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Assunto: Ucrânia.

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1 Assunto: Ucrânia

2 A Ucrânia é um país que só existe há 23 anos e resultou do esfacelamento da União Soviética. Antes disso, ela sempre havia sido dominada por algum país ou fazia parte de algum Estado. Hoje, o país vive uma crise econômica e política e precisa de empréstimos urgentes para evitar uma falência estatal. Diante do dilema de se aproximar da União Europeia ou ser parte do plano de Vladimir Putin de construir uma União Eurasiana, a península ucraniana da Crimeia decidiu por fazer parte da Rússia. Fonte: O globo

3 O presidente deposto Viktor Yanukovich havia se recusado a assinar um acordo de livre comércio com a União Europeia. A medida gerou descontentamento popular e manifestações de rua, que resultaram na destituição de Yanukovich, em fevereiro. Ele fugiu para a Rússia e deixou um país dividido: a metade ocidental é pró-europeia, enquanto a metade oriental é ligada à Rússia.

4 No meio da tensão, o foco se voltou para a Crimeia, um território ucraniano autônomo, onde a maioria da população é de origem russa. O parlamento local foi dominado por um comando pró-Rússia, que aprovou a adesão à Federação Russa. A Rússia enviou tropas armadas para a Crimeia, para “normalizar a situação”, mas o Ocidente não gostou da medida e pede recuo dos soldados, sob ameaça com sanções. A possibilidade de um conflito armado só piorou as relações.

5 A Ucrânia é um país com 46 milhões de habitantes, com uma fronteira de um lado colada à Rússia e do outro ao extremo leste europeu. Os 17% dos habitantes que são russos formam mais da metade da população do leste, ondes estão concentradas as riquezas e o parque industrial do país. A outra metade, cerca de 46%, sofre uma nostalgia da Europa.

6 A cronologia da violência que levou o país às portas de uma guerra civil começa em 21 de novembro, com a recusa de última hora do então presidente Viktor Yanukovich em assinar um acordo de livre comércio com a União Europeia. Chamado a Moscou na véspera, Yanukovich se alinhou a uma proposta mais generosa de Vladimir Putin: US$ 15 bilhões investidos em infraestrutura e tecnologia de ponta mais US$ 2 bilhões anuais em abatimento no preço do gás que a Rússia fornece e do qual a Ucrânia é totalmente dependente. Manifestantes ocupam a praça da Independência em Kiev, na Ucrânia - foto: Maks Levin Polícia dispersa protesto pró-UE em praça de Kiev, na Ucrânia; houve confronto

7 Crimeia é ponto estratégico russo (Jornal GloboNews, 03/03/2014)
A Crimeia tornou-se foco de tensão entre Rússia e Ucrânia porque a região nunca pertenceu propriamente à Ucrânia, mas durante a Guerra Fria, ela foi anexada, porque a União Soviética controlava tanto a Ucrânia quanto a Crimeia, “Explicação do cientista político e professor de relações internacionais de Escola Superior de Propaganda e Marketing Heni Ozi Cukier. E hoje, a maioria da população da Crimeia é de origem russa”. É um ponto estratégico para os russos, porque você tem uma base naval importante, onde está a frota do mar de saída para o Mar Negro. Para os russos controlarem a Crimeia, é muito fácil. A pergunta-chave é: onde os russos vão parar? Será que eles vão se satisfazer em anexar a Crimeia ou ajudar sua independência, ou vão partir para outras partes da Ucrânia, principalmente o leste, que está muito mais aliado à Rússia?”, questiona.

8 CRIMEIA Das cerca de 2 milhões de pessoas que moram naquela península, mais da metade se considera de origem russa e, inclusive, fala russo no dia a dia. Simferopol é a capital da Crimeia, onde fica o Parlamento, e Sebastopol é a sede da poderosa Frota do Mar Negro, que pertence à Rússia. Isso não surpreende, já que a Crimeia foi transferida à Ucrânia pela União Soviética só em 1954, e a Ucrânia em si se tornou independente só em 1991. Na verdade, a Crimeia resume uma divisão política e cultural que acontece em toda a Ucrânia. O leste do país tende a ser pró-Rússia e o oeste, pró-UE. Isso se reflete, por exemplo, nos resultados das eleições. A maioria dos votos de Yanukovich saiu do leste.

