: Embrapa-SPI, p


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