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PublicouKevin Almas Alterado mais de 10 anos atrás
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MACONHA
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HISTÓRICO Os primeiros registros históricos do uso da Cannabis sativa para fabricação de papel, datam de 8000 anos a.C, na China. Depois os chineses descobriram e desenvolveram outras formas de uso da planta, principalmente para produção de artigos têxteis e medicina. Mais tarde, outras sociedades, como os gregos, romanos, africanos, indianos e árabes também aproveitaram as qualidades da planta, fosse ela consumida como alimento, medicina, combustível, fibras ou fumo. Entre os anos de 1000 a.C. até meados do século XIX, a maconha e o cânhamo produziam a maior parte dos papéis, combustíveis, artigos têxteis e sendo, dependendo da cultura que a utilizava, a primeira, segunda ou terceira medicina mais usada. Sua grande importância histórica se deve ao fato da maconha ter a fibra natural mais resistente e forte do que todas as outras, podendo ser cultivada em praticamente qualquer tipo de solo. Da China, ela se espalhou para a Índia, o Oriente Médio, o Norte da África.
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MACONHA De lá desceu rumo à África Subsaariana e subiu até a Europa, via Turquia. O frio europeu parece ser uma das razões pelas quais a erva não era fumada no continente. Os princípios ativos da planta, THC e canabidiol, se desenvolvem em quantidade maior em ambientes quentes e ensolarados durante a maior parte do ano. Fumar maconha não fazia sentido para os europeus de antanho, porque não fazia efeito algum. Na década de 90 iniciou-se o cultivo artificial da maconha, quando foi introduzida uma nova técnica, utilizando luzes artificiais como as de vapores de sódio e as multi-vapores (mercúrio e outros gases componentes). Durante este período (década de 90), os estudos e investimentos na cannabis cresceram tanto que hoje existem milhares de empresas no mundo que se dedicam dia a dia no melhoramento genético desta planta. Ação esta que proporcionou a existência de uma infinidade de tipos de cannabis, centenas de Híbridos, Sativas, Índicas.
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PRINCÍPIO ATIVO Tetrahidrocanabinol, também conhecido como THC (do inglêsTetrahydrocannabinol), Δ9-THC, (delta-9-tetrahidrocanabinol), ou dronabinol (sintético), é a principal substância psicoactiva encontrada nas plantas do género Cannabis,3 e pode ser obtido por extracção a partir dessa planta ou por síntese em laboratório. Na utilização clínica de Cannabis, os extractos são compostos geralmente pelos topos a florescer e com abundantes tricomas glandulares (sem sementes), com um potência de até 20% de THC.6 Dados quanto à composição dos extractos usados para consumo recreacional são escassos devido ao facto do seu consumo ser ilegal em muitos países. Um estudo da quantidade de THC em amostras de maconha e haxixe apreendidas pela polícia italiana entre 1997 e 2004 revela valores que variam entre 0,5 e 20%, com a média a subir nos últimos anos para cerca de 13%. São mais de 60 substâncias que se encontram presentes na maconha, chamadas pelo nome genérico de canabióides. Sua concentração pode se de 1% a 5% na maconha comum e de até 33% no skunk.
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MOTIVOS DO USO Curiosidade Aceitação em grupos Acompanhar os amigos
Familia Rebeldia outros
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AS CAUSAS DO VÍCIO Pesquisas tem demonstrado que a maconha, em tese, não causa dependência física, e seus efeitos são menores do que os efeitos de outras drogas, o que dá uma falsa impressão de que não vicia, fazendo com que o usuário continue utilizando, sem perceber que para atingir o mesmo “prazer” da primeira vez, tem que aumentar a dose e diminuir o tempo de intervá-lo do uso. Este fato comprova o vício, já que a maconha causa dependência psíquica, sendo isso cientificamente comprovado.
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FACILIDADE DE AQUISIÇÃO
Apesar de ser uma droga ilícita, é adquirida facilmente, principalmente em grandes cidades e regiões fronteiriça. Conforme pesquisas, o maior produtor de maconha é o Paraguai, de onde vem a maior quantidade de maconha traficada para o Brasil. A grande extensão de fronteira dificulta a fiscalização. É uma droga relativamente barata e das drogas ilícitas, é a mais utilizada no Brasil, e no geral, perde apenas para o álcool.
