Fundamentos Sócio Antropológicos da Educação

Apresentação em tema: "Fundamentos Sócio Antropológicos da Educação"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos Sócio Antropológicos da Educação
CURSO: PEDAGOGIA Fundamentos Sócio Antropológicos da Educação Aulas 30 e 31 (23 e 26/11/2009) Profª Ms.: Solange Brito

2 Eixo Temático: Sociedade, Educação e Cidadania
Núcleo de Fundamentos, Organização e Gestão do Trabalho Pedagógico

3 Tema: Questões socioantropológicas atuais e suas repercussões na prática educativa
Conteúdo: - Globalização e homogeneização cultural: o local e o global na transformação da vida cotidiana; - As desigualdades sociais e culturais na sociedade contemporânea e no Brasil

4 Referência Bibliográfica:
CANDAU, Vera Maria. Sociedade, Educação e Cultura(s): questões e propostas. 2 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, p / SILVA, Luiz Heron da. A Escola Cidadã no contexto da globalização. Petrópolis: Vozes, p

5 Conceito de Globalização
“Não existe uma definição única e universalmente aceita” (...) pode ser vista como “integração global, reordenação das relações de poder inter-regionais, consciência da situação global e intensificação da interligação inter-regional.” David Held e Antony McGrew _ De acordo com Nestor Garcia Canclini “a globalização denota a escala crescente, a magnitude progressiva, a aceleração e o aprofundamento do impacto dos fluxos e padrões inter-regionais de interação social.”  _ “Abertura política, econômica, social e cultural entre nações.”

6 homogeneização cultural heterogeneização cultural
Na fase atual da globalização as fronteiras estão desaparecendo; homogeneização cultural ; homogeneização cultural X heterogeneização cultural = acontecendo ao mesmo tempo. O global está localizado e o localizado está globalizado. Transpõem a dicotomia centro-periferia;

7 “Nosso papel não é falar ao povo sobre nossa visão do mundo, ou tentar impô-la a ele, mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa. Temos de estar convencidos de que a sua visão do mundo, que se manifesta nas várias formas de ação, reflete a sua situação no mundo, em que se constitui. A ação educativa e política não pode prescindir do conhecimento crítico dessa situação (...). Por isto mesmo é que, muitas vezes, educadores e políticos falam e não são entendidos. Sua linguagem não sintoniza com a situação concreta dos homens a quem falam. E sua fala é um discurso a mais, alienado e alienante.” Paulo Freire (in Pedagogia do Oprimido, 1987: 87)

8 Os PCN, no que se refere ao tema “pluralidade cultural” no Ensino Fundamental, visa contribuir para a construção da cidadania na sociedade pluriétnica e pluricultural, quanto aos seguintes aspectos apresentados: §  conhecer a diversidade do patrimônio etnocultural brasileiro, tendo atitude de respeito para com pessoas e grupos que a compõem, reconhecendo a diversidade cultural como um direito dos povos e dos indivíduos e elemento de fortalecimento da democracia; §  valorizar as diversas culturas presentes na constituição do Brasil como nação, reconhecendo sua contribuição no processo de constituição da identidade brasileira; §  reconhecer as qualidades da própria cultura, valorando-as criticamente, enriquecendo a vivência de cidadania;

9 § desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que sofrem discriminação;
§   repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais; §    exigir respeito para si, denunciando qualquer atitude de discriminação que sofra, ou qualquer violação dos direitos de criança e cidadão; §    compreender a desigualdade social como um problema de todos e como uma realidade passível de mudanças.

10 As desigualdades sociais estão ligadas à condição econômica;
diversidade cultural = as muitas formas de simbolizar o mundo; As desigualdades sociais e culturais na sociedade contemporânea e no Brasil devem ser vistas de forma concomitante, fazem parte de um todo, onde as diferenças são transformadas em desigualdade, mas não são vistas como tais; No neoliberalismo admite-se a diversidade como vantagem para o capital, voltada ao bem do mercado de consumo.