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Faculdade Internacional Signorelli Psicologia das Organizações

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Apresentação em tema: "Faculdade Internacional Signorelli Psicologia das Organizações"— Transcrição da apresentação:

1 Faculdade Internacional Signorelli Psicologia das Organizações
Fátima Scaffo 1º Texto: Percepção

2 A percepção é uma operação ativa e complicada.
Não reflete exatamente a realidade pelo fato dos nossos sentidos não captarem muitos aspectos do ambiente que nos cerca. A percepção é a função do cérebro, que atribui significados a estímulos sensoriais, considerando as vivências passadas.

3 É através do processo perceptivo que um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais (visão, audição, paladar, olfato) para atribuir significado ao seu meio. Assim, o processo perceptivo consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos

4 Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também os processos mentais: atenção, concentração, a memória e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados percebidos.

5 Cabe ressaltar que o processo de percepção tem início com a atenção, que é um filtro, um processo de observação seletiva dos vários estímulos recebidos por nós, em nossos momentos de vigília. Na Psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação da realidade e não na realidade em si.

6 Como já foi dito, a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm especial importância para si própria. Psicólogos sustentam a teoria de que as experiências existenciais formam no indivíduo um modelo (paradigma) mental de como o mundo funciona. Ou seja, elas sentem o mundo real, mas o registro sensorial que isso provoca na mente é provisório.

7 Fatores que influenciam a percepção
1-Fatores externos Os fatores externos mais importantes da atenção são: - intensidade: a atenção é particularmente despertada por estímulos que se apresentam com grande intensidade e, é por isso, que as sirenes das ambulâncias possuem um som insistente e alto); - contraste: a atenção será muito mais despertada quanto mais contraste existir entre os estímulos, tal como acontece com os sinais de trânsito pintados em cores vivas e contrastantes);

8 - movimento: constitui um elemento principal no despertar da atenção (por exemplo, as crianças e determinados animais reagem mais facilmente a brinquedos que se movem; - incongruência: prestamos muito mais atenção às coisas absurdas e bizarras do que ao que é normal (por exemplo, na praia num dia verão prestamos mais atenção a uma pessoa que apanhe sol usando um cachecol do que a uma pessoa usando um traje de banho normal).

9 Fatores internos Os fatores internos que mais influenciam a atenção são: - motivação: nos detemos mais a tudo que nos motiva e nos dá prazer do que o que não nos interessa; - experiência anterior/hábito: faz com que prestemos mais atenção ao que já conhecemos e entendemos;

10 fenômeno social: nossa natureza social faz com que pessoas de contextos sociais diferentes não prestem igual atenção aos mesmos objetos e situações. Ex1: Encanto dos Europeus com as praias e o verão carioca. Ex2: Encanto dos brasileiros com a cultura européia.

11 Percepção de Objetos O ser humano utiliza diversas estratégias para interpretar as informações visuais: - constância: confere estabilidade ao nosso mundo perceptivo, ou seja, objetos percebidos de ângulos diferentes, com diferentes iluminações são percebidos como tendo a mesma forma. - figura-fundo: ao olharmos a volta percebemos objetos (figuras) contra um fundo (plano). Este processo pode sofrer reversibilidade, ou seja, o que antes era figura pode passar a ser fundo dependendo de nossa atenção e interesse.

12 Agrupamento: este processo promove a organização das informações recebidas. Divide-se em cinco processos. 1-Semelhança: tendência a ver como sendo da mesma categoria os objetos que têm a mesma cor, forma ou textura. Ex: relógios 2-Proximidade: elementos próximos no tempo e no espaço tendem a ser percebidos juntos..

13 3-Disposição objetiva: manutenção de uma organização vista anteriormente, mesmo quando os fatores do estímulo que levaram à percepção original não estejam mais presentes. 4-Continuidade / Direção: tendência a ver as figuras de maneira tal que a direção continue de modo fluído. 5-Pregnância / Closura: tendência a buscar ver as figuras do melhor modo possível visando fechamento.

14 Tipos de Percepção A) Percepção visual: A percepção visual compreende, entre outras coisas: Percepção de formas; Percepção de relações espaciais, como profundidade; Percepção de cores; Percepção de intensidade luminosa; Percepção de movimentos.

15 B) Percepção auditiva Entre os fatores considerados no estudo da percepção auditiva estão: Percepção de timbres; Percepção de alturas ou freqüências; Percepção de intensidade sonora ou volume; Percepção rítmica, que na verdade é uma forma de percepção temporal; Localização auditiva, um aspecto da percepção espacial, que permite distinguir o local de origem de um som.

