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MICROFINANÇAS E CORRESPONDENTES

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Apresentação em tema: "MICROFINANÇAS E CORRESPONDENTES"— Transcrição da apresentação:

1 MICROFINANÇAS E CORRESPONDENTES
- - - Uma colaboração Brasil-Canadá - - - São Paulo, 15 de outubro de 2009

2 Tecnologias bancárias
Cronologia do projeto TIC & desenvolvimento IRDC SSHRC 2007 Março 2008 TIC & microfinanças HEC Montreal Setembro 2006 Órgãos financiadores: IRDC (CRDI) = International Development Research Centre (public corporation created by the Canadian government) SSHRC (CRSH) = Social Sciences and Humanities Research Council (Canada's federal funding agency) Apoio: CEMF , Centro de Estudos em Microfinanças (FGV-EAESP) International Business Department (HEC Montreal) Microfinanças Tecnologias bancárias 2006 2007 2008 2009 2005

3 Development as freedom *
Development consists of the removal of various types of unfreedoms that leave people with little choice and little opportunity of exercising their reasoned agency. Development is a social commitment that seeks the expansion of people’s capabilities and opportunities. Given the privileged place occupied by TIC, one important question we can ask is: How to take advantage of TIC to create/expand people’s capabilities and opportunities worldwide, and particularly in developing countries? * Publicado em 1999, Development as Freedom é um livro com foco em desenvolvimento internacional, escrito pelo economista Amartya Sen, ganhador do Premio Nobel de economia.

4 TIC e finanças inclusivas
Coordenadores: Eduardo Diniz (Professor FGV-EAESP) Marlei Pozzebon (Professora HEC Montreal) Nossa equipe (pesquisadores do GVcemf e HEC Montreal) Lauro Gonzalez (Professor FGV-EAESP) Tania Christopoulos (Professora USP-EACH) Martin Jayo (Estudante PhD FGV-EAESP & HEC Montreal) Ewandro Araujo (Estudante PhD HEC Montreal) Rene Birochi (Estudante PhD FGV-EAESP & HEC Montreal) Cesar Yokomizo (Estudante PhD FGV-EAESP) Wifak Houij Gueddana (Estudante PhD London School of Economics) Frédéric Lavoie (Estudante Mestrado HEC Montreal) Adrian Cernev (Estudante PhD FGV-EAESP) Alexandro Alves Moreira (Estudante Mestrado FGV-EAESP) Felipe Zambaldi (Professor FGV-EAESP)

5 TIC e finanças inclusivas
Nosso objetivo (primeira fase da pesquisa): Investigar modelos de negócios, apoiados em TIC, que permitam a integração do microcrédito e dos correspondentes de forma a aumentar a escala das finanças inclusivas no Brasil. Modelos de negócios envolvem diferentes configurações entre entidades múltiplas e heterogêneas (bancos, instituições de microfinanças (IMFs), gestores de CB, etc.) e envolvem ferramentas e metodologias. Entre as TIC consideradas, encontramos: Correspondentes Tecnologias bancárias Aplicações criadas com software livre (sistema de gestão) Portais de microfinanças Tecnologias móveis

6 TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010)
Realizado Em desenvolvimento (Brasil) Em desenvolvimento (Canadá) 14. Indicadores de performance (IMF) 5. Risco operacional 13. Correspondentes: receitas e custos 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 12. Tecnologias colaborativas & IMFs 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 11. Treinamento & formação 4c. Caso 3 : CRE 10. Estudo da demanda de serviços financeiros 4b. Caso 2 : LEM 9. Alinhamento 4a. Caso 1 : PAL 8. Replicação 3. Modelos e dimensão gestores 7. Dimensão gestores 1. Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011

7 TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010)
Realizado 5. Risco operacional 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 4c. Caso 3 : CRE 4b. Caso 2 : LEM 4a. Caso 1 : PAL 3. Modelos e dimensão gestores 1. Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011 7

