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A Tecnologia Assistiva facilitando a aprendizagem no percurso escolar das pessoas com deficiência intelectual Marcia Mirian Ferreira Corrêa Netto XII Congresso.

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1 A Tecnologia Assistiva facilitando a aprendizagem no percurso escolar das pessoas com deficiência intelectual Marcia Mirian Ferreira Corrêa Netto XII Congresso da Rede Mineira das APAES

2 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Documentos oficiais do MEC, desde conceito da Associação Americana de Retardo Mental (AAMR, 2002) - deficiência intelectual caracterizada: “por limitações significativas, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo o qual está expresso nas habilidades adaptativas, conceituais, sociais e práticas. Essa incapacidade tem início antes dos dezoito anos de idade” (p.20).

3 Modelo Teórico de Deficiência Mental (AAMR, 2002)

4 I - AS HABILIDADES INTELECTUAIS
Referem-se a capacidade de raciocínio, planejamento, solução de problemas, pensamento abstrato, compreensão de idéias complexas, rapidez de aprendizagem e aprendizagem por meio da experiência.

5 II - O COMPORTAMENTO ADAPTATIVO
Definido como o “conjunto de habilidades conceituais, sociais e práticas adquiridas pela pessoa para corresponder às demandas da vida cotidiana”. habilidades conceituais: entende-se os aspectos acadêmicos, cognitivos e de comunicação como, por exemplo: a leitura e a escrita, conceitos de dinheiro e a linguagem (receptiva e expressiva).

6 habilidades práticas: compreende-se a habilidade de vida independente nas atividades ordinárias da vida diária, incluindo, entre outros, habilidades como: comer, mobilidade, usar o banheiro, vestir-se, cuidar da casa, tomar remédios, usar o telefone. habilidades sociais: diz respeito a comportamentos necessários ou esperados socialmente, como responsabilidade, auto-estima, observância de regras e normas, entre outros.

7 III - A participação, interação e papéis sociais - participação e à interação do sujeito na vida de sua comunidade (local onde o sujeito vive), bem como aos papéis sociais que ele desenvolve na mesma (como trabalho, recreação ou atividades de lazer). IV - A saúde - condições de saúde (diagnóstico clínico) da pessoa, incluindo fatores etiológicos, físicos e mentais.

8 V - O contexto, ou seja, as condições inter-relacionadas nas quais a pessoa vive. Na dimensão contexto pelo menos três níveis devem ser levados em conta: a) o ambiente social imediato, incluindo a pessoa, a família; b) a vizinhança, a comunidade ou as organizações que proporcionam serviços de educação, habilitação ou apoios; c) os padrões abrangentes da cultura, da sociedade, das populações mais amplas, ou das influências sociopolíticas (AAMR, 2002, p.55).

9 Alunos com deficiência intelectual geralmente apresentam:
ritmo de aprendizagem mais lento do que outros alunos da mesma faixa etária; padrão diferenciado de desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor; diferença nos processos evolutivos de personalidade;

10 dificuldades na capacidade de aprender, na composição de sua autonomia e nos processos de relação com o mundo - forma de organização se apresentar de maneira qualitativamente diferente de seus pares da mesma idade; necessidade de um tempo maior para o cumprimento das tarefas, devido à presença de maior dificuldade para a formação de conceitos, de memorização, de problemas para se adaptarem a novas situações e para expressarem e/ou controlarem suas emoções (autorregulação).

11 Tais dificuldades podem ser expressas em vários níveis - aquelas que são solucionadas com algum suporte do professor ou de algum colega, até as que carecem de intenso e constante suporte em diferentes instâncias da vida: pessoal, social, educacional, profissional, etc. importantes consequências práticas no cotidiano da pessoa até na aprendizagem do respeito a limites - próprios à vida em comunidade.

12 Sistema de apoios São recursos e estratégias que podem promover o desenvolvimento, a educação, os interesses e o bem estar da pessoa com deficiência mental. O apoio pode favorecer a autonomia, a produtividade, a integração e a inclusão no ambiente escolar e comunitário (BRAUN, FONTES & PLETSCH, 2006).

