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FLUXO DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS NO MUNDO

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Apresentação em tema: "FLUXO DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS NO MUNDO"— Transcrição da apresentação:

1 FLUXO DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS NO MUNDO

2 4. PRINCIPAIS ÁREAS E DESTINOS DOS INVESTIMENTOS
Mediante a intensa e complexa dinâmica das relações comerciais entre os países, entidades governamentais e empresas privadas têm buscado arduamente formas de se manter nesse elo obtendo lucro e destaque em seus segmentos. Como resultado disto, desde as primeiras negociações internacionais, se estabeleceu uma rede de investimentos capaz de aproximar regiões geográficas localizadas em continentes distantes um do outro e interligar países desenvolvidos daqueles que estão em crescimento 1.      ANÁLISE DO CRESCIMENTO E PRINCIPAIS MOTIVOS QUE INFLUENCIAM NO FLUXO DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS MUNDIAIS Os efeitos da globalização na economia mundial têm ditado o rumo do fluxo de investimentos estrangeiros de cada país e os seus respectivos destinos receptores. Ao longo dos anos, este fluxo tem crescido gradativamente, variando em momentos de crise financeira e apontando novas regiões escolhidas como centros de investimento. A UNCTAD ou Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento, fundada desde o ano de 1964, é o órgão mundial criado para discutir e promover o desenvolvimento econômico por meio do incremento ao comércio mundial, focando as oportunidades de comércio, investimentos e evolução dos países em desenvolvimento, ajudando-os a enfrentar/superar os desafios da globalização e a alcançar condições equitativas as dos países desenvolvidos. Através de seus relatórios atualizados ao final de cada encontro dos países membros é possível acompanhar o comportamento deste fluxo de investimentos e entender os motivos que levam muitas empresas a se internacionalizar. Até os anos 80, percebe-se que os fluxos de capitais se concentravam nos países desenvolvidos, já que os mesmos primeiramente entenderam a importância em facilitar a abertura para novos mercados financeiros, isto é, transformar sua linha de produção, de forma geral, em um bom atrativo para ser aceito por outros países. Ao final dos anos 90, a situação se inverteu. Muitos dos países em desenvolvimento foram aprimorando sua política comercial e conseguiram atrair grande parte dos investimentos mundiais. No período de 2000 a 2006, de acordo com dados da UNCTAD, os investimentos externos tiveram um grande aumento. Isso se deveu em função de uma nova ordem econômica internacional que promoveu: - o livre-comércio, um acordo estabelecido para beneficiar os países envolvidos que permite uma maior movimentação das suas mercadorias com a redução das taxas alfandegárias; - a desregulamentação de vários setores, onde as regras governamentais não perdem sua autonomia, mas se tornam mais flexíveis e favorecem ao livre-comércio entre os países; - uma forte participação do setor privado na economia, onde fusões e aquisições de empresas permitem uma maior influencia nas transações comerciais entre elas. Isso se deu, em particular, às privatizações de empresas de energia elétrica, telecomunicações, serviços financeiros e serviços públicos como mostra a CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe de Com variáveis que envolvem as vantagens comparativas (quando um país se especializa na produção de determinado bem que possua maior eficiência, portanto maior vantagem, e adquire os que não dispõe de tantos recursos para produzi- los), os investimentos estrangeiros diretos que é caracterizado pelo deslocamento de empresas de um país para outro (franquias, filiais, distribuidores, etc) no sentido de expandir suas operações, aspectos microeconômicos (diretamente ligados ao desempenho da firma) e macroeconômicos (referentes as características dos países receptores), o fluxo de investimentos estrangeiros norteia-se por duas linhas de raciocínio: a mais tradicional que justifica o fluxo pelo o retorno financeiro que ele é capaz gerar ao país investidor e a teoria moderna que vai mais além, tentando entender o que motiva as empresas a se internacionalizar (investiga os benefícios dos fatores locacionais onde se dará o investimento com os atributos específicos de cada organização). Triches e Pezzi resumem de forma coerente alguns dos principais fatores locacionais que atuam como agentes motivadores do fluxo de investimentos estrangeiros no mundo: Eles tanto podem ter origem na empresa quanto em países de destino do produto. Dentre os principais fatores locacionais, podem-se citar: dotação de fatores, tamanho do mercado, potencial de crescimento do mercado, “clima” de investimentos, custo de transporte, barreiras comerciais, disponibilidade de infraestrutura, economias de escala e aparato tecnológico. (2007, p.27) Como mencionado na citação, estes fatores representam