8 TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010)
Entendimento do panorama internacional, latino americano e sobretudo brasileiro de microfinanças e do uso de TIC (correspondentes) 5. Risco operacional 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 4c. Caso 3 : CRE 4b. Caso 2 : LEM 4a. Caso 1 : PAL 3. Modelos e dimensão gestores 1. Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011 8

9 TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010)
Identificação de uma tipologia de modelos de negócios envolvendo microcrédito e correspondentes 5. Risco operacional 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 4c. Caso 3 : CRE 4b. Caso 2 : LEM 4a. Caso 1 : PAL 3. Modelos e dimensão gestores Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011 9

10 TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010)
Compreensão do “supply side”, com foco nos modelos de gestores de rede de correspondetes e as oportunidades não exploradas 5. Risco operacional 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 4c. Caso 3 : CRE 4b. Caso 2 : LEM 4a. Caso 1 : PAL 3. Modelos e dimensão gestores 1. Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011 10

11 TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010)
Estudos de caso em profundidade: compreensão das forças e fraquezas de cada modelo e das possibilidades de transferabilidade 5. Risco operacional 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 4c. Caso 3 : CRE 4b. Caso 2 : LEM 4a. Caso 1 : PAL 3. Modelos e dimensão gestores 1. Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011 11

12 TIC e finanças inclusivas
Resultados mais importantes: Microfinanças no contexto brasileiro Mapeamento de modelos de gestão de redes de correspondentes Apresentação dos modelos de integração microfinanças-correspondentes Autazes : relevância dos meios de pagamento Conclusões preliminares

13 TIC e finanças inclusivas
Resultados mais importantes: Microfinanças no contexto brasileiro Lauro Gonzalez (Professor FGV-EAESP) Mapeamento de modelos de gestão de redes de correspondentes Apresentação dos modelos de integração microfinanças-correspondentes Autazes : relevância dos meios de pagamento Conclusões preliminares 13

14 TIC e finanças inclusivas
Resultados mais importantes: Microfinanças no contexto brasileiro Mapeamento de modelos de gestão de redes de correspondentes Martin Jayo (Estudante PhD FGV & HEC) Apresentação dos modelos de integração microfinanças-correspondentes Autazes : relevância dos meios de pagamento Conclusões preliminares 14

15 Segmento relativamente novo e muito pouco estudado
Contexto geral As oportunidades de se expandir o leque de serviços financeiros dos correspondentes são grandes, porém dependem de novas configurações de negócios a serem criadas entre diferentes grupos sociais relevantes: Bancos Governo / reguladores Varejistas Gestores de rede Etc. Segmento relativamente novo e muito pouco estudado

16 Gestor de rede de correspondentes

17 Objetivos Contribuir para um melhor conhecimento sobre o segmento (quem são, de onde vieram os gestores...) Entender o papel do segmento na operação atual do canal Explicar de que forma o segmento pode exercer influência no leque de serviços distribuído por CBs

18 Mapeamento de modelos de gestão de redes de correspondentes
Passo 1: Identificação de dois tipos básicos de serviços envolvidos na gestão de redes de correspondentes Intermediação negocial Intermediação técnica e logística “Montar a rede” Prospecção e contratação, em nome do banco, dos estabelecimentos/ptos de serviço) “Colocar a rede para funcionar” Instalação, treinamento, suporte e assistência técnicas, abastecimento

19 Passo 2: Identificação de 3 tipos / 7 subtipos de configurações de negócios, diferindo conforme a delegação de cada um dos grupos de serviço Type Subtypes Integr. Negocial Integr. Técn-logística 1. Delegação total da gestão 1.1. Gestor substabelecente 1.2 Gestor de pontos próprios 1.3 Franquias Terceiro 2. Delegação parcial da gestão 2.1 VAN sem prospecção 2.2. VAN com prospecção Banco 3. Não-delegação 3.1 Redes proprietárias 3.2 Gestão direta N.A. (rede pré-existente) Exemplos BB/Telecom BB/Palmas Lemon/Multib. Lemon/Credsystem etc Bradesco/TDS BB/VisaNet Etc. Bradesco/ECT BB/P.Açúcar CEF Risco Terceiro Banco

