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DISSERTAÇÃO de MESTRADO

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Apresentação em tema: "DISSERTAÇÃO de MESTRADO"— Transcrição da apresentação:

1 DISSERTAÇÃO de MESTRADO
Os Sistemas Informatizados: - uma CARTOGRAFIA do processo de introdução dos recursos informatizados na escola Jorge R. M. Fróes

2 O Tempo nas nossas mãos (e vice-versa ...) Rodrigo Fróes
A fábrica da nossa ação. O Tempo, que controla o calor e o vento. Há épocas, Idades imortais do tempo, Em que nossas mãos suam, Como se tudo fosse , Aquilo mesmo. ... e dias Que nossas mãos tremem, Como se nunca, Tivessem ficado quentes, Como antes. E o tempo sofre, Com nossa mão e suas crias. Só que eles não sabem, Que maltratam , Suas próprias vidas”.

3 “Sobre o papel do professor. ” [Notas de nossas con-versas,
“Sobre o papel do professor... ” [Notas de nossas con-versas, ....uma qualquer noite da Vida...]

4 a valência : o Valor que ele dá ou não à própria necessidade...
“ O indivíduo traz em si 4 regiões básicas para viver qualquer questão na vida: a energia psíquica, a emoção ( a emoção é o enigma e ao mesmo tempo o vestígio de uma intenção desaparecida, submersa em uma “consciência inconsciente”); a tensão psíquica ; a necessidade, e a valência : o Valor que ele dá ou não à própria necessidade... Mas existe ainda uma outra , uma quinta região, talvez a mais fundamental, pois influencia todas as outras: as forças , os vetores que estão no meio psicológico.... O professor seria então uma figura - chave neste meio psicológico, uma força que atuaria diretamente em um dos pilares da ação gestaltista, que é a COGNIÇÃO... [ MOTIVAÇÃO, PERCEPÇÃO, COGNIÇÃO, AFETO, ..., AÇÃO]... ...mas , o que é a Cognição ? - pode o professor gerar cognição ?... - se [ a cognição] não for oriunda de uma percepção que o indivíduo tiver de si, como fica?...

5 -”...a função do professor não pode ser então gerar cognição, pois a consciência não conhece nada: ela se apercebe...;” “...a função do professor é básica: ele atua, como uma força no meio psicológico, ..., ele atua exatamente ou no embotamento ou no deflagrar da percepção... ” (Tânia Fróes)

6 DISSERTAÇÃO de MESTRADO
“dis-sertar, do latim ‘dis-sertare’ , iterativo de disserere, ‘expor’, ‘raciocinar sobre’, ... ( ‘serere’ : entrelaçar, atar, encadear, embrulhar, complicar,...)

7 DISSERTAÇÃO de MESTRADO
“dis-sertar, do latim ‘dis-sertare’ , iterativo de disserere, ‘expor’, ‘raciocinar sobre’, ... ( ‘serere’ : entrelaçar, atar, encadear, embrulhar, complicar,...) (Cunha, 1993: 271)

8 - dos porquês, - dos fundamentos, - do trabalho de pesquisa, - das não-conclusões

9 - dos porquês, - dos fundamentos, - do trabalho de pesquisa, - das não-conclusões

10 - dos porquês, - dos fundamentos,
- as con-versas... - cartografia ?... - subjetividade?... - relações sujeito / técnica ? - individuação

11 ...da subjetividade: Eis a definição “provisória mais englobante” proposta por Guattari em “Caosmose”, pg 19: “O conjunto das condições que torna possível que instâncias individuais ou coletivas estejam em posição de emergir como território existencial auto-referencial , em adjacência ou em relação de delimitação com uma alteridade ela mesma subjetiva.” “...as máquinas tecnológicas de informação e de comunicação, do mesmo modo que as “ máquinas sociais” , operam no núcleo da subjetividade humana, não apenas no seio das suas memórias, da sua inteligência, mas também da sua sensibilidade, dos seus afetos, dos seus fantasmas inconscientes.” ( Guattari,1992: 14) Guattari refere-se aqui às “máquinas tecnológicas de informaçào e comunicação...”, que ele considera comparáveis às “máquinas sociais, que podem ser classificadas na rubrica geral de Equipamentos Coletivos...”