9 GÁS Cerca de 80% das exportações russas de gás para a Europa passam pela Ucrânia, e a Europa importa da Rússia cerca de um terço do gás que consome Os gasodutos mais importantes são aqueles que levam à Eslováquia e, depois, à Alemanha, à Áustria e à Itália, e existe a preocupação de que uma guerra atrapalhe o abastecimento.

10 Gazprom é uma empresa de energia russa
Gazprom é uma empresa de energia russa. É a maior empresa da Rússia e é a maior exportadora de gás natural do mundo o que lhe confere a décima quinta posição no ranking das maiores empresas mundiais (Forbes 2011). Foi fundada em 1989 e é atualmente controlada pelo estado russo e tem partes das ações privatizadas. A empresa tem 432 mil empregados e vendas anuais de 31 bilhões de dólares (2004). O valor de mercado da empresa, 172,9 bilhões de dólares. A empresa controla 15% das reservas mundiais de gás e uma considerável quantidade das reservas de petróleo. Seis por cento da companhia é de propriedade de firmas alemãs.  A Gazprom exporta 160 bilhões de metros cúbicos de gás natural para a Europa através de gasodutos na Ucrânia e Bielorrússia. A empresa fornece 60% do gás natural da Áustria, 35% da Alemanha e 20% da França. A Gazprom também fornece uma eminente quantidade de gás natural a vários outros países, como a Estônia, a Finlândia e a Lituânia.

11 Rússia corta gás para a Ucrânia após impasse sobre valor cobrado
A Ucrânia confirmou nesta segunda-feira (16) que houve interrupção no fornecimento de gás natural por parte da Rússia ao país. Moscou e Kiev negociavam um acordo para o pagamento de valores devidos pela Ucrânia à Rússia, mas não chegaram a um consenso, o que levou ao corte. Rússia corta gás para a Ucrânia após impasse sobre valor cobrado Do UOL, em São Paulo 16/06/201409h15 > Atualizada 16/06/201410h13

12 A decisão de Yanukovich de cancelar um acordo comercial com a União Europeia, o que favorecia Moscou, foi um dos motivos que levou multidões de ucranianos às ruas para protestar. A crise, que dura até hoje, fez com que ele entregasse a presidência. A Rússia respondeu à derrubada do presidente ucraniano aumentando o preço do gás em mais de 80%. A tarifa por mil metros cúbicos subiu de US$ 268 (R$ 598) para US$ 485 dólares (R$ 1.080), um valor sem precedentes na Europa, que foi reduzido para US$ 385 (R$ 858) na "última oferta". Agora, a Gazprom anunciou que exigirá pagamento adiantado pelo fornecimento de gás à Ucrânia. Nesta segunda, venceu o prazo que Moscou tinha dado à Ucrânia para pagar US$ 1,95 bilhão, parte da dívida pelo fornecimento de gás. Segundo a Gazprom, a dívida ucraniana chega a um total de US$ 4,458 bilhões (R$ 10 bilhões). A Ucrânia não paga por não concordar com o preço cobrado; já Moscou afirma que pretende apelar ao tribunal arbitral de Estocolmo (na Suécia) para reclamar a dívida de Kiev. A empresa russa destacou ainda que advertiu a Comissão Europeia sobre "possíveis perturbações" no fornecimento, caso a Ucrânia desvie parte do gás que transita por seu território com destino à Europa.

13 Parceria com a China Em um  momento em que a UE tenta maneiras de reduzir sua dependência do gás russo, a Rússia assinou um acordo com a China de US$ 400 bilhões (R$ 892 bilhões), no fim de maio, para o fornecimento de gás ao país asiático por 30 anos.  A China é o maior consumidor de energia no mundo e poderá, por meio da Rússia, ter uma fonte geradora limpa. O acordo, após dez anos de negociações, foi feito em meio às tensões entre a Rússia e o Ocidente por causa da crise na Ucrânia, que também divergem sobre problemas em outros países, como a Síria (aliada do presidente Putin). Putin dá sinais de estar posicionando a Rússia como um polo alternativo ao que ele pode considerar valores decadentes do Ocidente.