grande parte da motivação inicial de empresas/países em ingressar no mercado estrangeiro, firmar parcerias com outros países e alavancarem sua economia. Detalhando alguns destes fatores se têm: Ø     Dotação de fatores: referindo-se aqueles países que por deter mais recursos naturais, tecnologia, entre outros, assumem uma vantagem na produção e exportação do seu produto incrementando os seus lucros; Ø     Tamanho do mercado: inicialmente com mercado menores, onde se pode adquirir maior experiência ao menor custo, passando a conquistar novas zonas em que seus produtos cheguem mais rápido, se integrem a cultura do lugar e ganhem maior valor competitivo entre os concorrentes; Ø     “Clima” de investimentos: quando a política comercial do país de destino quando estas reduzem suas barreiras (tarifárias ou não) estimulando a entrada de investimentos em seu domínio; Ø     Custo de transporte: analisar bem o modal de transporte que será escolhido para a distribuição do seu produto, atentando para a distância geográfica, as formas de armazenamento e a embalagem selecionada; Ø     Aparato tecnológico: ao se internacionalizar as organizações vêem uma alternativa significativa de crescimento administrativo e operacional em sua estrutura. Outro fator crucial é a experiência e o benchmarking tecnológico que ela terá em sua linha de produção, uma vez que estará aprimorando seus produtos para o consumo maior e mantendo contato com modelos mais avançados de outros países. Além destes fatores, outros pontos relevantes que incentivam essas empresas a se internacionalizar são: acessar novos recursos naturais; incrementar o seu custo de oportunidade, já que o risco do negócio reduz a medida que se consegue diversificar os mercados fornecedores e consumidores; adquirir “in loco” o conhecimento necessário para adaptar/atualizar o seu produto de acordo com as necessidades dos consumidores estrangeiros; ter maior facilidade para contornar restrições estabelecidas pela concorrência doméstica; e contar com o apoio de determinadas políticas governamentais que estimulam a expansão internacional das empresas. 2.      RELAÇÃO DO FLUXO DE INVESTIMENTOS COM A INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS No contexto de produção internacionalizada o fluxo de investimentos estrangeiros no mundo reflete diretamente o interesse e a capacidade que as empresas possuem em querer ampliar seus negócios no mercado externo. Pode-se observar que o processo de internacionalização de uma empresa abrange aspectos micro e macroeconômicos. Está análise aborda: o tipo de produto da empresa, seus resultados de venda local e nacional, a capacidade administrativa e operacional da organização de planejar suas ações e dinamizar sua linha de produção para atender uma demanda internacional, analisar a cultura e os hábitos dos mercados estrangeiros, conseguir projetar sua imagem e obter aceitação favorável de seu produto, a forma com optará por ingressar no comércio exterior (se por conta própria ou através de um consórcio de exportação, por exemplo), entre tantos outros fatores. Nessa perspectiva, alguns autores contextualizam a internacionalização de empresas como um dos fenômenos mais promissores, que perdura já há algum tempo e que tem gerado resultados significativos para o crescimento e a consolidação das organizações que se voltam ao comércio exterior. Partindo do pressuposto inicial do ato de exportar, Nicola Minervini expõe com muita propriedade alguns dos motivos que vêm incentivando inúmeros empresários e ganhando a aceitação dos governos em suas políticas comerciais: a)       Necessidade de operar em um mercado de volumes que garantam uma dimensão industrial da empresa (alcançando uma economia de escala que lhe dê competitividade) (...) e)       Possibilidade de preços mais rentáveis. Há produtos que o mercado interno não valoriza de maneira suficiente (imagine objetos de artesanato latino-americanos). No exterior, os preços podem ser muito mais interessantes. i)         Para melhorar a imagem com fornecedores, bancos e clientes. Uma empresa que exporta necessariamente adquire um maior prestígio, status (pois a exportação é veículo para competitividade). Isso se reflete em suas operações no mercado interno. (1997, p.5-6). Analisando estes dados percebe-se a diversidade de razões que levam muitas empresas a desenvolver uma capacidade comercial voltada para o mercado externo. A partir disto, se tem uma base de como funciona o sistema de internacionalização para as organizações, uma vez que se passa não apenas a executar tais ações de forma padrão na sua rotina, mas saber planejar cada método e gerenciá-los com maior eficácia. O fluxo de investimentos estrangeiros estabelecido pela rede das relações comerciais entre determinados países é alimentando, em sua essência, por essa teoria de internacionalização. Essa rede tem a capacidade de abranger desde pequenas e médias empresas (através, dentre outras formas, dos consórcios de exportação onde elas podem se unir com um único representante no exterior