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Ecologia da Informação e Poder

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Apresentação em tema: "Ecologia da Informação e Poder"— Transcrição da apresentação:

1 Ecologia da Informação e Poder

2 Sumário Conceitos Gerais
Descrição dos componentes do ambiente informacional sob o prisma da Ecologia da Informação. Aplicação da Ecologia da Informação Atributos da Ecologia da Informação A informação, a organização e o ambiente externo A interação dos diversos tipos de informação Reconhecimento de mudanças evolutivas Ecologia Organizacional Poder O poder e suas manifestações Conclusões Referências Bibliográficas

3 Conceitos Gerais (1) Segundo Ferreira (2002), a ecologia é a parte da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio ou ambiente em que vivem, bem como suas recíprocas influências. No ambiente informacional, a proposta da Ecologia da Informação recebe essa denominação por ter características encontradas no estudo da ecologia, como a ênfase na observação e descrição de ambientes, na integração entre componentes, na descrição de comportamentos e no reconhecimento de mudanças evolutivas.

4 Conceitos Gerais (2) Trazendo esses conceitos para o ambiente empresarial, mais especificamente para o contexto informacional, têm-se as seguintes características da Ecologia da Informação: entendimento da integração dos diferentes tipos de informação, não restrita apenas aos meios computadorizados; ênfase na descrição e observação da informação e dos processos informacionais; ênfase no comportamento individual e coletivo com relação à informação. reconhecimento de mudanças evolutivas no ambiente informacional.

5 Conceitos Gerais (3) Davenport (2001) definiu o conceito Ecologia da Informação. Ele descreveu três ambientes relevantes para informação e conhecimento organizacional: ambiente informacional; ambiente organizacional; ambiente externo à organização.

6 Conceitos Gerais (4) O principal deles para Ecologia da Informação é o ambiente informacional, o qual ele subdividiu em seis componentes: Processo Informacional Arquitetura Informacional Política Informacional Estratégia Informacional Comportamento Informacional Cultura Informacional

7 Descrição dos componentes sob o prisma da Ecologia da Informação (1)
Estratégia Informacional – define: os tipos de informação a serem priorizados pela empresa; os passos do ciclo de gerenciamento do conhecimento a serem enfatizados; como a informação será útil para a empresa;

8 Descrição dos componentes sob o prisma da Ecologia da Informação (2)
Comportamento e Cultura Informacional – estão fortemente relacionados: Comportamento refere-se à forma como a pessoa lida com a informação, ou seja, como ela busca, utiliza, cria, altera, acumula, valoriza e estabelece tantas outras atitudes com relação à informação; Cultura informacional representa os valores e crenças de um grupo em relação à informação, descreve o padrão de comportamento e atitudes que expressam a orientação informacional de uma organização.

9 Descrição dos componentes sob o prisma da Ecologia da Informação (3)
Política Informacional – define as diretrizes para o gerenciamento e uso das informações corporativas. As razões principais para as empresas não lidarem consciente e sistematicamente com a política da informação são o desconhecimento da importância da gestão da informação ou o medo de ferir a hierarquia já existente na empresa.

10 Descrição dos componentes sob o prisma da Ecologia da Informação (4)
Processos de Administração Informacional – mostram como o trabalho é feito. Em uma situação ideal, a empresa deve ter uma visão ampla, definindo os processos informacionais assim como toda a atividade exercida por quem trabalha com a informação.

11 Descrição dos componentes sob o prisma da Ecologia da Informação (5)
Arquitetura Informacional – compreende o conjunto de recursos utilizados pela empresa para o atendimento de suas necessidades informacionais. Pode-se incluir: softwares, mapas, diretórios, documentos e profissionais especializados . A arquitetura da informação é o elo entre o comportamento, processos e pessoal especializado com a estrutura organizacional, espaço físico e métodos administrativos.

