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F A M Í L I A origem etimológica da palavra “família”

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Apresentação em tema: "F A M Í L I A origem etimológica da palavra “família”"— Transcrição da apresentação:

1 F A M Í L I A origem etimológica da palavra “família”
vem do vocábulo latino “FAMULUS”, que significa “SERVO” OU “ESCRAVO”. Tal denominação origina-se do fato de serem as relações familiares permeadas pela noção de “POSSE” e “OBEDIÊNCIA” : a mulher devia obedecer ao marido como seu amo e senhor fosse,e os filhos pertenciam a seus pais, a quem deviam a vida. Assim, os pais se julgavam com direito absoluto sobre quem haviam gerado. A noção de posse e a questão do poder estão, portanto, intrinsecamente vinculadas à origem e transformações da família.

2 Separação Família - Sociedade Mundo Familiar Doméstico
Í L I : Concepções Família como Natural Os acontecimentos como respostas biológicas universais às necessidades humanas. Família como Social Diferentes respostas sociais e culturais, disponíveis a homens e mulheres em contextos históricos específicos. Público Masculino Mundo do Trabalho Separação Família - Sociedade Privado Mundo Familiar Doméstico Feminino COMPLEMENTARIEDADE HIERARQUIA

3 Condições Materiais de Vida
Conjunto de relações sociais baseadas em elos de sangue, adoção e alianças socialmente reconhecidas através dos costumes ou da legislação. Condições Materiais de Vida Unidade doméstica de produção, reprodução e socialização, renda e consumo. F A M Í L I Instituição Social Conjunto de normas, regras historicamente construídas expressas nos costumes e na legislação. Valor – conjunto de valores definidos como ideologia, estereótipos, prescrições, imagens e representações sobre o que ela “ é” e “deve ser” ( Igreja, Estado, Ciência, )

4 F A M Í L I MODELO CONJUGAL - nuclear, heterossexual com
casamento indissolúvel, monogâmico e patriarcal ( atrela sexualidade- reprodução - casamento ) F A M Í L I FAMÍLIA NUCLEAR - Modelo Ideal - regida pela hierarquia e lógica de parentesco . ( rege as relações de consanguinidade entre irmãos, de afinidade entre marido e mulher e de descendência entre pais, mães e filhos).

5 FAMÍLA HOMEM Chefe da Família Trabalhador Provedor Autoridade Moral
Respeitabilidade FAMÍLA MULHER Chefe da Casa do Cuidado Manter a unidade do grupo RELAÇÕES DE GÊNERO

6 F A M Í L I SEPARAÇÃO ENTRE SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO : Tr ans
maternidade deixa de ser “destino” ; autonomia da sexualidade feminina; ampliação da atuação da mulher no mundo social; introdução na família da dimensão de “ escolha”; dissociação da gravidez da relação sexual entre homem e mulher. Ruptura com a idéia de família como valor sagrado , assim como da idéia de parentesco do mundo ocidental judaico-cristão. SEPARAÇÃO ENTRE REPRODUÇÃO E CASAMENTO SEPARAÇÃO ENTRE SEXUALIDADE E CASAMENTO F A M Í L I Tr ans f o rmações Ruptura com a concepção naturalizada da Família, reforçada pela tecnologia ( anticoncepção e reprodução assistida). ficando a “tensão” no imaginário social- escolha ou destino. Mudanças objetivas e subjetivas importantes operaram, contudo, ainda há uma força simbólica nas concepções definidas socialmente associadas à unidade biológica, incorporada através dos dispositivos disciplinares e socializadores ( jurídicos, médicos, pedagógicos, religiosos, psicológicos, culturais, etc ).

7 F A M Í L I IDENTIFICAÇÃO DA PATERNIDADE Tr ans f o rmações
Introduz alterações nos laços e responsabilidades familiares no que diz respeito ao lugar do homem, em seu lugar de pai, assim como , tensões no lugar masculino dentro da família; Constitui um recurso de proteção à mulher e criança que incidem no plano jurídico; Altera o estatuto legal da família, como produto da ação de movimentos sociais ( feminista, direitos da criança, etc ) F A M Í L I Tr ans f o rmações No Brasil, a CF 88 institui duas profundas alterações no que se refere à Família : a quebra da chefia conjugal masculina, tornando sociedade conjugal compartilhada em direitos e deveres pelo homem e mulher; o fim da diferenciação entre filhos legítimos e ilegítimos. Tais alterações, dessacraliza a família, introduzindo a idéia de proteger legalmente a criança e mulher contra seus próprios familiares, ao mesmo tempo que reitera a “convivência familiar” como direito básico. Contribui na “ desidealização” do mundo familiar.

8 F A M Í L I Composição a partir de várias gerações,
ampliando seus componentes; F A M Í L I Reconhecimento de uniões múltiplas; Uniões consensuais livres; Institucionalização do divórcio, tornando o casamento um contrato civil passível de dissolução por livre vontade . Igualdade de posições no que se refere aos papéis exigidos para mulher e homem na gestão, desenvolvimento, manutenção da vida doméstica Transferência da socialização dos filhos para os serviços públicos ou privados ( creches, escolas, ) “tios” e “ tias” institucionais Estado passa a grande tutor na distribuição do bem-estar social, integrador e vetor de inclusão social.

