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Tratamento das Reações : O que devemos e o que podemos fazer.

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Apresentação em tema: "Tratamento das Reações : O que devemos e o que podemos fazer."— Transcrição da apresentação:

1 Tratamento das Reações : O que devemos e o que podemos fazer.
II Simpósio Brasileiro de Hansenologia Ribeirão Preto SP Tratamento das Reações : O que devemos e o que podemos fazer.

2 Há 02 tipos de reações em Hanseníase :
- Reação Reversa ou Reação do tipo 1 Pacientes que apresentam algum grau de imunidade celular específica para o M. leprae. - Eritema Nodoso Hansênico ou Reação do tipo 2 Pacientes com essa imunidade celular deprimida ou ausente e que é mediada pela imunidade humoral.

3 Reação do Tipo 1

4 Reação do Tipo 1

5 Reação do Tipo 2

6 Reação do Tipo 2

7 Essas reações podem ocorrer antes, durante e após o tratamento.
Podem comprometer os nervos periféricos – deformidades e incapacidades. Neurites, orquites, artrites, irites, mão reacional. Ambas reações podem ulcerar – cicatrizes. O tratamento desses fenômenos agudos é de fundamental importância.

8 Reação do Tipo 1 - ulcerada

9 Reações tipo 1 - A única terapêutica realmente eficaz é aquela que utiliza os corticoesteróides. - Uso o mais restrito possível ( neurites agudas / concomitantes ao surto ). “Uso profilático” controverso. - Outras situações : Edema muito importante das mãos e pés Sociais / Face - Demais situações : sintomático com antiinflamatórios não hormonais.

10 Reação do Tipo 1

11 Reações tipo 1 - Talidomida: não tem nenhuma atividade nas reações desse tipo. - Azatioprina : Pode ser adicionada como coadjuvante. Efeito parcial e lento sobre o edema intraneural. Droga cara. - Ciclosporina A : Teoricamente seria a droga ideal, suprimindo as células CD 4 Th 1 auxiliadoras ( Naafs ). Tão efetiva quanto os corticoesteróides, porém mais lenta. Droga cara. Total: 3.370

12 Reações do tipo 2 Vários graus de atividade / Opções terapêuticas
Leve : menos de 10 nódulos / segmento corporal comprometido. Pouco dolorosos, sinais e sintomas sistêmicos ausentes ou de leve intensidade. Moderado : 10 a 20 nódulos / segmento corporal comprometido. Dolorosos, febre ,discreta sintomatologia sistêmica / linfonodos local e/ou regional. Grave : mais de 20 nódulos / segmento corporal comprometido. Dolorosos, ulceração, expressiva sintomatologia sistêmica, comprometimento generalizado da cadeia linfonodal. ( Penna et al )

13 A talidomida constitui-se no tratamento de escolha do ENH, padronizado pelo M.S. em dose variável de 100 a 400 mg / dia. Os corticoesteróides podem ser usados nos casos em que a Talidomida não pode ser utilizada, como mulheres em idade fértil e não laqueadas, mas sua indicação absoluta é nos casos com neurites, lesões agudas oculares e testiculares.

14 Infelizmente, não se dispõe de mais nenhuma outra droga realmente efetiva no tratamento desses estados reacionais. ( Opromolla – 2000 )

15 Leve – Tratamento com antiinflamatórios não esteroidais em regime ambulatorial.
Moderado – Tratamento ambulatorial com talidomida ( 100 a 200 mg / dia ). Associado a neurites e/ou irites e/ou orquites e/ou mão e pé reacionais, ou em mulheres com potencial para engravidar – Corticoesteróides. Grave – Tratamento da fase aguda requer hospitalização com talidomida e corticoesteróides. Em situações de alta gravidade, corticoesteróides E.V. ( Penna et al – 2002 )

16 Controvérsias. Clofazimina – 300mg/dia. Se houver atividade anti-reacional , ela deve ser muito fraca ( 06 semanas ). Pentoxifilina – Não se tem , até o momento, notícias de estudos controlados com essa droga na reação do tipo 2. Zafirlukast – Ação na reação do tipo 1 e 2 ( resultado duvidoso ). Antimoniais – Coadjuvantes , interferindo com a ativação do complemento Antimaláricos +AINH – Sem dano neural. Colchicina e Ciclosporina A – Experiência pessoal dos autores.

17 Não devemos esquecer que o ENH é um fenômeno auto limitado, levando geralmente, 15 a 20 dias para desaparecer espontaneamente. Também fica difícil comparar efeitos de novas drogas que levam dias para “mostrarem seu efeito”, com a Talidomida e Corticoesteróides, onde os efeitos são observados em questão de horas.

18 Tratamento dos períodos crônicos : dor neuropática e neurite silenciosa.
O tratamento é instituído com um conjunto de drogas: antidepressivos tricíclicos, neurolépticos, e antiinflamatórios não hormonais ou mesmo os hormonais. Gabapentina – Atualmente com bons resultados. Sono. Neurite silenciosa: Negatividade dos sintomas, perda funcional sem a percepção exata pelo paciente do quanto e da velocidade que estão ocorrendo. O tratamento é introduzido em dosagens moderadas de prednisona, 20 a 30 mg / dia, por período prolongado.

19 Tratamento fisioterápico:
A imobilização na neurite, tem a finalidade de auxiliar a redução do edema e dos traumas do nervo. Durante todo o tratamento , deve-se insistir na prevenção das deformidades , especialmente as causadas pela perda sensitiva, que são mais graves. Participação efetiva também das áreas psicológica, psiquiátrica e terapia ocupacional.


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