16 C- Percepção olfativa Entre outros fatores a percepção olfativa engloba: 1-Discriminação de odores, que estuda o que diferencia um odor de outros e o efeito de sua combinação; 2-O alcance olfativo. D- Percepção gustativa Importante para a alimentação, embora seja um dos sentidos menos desenvolvidos nos humanos. O principal fator desta modalidade de percepção é a discriminação de sabores.

17 E- Percepção tátil O tato é importante para o posicionamento do corpo e proteção física. O tato não é distribuído uniformemente pelo corpo. Entre os fatores presentes na percepção tátil estão: Discriminação tátil, ou a capacidade de distinguir objetos de pequenos tamanhos. (Importante, por exemplo, para a leitura em Braille); Percepção de calor; Percepção da dor.

18 Obs: Como é possível notar a percepção não é um processo simples
Obs: Como é possível notar a percepção não é um processo simples. Na verdade envolve uma multiplicidade de fatores, que se tornam mais complexos nas situações interpessoais, nas quais estão presentes as emoções, a personalidade, as motivações, imagens, conflitos, suposições, intenções, expectativas, ilusões e distorções perceptivas de outras pessoas, além das nossas.

19 Em relação ao contexto organizacional, os fatores citados acima podem interferir sobremaneira no cumprimento e bom desempenho de tarefas. Do cenário organizacional podemos destacar as condutas defensivas, baseadas em sentimentos persecutórios que interferem na fluência da comunicação, na coesão grupal e no estabelecimento do estado de equilíbrio, aspecto fundamental para o sucesso do trabalho em equipe.

20 Referências Bibliográficas
BOWDITCH, James L. Elementos de comportamento organizacional. 1.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. SCHULTZ, Duane P. & Sydney E. Shultz. História da Psicologia Moderna: Cultrix - 10ª. Edição DAVIDOFF, Linda L Introdução à Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983 Fátima Scaffo

21 Faculdade Internacional Signorelli Psicologia das Organizações
Fátima Scaffo 2º Texto:Aprendizagem

22 O ato ou vontade de aprender é uma característica essencial do psiquismo humano, pois somente este possui o caráter intencional, ou a intenção de aprender; dinâmico, por estar sempre em mutação e procurar novas informações para a aprendizagem já adquirida; criador, por buscar novos métodos visando a melhora da própria aprendizagem, por exemplo, pelo ensaio e erro.

23 Podemos afirmar que o ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e internos (motivação / necessidade) para o aprendizado. Há aprendizados que podem ser considerados inatos, como o ato de aprender, falar e andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação física, psicológica e social.

24 A aprendizagem geralmente ocorre no meio social e temporal em que o indivíduo convive; sua conduta sofre mudanças, normalmente, em função desses fatores, e por predisposições genéticas. A aprendizagem é geralmente definida como uma mudança relativamente duradoura no comportamento, induzida pelas experiências tais como: associações, informações, insights, aptidões, hábitos, observação, condicionamentos, treinamentos e até punições.

25 Formas de aprendizagem
Cada indivíduo apresenta um conjunto de estratégias que mobilizam o processo de aprendizagem. Portanto, cada pessoa aprende a seu modo, estilo e ritmo. Embora haja discordâncias entre os pesquisadores sobre o tema, geralmente são apresentadas quatro categorias representativas das formas de aprendizagem: visual: aprendizagem centrada na visualização; auditiva: centrada na audição; leitura/escrita: aprendizagem através de textos; ativa: aprendizagem através do fazer.

26 A influência de outros processos na aprendizagem
A aprendizagem é influenciada pela inteligência, motivação, memória, e, de acordo com alguns autores, é influenciada também pelo fator hereditariedade (embora existam discordâncias sobre esta questão). Acredita-se também que o estímulo, o impulso, o reforço durante o processo de aquisição de novas experiências são os elementos básicos para o processo de fixação das novas informações absorvidas e processadas pelo indivíduo.

27 O processo de aprendizagem é de suma importância para o estudo do comportamento, uma vez, que certos comportamentos neuróticos, nada mais são do que uma aprendizagem distorcida da realidade. Quanto a estes comportamentos a ação recomendada é um redirecionamento para a absorção da nova aprendizagem que substituirá a antiga, de forma a minimizar os sintomas que perturbam o indivíduo. Isto é, através da reaprendizagem (re-educação) ou da intervenção profissional através da Psicopedagogia.

