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Teoria do ciclo do produto (Vernon,1966)

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Apresentação em tema: "Teoria do ciclo do produto (Vernon,1966)"— Transcrição da apresentação:

1 Teoria do ciclo do produto (Vernon,1966)
Hip: Tecnologia difere entre países Produção no país inovador sujeita a economias de escala (internas à empresa) Vantagem comparativa dinâmica (dos PD mais desenvolvidos para outros PD e, finalmente, para os PED)

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4 Ciclo do produto (ex.) Produtos electrónicos-televisões:
EUA→Europa e Japão →Coreia do Sul e outros produtores asiáticos Têxtil e vestuário EUA e Japão→China, Taiwan, Malásia, Singapura Automóveis EUA e Europa→Japão→Coreia do Sul e Malásia

5 Explicação do comércio intra-ramo (CIR)
Memo: Tipos de CIR →Comércio intra-ramo vertical (superior/inferior) → Comércio intra-ramo horizontal

6 Medição do CIR Hip: Xj=70 e Mj=30 →CIR=0,60

7 - Uma proporção alta de comércio intra-industrial é normalmente obtida para produtos diferenciados como vacinas, automóveis e whisky. - Uma proporção baixa de comércio intra-industrial é obtida para: - Produtos homogéneos: maçãs e gás natural.

8 Xi ≈ Mi => comércio intra-industrial mto importante (I≈1)
Principais exemplos - bens industriais sofisticados sujeitos a economias de escala e com produto diferenciado: Produtos químicos; Equipamentos geradores de energia, Máquinas eléctricas Produtos médicos e farmacêuticos Material de escritório Equipamento de telecomunicações Veículos.

9 Exemplo de comércio inter-industrial:
US, abundantes em K e L qualificado, exportam aviões, intensivos nesses factores produtivos, para a China. A China, abundante em L não qualificado, exporta roupa, intensiva nesse factor, para os US.

10 Outra explicação (complementar) – as tecnologias na China e nos US são diferentes:
A desvantagem da China a produzir roupa é relativamente menor do que a sua desvantagem nos aviões. Por outras palavras, a vantagem dos US a produzir aviões é relativamente maior que a sua vantagem na roupa.

11 Exemplo de comércio intra-industrial: :
A Alemanha, abundante em K e L qualificado, exporta e importa automóveis (VW e Fords), intensivos nesses factores, dos US. A questão é: porquê?

12 1. Teoria da sobreposição da procura-comércio intra-ramo vertical (Linder,1961)
Hip: Quanto mais elevado o rendimento de um consumidor, mais elevada a qualidade da variedade do bem que procura Os produtores preferem vender para o mercado interno ou para um mercado externo com procura semelhante

13 Teoria do Linder: nível de rendimento do consumidor e procura/produção de variedades do bem

14 2. Concorrência monopolística (Krugman, 1979)
Dois efeitos positivos sobre o bem-estar da abertura ao comércio: - Produzindo poucas variedades e exportando, um país pode produzir cada variedade a uma escala maior com custos médios baixos. - Ao mesmo tempo, os consumidores beneficiam de um maior leque de escolha.

15 Evidência A. Pacto automóvel norte-americano (1965) a) Antes de 1965 Tarifas altas no comércio de automóveis entre os EUA e o Canadá => => em vez de pagarem tarifas, as empresas americanas achavam mais barato criar pequenas fábricas de todos os modelos no Canadá =>

16 - indústria automóvel canadiana auto-suficiente;
indústria automóvel canadiana era uma versão em miniatura da americana (1/10 da dimensão) => não explorava economias de escala => produtividade era cerca de 30% menor que a americana.

17 Razão principal: Enquanto que as fábricas americanas estavam exclusivamente dedicadas à produção de um modelo ou de uma componente, as fábricas canadianas tinham de produzir muitas coisas diferentes – - o que implicava fechar as fábricas periodicamente para mudar da produção de um item para outro.

18 b) Pós 1965 1965: abolição de tarifas sobre o comércio de automóveis entre os EUA e o Canadá => empresas americanas reduziram para metade o número de modelos que fabricavam no Canadá, mas duplicaram a quantidade produzida de cada modelo de modo que o nível de produção e de emprego globais na indústria automóvel canadiana se mantiveram constantes =>

19 => Canadá passou a exportar os modelos q continuou a produzir e cuja produção aumentou, e passou a importar modelos que deixou de produzir => comércio intra-industrial aumentou muito => exploração de economias de escala no Canadá => aumento da produtividade na indústria automóvel do Canadá para o nível da produtividade da indústria americana no início dos anos 1970!