12 - experimentação e errância no trato com as máquinas...
...e o consequente resgate do ato de errar no processo educativo;

13 - as sensíveis modificações de comportamento associadas ao uso da técnica; a experiência pedagógica da TREND TECNOLOGIA EDUCACIONAL...

14 ...das relações sujeito / técnica
- a formulação da psicologia cognitiva da primeira metade do século, apoiada na teoria da projeção orgânica; - as ciências da cognição: “o computador como sistema equivalente”; - a tecnologia participando da invenção do sujeito do conhecimento: a máquina como campo de criação da cognição.(Kastrup, V., 1996)

15 “ [...] Canguilhem coloca a idéia de que há uma errância envolvida no trato com as máquinas, que nossa relação com elas, com seu programa, comporta uma experimentação, um tateamento. Nesse caso, a relação que o sujeito estabelece com os objetos técnicos não é marcada pela redundância, não se esgotando numa relação identificadora ou especular. É uma relação inventiva, criadora - e isto é, a meu ver, o mais importante - do próprio organismo e da própria cognição.” ( Kastrup, 1996: 285)

16 “[...] discute-se a relação usuário / máquina não mais como algo tipo sujeito / objeto : não se trata agora do sujeito cognitivo que interage com o objeto-máquina .. ...a relação não é mediada por uma representação que antecede a ação a ser desenvolvida, ocorrendo, isto sim, um acoplamento imediato com a máquina ( Lévy, 1993). E este acoplamento se faz evidente na interface com o usuário: na tela do computador, ou no “clicar” do mouse (outro “interfaceamento” ...), etc.

17 “É neste acoplamento que se expressa e desenvolve todo um novo regime cognitivo.
...basta observar-se uma criança usando um computador, tateando, experimentando, “fuçando” ( como algumas dizem...), para que se entenda a validade da análise de Lévy.”

18 Concepção heterogenética,
( isto é, uma concepção associada a “processos irreversíveis de diferenciação, necessários e singularizantes”)

19 - a relação homem / máquina é um campo de criação da cognição;
uma relação inventiva, criadora do próprio organismo e da própria cognição; - a técnica é um vetor de produção da subjetividade;

20 - o conceito de subjetividade é indissociável da idéia de produção: produção de formas, de sensibilidade, de pensamento, de desejo, de ação,...; produção de modos de relação consigo mesmo e com o mundo; - em consequência, a subjetividade deixa de ser um dado, um ‘a priori”, para ser um campo de produção, um campo de subjetivação;

21 - opera-se um descentramento da questão do sujeito para a da subjetividade, pois é na subjetividade, como campo de processos, que o sujeito se constitui; - este campo de processos é composto por saberes e coisas, por elementos materiais, sociais, etológicos, políticos, linguísticos, tecnológicos e econômicos, elementos que são vetores de subjetivação;

22 os objetos, ( como as máquinas
os objetos, ( como as máquinas...) incluídos no referido campo de subjetivação, não são dados, mas fazem parte da mesma processualística: sujeito e objeto se constituem no campo de subjetivação, não existindo anterioridade do sujeito em relação ao objeto; simultaneidade da emergência de sujeitos e objetos no campo de subjetivação

23 computadores são máquinas de produção de cognição, logo de subjetividade;
- computadores não apenas prolongam a cognição, mas interferem nela, gerando novos regimes cognitivos;

24 as máquinas tecnológicas, bem como as “máquinas sociais”, ( que Guattari considera incluídas na rubrica geral de “Equipamentos Coletivos “) - a família, o estado, o ambiente de trabalho, a mídia, etc. - ... são vetores que atravessam o campo de subjetivação, “operando não apenas no seio de suas memórias, da sua inteligência, mas também da sua sensibilidade, dos seus afetos, dos seus fantasmas inconscientes”

25 tecnicidade e individuação
Simondon: a crítica ao substancialismo atomista de Platão e ao hilemorfismo aristotélico ; - a crítica à conceituação simétrica da relação homem / máquina: a máquina servindo ao homem ou o homem identificado à máquina ; a proposta: uma relação assimétrica e complementar: tem valor de devir , é duplamente ontogenética... - A ontologia de Simondon: recusa ao MONISMO SUBSTANCIALISTA de Platão- o SER como unidade fundada em si mesmo; - e ao DUALISMO do HILEMORFISMO aristotélico- o SER engendrado pelo encontro de uma FORMA E UMA MATÉRIA; - A SIMULTANEIDADE DA EMERGÊNCIA DE SUJEITOS E OBJETOS ;

