Carregar apresentação
1
GESSO APLICADO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
2
GESSO Um dos mais antigos materiais de construção fabricados pelo homem O emprego do gesso remonta ao 8º milênio a.C., na realização de pisos e fabricação de recipientes, desde os egípcios O gesso é obtido da desidratação da gipsita
3
PROCESSO DE PRODUÇÃO MATÉRIA PRIMA: a gipsita (sulfato de cálcio) existe principalmente no norte e nordeste do Brasil (Chapada do Araripe: Araripina, Trindade, Ouricuri . Pode também o gesso ser obtido de resíduos de indústrias de fertilizantes “Fosfogesso”(SPaulo, Minas Gerais, Sta Catarina, RG do Sul). No mundo existe em grandes jazidas ao redor de Paris (Era bastante usado na decoração de interiores nos tempos de Luis XV)
4
GESSO Pólo Gesseiro do Araripe (PE) – 94% da produção brasileira de gipsita (1,8 milhão de toneladas de minério por ano)
5
APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL: Revestimento de paredes e forros
6
APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL: Revestimento de paredes e forros
7
APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL: Revestimento de paredes e forros
8
APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL: molduras (rodatetos, guarnições, sancas(iluminação indireta), cimalhas), forro falso, placas divisórias, estuque, artefatos para decoração, diminuir o pé direito, forro removível (tubulações), colunas, arcos, consoles, viga falsa, painéis, etc.
9
Indicado para fixação de:
- Molduras - Sancas - Blocos de gesso para divisórias - Placas de gesso para forros - Chapas de gesso acartonado para revestimentos - Peças em geral - Reparos diversos - fissuras Indicado para o rejuntamento do encontro das chapas de gesso acartonado, em con- junto com a fita (papel ou telada). Promove uma superfície lisa nas juntas. Fornecida em sacos de 20 kg do produto em pó, adiciona-se 8,5 litros de água totalizando 28,5 kg de produto pronto.
10
APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL:
placas divisórias
11
APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL:
estuque, artefatos para decoração, diminuir o pé direito, forro removível (tubulações), colunas, arcos, consoles, viga falsa, painéis, etc.
12
PROCESSO DE PRODUÇÃO Britagem – fragmentação da gipsita, calcinação (queima) e moagem; A queima é feita em fornos de campanha ou medas, tipo marmitas ou rotativos de eixo horizontal (alguns semelhantes aos da cal);
13
MOINHO DE MARTELO
14
PROCESSO DE PRODUÇÃO Moagem – a gipsita britada é moída em moinhos de martelo; Peneiramento – a gipsita moída pode ser peneirada, em peneiras vibratórias; Calcinação – a gipsita se transforma em gesso pela ação do calor;
15
PROCESSO DE PRODUÇÃO gesso é um mineral, a composição química principal é o sulfato de cálcio (CaSO4). O gesso é um material amplamente utilizado industriais e materiais de construção. Retardador de cimento, materiais de construção gesso, tornando modelo, aditivos alimentares médica, produção de ácido sulfúrico, de enchimento de papel, enchimento de tinta.
16
CaSO4 . 2 H2O (+140°) CaSO4 . O,5 H2O + 1,5 H2O
REAÇÃO QUÍMICA CaSO4 . 2 H2O (+140°) CaSO4 . O,5 H2O + 1,5 H2O (gipsita) (calcinação) (gesso de Paris + água) CaSO4 . 2 H2O + (150°) CaSO4 + 2 H2O (gipsita) (calcinação) (anidrita solúvel) CaSO4 . 2 H2O + (350°) CaSO4 + 2 H2O (gipsita) (calcinação) (anidrita insolúvel) Acima de 900° e 1200° obtem-se o gesso de pavimentação de pega lenta (anidrita de alta temperatura) .
17
PROCESSO DE PRODUÇÃO Pulverização – após a calcinação, o gesso é moído em moinho de martelo; Estabilização – período de ensilamento ou estabilização para maior homogeneidade na composição final; Embalagem – sacos de 20 ou 40 Kg, ou em “Big Bags” (1000 Kg).
18
CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL
Resistência à compressão da pasta: 5 a MPa na compressão ( 0,7 a 3,5 MPa na tração) O gesso é obtido com baixo consumo de energia (200°C) em relação à cal (900°C) ou ao cimento (1450°C) O gesso utilizado para revestimento é o MGR que é um gesso de pega lenta para revestimento. Tempo de cura: 72/96 horas.