9 FAMÍLIA Extensas, incluindo Nuclear , incluindo duas
gerações, com filhos biológicos Extensas, incluindo três ou quatro gerações Casai homossexuais com ou sem crianças Casais FAMÍLIA Adotivas temporárias Monoparentais chefiadas por pai, mãe ou outro membro Adotivas, que podem ser bi-raciais ou multiculturais Várias pessoas vivendo juntas, sem laços legais, mas com forte compromisso mútuo. Reconstituídas ou recombinadas a partir de separações e divórcios.

10 F A M Í L I Agrupamento humano, um núcleo em torno do qual as pessoas se unem, primordialmente, por razões afetivas, dentro de um projeto de vida comum, em que compartilham um cotidiano, e, no decorrer das trocas intersubjetivas, transmitem tradições, planejam seu futuro,acolhem-se, atendem os idosos, formam crianças e adolescentes. “ A noção de Família se define em torno do eixo moral. As fronteiras sociológicas são traçadas segundo o princípio da obrigação. Dispor-se de obrigações morais recíprocas é o que define a pertinência ao grupo familiar. A noção de obrigação torna-se central à idéia de parentesco, sobrepondo-se aos laços de consanguíneos . A relação entre pais e filhos constitui o único grupo em que as obrigações são dadas, que não se escolhem. As outras relações podem ser seletivas, dependendo de como se estabeleçam as obrigações mútuas dentro da rede de sociabilidade. Não há relações com parentes de sangue, se com eles não for possível dar, receber e retribuir, enfim, confiar.”

11 SOLICITUDE : Modo de ser com o outro na Família
Í L I SOLICITUDE : Modo de ser com o outro na Família Enquanto perspectiva existencial refere-se ao cuidado ou solicitude, que pode ser vivida como: AUTÊNTICO ( consideração, respeito, paciência, tolerância e esperança ) ou DEFICIENTE ( desconsideração, impaciência, intolerância ou negligência - dependência, dominação ). A esses modos de ser correspondem sentimentos, tanto em relação ao outro como a si mesmo. Tanto uma como outra, se manifestam nas práticas cotidianas.

12 PRÁTICAS EDUCATIVAS FAMILIARES : a tarefa socializadora assume diferentes maneiras a partir dos contextos sócio-históricos e padrões de conduta moral estabelecido e incorporado nas relações intrafamiliares. AUTORIDADE e HIERARQUIA na forma como exercidos, vai referenciar as práticas cotidianas e as relações estabelecidas na Família. As famílias buscam uma adequação entre os valores herdados, os partilhados com os pares e os novos valores, que vêm de seu contato com outras informações e com outros segmentos da sociedade. A maneira como AUTORIDADE, REGRAS E HIERARQUIA são vividas vão definir os modos de compreensão das dinâmicas familiares. As histórias, familiares, classe social de pertencimento, cultura familiar e organização indicam modos de agir e sentir diferentes em cada camada social. F A M Í L I

13 A análise da situação atual da Família pode ter por referência, a síntese de três transformações :
1. DAS FORMAS DA VIDA CONJUGAL; 2. DOS MODOS DE GESTÃO DA NATALIDADE E, 3. NO MODO DE COMPARTILHAR OS PAPÉIS PARENTAIS. Manifesta-se pelo aumento da monoparentalidade, taxa de divórcios e re-casamentos, com a consequente recomposição do casal. Desinstitucionalizou o casamento e transformou a instituição familiar com o surgimento de novos modos de ser entre homens e mulheres e seus filhos, constituindo novas regras e formas de viver. A negociação institui um novo padrão de conjugalidade , afastando-se de papéis estereotipados definidos por gênero. Homens e mulheres buscam conservar sua liberdade de movimento e de pensamentos, em busca de um modo pessoal de ser si mesmo. Manter identidade. A Família cria novas articulações de gênero e gerações, elaborando novos códigos e, ao mesmo tempo, mantendo substrato de gerações anteriores. F A M Í L I

14 Conceito : “unidades domésticas em que as pessoas vivem sem cônjuge, com um ou vários filhos com menos de anos e solteiros “ ( N. Lefaucher ) Surge no pós guerra através do movimento de mulheres visando substituir as expressões “ mãe solteira” ou ” pai isolado “ que possuíam conotação moral negativa. Viver sozinha (o) era tido como socialmente vergonhoso, exceto em casos de viuvez. As crianças estavam destinadas a “problemas psico-sociais” – “ atraso escolar, distúrbios de comportamento e de personalidade, delinquência, confusão sexual.. essa era obrigatoriamente sua sorte “ As famílias eram consideradas “ de risco” . O grande número de separações, divórcios e nascimentos fora do casamento,assim como a à reflexão mais aprofundada e objetiva , levou a sociedade a começar a admitir a idéia de que não existe apenas um modelo de organização familiar. FAMÍLIA MONOPARENTAL


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