barateando os seus custos e aumentando seu poder de negociação) até as transnacionais que o próprio nome já diz dispõem dos recursos financeiros e gerenciais para atuar e se manter em outros territórios. Muitos questionam a aceitação de empresários recém chegados ao mercado e o posicionamento favorável de autoridades públicas ao processo de internacionalização, alegando que os custos inerentes as operações não compensam a sua realização. Entretanto, o relatório conjunto de vários órgãos federais brasileiros como CAMEX – Câmara de Comércio Exterior, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, MF – Ministério da Fazenda, entre outros, contra- argumenta de maneira coerente esse pensamento: A entrada e a operação em outros países acarretam custos maiores às empresas, em comparação com a atuação no mercado interno. Se existisse concorrência perfeita, mobilidade completa dos fatores e tecnologia disponível no mercado internacional, não haveria incentivo para a internacionalização da produção e as empresas locais seriam tão competitivas quanto as estrangeiras. (2009, p.8) (grifo nosso). Resultado de uma economia mundial globalizada, o fluxo de investimentos estrangeiros tem crescido gradativamente a cada ano e, num ritmo de diversificação de produtos e serviços oferecidos, só tem confirmado o sucesso das empresas que decidiram e decidem por se internacionalizar. Os benefícios, mesmo que às vezes um pouco tardios, permitem a elas proteção contra taxas de câmbio desfavoráveis, redução de riscos pela variedade de mercados, acesso facilitado aos sistemas de comercialização dos destinos receptores dos investimentos, menor dependência do mercado interno (em conseqüência maior poder competitivo local), maior obtenção de lucros e disponibilidade financeira para reinvestimentos na produção e na inovação, etc. 3.      COMPORTAMENTO DOS DADOS DO CRESCIMENTO COM O MOMENTO ECONÔMICO ATUAL Na década de 90 os olhos dos investidores estrangeiros estavam voltados para os países desenvolvidos. A falta de interesse nos países emergentes deveu-se, principalmente: - A crise financeira do sudeste asiático (Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas e Coréia do Sul) de que teve como causas a desvalorização de suas moedas em relação ao dólar e, em conseqüência, a queda de seus ativos nos mercados acionários. Tal fato fez com que houvessem saídas de capital do país, reduzindo suas reservas externas; - No final de 1994, o México passou por sérias dificuldades para quitar seus compromissos externos. A partir daí sua moeda foi desvalorizada e a economia entrou em recessão. - A crise financeira da Rússia que estourou em 1998, devido à tentativa mal planejada de transformar sua economia planificada (onde o governo interfere nos agentes econômicos) numa economia de livre-comércio. Por quererem acelerar essa transição, seus governantes não conseguiram diminuir suas dívidas externas, desemprego e inflação e aumentar seu PIB. - A crise financeira do Brasil em 1998 refletiu a falta de confiança dos investidores nos países emergentes. Vendo que os países em desenvolvimento, que se destacavam na época, estavam passando por crises financeiras, eles optaram por converter seus recursos em moedas fortes (dólares) e aplicar em países mais seguros que oferecessem menos risco. Ao fim dos anos 90 as coisas começaram a mudar. Os países desenvolvidos até então tidos como os mais seguros para aplicação de investimentos deixaram de ser mais atrativos do que determinados países emergentes. Vários são os fatores que contribuíram para isto, mas o principal foi o apoio dos seus respectivos governos em traçar uma política comercial mais flexível e facilitadora na movimentação de mercadorias e serviços. Entre os anos de 1994 até 2006, de acordo com dados da UNCTAD 2006), observou-se o seguinte comportamento dos principais países desenvolvidos quanto ao recebimento dos investimentos estrangeiros: - 1° lugar está os EUA – até o ano de 2000 detinha 314 bilhões de dólares em investimentos, mas teve um decréscimo devido aos atentados terroristas de 11 de setembro 2011; - 2° lugar está à Alemanha – se valendo da implantação da moeda única na União Européia era até então a maior economia do continente recebendo no ano de 2000 investimentos em torno de 198 bilhões de dólares; - Em 3° lugar aponta o Canadá – pegava carona nos lucros por se localizar próximo aos EUA e por aderir diversos tratados comerciais como o NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), atingindo o valor em 2000 de 66 bilhões de dólares de investimentos; - E em 4° se encontrava o Reino Unido – sendo o 4° maior exportador de produtos de alta tecnologia do mundo, obteve 118 bilhões de dólares em investimentos no ano de 2000. No mesmo período, também de acordo com relatórios da UNCTAD 2006, se teve a relação de alguns países em desenvolvimento que receberam parte dos investimentos externos mundiais. Tal fato ocorreu principalmente pela redução de tarifas e eliminação de barreiras não tarifárias (aquelas criadas sem afetar o