19
CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL
Lisura da pasta economiza: chapisco ; emboço; economiza: reboco; massa corrida; Isolante térmico Proteção contra fogo (incombustível) Endurecimento mais rápido Atóxico Boa aderência Aceita todo tipo de pintura (?) Redução do peso das paredes Revestimento externo Revestimentos em pavimento térreo Utilização com armadura (aço)
20
REVESTIMENTOS VERTICAIS DE GESSO OU GESSO LISO
Revestimentos verticais internos no edifício: gesso liso
21
O QUE SÃO??? Revestimentos monolíticos Uso interno, em áreas secas (pavimento térreo) Superfície lisa, geralmente de pequena espessura – de 5 mm a 10mm Constituídos de pastas ou argamassas de gesso endurecido
22
REVESTIMENTO DE PAREDE E TETO (GESSO LISO)
Revestimentos no edifício: gesso liso; com aplicação de pintura
23
• Revestimentos de PASTA DE GESSO (gesso liso)
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O MATERIAL • Revestimentos de PASTA DE GESSO (gesso liso) • Revestimentos de ARGAMASSA DE GESSO (gesso + calcário em pó fino + cal + aditivos retardadores e incorporadores de ar) SEGUNDO A TÉCNICA DE APLICAÇÃO • Revestimento de gesso desempenado (sem taliscas) ou sarrafeado (com taliscas e mestras) • Aplicação manual ou por projeção mecânica
27
VANTAGENS EM RELAÇÃO AO REVESIMENTO DE ARGAMASSA
• Maior produtividade global: monocamada e rugosidade final lisa • Prazo de cura menor (geralmente) – antecipação da pintura
28
VANTAGENS EM RELAÇÃO AO REVESIMENTO DE ARGAMASSA
Apresenta rugosidade lisa e superfície branca Podem dispensar massa corrida, ou reduzir muito seu uso
29
REVESTIMENTO DE PAREDE E TETO.
Revestimentos no edifício: gesso liso; com aplicação de pintura
30
VANTAGENS EM RELAÇÃO AO REVESTIMENTO DE ARGAMASSA
Se comparado com revestimento de argamassa + massa corrida. Menor custo do revestimento material e mão-de-obra: – gesso liso desempenado - “e”< 25 mm; – gesso liso sarrafeado - “e” <15 mm,
31
– não auxilia no comportamento estrutural da parede
DESVANTAGENS REVESTIMENTOS DE GESSO LISO Reduzida espessura: – necessidade de bases com boa regularidade superficial e precisão geométrica – não auxilia no comportamento estrutural da parede – maior susceptibilidade à deformação dos substratos – maior fragilidade a choques – não auxilia na fixação de cargas suspensa – não auxilia no isolamento acústico
32
REVESTIMENTO INTERNO DE GESSO
Revestimento interno não suporta a deformação intensa da base
33
REVESTIMENTO INTERNO DE GESSO
PROBLEMAS PATOLÓGICOS PRECISAM SER EVITADOS:
34
Requer habilidades especiais para aplicação
DESVANTAGENS REVESTIMENTOS DE GESSO LISO Requer habilidades especiais para aplicação Aplicadores em número limitado (não atende o mercado em situação de demanda) O padrão desempenado apresenta superfície ondulada (padrão de acabamento inferior) Suscetíveis à agua (deterioração) e à umidade excessiva (possibilidade de desenvolvimento microorganismos); Elevada geração de resíduo – serviço muito “sujo” Dificuldade de disposição do resíduo
35
REVESTIMENTO INTERNO DE GESSO
Entulho gerado na produção do revestimento de gesso
36
Usar revestimento metálico de proteção ou pintura anticorrosiva
DESVANTAGENS REVESTIMENTOS DE GESSO LISO Propicia a corrosão de peças de aço-carbono comum Usar revestimento metálico de proteção ou pintura anticorrosiva
37
BATENTE ENVOLVENTE Dificuldade de aplicação de revestimento de gesso: corrosão
38
BATENTE ENVOLVENTE Emprego de aço galvanizado para evitar corrosão quando o revestimento é de gesso
39
Desplacamento em placas de grandes dimensões
DESVANTAGENS REVESTIMENTOS DE GESSO LISO • Aderência deficiente para espessuras acima de 10mm se aplicado manualmente em camada única Desplacamento em placas de grandes dimensões
40
CARACTERIZAÇÃO • Tempo de pega inicial: 10 min; • Tempo de pega final: 45 min; • Resistência à compressão: 8,40 Mpa; • Espessura de revestimento: 4 a 15 mm
41
CARACTERIZAÇÃO Consumo de materiais: 10 a 15 kg/m2/cm (espessura) – R$ ,00/saco (embalagem de 40kg); Produtividade: 30 m2/dia/gesseiro (média sarrafeado) a m2/dia/gesseiro (média desempenado); Forma de comercialização do gesso liso: empreitada global (material + mão de obra), incluso chapisco, regularização + materiais e equipamentos.