20 3. Especialização intra-industrial implica menores custos de ajustamento do que especialização inter-industrial Nos anos 1960, o comércio na CEE cresceu duas vezes mais do que o comércio mundial. Mas isso não implicou alterações na estrutura sectorial da produção e problemas sociais de ajustamento. Razão: a especialização foi intra e não inter industrial.

21 Exemplo: Em vez da indústria de maquinaria eléctrica francesa ser prejudicada e a alemã ser beneficiada, e ter acontecido o inverso na indústria automóvel, as duas indústrias nos dois países ganharam: passaram a explorar economias de escala.

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23 Fontes de economias de escala (internas à empresa)
Ao nível do produto: Indivisibilidades nos factores de produção 2. Especialização associada à divisão técnica do trabalho 3. Processo de aprendizagem

24 Fontes de economias de escala internas (cont.)
Ao nível da empresa (com diferentes unidades de produção): Funções comuns às distintas unidades produtivas 2. Captação de recursos para financiamento do investimento ou noutros domínios da vida da empresa

25 Economias de escala externas e comércio (Geografia Económica)
Exemplos: - Fabricantes de relógios na Suíça. - Empresas de tecnologia de ponta no Sillicon Valley. - Muitos bancos e serviços financeiros em Londres e Nova York. - Muitos fabricantes de móveis em Paços de Ferreira (“capital do móvel”). E todas as empresas de automóveis americanas estão localizadas em Detroit.

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27 Porquê esta tendência das empresas de uma mesma indústria para se concentrarem na mesma área?
Porque, por várias razões, isso reduz os custos unitários de produção de cada uma - as chamadas economias de escala externas (neste caso, economias de aglomeração).

28 Exemplos de economias de aglomeração
1ª Mercado para fornecedores de produtos intermédios Em muitas indústrias, a produção de bens e serviços finais (eg, automóveis) requer fornecedores de bens e serviços intermédios muito especializados (eg, componentes).

29 Ora: - uma única empresa não fornece uma procura suficiente para o aparecimento de muitos fornecedores especializados em concorrência => a empresa terá de pagar preços altos pelos seus produtos intermédios. - Mas um cluster de empresas é capaz de criar um mercado concorrencial de fornecedores com preços baixos.

30 Exemplo: A concentração de bancos e serviços financeiros em Londres e NY criou um mercado muito concorrencial para empresas especializadas em apoio jurídico à área financeira => => esse tipo de serviços é muito barato nessas cidades, contribuindo para a redução dos custos dos bancos e de outras empresas financeiras que aí se estabelecem.

31 2ª Mercado para trabalhadores especializados.
Muitas indústrias (eg, indústria de móveis) utilizam intensamente trabalhadores com especializações muito particulares (marceneiros). Mas uma única empresa numa certa área (eg, Beja) não é atractiva para trabalhadores especializados: nessa área os trabalhadores especializados não terão alternativa que não seja trabalhar para essa empresa => se as vendas e a produção da empresa diminuírem, podem perder o emprego.

32 Pelo contrário, se há várias empresas na mesma área (eg, Paços de Ferreira),
os trabalhadores especializados terão alternativas de emprego em várias empresas => => se perderem o emprego na sua empresa, podem encontrar emprego noutras empresas.

33 Nota: A vantagem de trabalhar numa área onde estão concentradas várias empresas de uma mesma indústria não existe no caso de trabalhadores não especializados (eg, empregadas de limpeza). De facto, esses trabalhadores podem facilmente encontrar emprego em empresas de diferentes indústrias.

34 Exemplo: Se uma empresa de móveis for à falência em Beja, as suas empregadas de limpeza – mas não os seus marceneiros – podem encontrar emprego num restaurante.

35 3ª Spillovers de conhecimento tecnológico entre empresas
Nas indústrias de ponta, estar apenas alguns meses atrás das últimas técnicas de produção e de design pode ser uma grande desvantagem para uma empresa.

36 Ora, uma empresa pode adquirir a sua tecnologia:
Através do seu departamento de I&D. Através do estudo dos produtos da concorrência, desmontando-os para analisar a forma como foram construídos (“engenharia invertida”). E através de trocas informais de conhecimentos técnicos entre os seus trabalhadores e os trabalhadores de outras empresas.

37 Esta última maneira de uma empresa adquirir tecnologia é fundamental
e contribui muito para explicar a concentração de empresas da mesma indústria nas mesmas áreas.