aumento de impostos sobre as importações, fretes, seguros, etc) e alterações na legislação referente à remessa de capitais (lucros e royalties) para o exterior, permitindo uma relação maior entre matriz e filial estrangeira. Desses países se destacaram: - O Brasil que atingiu 32,8 bilhões de dólares em investimentos no ano de 2000, explicados pela melhoria dos indicadores macroeconômicos da economia do país, como redução na taxa de inflação e na taxa de juros; - O Chile que alcançou 3,2 bilhões em investimentos no mesmo ano, tendo principal justificativa a reorganização da sua economia, passando de setor tradicional, como a mineração, para o de serviços; - A China obteve 40,7 bilhões em investimentos, o maior lucro entre os países subdesenvolvidos no ano de Atraindo, em sua maioria, os investimentos de países ocidentais industrializados, o governo chinês priorizou sua política de abertura de mercado, focando nos setores de agricultura, de energia, telecomunicações, transporte, matérias-prima e de firmas de alta tecnologia; - E o México que atingiu 16,5 bilhões de dólares em investimentos neste período. Principal razão é a sua posição estratégica no NAFTA, reforçando os setores de eletrônica, biotecnologia, entre outros, e sua economia possui custos de produção menores quando comparados com os demais países do Bloco. 4.      PRINCIPAIS ÁREAS E DESTINOS DOS INVESTIMENTOS Conforme último relatório divulgado pela UNCTAD 2010, algumas novidades aconteceram no ritmo do Fluxo de Investimos em relação às principais áreas/destinos receptores. Como mencionado anteriormente, duas causas estão motivando países desenvolvidos a procurar os mercados emergentes: a primeira diz respeito às vantagens encontradas em mercados que estão se expandindo em conjunto com políticas favoráveis ao livre-comércio; já a segunda, são os recursos naturais ofertados por estes países em desenvolvimento. Neste último relatório da UNCTAD, em 2010, as economias emergentes da Ásia, América Latina, África e a Rússia foram destino 595,3 bilhões de dólares, enquanto que os países ricos receberam 526,6 bilhões. Isso mostra que a crise econômica norte americana de 2008/2009 que afetou direta ou indiretamente inúmeros países por todo o globo ainda não foi sanada e os países em desenvolvimento menos envolvidos estão tendo mais chances de se recuperar e até de superar as expectativas de estudiosos quanto a sua reinserção na economia mundial. Numa listagem de 1 a 10, se tem os principais destinos dos investimentos estrangeiros no ano passado: Ø     1° lugar – EUA: apesar de manter no topo dos destinos que mais recebem investimentos, ainda não é o suficiente para fazer o país o retornar aos níveis de investimento pré-crise. O país recebeu 186,1 bilhões de dólares em 2010, 43% a mais do que em Os setores que mais tiveram investimentos foram os farmacêutico e o de telecomunicações; Ø     2° lugar – China: com crescimento vertiginoso em sua economia o país atraiu 101 bilhões em investimentos em 2010, 6,3% a mais que no ano anterior e os setores mais requisitados foram o de óleos e lubrificantes e a indústria automobilística; Ø     3° lugar – Hong Kong: o setor automobilístico e a indústria elétrica foram responsáveis por colocar o país nessa colocação. Teve um crescimento quase de 30% em investimentos atingindo 62,6 bilhões de dólares no ano passado; Ø     4° lugar – França: apesar do setor de telecomunicações do país atrair boa parte dos investidores em 2010, obtendo 57,4 bilhões de dólares, houve queda de 3,7% no fluxo de investimentos em relação ao ano de 2009; Ø     5° lugar – Bélgica: entre 2009 e 2010 o volume de investimentos estrangeiros no país aumentou 49,5%, ou seja, passou de 33,8 bilhões para 50,6 bilhões de dólares. O setor que mais atraente foi o farmacêutico; Ø     6° lugar – Reino Unido: em toda Europa, só a Inglaterra conseguiu manter o fluxo de investimentos externos com margem positiva dentre os países desenvolvidos, alcançando 46,2 bilhões de dólares. Tal fato deveu-se aos setores de telecomunicações, mecânica, seguros e ferrovias; Ø     7° lugar – Rússia: o setor de telecomunicações coloca mais um país emergente no ranking, gerando 39,7 bilhões de dólares em investimentos no ano passado; Ø     8° lugar – Cingapura: sendo o menor país do Sudeste Asiático, obteve um crescimento de 122,7% em seus investimentos estrangeiros, alcançando 37,4 bilhões de dólares em 2010. Ø     9° lugar – Alemanha: assim como a França, em 2010, teve um decréscimo de 3,5% em seus investimentos, obtendo apenas 34,4 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros. Os principais alvos de fusões e aquisições por empresas internacionais foram a indústria automobilística e a farmacêutica; Ø     10° lugar – BRASIL: pela 1° vez o país aparece no ranking, superando o ritmo de crescimento nos investimentos estrangeiros da China com 16,3%. Os setores de mineração e petroquímica atraíram em ,2 bilhões de dólares. 5.      