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ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR

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Apresentação em tema: "ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR"— Transcrição da apresentação:

1 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR
CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA PARA O MÉDICO DO TRABALHO – AMIMT Belo Horizonte,26 de junho de 2010 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA Julizar Dantas

2 DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE
Declaro não ter conflito de interesses. Currículo Lattes no site CNPQ (Plataforma Lattes) Julizar Dantas

3 REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA
AVANÇOS TECNOLÓGICOS MODELOS DE GESTÃO REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ATIVIDADE DE TRABALHO Carga de trabalho Física Psíquica Desgaste Estresse Adoecimento Cognitiva DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde. Belo Horizonte: Ergo, 2007.

4 DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS VIDA SEDENTÁRIA
DEPRESSÃO DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS VIDA SEDENTÁRIA OBESIDADE Hipertensão arterial DCV DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde. Belo Horizonte: ERGO Editora, 2007.

5 REESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL COM DOWNSIZING E MORTALIDADE CARDIOVASCULAR Estudo prospectivo (7,5 anos) em empregados públicos VAHTERA, J. et al. Organizational downsizing, sickness absence and mortality: the 10-town prospective cohort study. British Medical Journal, London, v.328, p.555–7, 2004.

6

7 ESTUDO DA MORTALIDADE EM BOMBEIROS NOS EUA,
DCV: 45% das mortes ocorridas em ação (1994 a 2004). Doença coronariana: 449 (39%) mortes: Combate a incêndio – 32,1%; Resposta ao alarme – 13,4%; Retorno à base após um alarme – 17,4%; Treinamento físico – 12,5%; Resposta a outras emergências – 9,4%; Realização de atividades não-emergenciais – 15,4%. Conclusão: Os autores concluíram que o risco de morte por doença coronariana durante as ações de emergência é substancialmente mais alto em comparação com outras atividades não-emergenciais. KALES, S.N. et al. Emergency Duties and Deaths from Heart Disease among Firefighters in the United States. New England Journal of Medicine, v.356, n.12, p , 2007.

8 World Health Organization. World health statistics, 2008
World Health Organization. World health statistics, Disponível em: < Acesso em: 23 out

9 DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Importância BRASIL – 32,2 dos óbitos Diferenças regionais Contribuição da Medicina do Trabalho Promoção da saúde

10 MORTALIDADE PROPORCIONAL POR CAUSAS DEFINIDAS - BRASIL 2005

11 Figura 33.1 - Evolução da Taxa de Mortalidade por 100.000 habitantes.
Doenças do Aparelho Circulatório, no Brasil – 1997 a 2006.

12 Tabela 33.1 - Taxa de mortalidade específica por doenças do aparelho
circulatório por habitantes, Brasil – 1997 e 2006. Região Doença cerebrovascular Doença isquêmica do coração Outras doenças do aparelho circulatório Total 1997 2006 Brasil 51,4 51,7 46,1 48,5 58,8 61,9 156,4 162,1 Norte 24,7 30,7 15,5 19,4 23,6 28,4 63,9 78,5 Nordeste 34,3 23,4 38,7 37,4 56,3 95,1 146,7 Sudeste 64,0 55,2 62,8 58,3 77,3 72,5 204,1 185,9 Sul 66,1 59,4 64,8 61,5 194,8 179,7 Centro-oeste 40,4 40,0 30,0 38,9 56,4 59,0 126,9 137,9

13 DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO RELACIONADAS COM O TRABALHO

14 CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING
Grupo I: doenças em que o trabalho é causa necessária, tipificadas pelas "doenças profissionais", strictu sensu, e pelas intoxicações profissionais agudas. Ex.: IAM após exposição ao monóxido de carbono; hipertensão arterial na intoxicação aguda pelo mercúrio. MENDES, R. Conceito de patologia do trabalho. In: MENDES, R. Patologia do trabalho. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, cap.31, p

15 Grupo II: doenças em que o trabalho pode ser fator de risco, contributivo, mas não necessário, exemplificadas por todas as doenças "comuns", mais freqüentes ou mais precoces em determinados grupos ocupacionais. Nesse caso, o nexo causal é de natureza eminentemente epidemiológica. Ex.: hipertensão arterial em controladores de tráfego aéreo e em motoristas de ônibus urbanos. MENDES, R. Conceito de patologia do trabalho. In: MENDES, R. Patologia do trabalho. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, cap.31, p

16 Grupo III: doenças em que o trabalho é provocador de um distúrbio latente, ou agravo à doença já estabelecida ou pré-existente. MENDES, R. Conceito de patologia do trabalho. In: MENDES, R. Patologia do trabalho. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, cap.31, p Ex.: IAM após episódio de intenso estresse psicológico relacionado ao trabalho e IAM ou Edema agudo dos pulmões em portadores de cardiopatia, submetidos a atividades ocupacionais com esforço físico vigoroso (≥ 8 MET/min. ou Escala de Borg ≥ 15 ou FC ≥ 85% da FC máxima).