12 Dado importante... Em vez de se concentrar na tecnologia, a ecologia da informação baseia-se na maneira como as pessoas criam, distribuem, compreendem e usam a informação. Administradores que possuem uma abordagem ecológica acreditam que: a informação não é facilmente arquivada em computadores e não é constituída apenas de dados; quanto mais complexo o modelo de informação, menor será sua utilidade; a informação pode ter muitos significados em uma organização; a tecnologia é apenas um dos componentes do ambiente de informação e freqüentemente não se apresenta como meio adequado para operar mudanças.

13 Uma necessidade... A Ecologia da Informação exige novas estruturas administrativas, incentivos e atitudes em direção à hierarquia, à complexidade e à divisão de recursos da organização. Quando os administradores de qualquer nível são incapazes de adotar uma abordagem mais ampla para o uso da informação, as conseqüências vão de milhões de dólares gastos em tecnologia desnecessária a vendedores que não sabem usar com eficiência o banco de dados dos clientes.

14 Uma ironia ... À medida que a informação se torna mais e mais importante, precisa-se aprender a pensar além das máquinas.

15 Aplicação da Ecologia da Informação (1)
Quando se pensa nas muitas relações entrecruzadas de pessoas, processos, estruturas de apoio e outros elementos do ambiente informacional de uma empresa, obtem-se um padrão melhor para administrar a complexidade e a variedade do uso atual da informação. Também se pode descrever a ecologia da informação como administração holística da informação ou administração informacional centrada no ser humano. O ponto essencial é que essa abordagem devolve o homem ao centro do mundo da informação, banindo a tecnologia para seu devido lugar, na periferia.

16 Aplicação da Ecologia da Informação (2)
A ênfase primária não está na geração e na distribuição de enormes quantidades de informação, mas no uso eficiente de uma quantia pequena. Cabe a um ecologista informacional, assim como fariam um arquiteto ou um engenheiro, planejar o ambiente de informação de uma empresa. Esse planejamento ecológico permitiria, uma evolução e interpretação: eliminaria a rigidez de alguns controles centrais que nunca funcionaram, e responsabilizaria pelas informações específicas as pessoas que precisam delas e as utilizam. A abordagem ecológica do gerenciamento da informação é mais modesta, mais comportamental e mais prática que os grandes projetos da arquitetura da informação e de máquina/engenharia.

17 Aplicação da Ecologia da Informação (3)
Mintzberg (1973a, 1973b, 1979, ), em diversos artigos e livros, aponta que a administração e a estratégia de negócios não são processos previsíveis e bem-azeitados, mas urgentes, baseados em caprichos políticos, em motivações conflitantes e em percepções imperfeitas. A visão organizacional de Mintzberg permite tanto as estratégias calculadas como as urgentes. Ele descreve essa combinação administrativa como similar ao artesanato, no qual o resultado depende tanto do projeto do artista quanto das exigências do dia-a-dia.

18 Aplicação da Ecologia da Informação (4)
Mintzberg (1973a, 1973b, 1979, ), em diversos artigos e livros, aponta que a administração e a estratégia de negócios não são processos previsíveis e bem-azeitados, mas urgentes, baseados em caprichos políticos, em motivações conflitantes e em percepções imperfeitas. A visão organizacional de Mintzberg permite tanto as estratégias calculadas como as urgentes. Ele descreve essa combinação administrativa como similar ao artesanato, no qual o resultado depende tanto do projeto do artista quanto das exigências do dia-a-dia.

19 Aplicação da Ecologia da Informação (5)
O ecologista Garrett Hardin (1985) observou que, caso se queira administrar um ecossistema inteiro, "nunca se pode fazer apenas uma coisa". Até agora, a maioria das empresas tem feito pouco mais que isso em relação ao gerenciamento de informações: vem empreendendo duas 'coisas‘: aplicam tecnologia aos problemas informacionais; procuram usar os métodos de máquina/engenharia para transformar dados em algo útil. Infelizmente, nenhuma dessas abordagens constitui uma abordagem holística da informação.