PRINCIPAIS PAÍSES INVESTIDORES O pensamento de globalização no mundo é uma idéia de uniformizar características regionais e não deixar dúvidas nos consumidores, porque aqueles que não buscarem a tecnologia estarão excluídos do grande sistema que tem a finalidade de gerar um pensamento universal. Há uma grande preocupação humana mundial com uma nova forma de pensamento, e nas gerações com uma posição mais compreensiva com outra maneira de se viver, buscando grandes desenvolvimentos tecnológicos , produtivos e éticos procurando uma forma eficiente de destinar recursos e canalizar-los para países emergentes. É fato que os investidores querem está seguros quanto ao retorno de seus investimentos de maneira geral. Com um crescimento da produção industrial e a tecnológica a uma grande elevação de vendas. Os investidores buscam informações nas grandes agências mundiais que classificam o grau ou risco país, entre eles podemos citar Fitch, Moody’s e Standard & Poors. Estas agências informam aos grandes grupos investidores, entre eles os bancos e fundos de investimentos, quais os melhores países para efetuarem as suas aplicações ou aquisições de empresas, mas sempre observando as nomenclaturas adotadas para a classificação de cada país, pois estas sempre temem levar um calote. O desafio enfrentado por estas agências é relatar ao mercado as situações em que se encontram as economias e as políticas de determinados países como o Brasil, por exemplo. Está tendência anuncia uma nova forma de associação com as empresas multinacionais, com uma nova atitude frente ao investimento realizado. As corporações multinacionais são grandes e seus recursos financeiros e políticos enormes para entrar numa guerra oligopolista séria. A expansão das empresas internacionais compreende um duplo movimento, por um lado difunde o capital e a tecnologia, por outro lado centraliza o controle estabelecendo uma rede integrada verticalmente na qual se especializam em diferentes níveis de atividades. O sistema multinacional de empresas não concede nem a independência nacional nem igualdade. Em compensação, mantém muitos países como filiais produtivas, não só quanto a suas funções econômicas, mais recorrendo a toda a gama dos papéis sociais, políticos e culturais. As subsidiárias das corporações multinacionais no país de operações e seus executivos principais desempenham um influente papel na via política, social e cultural do país que os recebe. A relação produtiva e comercial no mundo vem ocorrendo de forma muito importante. Enquanto o PIB mundial cresceu 15 vezes em termos nominais, de 1970 a 2007, as exportações mundiais aumentaram 42 vezes. Os investimentos brasileiros no exterior têm crescido fortemente. No ano de 2006, as empresas brasileiras investiram mais de US$ 28 bilhões em outros países. No mesmo ano, pela primeira vez, o fluxo de investimentos brasileiros no exterior superou os investimentos estrangeiros no Brasil, ocasionado principalmente pela aquisição da mercadoria Canadense Inco pela Vale do Rio Doce. As maiores corporações mundiais estão localizadas nos países desenvolvidos, em empresas como a General Motors, Exxon, Shell e a Ford Motors foram as mais geradoras dos maiores totais de ativos no estrangeiro, com cerca de 1,38 trilhão de dólares, já a maior parte das transnacionais nos países em desenvolvimentos foram procedidos da Ásia. As empresas que tiveram destaque foram as Chinesas China National Petroleum Corp e a de Hong Kong a Hutchison Whampoa, gigantesca corporação de telecomunicações, varejo e hotelaria em ativos toais: as duas empresas juntas somam 194,55 bilhões de dólares em 2004, já os países com maior capital de investimentos externos diretos recebidos foram os Estados Unidos, com suas economias desenvolvidas, e a China como os países em desenvolvimento. 6.      PRINCIPAIS VOLUMES INVESTIDOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS MINERVINI, Nicola. Exportar: competitividade e internacionalização. São Paulo: Makron Books, PEZZI, Janete; TRICHES, Divanildo. As empresas transnacionais e os investimentos estrangeiros diretos: uma análise comparativa entre os países selecionados a partir dos anos Perspectiva econômica online, Disponível em: php?e=11&s=9&a=85. Acesso em 25 de Mai (Artigo). CORREA, Daniela; LIMA, Gilberto Tadeu. Internacionalização produtiva de empresa brasileiras: caracterização geral e indicadores. Publicações USP, Disponível em: ado/190407_gilberto_tadeu.pdf. Acesso em: 21 de Mai 2011 (Artigo). COMÉRCIO EXTERIOR, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e. Internacionalização de empresas brasileiras. Termo de referência, Disponível em: pdf. Acesso em: 25 de Mai 2011 (Artigo). TAVARES, Eduardo. Os países que mais atraíram investimentos diretos em Publicação Exame.com, Disponível em: os-paises-que-mais-atrairam-investimentos-diretos- em-2010?p=1#link. Acesso em: 26 de Mai (Artigo). ADMINISTRAÇÃO, O portal da. Emergente atrai mais investimentos externos que ricos. Publicação Administradores.com. br Disponível em: se/economia-e-financas/emergente-atrai-mais- investimentos-externos-que-ricos/42062/. Acesso em: 21 de Mai (Artigo).