14 Avião da Malaysia Airlines com 298 pessoas cai na Ucrânia
Um avião de passageiros da Malaysia Airlines com 298 pessoas caiu nesta quinta-feira (17/07/14) na Ucrânia, na região de fronteira com a Rússia. Segundo o governo ucraniano, todos a bordo morreram. O Ministério do Interior ucraniano atribuiu a queda da aeronave, um Boeing 777, a "um míssil disparado do solo". No final da tarde (no horário de Brasília), agentes de serviços de inteligência dos Estados Unidos também afirmaram que o avião foi derrubado. O primeiro-ministro do país, Arseni Yatseniuk, ordenou uma imediata investigação do que chamou de "catástrofe". A Malásia também informou que abriu uma investigação sobre o acidente. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou: "Isso não foi um 'incidente'. Isso não foi uma 'catástrofe'. Isso foi um ato terrorista."

15 O avião levava 283 passageiros, além de 15 tripulantes
O avião levava 283 passageiros, além de 15 tripulantes. A lista dos passageiros ainda não foi divulgada. Cidadãos dos Estados Unidos, Holanda e Alemanha estão entre as vítimas. 

16 Voo ia de Amsterdã (Holanda) para Kuala Lumpur (Malásia)
Oficiais de defesa da Ucrânia disseram que o trabalho na região de Donetsk, onde o avião caiu, é difícil em razão dos destroços espalhados por áreas extensas. As buscas também são dificultadas pela presença de terroristas armados na região. O governo russo entrou em contato com a Ucrânia oferecendo ajuda nas investigações e também no resgate das vítimas. "Estou chocado por relatos de que um avião da MH caiu. Estamos lançando uma investigação imediata", disse o premiê da Malásia, Najib Razak, em sua conta no Twitter.   O ministro da Justiça e Defesa holandês, Ivo Opstelten, disse em comunicado que está "profundamente chocado" com o acidente, confirmando que havia muitos cidadãos do país no voo. "Meus pensamentos estão com as famílias e amigos daqueles que estavam no avião", escreveu.

17 Trajeto e resgate dos corpos
O voo MH17 ia de Amsterdã, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, e voava a 10 mil metros quando caiu. O voo teria duração de 11h55 minutos e percorreria uma distância de 10,2 mil quilômetros. A Malaysia Airlines perdeu contato com a aeronave às 11h15 (horário de Brasília), e que sua última posição foi registrada no espaço aéreo ucraniano, a 30 km de Tamak. Na região, rebeldes pró-russos enfrentam forças governamentais Foto: Queda avião / Arte ZH Fonte: diáriocatarinense Ucrânia, Rússia e rebeldes negam ter abatido avião Em declarações dadas logo após a confirmação da queda do MH17, autoridades dos governos russo e ucraniano, além do representante da República Autoproclamada de Donetsk, negaram ter abatido o avião.

18 Rebeldes separatistas da região leste da Ucrânia, onde o avião caiu, negaram qualquer envolvimento. "Nós simplesmente não temos esse sistema de defesa aérea", de acordo com a agência Interfax. No entanto, o especialista em segurança internacional Gunther Rudzit afirma que mísseis terra-ar, guiados por calor e fornecidos pela Rússia aos rebeldes, seriam capazes de abater um avião comercial. "Os rebeldes já vinham alardeando que teriam derrubado dois caças da Ucrânia. Um avião de transporte e helicópteros também teriam sido derrubados", diz Rudzit. Por causa desses indícios, ele acredita que o alvo do míssil não teria sido o avião de passageiros, e sim um avião militar. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, também negou que o Exército do país tenha participação e chamou a queda do avião de "ato terrorista". "Nós não descartamos que esse avião tenha sido derrubado e reforçamos que as Forças Armadas da Ucrânia não agiram contra alvos aéreos". O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, afirmou que é "estupidez" acusar o país de envolvimento no acidente com o MH17. A suspeita havia sido levantada logo após o acidente pelo ministro das Relações Exteriores de Kiev, Pavlo Klimkin.  Rebeldes já abateram aviões na região Separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia já derrubaram ao menos dez aeronaves na região onde um Boeing 777 da Malaysia Airlines caiu. A região é palco de conflitos entre o Exército ucraniano e os rebeldes há meses, desde que o ex-presidente do país Viktor Yanukovich foi deposto em fevereiro deste ano. As aeronaves derrubadas pelos rebeldes, que usaram lança mísseis portáteis, voavam a baixa altitude, diferente do avião da Malaysian, que estava a 10 mil metros de altura. A lista inclui helicópteros militares, aviões de transporte do Exército e caças da força aérea.