26 ..a gênese dos cristais. Nestes, como nos meios físicos em geral, a individuação é produzida de forma instantânea, “deixando atrás de si a dualidade meio / indivíduo, o meio sendo empobrecido do indivíduo, que não é, e o indivíduo não tendo mais a dimensão do meio , do qual se separou...”.(cf. Simondon, 1995: 23-25).

27 “O conhecimento não é uma razão entre uma substância objeto e uma substância sujeito, mas relação entre duas relações , onde uma está no domínio do objeto e outra no domínio do sujeito” (Simondon, 1995: 81) “A verdade e o êrro não se opõem como duas substâncias, mas como uma relação fechada em um estado estável [em oposição] a uma relação fechada em um estado metaestável” SIMONDON, G. L’individu et as gènese physico-biologique - Éditions Jerome Millon -1995 “Du mode d’existence des objets techniques” - Aubier, Paris,

28 - a metaestabilidade: estabilidade: baixos níveis de energia,
não ocorrem mudanças...; equilíbrio metaestável: - energia potencial, ordem e entropia; - individuação física (cristais): instantânea, limites fixos, sem interioridade; - no vivo: o devir- atividade de individuação permanente...

29 - a metaestabilidade: ============== V1 ============== V2
- um sistema tensionado, supersaturado, existindo duas realidades heterogêneas ( ‘disparation’) duas ordens de grandeza, que não se comunicam inicialmente: ============== V1 ============== V2 Correspondendo à criação de fases no ser, a individuação não pode então ser conhecida a partir do indivíduo - o ser individuado - pois se o indivíduo é uma fase do ser, já estaríamos tratando do resultado ( o indivíduo ) antes que se efetuasse o processo ( de individuação) . Por isso, Simondon propõe a existência de uma realidade pré-individual, na qual o ser não tem fases: o ser pré-individual, destituído de fases, pois ainda não está em processo ( de individuação) é assim, no contexto de Simondon, uma condição prévia da individuação. Como na física das ondas, a onda de fase nula é a referência de fase das outras ondas, em um mesmo sistema. Em relação àquela é que se pode falar no defasamento das demais. Em relação ao ser pré-individual é que se pode falar do defasamento do indivíduo, e portanto, do processo de individuação. uma diferença de potencial...

30 - a realidade pré-individual:
- o devir: capacidade do ser em defasar-se em relação a si próprio...; .. e de resolver-se no processo de dafasagem...; - a realidade pré-individual: condição prévia da individuação, é um sistema de “fase nula “, mas portador de singularidades,,, No domínio do vivo, entretanto, a partir da mesma condição metaestável, a individuação ocorre, mas seguindo o modelo fundamental do devir, isto é: uma individuação contínua, perpétua, que é a própria vida: “ o vivo conserva em si uma atividade de individuação permanente, sendo não apenas resultado de individuação, como o cristal, mas teatro de individuação...”

31 ... das fases: “Por fase, entendemos não um momento temporal substituído por um outro, mas o aspecto resultante de um desdobramento do ser, opondo-se a outro aspecto; este sentido da palavra fase se inspira naquele que toma em física a noção de relação de fase; não se concebe uma fase, a não ser em relação a outra ou a várias outras fases. (id.; ibid: 158)

32 É defasando-se que o ser se faz resolver.
Esta condição do ser em defasar-se em relação a si próprio é exatamente o caráter de devir do ser. O devir não é um quadro, uma moldura, onde o ser existe, mas uma dimensão do ser. É defasando-se que o ser se faz resolver.