20 TIC e finanças inclusivas
Resultados mais importantes: Microfinanças no contexto brasileiro Mapeamento de modelos de gestão de correspondentes Apresentação e comparação dos modelos de integração microfinanças-correspondentes Tania Christopoulos (Professora USP) Cesar Yokomizo (Estudante Mestrado FGV-EAESP) Martin Jayo (Estudante Doutorado FGV-EAESP & Frederic Lavoie (Estudante Mestrado HEC Montreal) Autazes : relevância dos meios de pagamento Conclusões preliminares 20

21 Caso 1: BB-PALMAS Palmas (Gestor de rede) Banco Cliente do Brasil
CB Cliente Palmas (IMF independente) CB Metodologia & Risco

22 Caso 1: BB-PALMAS Lições aprendidas:
Sinergia entre a metodologia e conhecimento local da IMF (Palmas) e a estrutura tecnológica e logística do banco (Banco do Brasil) Estruturação de uma rede social de bancos comunitários: compartilhamento de práticas e conhecimentos técnicos e de gestão. Metodologia rica e complexa, baseada não somente em microcrédito para produção e consumo, mas também em treinamento e capacitação. Grande integração com a comunidade. Deficiência do “back-office”, carência de ferramentas automatizadas para suportar as operações. Insuficiência de recursos para atender as demandas locais.

23 Caso 1: BB-PALMAS Oportunidades e barreiras da expansão do modelo de integração representado pelo PALMAS: As IMFs precisam desenvolver alternativas para um melhor suporte à gestão das operações de microcrédito (back-office) e das redes de bancos comunitários. Os bancos, oferecendo suporte financeiro e infra-estrutura tecnológica, podem beneficiar-se de um modelo maduro e que tem provado bons resultados.

24 Caso 2: BNB-CREDIAMIGO BNB Cliente IMF (Subsidiaria ou independente)
Metodologia & Risco Momento 1 Cliente IMF (Subsidiaria ou independente) CB BNB Outros bancos Gestor de rede Momento 2 Metodologia & Risco BNB Cliente IMF (Subsidiaria ou independente) Metodologia & Risco CB Gestor de rede Momento 3

25 Caso 2: BNB-CREDIAMIGO Lições aprendidas:
Um bom exemplo de que é possível colocar o canal tecnológico de correspondentes a serviço de uma filosofia alinhada com o modelo de microcrédito produtivo orientado Uso de TIC em microfinanças pode ir muito além do uso apenas no canal de entrega, mas em geral este é a primeira necessidade emergente em processos de microcrédito tradicional. Banco Palmas own the knowledge regarding the best practices to analyze the payment capability of the clients, the easiest ways to grant credit to them, the process to control the payments flow and the ways to charge them in case of default (particularly the scoring). Banco do Brazil own the knowledge regarding the technology, including the correspondent-network and some software to manage the cash flow and also the infrastructure that provide efficient logistic (they support the delivery and partially the back-office) Weaknesses: However, the main weakness is still the back-office: need of more automated tools to support the operations. Strenght: The infrastructure for technology and logistic is facilitating knowledge-sharing among the social banks. This advantage is not perceived by the commercial banks, but it is clear for the other groups. This feature is key for microfinance services scalability and transferability. Probably this is less present in CREDIAMIGO and not present in LEMON Strenght: The Banco Palmas multidimensional methodology is contributing to increase the community income, because it is not restricted to microcredit loans for production and consumption, but also a community-oriented knowledge (map of production-consumption), training, coaching to opening new business, etc. Probably this is less present in CREDIAMIGO and not present in LEMON Strenght: The perceived security inside the Banco Palmas is a sign of the legitimacy and respect that a MFI deserves inside a community. Probably this is less present in CREDIAMIGO and not present in LEMON Weaknesses: The need to rise the client’s loan amount. This is a sigh of the potential of this model in increasing in scale. This would not be a problem in models CREDIAMIGO and LEMON