13 Tipos de apoio: a) Apoio intermitente – apenas quando necessário. Exemplo: mudanças bruscas na vida da pessoa e/ou em situações específicas de aprendizagem; b) Apoio limitado - oferecido por tempo limitado. Exemplo: reforço pedagógico para determinado conteúdo ou ainda para treinamentos quando empregado no mercado de trabalho;

14 c) Apoio extensivo - regular e periódico
c) Apoio extensivo - regular e periódico. Recomendado sem limitação de tempo para determinados ambientes. Exemplo: atendimento do professor itinerante na escola ou em sala de recursos, bem como para adaptação no trabalho; d) Apoio pervasivo ou generalizado - constante e intenso, disponibilizados em todos os ambientes durante toda a vida. Em geral são realizados por uma equipe de diferentes profissionais.

15 Cabe ressaltar A deficiência intelectual não é um quadro único e uniformizado e nem caracterizado do mesmo modo em todas as pessoas que a apresentam. AAMR (2002) - a DI não é uma condição estática. É uma condição que altera conforme os apoios e/ou suportes recebidos pelo indivíduo em seu ambiente.

16 Todavia, em “termos empíricos não existe
até hoje método de avaliação que possa dizer com precisão se uma criança ou adulto deficiente está funcionando [lê-se aprendendo] ao seu máximo potencial” (SIDMAN apud GLAT, 1998, p. 35). Além disso, não podemos colocar a superação dessas dificuldades como impossíveis.

17 Importante lembrar Processo de apropriação do conhecimento – conhecimentos que o aluno já detêm (adquiridos no cotidiano ou na escolarização anterior) – necessidade de reorganização e expansão. Fundamental - relação professora(or)/aluno para a identificação do que o aluno já detêm; - atenção para os interesses e idade cronológica do aluno.

18 Outros cuidados primordiais
Favorecer o acesso do aluno ao conteúdo curricular; Atentar para a alocação do aluno em sala de aula; Estimular habilidades de comunicação interpessoal - encorajar interações e relações com seus pares;

19 Oferecer suporte para o aluno frequentar, com segurança, espaços comuns da comunidade;
Propiciar o conhecimento e uso do dinheiro; Favorecer o conhecimento de como solicitar auxílio para não ser ludibriado.

20 TECNOLOGIA ASSISTIVA (TA)
Área de conhecimento interdisciplinar e de pesquisa que se propõe a promover e ampliar habilidades em pessoas de todas as idades que tenham necessidades especiais em decorrência de dificuldades sensoriais, motoras, cognitivas e/ou de comunicação. Termo “Tecnologia Assistiva” – utilizado, especificamente, quando nos referimos aos recursos, estratégias, práticas e serviços oferecidos a estas pessoas.

21 A Tecnologia Assistiva engloba áreas como:
A mobilidade alternativa - abarca as cadeiras de rodas manuais ou motorizadas, andadores, muletas, triciclos e bicicletas adaptadas e pranchas de deslocamento. A adequação postural - engloba diferentes tipos de assentos e encostos, suporte para apoio de cabeça, coletes com diferentes formatos, cintos que impedem o deslizamento do quadril para frente, a possibilidade de diferentes angulações entre o assento e o encosto, cadeiras especiais para posicionamento na escola, entre outras soluções.

22 A acessibilidade dos ambientes - inclui adaptações de acesso como rampas e elevadores para cadeira de rodas e as adaptações realizadas em cozinhas e banheiros. O auxílio para atividades diárias - engloba recursos como: talheres, copos, pratos adaptados, suporte para corte de alimentos com apenas uma das mãos, abridores de lata ou tampas especiais, adaptadores para fechar botões e zíperes, adaptações para colocar meias, recursos para transferência de postura - entre tantos outros que auxiliam as AVDs e AVPs.

23 O sistema de controle dos ambientes - área em pleno desenvolvimento - comandos de uma central de controle, de um computador ou de dispositivos como o iPad ou o iPhone o usuário pode ligar e desligar uma série de equipamentos. Os auxílios para deficientes visuais e auditivos – inclui lupas manuais ou eletrônicas, etiquetadoras, máquina Perkins, impressoras Braille, computadores com leitor de tela, e para as pessoas com deficiência auditiva, equipamentos com feedback visual ou tátil, aparelhos auditivos, os TTS, dentre outros.