33 Enquanto o físico não tem uma verdadeira interioridade pois lhe falta o devir, o vivo é, por assim dizer, contemporâneo de si mesmo, em todos os seus elementos; enquanto o físico escreve “um passado radicalmente passado”, pois seu interior não é constituinte, o vivo , sendo contemporâneo de si mesmo, é, em seu próprio interior, um verdadeiro núcleo de comunicação informativa , necessitando assim de informações, continuamente...;

34 Assim, o vivo resolve problemas não apenas se adaptando ao meio, modificando sua própria relação com o meio, como admitem teorias clássicas do conhecimento, mas modificando-se a si próprio, inventando novas estruturas internas, a partir da energia potencial de que dispõe.

35 No capítulo referente à gênese da tecnicidade, em seu livro ‘Du mode d’existence des objets techniques’, Simondon reafirma seu postulado de que a tecnicidade é uma das duas fases do modo de existência do conjunto constituído pelo homem e o mundo. (cf. Simondon, 1989: 159)

36 a gênese é definida como o próprio processo de individuação em sua generalidade;
- ocorre a gênese sempre que o devir de um sistema de realidade, primitivamente supersaturado, rico em potenciais, superior à unidade ( isto é, pré-individual) e ocultando uma incompatibilidade interna, constitui para esse sistema uma descoberta de compatibilidade, uma resolução que ocorre pela emergência de uma estrutura, cuja base é um equilíbrio metaestável ; - uma tal gênese se opõe à degradação de energias potenciais contidas em um sistema quando da passagem a um equilíbrio estável, a partir do qual nenhuma transformação seria possível;

37 “O gerúndio , e não o infinitivo impessoal, é a forma nominal do verbo do humano...
Se o gerúndio é a forma nominal do verbo do humano, devir é a condição básica, a própria dimensão do ser...”

38 “Um olhar interdisciplinarmente atento recupera a magia das práticas, a essência de seus movimentos mas, sobretudo, induz-nos a outras superações, ou mesmo reformulações. Exercitar uma forma interdisciplinar de teorizar e praticar Educação demanda, antes de mais nada, o exercício de uma atitude ambígua. Tão habituados nos encontramos à ordem formal convencionalmente estabelecida, que nos incomodamos ao sermos desafiados a pensar a partir da desordem ou de novas ordens que direcionam provisórias e novas ordenações.” ( Fazenda, 1997: 4 )

39 O TRABALHO DE PESQUISA NA ESCOLA
“É muito simples o que o cartógrafo leva no bolso: um critério, um princípio, uma regra e um breve roteiro de preocupações - este, cada cartógrafo vai definindo e redefinindo para si, constantemente.” (Rolnik, 1989: 69)

40 “A prática de um cartógrafo diz respeito, fundamentalmente, às estratégias das formações do desejo no campo social. E pouco importa que setores da vida social ele toma como objeto. O que importa é que ele esteja atento às estratégias do desejo em qualquer fenômeno da existência humana que se propõe perscrutar: desde os movimentos sociais, formalizados ou não, as mutações da sensibilidade coletiva, a violência, a delinquência ... até os fantasmas inconscientes e os quadros clínicos de indivíduos, grupos e massas, institucionalizados ou não.” (Rolnik, 1989: 66)

41 ...do critério: “Em outras palavras, o critério do cartógrafo é, fundamentalmente, o grau de abertura para a vida que cada um de nós se permite a cada momento. Seu critério tem como pressuposto seu princípio. O princípio do cartógrafo é extramoral: a expansão da vida é seu parâmetro básico e exclusivo, e nunca uma cartografia qualquer tomada como mapa. “

42 O que lhe interessa nas situações com as quais lida é o quanto a vida está encontrando canais de efetuação. Pode-se dizer até que seu princípio é um antiprincípio: um princípio que o obriga a estar sempre mudando de princípios. É que tanto seu critério quanto seu princípio são vitais e não morais.” ( Rolnik, 1989: 70)

43 - dos procedimentos: “Restaria saber quais são os procedimentos do cartógrafo. Ora, estes tampouco importam, pois ele sabe que deve “inventá-los ”em função daquilo que pede o contexto em que se encontra. Por isso ele não segue nenhuma espécie de protocolo normalizado.” (Rolnik, 1989: 68)

44 - há então um risco em se transformar a antiga “pesquisa-cópia” em “pesquisa-copia informatizada”?
- sim; temos que pensar que o computador foi criado por uma pessoa que, antes de mexer com computadores, mexeu... no papel, isto é, teve que criar, ou seja, foi uma pessoa inteligente que fez aquilo ali [o computador], não foi um robot, foi um ser humano...; a partir do quê?... a partir de escritos; tem toda uma evolução da escrita do ser humano nessa história; não se pode esquecer a origem do computador: a origem do computador não está em um “chip”, numa máquina, está no ser humano..”.

