EDUCAÇÃO ESPECAL EM TÓPICOS Aluna: Virginia Rabello Cabral

Apresentação em tema: "EDUCAÇÃO ESPECAL EM TÓPICOS Aluna: Virginia Rabello Cabral"— Transcrição da apresentação:

1 EDUCAÇÃO ESPECAL EM TÓPICOS Aluna: Virginia Rabello Cabral
Matrícula: Pólo: Itaperuna/RJ Curso: Licenciatura em Pedagogia TÓPICOS

2 INTELIGÊNCIA: HISTÓRIA E CONCEPÇÕES
Aula 1 INTELIGÊNCIA: HISTÓRIA E CONCEPÇÕES Segundo Alfred Binet, a inteligência, em qualquer forma de entender, pode se desenvolver através de educação adequada, pois ela não é uma quantidade herdada e fixa. Sua grande grande preocupação era com a educação de crianças especiais e sua escola objetivava identificar e ajudar na resolução dos problemas nesta categoria. Obteve sucesso nas propostas de métodos especais na educação através de exercícios físicos de estímulo da vontade, a atenção e a disciplina. Receando o uso de seus testes para hierarquizar as crianças normais, fez recomendações e advertências a respeito. O entendimento de inteligência para Charles Spearman consistia de fator “g” (geral subjacente, a inteligência em si) como força impulsionadora de aptidões específicas (fator “s”). A fim de comprovar suas teorias, muitos teóricos empenharam seus estudos neste assunto. Apesar da preocupação de seus criadores no bom uso dos testes de inteligência, os mesmos foram usados para discriminar, rotular e classificar crianças como normais ou deficientes, inteligentes ou limítrofes etc., consequentemente causando julgamentos errôneos e equivocados com relação a capacidade de aprender das crianças, separando-as em classes.

3 INTELIGÊNCIA: FATORES DE INFLUÊNCIA E DETERMINANTES
Aula 2 INTELIGÊNCIA: FATORES DE INFLUÊNCIA E DETERMINANTES Meio Segundo N. Sprinthall & Sprinthall (1997), a nutrição, a variedade de estímulos e a experiência anterior são fatores significativos no desenvolvimento intelectual. O lugar onde crescemos e vivemos, o ambiente físico e social é o MEIO. Os estímulos que a criança recebe e a forma de interação das pessoas com ela, insurgem na inteligência, sendo determinantes para seu desenvolvimento. Tempo As experiências nos primeiros anos de vida influenciam o processo cognitivo. È afirmado pelos teóricos que os efeitos do meio sobre a inteligência são maiores durante os primeiros anos de vida, e o desenvolvimento intelectual mais moroso à medida que a idade avança, e acrescentando que “a medida que o tempo passa, o meio terá cada vez menos efeito”, segundo SPRINTALL (1997).

4 PLASTICIDADE NEURONAL E AS CONEXÕES SINÁPTICAS
Aula 3 PLASTICIDADE NEURONAL E AS CONEXÕES SINÁPTICAS A Plasticidade Neuronal é a capacidade organizacional dos neurônios em construir conexões a cada novo momento, a partir de determinados estímulos, mudanças na organização e na localização dos processos de informação. acontece como uma resposta ao ambiente e esta relacionada na eficiência das sinápticas conexões que podem aumentar a transmissão dos impulsos nervosos, alterando dessa forma o comportamento desde o nascimento até a fase adulta. A plasticidade neuronal é natural e essencial para o aprendizado, para o desenvolvimento das funções neuropsicológicas e motoras do indivíduo. Devido a falta de regeneração dos neurônios, no caso de lesão cerebral, o potencial de recuperação funcional é limitado, ou seja, a plasticidade está relacionada a importância da localização e extensão da lesão. Todo o conhecimento que o Docente puder adquirir no campo da neuro educação são importantes no desenvolvimento de suas funções em sala de aula, uma vez que abrangerá orientações e aprendizagem para aprimoramento em suas práticas pegagógicas e, principalmente entendimento de possíveis limitações humanas nas práticas escolares.

5 CAMINHOS ISOTRÓPICOS DO DESENVOLVIMENTO
Aula 4 CAMINHOS ISOTRÓPICOS DO DESENVOLVIMENTO Inhelder, estudando o desenvolvimentos de crianças com deficiências concluiu que os princípios gerais que regem este processo comparado às crianças “normais” são muito semelhantes, inclusive os estágios propostos por Piaget. Segundo Vygostky a deficiência deve ser encarada como um desafio e não como um problema. Pode haver criatividade no processo de desenvolvimento, a medida que a criança procura novos caminhos de superação. Adler (1928), afirma que os conflitos surgem a partir do contato da deficiência com o meio exterior, causando assim a criação dos estímulos para a sua superação, pois uma deficiência física é, para o indivíduo, uma constante estimulação para o desenvolvimento mental. Os limites impostos ao desenvolvimento do deficiente se dá no meio social que vive, quando lhe dificulta a criação de novos caminhos para vencer este desafio. Cada criança, em cada etapa de seu desenvolvimento, é um ser único qualitativamente, ou seja, uma estrutura orgânica e psicológica específica. Na educação, a importância da adaptação do indivíduo que possui limitações é fundamental e pode gerar possibilidades infinitas de aprendizado surpreendentes.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A compreensão do Docente nos assuntos apresentados nestas aulas são primordiais para o desenvolvimento de um trabalho educacional visando a entender melhor as diferenças intelectuais existente em todo ser humano, além de proporcionar um ambiente de aprendizado prazeroso e satisfatório para o educando com necessidades especiais, sabendo que existem complexidades no campo do cérebro, mesmo nas limitações. Uma educação adequada poderá influenciar de forma positiva, muito embora existam fatores, como o MEIO, TEMPO, entre outros, que são determinantes no processo da inteligência. Termos a sensibilidade para perceber que a deficiência é um desafio e não um problema, sendo possível superar as limitações com métodos, atividades e currículos adequados e flexíveis desenvolvendo um processo criativo, estimulando o desafio para encontrar novas rotas é, antes de tudo, um desafio proposto a nós, graduandos em refletir acerca das influências que podemos deixar àqueles que tivermos o privilégio de ensinar. Ser professor é mais que uma profissão. O ser humano merece ter O MELHOR, seja ele quem for!