20 Aplicação da Ecologia da Informação (6)
Os ecologistas da informação podem mobilizar não apenas designs arquiteturais e TI, mas também estratégia, política e comportamento ligados à informação, além de suporte a equipes e processos de trabalho para produzir ambientes informacionais melhores. Quando os administradores praticam o gerenciamento ecológico, consideram diversas vias para chegar aos objetivos propostos. Baseiam-se em disciplinas como biologia, sociologia, psicologia, economia, ciência política e estratégia de negócios - não apenas engenharia e arquitetura - para montar sua abordagem do uso da informação.

21 Aplicação da Ecologia da Informação (7)
Além disso, enxergam além do ambiente informacional imediato de uma empresa e vêem o ambiente organizacional como um todo - quantos prédios, escritórios e espaços físicos estão envolvidos, qual tipo de tecnologia já existe, qual é a situação dos negócios -, assim como o ambiente externo.

22 Atributos da Ecologia da Informação
A ecologia da informação, além de exigir um modo holístico de pensar, tem quatro atributos-chave: 1. integração dos diversos tipos de informação; 2. reconhecimento de mudanças evolutivas; 3. ênfase na observação e na descrição; 4. ênfase no comportamento pessoal e informacional.

23 Desvantagem... A abordagem holística tem, seu lado negativo. Trabalhar em diversas dimensões exige larga competência administrativa e paciência. É difícil decidir por onde começar, e a quê seqüências de atividades dedicar-se, quando há muitas ferramentas adequadas. Quando a mudança realmente ocorre, os administradores algumas vezes não conseguem localizar com precisão uma causa ou uma intervenção específica, tornando difícil entender os resultados da ecologia da informação.

24 Um modelo ... Um modelo ecológico para o gerenciamento da Informação
Fonte: Adaptado de Davenport (2001, p.51)

25 A Informação, a Organização, e o Ambiente Externo

26 A interação dos diversos tipos de informação
Assim como a ecologia biológica floresce na diversidade das espécies, a ecologia da informação floresce na diversidade informacional. Na verdade, muitas organizações já começaram a integrar a administração de diversos tipos de informação: computadorizada e não-computadorizada, estruturada e não-estruturada, via texto, áudio e vídeo. Essa integração tem sido impulsionada não apenas pelas novas tecnologias, mas também pela necessidade de melhorar o aproveitamento de formas não-tradicionais de informação.

27 Reconhecimento de Mudanças Evolutivas
Assim como se espera que as ecologias físicas evoluam ao longo do tempo, deve-se admitir que as ecologias informacionais mudem constantemente. Os sistemas de informação também devem ser flexíveis. Uma vez que é impossível entender ou prever totalmente como um ambiente informacional vai evoluir dentro de uma empresa, a administração informacional precisa abrir espaço para a transformação, até mesmo quando não se sabe ao certo, que tipo de transformação será essa.

28 Ecologia Organizacional(1)
Até a metade dos anos 70, a abordagem predominante na teoria de organização e gerenciamento enfatizava a mudança adaptativa nas organizações. (Hannan e Freman,1977), ecólogos organizacionais procuram explicar como as condições políticas, econômicas e sociais afetam a abundância e diversidade de organizações e tentam justificar sua composição mutante ao longo do tempo. Embora diferenças existam entre investigadores individuais, a pesquisa ecológica tipicamente é iniciada por três observações: Diversidade é uma propriedade dos agregados de organizações. Organizações têm dificuldade para executar e planejar mudanças suficientemente rápidas para responder às demandas de ambientes incertos e mutáveis. A comunidade das organizações é raramente estável pois organizações aparecem e desaparecem continuamente.

29 Ecologia Organizacional(2)
A Ecologia Organizacional é uma subdisciplina vital dos estudos das organizações, onde a pesquisa tem-se proliferado constantemente e onde a sofisticação metodológica tem aumentado. De acordo com Lauden (1984), teorias científicas devem resolver dois tipos de problemas: problemas empíricos, que são questões substantivas sobre os objetos (isto é, organizações), que constituem ser domínio de pesquisa problemas conceituais que incluem questões sobre a consistência lógica interna e ambigüidade conceitual de teorias desenvolvidas para resolver problemas empíricos, bem como a validade metodológica dos testes dos argumentos teóricos.