38 Exemplo: No Sillicon Valley os trabalhadores da indústria de semi-condutores costumam ir tomar um copo a seguir ao trabalho – - e as conversas convergem frequentemente para assuntos técnicos das suas profissões => => as empresas situadas no Sillicon Valley estão mais facilmente a par dos conhecimentos de ponta do que as empresas situadas noutros locais.

39 Economias externas e concentração geográfica
Supor que, por ter inicialmente um mercado maior, a região A atraiu mais empresas de uma indústria do que a região B.

40 Consequência: Por causa das economias de aglomeração, novas empresas dessa indústria terão mais incentivos em instalar-se na região A => ↑ número de empresas nesta região => => ↑ incentivo p/a novas empresas aí se instalarem => …

41 … a partir de certo ponto as próprias empresas da região B passarão a ter incentivos para se mudarem para a região A … … até que eventualmente todas as empresas acabarão por se concentrar na região A => => a região A venderá o bem para a região B - e comprará outro bem: comércio inter-industrial.

42 Nota: Se, por qualquer razão, as empresas de uma certa indústria se aglomerarem em duas ou mais regiões, cada região venderá e comprará diferentes versões do mesmo bem: comércio intra-industrial.

43 Rendimentos crescentes dinâmicos
A maior parte das economias externas resultam também da acumulação de conhecimento: Depois das primeiras empresas melhorarem as suas tecnologias e os seus produtos através da experiência, outras empresas imitam-nas => => o custo médio de empresas individuais diminui à medida que a indústria acumula experiência

44 Efeito dinâmico: Rendimentos crescentes dinâmicos
Curva de aprendizagem - custo médio = F (produção acumulada da indústria de um país até ao presente): AC ACSwiss ACThail Cumulative output

45 Circularidade cumulativa (Fig 1)

46 Circularidade cumulativa (Fig 2)

47 O papel do “acidente histórico”

48 Economias externas e perda de bem-estar
Tese: Os países que, por qualquer razão (acidente histórico), começaram historicamente por se tornar grandes em certas indústrias, tendem a permanecer grandes produtores nessas indústrias. E isto mesmo que outros países sejam potencialmente capazes de produzir o mesmo bem a um custo mais baixo.

49 b) Demonstração DM P = AC AC0 1 AC1 = P1 2 AC2 = P2 ACSuíça ACTail Q2

50 Por causa das economias de escala externas, os custos médios (AC) diminuem à medida que o tamanho da indústria de relógios aumenta em cada país. ACSuíça – curva de custos médios de produção de relógios da Suíça. ACTail– curva de custos médios de produção de relógios da Tailândia, abaixo da Suíça em resultado por exemplo de salários mais baixos DM – Procura mundial de relógios

51 Determinação do padrão de comércio:
1º Como a Suíça se estabeleceu primeiro no mercado mundial, começou a produzir primeiro para toda a procura mundial => (Q1, P1). 2º Hoje, se a Tailândia fosse capaz de substituir a Suíça na produção de relógios, produziria sozinha para o mercado mundial a um custo mais baixo (AC2) => => Produção mais alta e preços mais baixos no mundo (Q2, P2).

52 3º Todavia, para iniciar a produção
qualquer empresa individual na Tailândia não beneficiará de economias externas => => terá custos acima do preço mundial (AC0 > P1) => Decidirá não entrar na indústria de relógios => => a produção na Tailândia permanecerá nula.

53 Conclusão: Apesar da Tailândia ser potencialmente capaz de produzir relógios a um custo mais baixo do que a Suíça – e, portanto, o preço mundial poder descer e a produção aumentar, com ganhos globais – o facto da Suíça ter sido pioneira impede a Tailândia de entrar na indústria de relógios => => o padrão de comércio é determinado por um acidente histórico e não pelas vantagens comparativas potenciais.

54 - Por um lado, a concentração de indústrias específicas em certos países => economias externas => custos unitários mais baixos. - Mas não há a garantia de que o país certo (aquele com custos unitários mais baixos) produzirá o bem sujeito a economias externas.

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56 The location of european industry 1980/82-1994/97 (Midelfart-Knarvik et al., 2000)

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60 Canais de geração de externalidades (spillovers) do IDE
► Processo de demonstração/imitação ► Mobilidade do factor trabalho ► Concorrência ► Relações inter-sectoriais com fornecedoras ou compradoras

61 Resultados modelo de spillovers do IDE com dimensão regional para Portugal
► Não existem externalidades intra-sectoriais à escala nacional ► Confirma-se a importância da proximidade geográfica entre empresas domésticas e EMN: efeito negativo a nível intra-sectorial e positivo a nível inter-sectorial através de backward linkages


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