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CRIMES RELACIONADOS Tráfico de drogas; Furtos e roubos; Homicídios;
Lesões Corporais; Contrabando e comércio ilegal de armas; Corrupção de menores; Peculato; Formação de quadrilha; Etc.
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EFEITOS NO CÉREBRO Onde a droga aje 1-Cortéx Frontal. Controla o comportamento. A euforia tem origem aqui. 2-Núcleo Acumbens pode sediar o mecanismo que causa dependência. 3-Hipocampo É o setor que guarda informações. Se atingido perde-se a memória. 4-Cerebelo Responde às alterações da coordenação motora.
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EFEITOS NO CÉREBRO Quando um psicotrópico chega ao cérebro, estimula a liberação de uma dose extra de um neurotransmissor, provocando as sensações de prazer. À medida que o uso vai se prolongando, o organismo do usuário tenta se ajustar a esse hábito. O cérebro adapta seu próprio metabolismo para absorver os efeitos da droga. Cria-se, assim, uma tolerância ao tóxico. Desse modo, uma dose que normalmente faria um estrago enorme torna-se em pouco tempo inócua. O usuário procura a mesma sensação das doses anteriores e não acha Por isso, acaba aumentando a dose, para uma dose maior para obter o mesmo efeito. A dependência vai assim se agravando continuamente. Como o psicotrópico imita a ação dos neurotransmissores, o cérebro deixa de produzi-los. A droga se integra ao funcionamento normal do órgão. E quando falta o “impostor” químico, o sistema nervoso fica abalado. É o que popularmente se conhece como a síndrome da abstinência da droga. 12/09/13
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EFEITOS NO CÉREBRO Os neurotransmissores são substâncias químicas capazes de transmitir um sinal elétrico de um neurônio a outro. Assemelham-se a um eletrólito de bateria, o qual permite que a corrente elétrica circule pelas placas. Depois de retransmitir o sinal elétrico o neurotransmissor normalmente é reabsorvido, para não ficar estimulando indefinidamente os outros neurônios, permitindo que eles possam reagir rapidamente a novas exigências. As drogas que provocam euforia, como a cocaína, impedem essa reabsorção, de modo que o cérebro fica super-ativado. Não é difícil perceber o estrago que essa intervenção antinatural pode provocar, quando se sabe que num minuto ocorrem trilhões de trocas neuroquímicas no cérebro. Não é sem razão que muitos especialistas em drogas chamam esse estado de "prazer espúrio". Drogas leves são as que causam "dependência psíquica", que significa o desejo irrefreável de consumir a droga. Drogas pesadas são aquelas que além da dependência psíquica causam também a física, ou seja, a sua falta acarreta uma síndrome de abstinência tão violenta, com sintomas físicos tão dolorosos, que o viciado procura desesperadamente pela droga a fim de aliviar a ânsia de consumo. Por essa razão, fumo e álcool podem ser considerados como drogas pesadas, apesar de serem socialmente aceitas.
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EFEITOS NO CÉREBRO Efeitos no controle psicomotor: Desajustes no controle e coordenação motora, Redução da atividade psicomotora, Alterações da percepção sensorial e temporal, perturbações da comunicação oral, Inibição do movimento. Efeito cognitivos: Dificuldades de concentração, distúrbios na memória a longo prazo, danos em todos os estágios da memória incluindo codificação, consolidação e recuperação, dificuldades de atenção, diminuição do desempenho aritmético, efeitos amnésicos (relacionados com a inibição da liberação de neurotransmissores). Efeitos Psíquicos: Euforia, sensação de bem-estar, sonolência, sedação, síndrome de ansiedade, despersonalização/desrealização, aumento do apetite
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EFEITOS NO CORPO Ao chegar na corrente sangüínea, a maconha passa por todos os tecidos do organismo. As sensações experimentadas variam com o teor de Delta 9THC das preparações (que varia de acordo com a parte da planta utilizada e o modo como são preparadas), via de introdução e absorção do Delta 9THC. Os efeitos variam muito de indivíduo para indivíduo e dependem da personalidade e mesmo do grau de experiência do indivíduo no uso da droga Os efeitos são os mais diversos possíveis, a seguir listados, estão alguns efeitos e males causados pelo uso da maconha: A curto prazo, os efeitos comportamentais típicos são: período inicial de euforia (sensação de bem-estar e felicidade, seguido de relaxamento e sonolência). quando em grupo, ocorrem risos espontâneos (risos e gritos imoderados como reação a um estímulo verbal qualquer).