26 Caso 2: BNB-CREDIAMIGO Oportunidades e barreiras da expansão do modelo representado pelo BNB-CREDIAMIGO: Strenght: The infrastructure for technology and logistic is facilitating knowledge-sharing among the social banks. This advantage is not perceived by the commercial banks, but it is clear for the other groups. This feature is key for microfinance services scalability and transferability. Probably this is less present in CREDIAMIGO and not present in LEMON

27 Caso 3: LEMON Gestor de redes de CB Lemon Cliente Call center do Lemon
Metodologia & Risco

28 Caso 3: LEMON - Contexto (até julho de 2009)
Modelo inovador: Operação somente por meio de correspondentes (não tem agências físicas); Crédito pró-ativo (behavior scoring) [+ crédito solicitado + crédito indicado]. Características: Banco privado (versus banco público); Mais de 6 mil pontos; Atuação focada na baixa renda; Banco novo (início das operações em 2002).

29 Caso 3: LEMON - Resultados
2002 – 2005: criação e expansão da rede, com foco em pagamento de conta; 2005 – 2008: iniciativas de crédito de baixo valor; 2008 – 2009: fim das iniciativas de crédito e expansão da rede, com foco em pagamento de conta. Retrocesso? Por quê? Taxas de juros maiores que as praticadas por concorrentes; Incentivos duvidosos para donos e funcionários de correspondentes (na ponta); Pouca expertise na oferta de crédito para a baixa renda (tentativa e erro: quem paga a conta?).

30 Caso 3: LEMON - Lições aprendidas
É possível operar um banco sem agências físicas (só com correspondentes). É possível gerar informações sobre clientes nos correspondentes, seja por meio de tecnologia (perfil de pagamento), seja por meio de campanhas publicitárias (cupons). Portanto, é possível gerar cadastro positivo de uma população que não tem histórico formal de crédito a partir das operações nos correspondentes. O sucesso de um banco está relacionado à exploração do leque de serviços disponível (captação versus oferta de crédito).

31 TIC e finanças inclusivas
Resultados mais importantes: Microfinanças no contexto brasileiro Mapeamento de modelos de gestão de correspondentes Apresentação e comparação dos modelos de integração microfinanças-correspondentes Autazes : relevância dos meios de pagamento Eduardo Diniz (Professor FGV-EAESP) Rene Birochi (Estudante PhD FGV & HEC) Conexão local: Solly Sayeg e Ivan Moura (FGV-EAESP) Conclusões preliminares 31

32 Autazes - AM

33 Autazes População – ~30.000 3,2 hab/km² Urbanização – 41.7%
Distância a Manaus – ~120 Km Em 2002, cerca de 12 horas de barco Maior produtor de leite de búfala no Brasil Cerca de 40 comunidades

34 Autazes 2002 Benefícios governamentais (33%) PIB R$ 82MM
Pecuária (48%) Comércio e serviços (41%) Indústria (5%) Benefícios governamentais (33%) 10 lojas de varejo Nenhuma agência bancária Pagamentos e recebimentos apenas em Manaus Salários de +400 trabalhadores municipais

35 Abril 2002: Banco Postal

36 Autazes 2004* Banco Postal 36 lojas 20 MM transações/mês
2,800 contas abertas 100 novos empréstimos/mês 36 lojas Algumas aceitando cartões 90% de crescimento na arrecadação municipal *Valor Econômico 2004

37 Autazes 2009 Agência bancária do Bradesco
Cinco pontos de correspondentes Concentrados na zona urbana Banco Postal, Bradesco Expresso (3) Casa lotérica (Caixa Econômica e Banco do Brasil) Blog ConexãoAutazes Novo Céu (6 mil hab) Maior comunidade fora da zona urbana Não possui posto de serviço bancário 1 hora e 20 min en barco (R$20), Bolsa Familia (~$85)

38 Evolução do PIB de Autazes (R$1000)

39 Lições aprendidas Acesso a meios de pagamentos tem grande relevância para comunidades remotas Disponibilidade técnica continua um problema em localidades mais distantes Há ainda muito espaço para a expansão da rede de correspondentes, principalmente em comunidades não urbanas 100% das municipalidades com cobertura pode não ser suficiente (vide Novo Céu)


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