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20 A Ucrânia vive uma grave crise social e política desde novembro de 2013, quando o governo do então presidente Viktor Yanukovich desistiu de assinar um acordo de livre-comércio e associação política com a União Europeia (UE), alegando que buscaria relações comerciais mais próximas com a Rússia, seu principal aliado. Oposição e parte da população foram às ruas contra a decisão, em protestos violentos que deixaram mortos. Em 22 de fevereiro de 2014, as manifestações culminaram na destituição do contestado presidente pelo Parlamento e no agendamento de eleições antecipadas para 25 de maio. Nesse intervalo, houve a criação de um novo governo pró-União Europeia e anti-Rússia, que acirrou as tensões separatistas na península da Crimeia, de maioria russa, levando a uma escalada militar com ação de Moscou na região. A Crimeia realizou um referendo que aprovou sua adesão à Rússia, e o governo de Vladmir Putin procedeu com a incorporação do território, mesmo com a reprovação do Ocidente. Em maio, o magnata Petro Poroshenko foi eleito em primeiro turno, e um mês depois, acabou assinando o acordo com a UE que foi o pivô de toda a crise. A assinatura ocorreu em meio a confrontos no leste do país, palco de um movimento separatista pró-Rússia, e a ameaças e críticas do governo de Moscou.

21 Disputa e início da crise
Dias depois de anunciar a desistência do acordo com a UE, o governo ucraniano admitiu que tomou a decisão sob pressão de Moscou. A interferência dos russos, que teriam ameaçado cortar o fornecimento de gás e tomar medidas protecionistas contra produtos ucranianos, foi criticada pelo bloco europeu. Milhares de ucranianos favoráveis à adesão à UE tomaram as ruas de Kiev para exigir que o presidente retomasse as negociações com o bloco. Houve confrontos. O presidente Yanukovich se recusou e disse que a decisão foi difícil, mas inevitável, visto que as regras europeias eram muito duras para a frágil economia ucraniana. Ele prometeu, porém, criar "uma sociedade de padrões europeus" e afirmou que políticas nesse caminho "têm sido e continuarão a ser consistentes". A partir daí, os protestos se intensificaram e ficaram mais violentos. Os grupos oposicionistas passaram a exigir a renúncia do presidente e do primeiro-ministro. Também decidiram criar um quartel-general da resistência nacional e organizar uma greve em todo o país. O primeiro-ministro Mykola Azarov renunciou em 28 de janeiro, mas isso não foi o suficiente para encerrar a crise.

22 Em 21 de janeiro, após aumento da violência no país, um acordo assinado entre Yanukovich e os líderes da oposição determinou a realização de eleições presidenciais antecipadas na Ucrânia e a volta à Constituição de 2004, que reduz os poderes presidenciais. O acordo também previa a formação de um "governo de unidade", em uma tentativa de solucionar a violenta crise política. Queda do governo No dia seguinte à assinatura do acordo, o presidente deixou Kiev para local então desconhecido. Yanukovich declarou ter sido vítima de um "golpe de Estado". Sua casa, escritório e outros prédios do governo foram tomados pela oposição. Após a mudança na câmara, os deputados votaram pela destituição de Yanukovich por abandono de seu cargo e marcaram eleições antecipadas para 25 de maio. O presidente recém-eleito do Parlamento, o opositor Oleksander Turchynov, assumiu o governo temporariamente, afirmando que o país estava pronto para conversar com a liderança da Rússia para melhorar as relações bilaterais, mas que a integração europeia era prioridade.