3 CRESCIMENTO DO FLUXO UNCTAD - Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento: Criada em 1964; Objetivo principal de promover e discutir o desenvolvimento econômico mundial; Importância dos seus relatórios.

4 CRESCIMENTO DO FLUXO Uma das principais mudanças está associada ao aumento da mobilidade de capital, possibilitado pela crescente desregulamentação e pela abertura dos mercados financeiros nacionais. Além disso, o padrão do movimento internacional de capitais se inverteu

5 CRESCIMENTO DO FLUXO Assim, os fatores que determinam os investimentos estrangeiros na economia global são a integração verticalizada dos processos produtivos, o avanço da integração econômica e regional, a desregulamentação dos mercados financeiros,além de uma taxa positiva sobre o retorno dos investimentos

6 CRESCIMENTO DO FLUXO Década de 80 – fluxo de capitais voltados para os países desenvolvidos; Parte da década 90 – fluxo de capitais começam a se direcionar para os países em desenvolvimento; A partir de 2006 – há uma mistura nos destinos dos fluxos, tendo um aumento significativo.

7 MOTIVOS DO CRESCIMENTO
As variáveis: vantagens comparativas – onde um pais se especializa em produzir de modo mais eficiente determinado produto; IDE (investimentos estrangeiros diretos); aspectos microeconômicos e macroeconômicos.

8 MOTIVOS DO CRESCIMENTO
Dotação de fatores: referindo-se aqueles países que por deter mais recursos naturais, tecnologia, entre outros, assumem uma vantagem na produção e exportação do seu produto incrementando os seus lucros; “Clima” de investimentos: quando a política comercial do país de destino quando estas reduzem suas barreiras (tarifárias ou não) estimulando a entrada de investimentos em seu domínio; Custo de transporte  Aparato tecnológico  Acessar novos recursos naturais Incrementar o seu custo de oportunidade Tamanho do mercado Aumento da Competitividade

9 MOTIVOS DO CRESCIMENTO
Adquirir “in loco” o conhecimento necessário para adaptar/atualizar o seu produto de acordo com as necessidades dos consumidores estrangeiros; ter maior facilidade para contornar restrições estabelecidas pela concorrência doméstica; e contar com o apoio de determinadas políticas governamentais que estimulam a expansão internacional das empresas