30 Poder

31 O Poder e suas Manifestações (1)
A idéia mais difundida de poder está relacionada ao conceito weberiano que traduz como sendo “a possibilidade de alguém impor a sua vontade sobre o comportamento de outras pessoas” (Weber, apud Galbraith, 1986)

32 O Poder e suas Manifestações (2)
“O poder é um fenômeno social no qual uma vontade, individual ou coletiva, se manifesta com capacidade de estabelecer uma relação da qual resulta a produção de efeitos desejados, que de outra maneira não ocorreriam espontaneamente” (Moreira, apud ESG, 1996)

33 O Poder e suas Manifestações (3)
Existe o poder “econômico”, cujo meio é a riqueza, o poder “ideológico”, cuja moeda é o saber e o poder “político”, que se vale da força como último recurso para sua manifestação e o poder da “informação” em que as empresas lançam mão desta ferramenta para entenderem o mercado, os clientes e os próprios funcionários.

34 O Poder e suas Manifestações (4)
Para o exercício continuado do poder, é necessário dispor de meios de comunicação de massa comprometidos com a manutenção do “sistema” e de um sistema educacional que perpetue o pensamento dominante, de forma que o condicionamento seja cada vez mais implícito que explícito.

35 O Poder e suas Manifestações (5)
A posse de informações sempre foi elemento determinante do poder, a ser usada em suas várias manifestações, mas cresce a ojeriza a sistemas centrais de controle. A possibilidade de construção de um grande banco de dados com informações dos vários órgãos governamentais (receita federal, previdência social, fundos sociais, etc.) pode representar ganhos de produtividade nas ações de governo, mas por outro lado o fato de se ter a vida controlada por órgãos governamentais não parecer ser um grande atrativo.

36 Concluindo ... Se a Ecologia da Informação traz de alguma forma, “poder” às organizações, ou melhor “vantagem competitiva” no que diz respeito a clientes, fornecedores e funcionários, não se pode desprezar o “poder” que ela alavanca para as organizações no que diz respeito ao mercado a à competitividade.

37 Referências bibliográficas (1)
LLATAS, M.V. (2004) – Semiótica e Ecologia da Informação como Vantagem Competitiva nas Agências de Turismo -Tese de Doutorado apresentada no Programa de Estudos Pós-Graduados de Comunicação e Semiótica da PUC-SP. DAVENPORT, T. H (2001) – Ecologia da Informação - SP: Campus. FERREIRA, Aurélio B. de H. (2002) – Novo Aurélio Século XXI – Luxo – São Paulo: Nova Fronteira. MINTZBERG, H. (1973a) – The nature of managerial work. New York: Harper & Row. __________ (1973b) – Strategy-making in three modes. California Management Review, p , Winter-1973. __________ (1979) – The structure of organizations. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall. __________ (1987) – Crafting strategy – Harvard Business Review, julho-agosto de 1987. __________ (1994) – The rise and fall of strategic planning – Nova York: Free Press. __________ (2003) – Criando Organizações Eficazes – 2a. edição, São Paulo: Editora Atlas.

38 Referências bibliográficas (2)
HARDIN, G. (1985) – Filters against folly: how to survive despite economists, ecologists and the merely eloquent. New York: Penguin. LAUDEN, L. (1984) – Progress and its problems – Berkeley, CA: University of California Press. SOMAVIA, J. (1980) – A Estrutura transnacional de poder e a informação internacional. In: MATTA, F. R. (Org.). A Informação na nova ordem internacional. Tradução de Paulo Kramer e Sigrid Sarti. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p GALBRAITH, J.K. (1986) – Anatomia do poder. Tradução de Hilário Torloni. São Paulo: Pioneira.


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