23 Yanukovich teve sua prisão decretada pela morte de civis
Yanukovich teve sua prisão decretada pela morte de civis. Após dias com paradeiro desconhecido, ele apareceu na Rússia, acusou os mediadores ocidentais de traição, disse não reconhecer a legitimidade do novo governo interino e prometeu continuar lutando pela Ucrânia. As autoridades ucranianas pediram sua extradição. Ao mesmo tempo, a União Europeia congelou seus ativos e de outros 17 aliados por desvio de fundos públicos. Alguns dias depois, a imprensa local informou que ele foi internado em estado grave, possivelmente por um infarto. Em 11 de março, entretanto, ele apareceu publicamente, reafirmou que ainda é o presidente legítimo e líder oficial do país, e afirmou ter certeza que as Forças Armadas locais irão se recusar a obedecer “ordens criminosas”. Em 27 de fevereiro, o Parlamento aprovou um governo de coalizão que vai governar até as eleições de maio, com o pró-europeu Arseny Yatseniuk como premiê interino.

24 Crimeia A destituição de Yanukovich aumentou a tensão na Crimeia, uma região autônoma, onde as manifestações pró-Rússia se intensificaram, com a invasão de prédios do governo e dois aeroportos. Com o aumento das tensões separatistas, o Parlamento russo aprovou, a pedido do presidente Vladimir Putin, o envio de tropas à Crimeia para “normalizar” a situação. A região aprovou um referendo para debater sua autonomia e elegeu um premiê pró-Rússia, Sergei Aksyonov, não reconhecido pelo governo central ucraniano. Dois dias depois, em 6 de março, o Parlamento da Crimeia aprovou sua adesão à Rússia e marcou para 16 de março um referendo para definir o status da região. Na votação, a população da Crimeia aprovou a adesão à Rússia por imensa maioria. O resultado não foi reconhecido pelo Ocidente. Mesmo assim, Putin e o auto-proclamado governo da Crimeia assinaram um tratado de adesão, e a incorporação foi ratificada. Em seguida, tropas que seriam russas passaram a cercar e invadir postos militares na Ucrânia. A Ucrânia convocou todas suas reservas militares para reagir a um possível ataque russo e afirmou que se trata de uma "declaração de guerra".

25 Leste da Ucrânia Após a adesão da Crimeia ao governo de Moscou, regiões do leste da Ucrânia, de maioria russa, começaram a sofrer com tensões separatistas. Militantes pró-Rússia tomaram prédios públicos na cidade de Donetsk e a proclamaram como "república soberana", marcando um referendo sobre a soberania nacional para 11 de maio. A medida não foi reconhecida por Kiev nem pelo Ocidente. O referendo chegou a ser realizado e a independência foi aprovada por 89% dos votos - entretanto, nada de oficial ocorreu posteriormente, e a Rússia também não agiu na região. Outras cidades também tiveram atuação de milícias russas, como Lugansk e Kharkiv, onde militantes invadiram prédios governamentais – no que Kiev afirma ser um plano liderado pela Rússia para desmembrar o país. Com a nova tensão na região, a Rússia pediu que a Ucrânia desistisse de todo tipo de preparativos militares para deter os protestos pró-russos nas regiões do leste ucraniano, já que os mesmos poderiam suscitar uma guerra civil. O governo de Kiev, entretanto, iniciou uma "operação antiterrorista" na região, para combater os separatistas, com centenas de mortes dos dois lados. Os confrontos continuaram ao longo dos meses de maio e junho, com um certo enfraquecimento dos rebeldes. A Rússia chegou a mobilizar tropas na fronteira, o que foi condenado por Kiev e pelo ocidente. Parte das tropas foi retirada posteriormente, mas a tensão permaneceu na região.

26 Posição internacional As ações do governo russo levaram o presidente dos EUA, Barack Obama, a pedir a Putin o recuo das tropas na Crimeia. Para Obama, Putin violou a lei internacional com sua intervenção. Os EUA também anunciaram sanções contra indivíduos envolvidos no processo e suspenderam as transações comerciais com o país, além de um acordo de cooperação militar. A Rússia respondeu afirmando que o estabelecimento de sanções também afetaria os EUA, e criou impedimentos para cidadãos americanos. A União Europeia também impôs sanções contra russos. O Ocidente pressionou a Rússia por uma saída diplomática. A tensão levou a uma ruptura entre as grandes potências, com o G7 condenando a ação e cancelando uma reunião com a Rússia. Já a Otan advertiu a Rússia contra as "graves consequências" de uma intervenção na Ucrânia, que seria, segundo ele, um grave "erro histórico". O aumento da violência mudou o tom da diplomacia, e até os Estados europeus mais cautelosos estão falando cada vez mais da probabilidade de uma guerra no país de cerca de 45 milhões de pessoas e com território do tamanho da França.