10 INTERNAZIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS
Relação com o Fluxo de Investimentos: perspectiva econômica e comportamental. Alguns aspectos relevantes nessa relação: capacidade de oferta um produto/serviço ou produzi-lo no destino escolhido; capacidade gerencial e operacional de adequar a empresa para atuar no mercado externo; o desafio de diminuir a distância psíquica ;

11 INTERNAZIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS
Alguns métodos de internacionalização: consórcios de exportação; joint venture; filias. Benefícios em destaque: consolidação da imagem/marca; aumento significativo dos lucros; potencial competitivo internacional.

12 MOMENTO ECONÔMICO ATUAL
Alguns fatos que alteraram o fluxo de investimentos: de acordo com a UNCTAD, a partir de 2006 alguns países emergentes (Brasil, Chile, China, México, entre outros) passam a receber mais investimentos; crise financeira de 2008: muitos países desenvolvidos, até então considerados seguros, se tornam instáveis para os investimentos;

13 MOMENTO ECONÔMICO ATUAL
Países Emergentes – alguns fatores que não os tornava atrativos: dívida externa do México (1994); crise financeira no sudeste asiático (1997); transição mal planejada da economia Russa (1998); crise financeira do Brasil (1998); Razões em comum que afastavam os investimentos: instabilidade econômica e política comercial “fechada” para o exterior.

14 PRINCIPAIS DESTINOS DOS INVESTIMENTOS
De acordo com o IED realizado com 236 multinacionais e 116 agências promoção de investimentos prever um aumento dos investimentos em 2012. Principais Países: 1º - EUA 2º - China 3º - Hong Kong 4º - França 10º - Brasil

15 A falta de interesse nos países emergentes
A crise financeira do sudeste asiático (Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas e Coréia do Sul) No final de 1994, o México passou por sérias dificuldades para quitar seus compromissos externos. A crise financeira da Rússia que estourou em 1998, devido à tentativa mal planejada de transformar sua economia planificada

16 Mudança de cenário A crise financeira do Brasil em 1998 refletiu a falta de confiança dos investidores nos países emergentes. Ao fim dos anos 90 as coisas começaram a mudar, o apoio dos seus respectivos governos em traçar uma política comercial mais flexível e facilitadora na movimentação de mercadorias e serviços. De acordo com o IED realizado com 236 multinacionais e 116 agências promoção recuperação da economia aumento dos investimentos para até 2012.

17 1º - Investimentos nos EUA ainda não voltaram ao nível pré-crise
São Paulo - Em 2010 os Estados Unidos receberam 186,1 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros diretos, permanecendo na liderança do ranking da Unctad. A cifra representa um aumento de 43% em relação aos 129 bilhões de dólares investidos em A recuperação, entretanto, ainda não é suficiente para fazer o país retornar aos níveis de investimento pré-crise, segundo a Unctad. Os setores que mais receberam investimentos via fusões e aquisições foram o farmacêutico e o de telecomunicações.

18 2º- Estrangeiros investiram U$ 101 bi na China em 2010
São Paulo - A China ainda é um dos destinos mais importantes para os recursos de empresas interessadas em investir no exterior. O ritmo acelerado do crescimento do país atraiu 101 bilhões de dólares em 2010, contra 95 bilhões no ano anterior (aumento de 6,3%). Os setores mais atraentes do país em 2010 foram o de óleos e lubrificantes e a indústria automobilística. 

19 3º-Autoindústria atraiu capital estrangeiro para Hong Kong
São Paulo - Em terceiro lugar na lista da Unctad está Hong Kong. O território atraiu 62,6 bilhões de dólares no ano passado, quase 30% a mais do que em 2009 (48,4 bilhões de dólares). O crescimento econômico de Hong Kong atraiu principalmente empresas estrangeiras interessadas em investir no setor automobilístico e na indústria elétrica.

20 10-Investimentos estrangeiros no Brasil aumentaram 16%
São Paulo - Na décima posição do ranking da Unctad aparece o Brasil. O país teve um ritmo de crescimento do volume de investimentos estrangeiros maior do que a China. Em 2010 foram investidos 30,2 bilhões de dólares em setores como mineração e petroquímica. No ano anterior este valor havia ficado em 25,9 bilhões (crescimento de 16,3%).