42
CONDIÇÃO PARA INÍCIO DOS SERVIÇOS
Alvenaria concluída e limpa (regularizados se necessário) Encontros entre paredes, e paredes e tetos – nivelados, aprumados e no esquadro Instalações elétricas e hidráulicas concluídas Fixação de contramarcos e suas requadrações concluídas em perfeito prumo e nível
43
FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS
44
FERRAMENTAS PARA ACABAMENTO
CARRIL
45
PREPARAÇÃO DA BASE Remoção de todas as rebarbas de concreto e argamassa Limpar as superfícies (remoção de pó e materiais soltos); Aplicar chapisco rolado (ralo-uma única demão) nas superfícies de concreto (mínimo três dias antes)
46
SUBSTRATOS O revestimento de gesso pode ser aplicado sobre os mais diversos substratos: Blocos de concreto Blocos de concreto celular Blocos cerâmicos Blocos sílico-calcários Concreto estrutural
47
REVESTIMENTOS DE GESSO
Técnica de Aplicação: Gesso liso desempenado material – água + gesso misturado em pequena quantidade (1 caixa) limpeza e molhagem da base aplicação com desempenadeira 2 demãos cruzadas (mínimo) parede: de baixo para cima teto: de frente para trás
48
REVESTIMENTO MANUAL
51
REVESTIMENTO MANUAL INTERNO
COM PASTA DE GESSO
52
REVESTIMENTOS DE GESSO
Técnica de Aplicação: Gesso liso desempenado Verificação com régua; alisamento e retirada de rebarbas. •massa corrida necessária apenas para retoques Riscar a lápis os encontros entre paredes e tetos; Limpar os ambientes concluídos.
53
TALISCAMENTO
54
MESTRAS
55
MESTRAS
56
TALISCAMENTO
57
TALISCAMENTO
58
SARRAFEAMENTO
59
PRÉ – ACABAMENTO FACÃO
60
DETALHES CONSTRUTIVOS
REQUADRAÇÕES CARRIL DOS CANTOS
61
ACABAMENTO FINAL
62
GESSO ACARTONADO IGOR ESTRADA ACHÁ MARINA TONINI
63
Parede de gesso acartonado
Cada vez mais comum nas grandes construções e nas grandes cidades a parede de gesso acartonado – ou DryWall – consiste, basicamente, de uma estrutura metálica de aço galvanizado com uma ou mais placas de gesso, aparafusadas de ambos os lados.
64
CARACTERíSTICAS A parede de gesso acartonado proporciona redução de peso na edificação, diminuição da espessura da parede e rapidez de execução. Por limitar-se à função de vedação e não ter função estrutural, a parede não necessita de fundação e, por isso, pode ser aplicada sobre contrapiso ou sobre piso pronto. Além disso, a versatilidade dos sistemas permite total liberdade na hora de projetar ou reformar.
65
As desvantagens deste produto são o pouco tempo de durabilidade e o custo elevado da mão-de-obra.
69
A fabricação e composição dos painéis
O gesso mineral, estocado ao ar livre, passa por um britador de impacto, que reduz sua granulometria. Em seguida, é triturado e levado por uma correia transportadora até um silo, seguindo, então, para a fase de moagem e calcinação, tornando-se o pó que conhecemos como gesso. O gesso é misturado à água e aditivos, formando uma pasta lançada num processo de laminação contínua entre duas folhas do cartão especial, que aderem de forma química e mecânica ao gesso, formando painéis estruturados. Em seguida passam pelo processo de secagem e cura, readquirindo sua formação rochosa original, apresentando porém um nível de pureza elevado.
70
Instalações elétricas e hidráulicas
Nas instalações hidráulicas a passagem da tubulação é protegida por reforços para evitar a perda de pressão e facilitar o encaixe das conexões. As instalações elétricas nesse tipo de produto são semelhantes ao modo convencional. A única preocupação, no entanto, é deixar os conduítes instalados por entre as ferragens da parede, antes que a segunda placa seja aparafusada. O mesmo é válido para instalação hidráulica. Caixas apropriadas para chapas DryWall facilitam a instalação elétrica, evitando o “quebra-quebra” na parede recém construída.
71
ISOLAMENTO ACÚSTICO As condições acústicas e térmicas podem ter resultados melhores nas paredes de gesso acartonado. Basta estar atento para as necessidades de cada local. Assim, se for exigido acústica boa, são inseridas mantas isolantes como recheio entre as placas.