28 Interferência da motivação na aprendizagem
Acredita-se que o um organismo aprende melhor e mais depressa se houver interesse pelo novo aprendizado. Motivado, um indivíduo possui uma atitude ativa e empenhada, e, por isso, aprende melhor.

29 Interferência da memória na aprendizagem
É sabido que o indivíduo desde o nascimento, utilizando seu campo perceptual, vai ampliando seu repertório e construindo conceitos, em função do meio que o cerca. Estes conceitos são regidos por mecanismos de memória onde as imagens dos sentidos são fixadas e relembradas por associação a cada nova experiência. Os efeitos da aprendizagem são retidos na memória, onde este processo é reversível até um certo tempo, pois depende do estímulo ou necessidade de fixação, podendo depois ser sucedido por uma mudança neural duradoura.

30 Memória de curto prazo A memória de curto prazo é reversível e temporária, acredita-se que esta decorra de um mecanismo fisiológico, por exemplo um impulso eletro-químico gerando um impulso sináptico, que pode manter vivo um traço da memória por um período de tempo limitado, isto é, depois de passado certo período, esta informaçãose desfaz. Logo a memória de curto prazo não tem muita importância para a aprendizagem.

31 Memória de longo prazo A memória permanente, ou memória de longo prazo, depende de transformações na estrutura química ou física dos neurônios. Aparentemente as mudanças sinápticas têm uma importância primordial nos estímulos que levam aos mecanismos de lembranças como imagens, odores, sons, etc, que, avulsos parecem ter uma localização definida, parecendo ser de certa forma blocos desconexos, que ao serem ativados montam a lembrança do evento que é novamente sentida pelo indivíduo, como por exemplo, a lembrança da confecção de um passeio em função de uma música.

32 Outros Fatores Experiências anteriores As vivências anteriores que um indivíduo possui sobre um assunto podem condicionar a aprendizagem. Há conhecimentos, aprendizagens prévias, que, se não tiverem sido concretizadas, não permitem a possibilidade de se aprender. Uma nova aprendizagem só se concretiza quando o material novo se incorpora, se relaciona, com os conhecimentos e saberes que se possui.

33 Quantidade de informação
A possibilidade do ser humano aprender novas informações é ilimitada. Porém, nao é possível integrar grandes quantidades de informação ao mesmo tempo. Desta forma é importante processar uma seleção da informação relevante, organizando-a de modo a poder ser gerida em termos de aprendizagem.

34 A diversidade das atividades
Acredita-se que quanto mais diversificadas forem as formas de abordar um tema, maior é a solidificação da aprendizagem.

35 A organização A forma como se aprende determina, em grande parte, o que se aprende. A definição clara de objetivos, a seleção de estratégias, é essencial para uma aprendizagem bem sucedida. Também é necessário organizar o trabalho por etapas, avaliando os resultados, promovendo um o controle dos conteúdos aprendidos ou não.

36 A cooperação Acredita-se que determinados tipos de problemas são mais bem resolvidos e a aprendizagem é mais eficaz se existir cooperação. A aprendizagem cooperativa, ao implicar na interação e a ajuda mútua, possibilita a resolução de problemas complexos de forma mais eficaz e elaborada.

37 Objetivos da Aprendizagem
Os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo (ligados a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais); domínio afetivo, (relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou atitudes); domínio psicomotor (que ressaltam o uso e a coordenação dos músculos).

38 No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e a avaliação. No domínio afetivo temos habilidades de receptividade, resposta, valorização, organização e caracterização. No domínio psicomotor apresentamos habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas e físicas e a comunicação não discursiva.

39 OBS: Existem várias escolas/abordagens em Psicologia que conceituam, desenvolvem experimentos e trabalham de forma diferente o desenvolvimento da aprendizagem. As mais divulgadas são: A forma Social da Mente – Lev Vygostsky; Desenvolvimento Infantil – Piaget; Teoria do Estímulo-Resposta - Behaviorismo; Abordagem Dialógica - Gestalt-terapia, entre outras.

40 Referências Aprendizagem.Organizacionalhttp:// DAVIDOFF, Linda L Introdução à Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983. TOVAR, Sônia Maria; ROSA, Marilaine Bauer da Silva Santa.(ORG) Psicologia da aprendizagem. Rio de Janeiro: Agua-Forte, 1990.

41 Links * Página sobre as teorias de aprendizagem, com vários links para cada uma delas. *Aprendizagem.Organizacionalhttp://


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