45 - dos encontros: Professora 1 — “Porque em casa elas fazem, elas mexem, elas têm uma intimidade com o computador, [...] .. Todo mundo tem em casa, eles brincam, eles conhecem, então tudo que você pede, a maioria : ... “Tia eu posso fazer no computador?”

46 Professora 2- “Então, eu levei minha turma [no laboratório], um trabalho de ciências.., eles sabiam muito mais do que eu, e... ..eu fiquei constrangida sinceramente, eu não quis voltar novamente lá porque mal sabem eles, eles sabiam tanto, mas tanto...é verdade! Eu acho fui lá duas vezes com eles,..., mas na terceira [...] .. e eles sabem bem ...”

47 As rupturas se mostram. Processos singulares ocorrem...
“Para os geógrafos, a cartografia - diferentemente do mapa, representação de um todo estático - é um desenho que acompanha e se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem. Paisagens psicossociais também são cartografáveis. A cartografia, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos - sua perda de sentido - e a formação de outros mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos.” ( Rolnik, 1989: 15) Eis-me então..., cartografando, visitando e re-visitando afetos : nas falas, nas indecisões, nas leituras, nos questionários, .... As aparências des-aparecem, des-fazem-se, des-locam-se, des-dobram-se ... As rupturas se mostram. Processos singulares ocorrem... O mapeamento de-fine... A cartografia im-plica. CARTOGRAFIA: USADA EM 08 / XII / 1839, PELO HISTORIADOR PORTUGUÊS VISCONDE DE SANTARÉM , DIRIGINDO-SE A VARNHAGEN: “CONJUNTO DE ESTUDOS E OPERAÇÕES CIENTÍFICAS, ARTÍSTICAS E TÉCNICAS, BASEADAS NOS RESEULTADOS DE OBSERVAÇÃO DIRETA OU NA ANÁLISE DE OBJETOS...” [DICIONARIO CARTOGRÁFICO - IBGE, 1991]

48 ouvindo os alunos... - [Aluno 02 ] : “ ...é que a professora queria que a gente fizesse com o computador..” [ Aluna 3 ] : “Aqui eles exploram assim muito os programas,.. .mas não dão o conhecimento necessário, ..prá gente começar o trabalho, você entende ? ...”

49 [Aluna 6 ] : “. alguma coisa. não é tudo, mas a gente consegue
[Aluna 6 ] : “...alguma coisa ...não é tudo, mas a gente consegue... Fazer a pagina ,depois o fundo no ‘Paint’ ...” ( ... outro aluno chega-se ao grupo, curioso; ele também é da 8a série, e eu o abordo...) “E você , como está nesta coisa de usar a Internet ?“ [Aluno 7] :” mais ou menos...tá indo, “fuçando...” [Aluna 8] “...é fuçando que se aprende !... “ “Elas querem que alguém dê o caminho, e você diz que é melhor “fuçar” ? ...” [Aluna 8] : “...é muito melhor você “fuçar”, explorar ..” [Aluna 3] : “ Não acho !....” “...descobrir sozinha ? “ [Aluna 8] : “Claro!...”

50 As rupturas se mostram. Processos singulares ocorrem...
“Para os geógrafos, a cartografia - diferentemente do mapa, representação de um todo estático - é um desenho que acompanha e se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem. Paisagens psicossociais também são cartografáveis. A cartografia, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos - sua perda de sentido - e a formação de outros mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos.” ( Rolnik, 1989: 15) Eis-me então..., cartografando, visitando e re-visitando afetos : nas falas, nas indecisões, nas leituras, nos questionários, .... As aparências des-aparecem, des-fazem-se, des-locam-se, des-dobram-se ... As rupturas se mostram. Processos singulares ocorrem... O mapeamento de-fine... A cartografia im-plica.