27 Novo governo e acordo com a UE Em 25 de maio, o magnata Petro Poroshenko foi eleito em primeiro turno na Ucrânia, em uma eleição que foi boicotada por insurgentes das regiões de Donetsk e Lugansk. Duas semanas depois, ele teve seu primeiro encontro com Putin, no qual os dois concordaram que era necessário parar o banho de sangue no sudeste da Ucrânia - um "frágil passo" rumo a uma solução política para a crise. Algumas semanas depois, em junho, Poroshenko anunciou um cessar-fogo de uma semana no leste ucraniano e um plano de paz, que previa um diálogo com os rebeldes pró-russos sem envolvimento em atos "de assassinato ou tortura"; a criação de uma zona de segurança de 10 km ao longo da fronteira entre a Ucrânia e a Rússia; e um corredor para os mercenários russos para que deixem o país depois de terem entregue suas armas. A Rússia e os rebeldes aceitaram o cessar-fogo e o início de diálogos, mas a Ucrânia denunciou que houve violações do acordo.

28 Presidente da Ucrânia confirma libertação de 1200 prisioneiros mantidos pelos rebeldes
Os líderes rebeldes que dominam as auto-proclamadas repúblicas autónomas de Donetsk e Lugansk, no Leste da Ucrânia, já libertaram 1200 prisioneiros, em cumprimento dos termos de um acordo de tréguas firmado na passada sexta-feira entre o Governo de Kiev e os combatentes pró-russos. RITA SIZA e AGÊNCIAS 08/09/ :53  (actualizado às 19:08)

29 ( Prova: IADES - 2014 - CONAB - Assistente Administrativo / Atualidades )
A charge apresentada faz uma clara alusão à crise na Ucrânia. Quanto ao tema, assinale a alternativa correta. a) A União Europeia se encontra em uma difícil situação nesse conflito, pois apoia os ucranianos na sua integridade territorial e, ao mesmo tempo, depende das importações de gás da Rússia. b) A Ucrânia possui uma explícita divisão: o oeste é pró-Rússia, tanto étnica como economicamente, enquanto o oeste é pró-Ocidente e europeizante. c) A revolta popular na Ucrânia se iniciou com a decisão do presidente Viktor Yanukovich de rejeitar um acordo comercial com a Rússia e aceitar a ajuda econômica da União Europeia e dos Estados Unidos. d) A Rússia de Vladimir Putin quer continuar com um grande domínio sobre a Ucrânia, pois depende das importações de gás desse país para se abastecer. e) A anexação da Península da Crimeia pela Rússia foi o estopim da crise ucraniana, quando a população crimeana saiu às ruas exigindo permanecer ligada à Crimeia.

30 Quando Viktor Yanukovich foi destituído, em seu lugar o parlamento escolheu como presidente interino: Barack Obama Vladimir Putin Petro Poroshenko Oleksander Turchynov Dimitri Medvedev

31 A Ucrânia é importante para a Rússia do ponto de vista geográfico, territorial, por lá os gasodutos da Rússia passam, alimentando grande parte da Europa que depende dessa energia. O nome da maior empresa de gás russo é: Gás da Rússia Gazprom Gazlom Sedigás Liquigás

32 A capital da Ucrânia, teve dezenas de manifestações principalmente na praça da liberdade (Maidan), localizada no centro da capital O nome da capital é: Carcóvia Crimeia Chernobil Luhansk Kiev

33 O Rio mais importante da Ucrânia e que corta o país de norte a sul:
Dniepr Nilo Negro Lugansk Odessa

34 Crimeia é uma península que tem uma população aproximada de 2 milhões de habitantes, mais da metade se diz de origem russa, a capital da península é: Sebastopol Kiev Lugansk Simferopol Carcóvia