21 PRINCIPAIS INVESTIDORES
Segundo levantamento do MICT, os investimentos industriais das empresas estrangeiras concentram-se nos setores automobilísticos, químico, de informática e telecomunicações. EMPRESA INDÚSTRIA PAÍS DE ORIGEM General Motors Veículos Motores EUA Hyndai Coréia Petrobras Petróleo Brasil China Mobile Telecomunicações China

22 PRINCIPAIS VOLUMES Investimentos nos EUA ainda não voltaram ao nível pré-crise Em 2010 os Estados Unidos receberam 186,1 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros diretos, permanecendo na liderança do ranking da Unctad. A cifra representa um aumento de 43% em relação aos 129 bilhões de dólares investidos em 2009. Os setores que mais receberam investimentos via fusões e aquisições foram o: farmacêutico e o de telecomunicações.  Estrangeiros investiram U$ 101 bi na China em 2010 A China ainda é um dos destinos mais importantes para os recursos de empresas interessadas em investir no exterior. O ritmo acelerado do crescimento do país atraiu 101 bilhões de dólares em 2010, contra 95 bilhões no ano anterior (aumento de 6,3%). Os setores mais atraentes do país em 2010 foram: óleos e lubrificantes e a indústria automobilística. 

23 PRINCIPAIS VOLUMES Autoindústria atraiu capital estrangeiro para Hong Kong Em terceiro lugar na lista da Unctad está Hong Kong. O território atraiu 62,6 bilhões de dólares no ano passado, quase 30% a mais do que em (48,4 bilhões de dólares). O crescimento econômico de Hong Kong atraiu principalmente empresas estrangeiras interessadas em investir no setor: automobilístico e na indústria elétrica. Investimentos estrangeiros no Brasil aumentaram 16% Na décima posição do ranking da Unctad aparece o Brasil. O país teve um ritmo de crescimento do volume de investimentos estrangeiros maior do que a China. Em 2010 foram investidos 30,2 bilhões de dólares em setores como: Mineração e Petroquímica. No ano anterior este valor havia ficado em 25,9 bilhões (crescimento de 16,3%). 

24 CONSIDERAÇÕES FINAIS Muitas são as variáveis envolvidas nesse contexto de investimentos mundo no mundo : aberturas políticas a comercialização com outros países, interesses em usufruir recursos primários e tecnológicos estrangeiros, fortalecimento da imagem/marca do produto/serviço e concretização de parcerias com novas economias. Por tudo isto, é de suma importância que esse fluxo continue no ritmo atual. Permitir uma maior participação dos países em desenvolvimento na economia mundial só promoverá o enriquecimento mais justo dos povos, conseguindo o verdadeiro resultado da diversificação dessa integração entre as nações.

25 REFERÊNCIAS   ADMINISTRAÇÃO, O portal da. Emergente atrai mais investimentos externos que ricos. Publicação Administradores.com. br Disponível em: e-financas/emergente-atrai-mais-investimentos-externos-que-ricos/42062/. Acesso em: 21 de Mai (Artigo). COMÉRCIO EXTERIOR, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e. Internacionalização de empresas brasileiras. Termo de referência, Disponível em: Acesso em: 25 de Mai 2011 (Artigo). CORREA, Daniela; LIMA, Gilberto Tadeu. Internacionalização produtiva de empresa brasileiras: caracterização geral e indicadores. Publicações USP, Disponível em: Acesso em: 21 de Mai (Artigo). DESENVOLVIMENTO, Conferência das Nações para o Comércio e. Visão Geral das Estatísticas UNCTAD. Disponível em: Acesso em 25 de Mai (Publicações). MINERVINI, Nicola. Exportar: competitividade e internacionalização. São Paulo: Makron Books, 1997. PEZZI, Janete; TRICHES, Divanildo. As empresas transnacionais e os investimentos estrangeiros diretos: uma análise comparativa entre os países selecionados a partir dos anos Perspectiva econômica online, Disponível em: Acesso em 25 de Mai 2011 (Artigo).

26 "No lugar da tradicional auto-suficiência
e do isolamento das nações surge uma circulação universal, uma interdependência geral entre países " grupo

27 GRUPO ANDREA BEZERRA FABIANA GREGO KATYA RIBEIRO KLEBER FERNANDO
LUCIAN HELLAN LUIS HENRIQUE MARIA DAS GRAÇAS MARIA JOSEANE


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