51 mas, para isso, preciso estar na escola,
presencialmente ou não, preciso estar na escola...; e estando na escola, não posso contar uma estória sobre ela sem interferir nela e no próprio processo que desejo examinar e conhecer: tenho assim que, junto com ela, construir, tecer essa estória...; e nesta verdadeira construção coletiva, me im-plico, ou seja, crio dobras e me prego nelas, en-volvido no próprio processo. ” “Daí a emergência do tema deste trabalho: procuro conhecer os mecanismos psicossociais envolvidos e des - envolvidos na utilização dos recursos informatizados em uma escola, busco analisá-los e compreendê-los, para melhor entender sua própria gênese...;” Não mapeio, ...cartografo

52 mas, para isso, preciso estar na escola,
presencialmente ou não, preciso estar na escola...; e estando na escola, não posso contar uma estória sobre ela sem interferir nela e no próprio processo que desejo examinar e conhecer: tenho assim que, junto com ela, construir, tecer essa estória...; e nesta verdadeira construção coletiva, me im-plico, ou seja, crio dobras e me prego nelas, en-volvido no próprio processo. ” “Daí a emergência do tema deste trabalho: procuro conhecer os mecanismos psicossociais envolvidos e des - envolvidos na utilização dos recursos informatizados em uma escola, busco analisá-los e compreendê-los, para melhor entender sua própria gênese...;” Não mapeio, ...cartografo

53 ...das relações sujeito / técnica
- a formulação da psicologia cognitiva da primeira metade do século, apoiada na teoria da projeção orgânica; - as ciências da cognição: “o computador como sistema equivalente”; - a tecnologia participando da invenção do sujeito do conhecimento: a máquina como campo de criação da cognição.(Kastrup, V., 1996)

54 OUTRAS FORMAS DE LER E COMPREENDER ...
- a informação: um bem virtual; - o “novo trabalho” ; - a “inteligência coletiva” ...

55 semente ----> árvore escrita <----- memória texto ----> ???
… o VIRTUAL : - questões que interrogam … ; - produz efeitos …; VIRTUAL ---> ATUAL semente ----> árvore escrita <----- memória texto ----> ???

56 atualização e virtualização:
VIRTUAL ===> ATUAL VIRTUAL <=== ATUAL

57 … individuação e o VIRTUAL :
-pré-individual: campo do virtual; - individuação: atualização das singularidades do pré-individual..

58 - consumo não destrutivo;
… o Virtual : - bens virtuais : - consumo não destrutivo; - posse não exclusiva...

59 Se eu sou inconcluso, se eu sou inacabado, se eu sei que sou inconcluso, como é que eu não me descubro também como um ser educável? Como um ser inserido num processo permanente de busca? “O sonho faz parte da natureza humana, eu acho que não é difícil se entender isso. Como é possível que eu me descubra um ser, ou como um ser histórico, como um ser finito, como um ser inacabado, sem me perceber também como um ser permanentemente em busca?

60 E se eu estou num processo permanente de busca, como posso estar nele sem esperança? E a minha esperança não é sequer a esperança de encontrar aquilo que eu gostaria de encontrar, a minha esperança é a esperança de viver a própria busca, porque nem sempre a gente acha. Mas é a busca que me alimenta realmente.“( Paulo Freire, in “Educação: compromisso e ética”, palestra proferida em Uberaba, 17/11/95

61 A família Rodrigo Fróes
Uma família é como uma rede de computadores... Fazem as mesmas coisas, Sabem o que acontece, No dia-a-dia, de cada membro. São... Os resultados de uma Mesma cria. Mas só Com amor no peito Pode-se fazer Uma verdadeira família.

62 - um novo entendimento... experimentar e conhecer; errar e acertar;
errar e construir; fazer e conhecer

63 Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do grau de MESTRE EM EDUCAÇÃO no Programa de Pós-Graduação em Educação (Currículo), sob a orientação do Prof. Dr. José Armando Valente

64 cristã-passiocêntrica
Sentido da educação cristã-passiocêntrica - “... um ato de amor ativo... - reconhecendo, acolhendo e ajudando o outro...” - “... um processo intencional, sistemático, baseado na relação interpessoal, que ajuda o sujeito imaturo a aperfeiçoar-se e a realizar seu projeto pessoal, inserido na história”


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