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EFEITOS NO CORPO perda da definição de tempo e espaço: o tempo passa mais lentamente (um minuto pode parecer uma hora ou mais), e as distâncias são calculadas muito maiores do que realmente são (um túnel de 10 metros de comprimento, por exemplo pode parecer ter 50 ou 100 metros). coordenação motora diminuída: perda do equilíbrio e estabilidade postular. alteração da memória recente. falha nas funções intelectuais e cognitivas. maior fluxo de idéias pensamento mais rápido que a capacidade de falar, dificultando a comunicação oral, a concentração, o aprendizado e o desenvolvimento intelectual. idéias confusas. aumento da freqüência cardíaca (taquicardia). hiperemia das conjuntivas (olhos vermelhos). aumento do apetite (especialmente por doces) com secura na boca e garganta.
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EFEITOS NO CORPO Doses mais altas de podem levar a:
Alucinações, ilusões e paranóias. sensação de extremidades pesadas. Pensamentos confusos e desorganizados, despersonalização. Ansiedade e angústia que podem levar ao pânico, medo da morte. incapacidade para o ato sexual (até impotência). A longo prazo, a extensão dos danos, bem caracterizados, se restringem ao sistema pulmonar e cardiovascular. maior risco de desenvolver câncer de pulmão. diminuição das defesas, facilitando infecções. dor de garganta e tosse crônica. aumenta os riscos de isquemia cardíaca, percepção do batimento cardíaco. 12/09/13
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EFEITOS EM OUTROS ÓRGÃOS
O consumo de Cannabis a longo prazo tem um impacto negativo em sistemas de órgãos incluindo o sistema imunitário e a circulação; entre outros efeitos destacam-se: Influência em processos hormonais por interagir com o eixo hipotálamo-hipófise; Inibição da motilidade gástrica e do esvaziamento gástrico; Aumento do risco da progressão da fibrose na hepatite C crônica; Influência na resposta humoral e na resposta imunitária dos linfócitos T (estudos experimentais) Decréscimo na contagem de espermatozóides; inibição da reação do acrossoma e diminuição da motilidade dos espermatozóides (estudos in vitro) 12/09/13
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RISCOS DO USO NA ADOLESCÊNCIA
Mais efeitos tóxicos na saúde mental dos adolescentes do que em adultos; Maior risco de depressões; Efeitos mais pronunciados na performance cognitiva, nomeadamente no QI verbal; Síndrome de “desmotivação”, caracterizado por apatia, retraimento social e dificuldades de concentração, o que implica consequências na performance acadêmica 12/09/13
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RISCOS DO USO NA GESTAÇÃO
O uso de maconha durante a gravidez pode causar efeitos extremamente variáveis sobre o feto, dependendo da quantidade e freqüência do uso da droga. Menor duração da gestação e crianças com baixo peso ao nascer podem ser algumas das complicações. Pesquisas feitas monstram que há um sutil risco de malformações fetais e de danos cognitivos (de 0% a 9%) devido ao consumo de Cannabis. Mulheres que consomem maconha durante a gravidez podem ter filhos com cérebros mal desenvolvidos, alerta um estudo feito na Suécia e divulgado nesta semana. O trabalho mostra que a droga atrapalha as conexões entre os neurônios em uma fase crítica da formação cerebral.
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DOENÇAS RELACIONADAS AO USO DA MACONHA
Praticamente as mesmas relacionadas ao uso do cigarro, potencializando o grau de risco para quem faz uso do tabaco, em contra- partida, com menor grau de risco pra quem usa apenas a maconha. Câncer de pulmão Câncer de boca Câncer de laringe Enfisema nos pulmões Impotência sexual- Bronquite Redução da capacidade de aprendizado e memorização (principalmente em crianças e adolescentes) Doenças cardíacas
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TRATAMENTO O tratamento consiste basicamente na desintoxicação; É importante o comprometimento do usuário para que o tratamento tenha resultados positivos; Como qualquer droga, a maconha ainda estará disponível ao usuário após a desintoxicação, sendo importante o apoio da familia, a mudança de ambiente e garantir uma ocupação, evitando tempo ocioso; Prática de esportes ajuda no tratamento;
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CONCLUSÃO
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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