35 Crimeia península localizada no Mar Negro, qual é a cidade sede da poderosa Frota do Mar Negro, pertencente à Russa: Kiev Carcóvia Sebastopol Lugansk Simferopol

36 No dia 17 de Julho de 2014 o Boeing 777 da Malaysa Airlines caiu na região da Ucrânia matando 298 pessoas. Muitos são os indícios de que um míssil o teria derrubado, o avião caiu na região de Donestk e o seu destino era: Londres Paris Amsterdã Moscou Kuala Lumpur

37 A Ucrânia é um país dividido, de um lado uma região que tem proximidade com a União Europeia e do outro que preferem a Rússia, motivo de bastante conflito no país. Essas regiões são: Pró-UE (oeste e leste) Pró-Rússia (oeste e centro) Pró-UE (oeste e centro) Pró-Rússia (leste e oeste) Pró – Rússia somente a Crimeia (sul)

38 A Rússia de Vladimir Putin assinou um contrato “bilionário” cerca de 400 bilhões de dólares com um país asiático para fornecer gás nos próximos 30 anos: O país a que se refere o enunciado é o Japão O país a que se refere o enunciado é a Coréia do Sul O país a que se refere o enunciado é a Coréia do Norte O país a que se refere o enunciado é a Índia O país a que se refere o enunciado é a China

39 ( Prova: VUNESP - 2014 - FUNDUNESP - Técnico Administrativo / Atualidades )
Separatistas russos fazem referendo na Ucrânia à revelia de Kiev  Os autodeclarados líderes das regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia, deram início neste domingo a um polêmico referendo, que vem sendo condenado por Kiev e por diversas potências ocidentais.                                                                                   (BBC Brasil, 11.mai Adaptado) O objetivo do referendo era decidir sobre a) a construção de bombas atômicas pela Ucrânia. b) a união à Rússia das duas regiões rebeldes. c) a transformação da Ucrânia em uma região autônoma da Rússia. d) a utilização do Euro, moeda única europeia, pela Ucrânia. e) o ingresso das duas regiões ucranianas na União Europeia.

40 ( Prova: VUNESP - 2014 - FUNDUNESP - Analista de Redes Pleno / Atualidades )
A decisão de aproximar a Ucrânia da Rússia, ao invés de assinar um acordo com a União Europeia, deflagrou um intenso conflito na Ucrânia em novembro de Em fevereiro de 2014, houve derramamento de sangue e o então presidente Viktor Yanukovych foi destituído. A população, dividida entre pró-russos e pró-EU, tenta sobreviver a ataques de ambos os lados, com militantes armados e forças do exército. ( Nos três meses após a destituição do presidente, a Ucrânia passou a enfrentar um sério problema, manifesto a) no corte do fornecimento de petróleo russo, que paralisou as indústrias da Ucrânia. b) no ataque a edifícios e igrejas da capital por grupos partidários do ex-presidente. c) na realização de referendos, em regiões separatistas, pela anexação à Rússia. d) no controle das bases militares ucranianas no Mar Negro por tropas europeias. e) na tomada das minas de carvão por rebeldes, que afetou as exportações do país

41 ( Prova: VUNESP - 2014 - FUNDUNESP - Auxiliar administrativo / Atualidades )
A crise na Ucrânia foi um dos temas principais das editoriais internacionais nos primeiros meses de O jovem Estado ocupa uma posição geopolítica estratégica entre a Europa e a Rússia. Assinale a alternativa que indica corretamente o fato que motivou as revoltas populares que levaram à queda do presidente da República, Victor Yanukovych. a) A permissão para realização do plesbicito que anexou a Crimeia à Rússia. b) A corrupção governamental na venda de gás para os países europeus, especialmente a Alemanha. c) O acordo de união comercial com a Moldávia, preju­dicial aos interesses dos produtores rurais ucranianos. d) A decisão de presidente de romper relações diplomáticas com os Estados Unidos, fato que isolou politicamente o país. e) O então presidente optou por se aproximar mais da Rússia, em detrimento de um acordo com a União Europeia.


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