24 Órteses e próteses - Órteses - recursos que objetivam ofertar apoio, alinhar, evitar, ou corrigir deformidades de uma parte do corpo ou para melhorar a função de partes móveis - podem ser estáticas de posicionamento, estáticas funcionais e dinâmicas. - Próteses - componentes artificiais que tem por objetivo suprir necessidades e funções de indivíduos que sofreram amputações, traumáticas ou não - Podem ser internas, quando substituem uma articulação, por exemplo, ou externa quando substitui um membro.

25 A adaptação de equipamentos de lazer e recreação – inclui: brinquedos adaptados com acionador, brinquedos adaptados com pinos para facilitar a preensão de crianças com dificuldades motoras, os brinquedos de parquinho acessíveis para cadeira de rodas, as bicicletas adaptadas, dentre outros. O transporte adaptado – engloba as cadeiras especiais e cintos para transportar pessoas com necessidades especiais nos veículos, bem como as adaptações realizadas nos carros de passeio ou nos transportes públicos.

26 O acesso ao computador e suas adaptações – engloba recursos como: teclados com diferentes formatos e tamanhos, mouses, TrackBall, joysticks, acionadores, teclados de conceitos e uma série de programas que funcionam por acesso direto, controle de voz, infravermelho ou por sistema de varredura.

27 As adaptações das atividades escolares – inclui recursos como engrossadores de lápis, letras emborrachadas, plano inclinado antiderrapante, caderno com pauta larga e estratégias como as ampliações de letra, a reescrita de livros de história, as atividades de múltipla escolha, as atividades escritas com símbolos, as atividades realizadas com o apoio de objetos concretos, as atividades pedagógicas realizadas no computador ou com o auxílio de comunicadores, entre outras.

28 A Comunicação Alternativa e Ampliada - área da Tecnologia Assistiva que inclui recursos, estratégias e técnicas para o desenvolvimento de uma comunicação alternativa ou suplementar à fala do indivíduo. Estão incluídas as pranchas de comunicação, os comunicadores de voz gravada ou sintetizada e os computadores.

29 Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) -levar em conta as características pessoais de cada indivíduo, o seu estágio de desenvolvimento cognitivo, os aspectos sociais, a natureza e o grau de comprometimento e de preservação dessas funções. CAPOVILLA, 2001 – A CAA pode ser empregada como um recurso terapêutico e educacional de habilitação ou reabilitação, e de educação - até que as funções não totalmente desenvolvidas ou perdidas se estabeleçam ou se restabeleçam ou como recurso de substituição e compensação das funções cognitivas que não podem desenvolver-se ou recuperar-se.

30 Pesquisadores afirmam - uso de sistemas de Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) não impossibilita a fala, já que o trabalho desenvolvido com as pessoas com deficiências, não oralizadas, deve estar voltado para a construção da linguagem (DELIBERATO, 2007; BEUKELMAN; MIRANDA, 2005; MANZINI; DELIBERATO, 2004). Deliberato (2009) - a CAA “não tem como objetivo substituir a linguagem oral, mas constitui-se em um instrumento para atingi-la”.

31 Moreira e Chun (1997) - destacam as possibilidades de ampliação do uso da Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA)- pode ser utilizada como um meio provisório ou permanente de comunicação e, também, como um elemento facilitador para o desenvolvimento de conceitos, habilidades, leitura-escrita e estruturas linguísticas. Pelosi (2008) - o conhecimento dos recursos e possibilidades da Tecnologia Assistiva (TA) e da Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) ainda se encontram restritos a pequenos grupos e, com isso, muitos profissionais não usufruem de suas possibilidades educativas e pedagógicas.

32 “[...] não existe uma única forma de aprender e tão pouco uma única forma de ensinar, mas o bom aprendizado é, aquele que envolve sempre a interação com os outros indivíduos e a inferência direta ou indireta deles, e fundamentalmente, o respeito ao modo peculiar de cada um aprender”. (VYGOTSKY, 1989 apud ALVES et al, 2006, p.22)


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