72
Tamanho das placas O tamanho padrão das chapas é de 1,2 m x 2,4 m. O padrão de tamanho das chapas de DryWall é de 1,2 m de largura, porém, algumas empresas oferecem chapas com tamanhos especiais que vão de 3 até 3,5 m de largura. A espessura convencional do DryWall é de 1,5 cm para tetos e de 1,2 cm para paredes, mas pode haver variações.
73
acabamento Os sistemas construtivos em DryWall para uso interno podem ser caracterizados por planos lisos e sem juntas aparentes, em situações retas ou curvas, horizontais ou inclinadas, não estruturais de edifícios e não expostas a intempéries. Podem receber qualquer tipo de acabamento: pintura, azulejos, mármores.
74
As placas podem ter diferentes espessuras, larguras, comprimento e 3 tipos para finalidades diferentes: Normal Esp. 10, 13, 15 e 18 mm Larg e 1.20m Comp. 2.00, 2.40, 2.80 e 3.00 m Resistente a água Esp. 13, 15 mm Larg m Comp m Resistente a fogo Esp. 15 mm Larg m Comp m
75
OBRAS
77
GESSO ACARTONADO IGOR ESTRADA ACHÁ MARINA TONINI
78
Parede de gesso acartonado
Cada vez mais comum nas grandes construções e nas grandes cidades a parede de gesso acartonado – ou DryWall – consiste, basicamente, de uma estrutura metálica de aço galvanizado com uma ou mais placas de gesso, aparafusadas de ambos os lados.
79
CARACTERíSTICAS A parede de gesso acartonado proporciona redução de peso na edificação, diminuição da espessura da parede e rapidez de execução. Por limitar-se à função de vedação e não ter função estrutural, a parede não necessita de fundação e, por isso, pode ser aplicada sobre contrapiso ou sobre piso pronto. Além disso, a versatilidade dos sistemas permite total liberdade na hora de projetar ou reformar.
80
As desvantagens deste produto são o pouco tempo de durabilidade e o custo elevado da mão-de-obra.
81
A fabricação e composição dos painéis
O gesso mineral, estocado ao ar livre, passa por um britador de impacto, que reduz sua granulometria. Em seguida, é triturado e levado por uma correia transportadora até um silo, seguindo, então, para a fase de moagem e calcinação, tornando-se o pó que conhecemos como gesso. O gesso é misturado à água e aditivos, formando uma pasta lançada num processo de laminação contínua entre duas folhas do cartão especial, que aderem de forma química e mecânica ao gesso, formando painéis estruturados. Em seguida passam pelo processo de secagem e cura, readquirindo sua formação rochosa original, apresentando porém um nível de pureza elevado.
82
Instalações elétricas e hidráulicas
Nas instalações hidráulicas a passagem da tubulação é protegida por reforços para evitar a perda de pressão e facilitar o encaixe das conexões. As instalações elétricas nesse tipo de produto são semelhantes ao modo convencional. A única preocupação, no entanto, é deixar os conduítes instalados por entre as ferragens da parede, antes que a segunda placa seja aparafusada. O mesmo é válido para instalação hidráulica. Caixas apropriadas para chapas DryWall facilitam a instalação elétrica, evitando o “quebra-quebra” na parede recém construída.
83
ISOLAMENTO ACÚSTICO As condições acústicas e térmicas podem ter resultados melhores nas paredes de gesso acartonado. Basta estar atento para as necessidades de cada local. Assim, se for exigido acústica boa, são inseridas mantas isolantes como recheio entre as placas.
84
Tamanho das placas O tamanho padrão das chapas é de 1,2 m x 2,4 m. O padrão de tamanho das chapas de DryWall é de 1,2 m de largura, porém, algumas empresas oferecem chapas com tamanhos especiais que vão de 3 até 3,5 m de largura. A espessura convencional do DryWall é de 1,5 cm para tetos e de 1,2 cm para paredes, mas pode haver variações.
85
acabamento Os sistemas construtivos em DryWall para uso interno podem ser caracterizados por planos lisos e sem juntas aparentes, em situações retas ou curvas, horizontais ou inclinadas, não estruturais de edifícios e não expostas a intempéries. Podem receber qualquer tipo de acabamento: pintura, azulejos, mármores.
86
As placas podem ter diferentes espessuras, larguras, comprimento e 3 tipos para finalidades diferentes: Normal Esp. 10, 13, 15 e 18 mm Larg e 1.20m Comp. 2.00, 2.40, 2.80 e 3.00 m Resistente a água Esp. 13, 15 mm Larg m Comp m Resistente a fogo Esp. 15 mm Larg m Comp m
87
OBRAS
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.