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Alterações do Interstício

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Apresentação em tema: "Alterações do Interstício"— Transcrição da apresentação:

1 Alterações do Interstício

2 Componentes do tecido conjuntivo
"Substância Fundamental Amorfa": São os Proteoglicanos ou Glicosaminoglicanos ou Mucopolissacarídeos Ácidos/MPS Ac. O alto teor de carbohidratos confere uma alta hidrofilia, facilitando a formação de Géis rígidos com carga negativa. Colágeno: Representa 1/3 das proteínas totais, sendo composto de 33% de glicina, 13% de prolina e 9% de hidroxiprolina. É sintetizado pelos fibroblastos, condroblastos e osteoblastos. Os vários tipos são, em geral, responsáveis pela resistência.

3 Elastina: A reunião de aminoácidos hidrófobos (Valina, glicina, alanina, prolina) com a Lisina (que formará a bainha hidrófila). Ela é sintetizada pelos fibroblastos e por fibras musculares lisas, responsáveis pela elasticidade ("tipo borracha").

4 Células: Fixas: Fibroblastos,   Células Mesenquimatosas,   Adipócitos,   Histiócitos,   Plasmócitos   Mastócitos. Livres: Monócitos/Macrófagos,  Linfócitos,  Eosinófilos Neutrófilos.

5 HIALINOSE EXTRACELULAR
Deposição extracelular ou intersticial de material hialino (vítreo, claro, homogêneo, translúcido, amorfo, denso, eosinofílico e refringente) no tecido conjuntivo e nas membranas basais, de modo a alterar a proporção Núcleo/Colágeno (Excesso na biossíntese de Colágeno) e aumentar a eosinofilia do tecido. DEGENERAÇÃO HIALINA EXTRACELULAR OU TRANSFORMAÇÃO HIALINA DO CONJUNTIVO

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7 Mecanismo: A fibroplasia excessiva se associa à desidratação progressiva e fragmentação das fibras, o que estimula mais fibroplasia (devido à solubilização do Fator de Crescimento Fibroblástico, armazenado nas fibras colágenas), com aumento da densidade dos componentes intersticiais (aproximação das fibras colágenas, espessamento dessas, de modo a dificultar a distinção uma das outras e a comprimir células e vasos adjacentes).

8 Características Microscópicas:
Condensação das fibras colágenas com aumento da sua espessura e rigidez, assumindo um aspecto hialino, vítreo, homogêneo, irregular OCORRÊNCIA: É comum nos quelóides, nas cicatrizes extensas, nas esclerodermias e nos folículos ovarianos em atresia. Na vizinhança de hemorragias, podem-se somar à hialinose a deposição de Ferro e Cálcio, formando os "Nódulos de GANDY-GAMMA" ou nódulos sídero-calcáreos do baço esclero - congestivo.

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11 Deficiência na biossíntese (congênita /adquirida) de colágeno:
Alterações durante a Biossíntese: De origem genética: por deficiência ou ausência de uma ou mais enzimas

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13 De origem adquirida: Ingestão de sementes da "Ervilha de Cheiro" (Lathyrus odoratus) - O Beta amino propionitrilo bloqueia a Lisiloxidase, causando o "Latirismo Bovino e Ovino", com aneurismas aórticos característicos. Influências hormonais: Administração de cortisona inibe a lisina e prolina hidroxilase; Andrógenos estimulam a síntese de cadeias polipeptídicas; Na Diabete melito é observado alteração na transglicosilação - o que explica as alterações nas membranas basais nesta doença. Outros: No Alcoolismo crônico ocorre aumento da atividade da Prolina hidroxilase; Ingestão de Substâncias quelantes de Ferro diminuem a atividade da Prolina hidroxilase. 

14 Alterações da Elastina Diminuição da quantidade de Elastina:
Formas Congênitas: Síndrome de MARFAN: Deficiência de Lisina Oxidase - Inexistência de ligações transversais cruzadas -. Dilatação aneurismática de grandes vasos. Síndrome de MENKES: Deficiência de Cobre plasmático por alterações no trato gastro intestinal, com diminuição da atividade da Lisina Oxidase e conseqüente alterações vasculares.

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17 Formas Adquiridas: Osteolatirismo: Ingestão de sementes da "Ervilha de Cheiro" (Lathyrus odoratus) que contem Beta amino propionitrilo, agente bloqueador da Lisiloxidase, causando o "Latirismo Bovino e Ovino", com aneurismas dissecantes aórticos. Lise inflamatória da Elastina: Ação de Elastases liberadas no foco por neutrófilos e macrófagos.

18 Aumento da quantidade de Elastina:
Formas Congênitas: Síndrome de EHLERS DANLOS tipo VI: Responsável pela hiperelasticidade dos contorcionistas; Formas Adquiridas:   Fibroelatose do endocárdio; Elastose da íntima de pequenas artérias, arteríolas e veias na hipertensão. Senilidade. Alterações na qualidade da Elastina: Fragmentação das fibras elásticas da derme por ação da luz solar;

19 AMILOIDOSE: Deposição, Infiltração ou "Degeneração" Amiloide.
Conceito:   Deposição intersticial de material fibrilar glicoproteico, de composição química variável, de aspecto hialino, eosinofílico, amorfo, homogêneo, birrefringente, metacromático, depositado em diversos tecidos e órgãos do corpo. Histórico: Rudolf Virchow, verificou a metacromasia com o Iodo (de amarronzado para azulado, semelhantemente ao que ocorre com amido), batizou de amiloide.

20 Características Macroscópicas:
Aumento de volume e de consistência;   Palidez (isquemia pela compressão vascular);   Tensão capsular e friabilidade (predisposição à rupturas). biopsias poderiam causar rupturas e hemorragias graves pela diminuição dos fatores de coagulação);   Superfície de corte pálida, translúcida, homogênea, (lardácea tipo toucinho quando a deposição amiloide é difusa) ou "em Sagú" (se focal, perifolicular); Reação de metacromasia característica com o Iodo.

21 Características Microscópicas:
Material hialino, eosinofílico, amorfo, homogêneo, birrefringente, metacromático ; Sítios de predileção: Glomérulos renais, sinusóides hepáticos, e em volta dos folículos esplênicos, sempre diminuindo o espaço e comprimindo as células.

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23 Composição Química: Variável - num mesmo indivíduo, entre indivíduos e entre espécies; Não existe "uma" substância Amilóide, mas sim várias. São polipeptídeos dispostos em arranjo molecular especial (rico em pregueamento b) Assim, o termo Amilóide define uma estrutura molecular física e não uma composição química; A substância Amilóide é composta de: 90% Proteínas fibrilares: Principalmente com aminoácidos acidificantes, que formam peptídeos empilhados e dobrados ("pregueamento Beta" - que lhe confere característica resistência à degradação) formando uma estrutura molecular em lâmina ou folha pregueada antiparalela,.   10% de componebte P Cadeias polipepídicas: de 15 formas, 2 são mais comuns:AL- amiloide de cadeia leve que contem imunoglobilinas; AA- derivado da proteína do soro SAA produzida pelo figado

24 Patogênese A amiloidose resulta de um enovelamento anormal de proteínas, que são depositadas como fibrilas em tecidos extracelulares e interrompem o funcionamento normal. (1) proteínas normais que tem tendencia em se enovelar e se associar (2) proteínas mutantes que são estruturalmente instaveis se enovelam e agregam-se

25 Classificação

26 Classificação (Tipos etiopatogenéticos de Amiloidose):
Amiloidose de origem imunológica: Disfunção do Sistema Imunológico: Amiloidose Primária: Decorre de um descontrole da resposta imunológica/ "Discrasia de Plasmócitos". - Plamocitoma ou Mieloma Múltiplo, quando plasmócitos anormais aumentam a produção de precursores de globulinas e de Amilóide tipo B (de origem imunoglobulínica). Os sítios de deposição: coração, pulmões, músculos, língua, pequenos vasos, pele, trato gastrointestinal e nervos.   Amiloidose Secundária: Decorre da exaustão do Sistema Imunológico, em conseqüência de superestimulação e/ou da carência de fatores que o tornem eficiente. É visto nas Doenças Crônicas Caquetizantes (Tbc, Osteomielite, lepra, sífilis, artrite reumatóide, carcinomas e sarcomas, etc...) e em animais utilizados na produção de soro hiperimune. Os sítios de deposição: fígado, baço, rins, adrenal, pâncreas e linfonodos. Ocorre a catabolização incompleta dos imunocomplexos, resíduos são depositados nos tecidos.

27 Amiloidose de origem endócrina:
Deposição de Amilóide em concomitância à ocorrência de neoplasias de origem neuroectodérmica ("Amiloide Apud" - devido às células secretoras de hormônios polipeptídeos com as quais está associada). No Carcinoma medular da tireóide, no gastrinoma, no feocromocitoma e no insulinoma - quando se formam complexos de precursores de hormônios polipeptídeos.

28 Amiloidose localizada, de origem neurológica:
Doença de Alzheimer, Scrapie, e  encefalopatias espongiformes (Doença da Vaca Louca, etc...). DOENÇA  DE  ALZHEIMER A doença de Alzheimer é uma forma de demência de causa desconhecida, cuja incidência aumenta sensivelmente após os 65 anos, atingindo quase a metade dos indivíduos acima de 85 anos. Clinicamente, há perda insidiosa das funções mentais superiores, alterações progressivas no humor e comportamento, perda de memória, desorientação e dificuldade para falar. A evolução dura de 5 a 10 anos, levando a uma profunda demência. Há deposição no tecido nervoso central de material amilóide formando as chamadas placas senis; Cerca de 5 a 10% dos casos de Alzheimer são familiais, o restante esporádicos.

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30 Doença de Alzheimer Doença de Creutzfeldt-Jakob

31 Conseqüências: A deposição progressiva de Amilóide leva à atrofia compressiva do parênquima adjacente.   Nos rins: componente da "Síndrome Nefrótica" (Proteinúria + hipertensão arterial + Insuficiência renal com uremia + obliteração glomerular com diminuição da filtração glomerular).   No coração: Leva à "Insuficiência Cardíaca refrataria aos digitálicos".   Na adrenal: Pode determinar "Doença de Addison" (Insuficiência adrenal). No fígado e baço: Compressão parenquimatosa + friabilidade = Predisposição à rupturas


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