17 DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO RELACIONADAS COM O TRABALHO
Agentes etiológicos ou fatores de risco de natureza ocupacional Hipertensão Arterial (I10. - ) Chumbo ou seus compostos tóxicos (X49. ; Z57.5) (Quadro 8) Exposição ocupacional ao Ruído (Z57.0; X42. ) (Quadro 21) Problemas relacionados com o emprego e com o desemprego (Z56. Angina Pectoris (I20. Monóxido de Carbono (X47. ; Z57.5) (Quadro 17.1) Sulfeto de Carbono (X49. ; Z57.5)(Quadro 19) Nitroglicerina e outros ésteres do ácido nítrico (X49. Z57.5) Infarto Agudo do Miocárdio (I21. Monóxido de Carbono ( X47. ; Z57.5) (Quadro 17.1) Cor Pulmonale SOE ou Doença Cardio Pulmonar Crônic a (I27.9) Complicação evolutiva das pneumoconioses graves, principalmente Silicose (Z57.2) (Quadro 18)

18 DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO RELACIONADAS COM O TRABALHO

19 DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO RELACIONADAS COM O TRABALHO

20 Dantas, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais
Dantas, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde. Belo Horizonte, ERGO Editora, 2007.

21 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO
CARDIOVASCULAR

22 SÍNDROME METABÓLICA* COMPONENTES NÍVEIS Obesidade abdominal
Circunferência abdominal > 102cm - Homens > 88cm – Mulheres Triglicérides  150mg/dl HDL colesterol < 40mg/dl – Homens < 50mg/dl – Mulheres Pressão arterial PAS 130 ou PAD 80mmHg Glicemia (jejum) 110mg/dl * Combinação de, pelo menos, três componentes. FONTE: National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III)

23 CRITÉRIO INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION - IDF
SÍNDROME METABÓLICA CRITÉRIO INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION - IDF INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION. The IDF consensus worldwide definition of the metabolic syndrome Disponível em: Acesso em: 31 mai 2007.

24 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO
ESCORE DE FRAMINGHAM PRÉ-EVENTO Informações indispensáveis: Idade Sexo Colesterol total/HDL/LDL Pressão Arterial Tabagismo Diabetes mellitus Exames: Colesterol total e fracionado;Glicemia 24

25 ESCORE DE FRAMINGHAM

26 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO
PRÉ-EVENTO D I A B E T S Informações indispensáveis: Idade Sexo Colesterol total/HDL/LDL Pressão Arterial Tabagismo Diabetes mellitus Exames: Colesterol Fracionado Glicemia ESCORE DE FRAMINGHAM (ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO) <10% 10-20% >20% BAIXO MÉDIO ALTO 26

27 SÍNDROME METABÓLICA X ESCORE DE FRAMINGHAM
Superposição: pressão arterial e o colesterol HDL. A glicemia em jejum alterada ou o diagnóstico de diabetes são componentes importantes em ambos. Síndrome metabólica: triglicérides e a circunferência abdominal. Escore de Framingham: fumo, colesterol total/LDL Acreditamos que os dois instrumentos são complementares e úteis na avaliação do risco cardiometabólico.

28 (ESCORE DE FRAMINGHAM )
RISCO CARDIOVASCULAR (ESCORE DE FRAMINGHAM ) REGAP - 01/01/2008 A 31/12/2008

29 PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO ENTRE OS TRABALHADORES DE UMA REFINARIA DE PETRÓLEO, 2006.
Homens Mulheres Total Pressão arterial (PA) ≥ 140/90mmHg 2,7 1,0 2,6 PA sistólica ≥ 140mmHg 12,1 6,3 11,5 PA diastólica ≥ 90mmHg 16,2 7,3 15,3 Hipertensão arterial (Diagnóstico) 16,9 18,8 17,0 Colesterol ≥ 200mg/dL 52,7 40,4 51,5 Colesterol ≥ 240mg/dL 14,6 18,4 Triglicérides ≥ 150mg/dL 43,4 13,2 Triglicérides > 200mg/dL 25,4 4,4 23,4

30 PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO ENTRE OS TRABALHADORES DE UMA REFINARIA DE PETRÓLEO, 2006.
Homens Mulheres Total Glicemia ≥100 ≤ 110mg/dL 8,0 4,3 7,7 Glicemia >110mg/dL 2,2 4,1 Diabetes mellitus (Diagnóstico) 3,0 1,2 2,9 Vida sedentária 35,1 35,4 35,2 IMC ≥ 25 ≤ 30kg/m2 46,6 28,3 43,9 IMC > 30kg/m2 19,8 8,7 18,6 IMC ≥ 25kg/m2 66,4 37,0 62,5 Cintura abdominal > 102 cm 27,9 - Cintura abdominal > 88 cm 15,8

31 PROJETO CORAÇÕES DO BRASIL SBC, 2006

32 PROJETO CORAÇÕES DO BRASIL
SBC FATORES DE RISCO PREVALÊNCIA (%) Homens Mulheres Total Fumo 28,0 20,5 24,2 Pressão arterial >140/90mmHg 35,2 22,6 28,5 Pressão arterial sistólica =>140mmHg - 29,2 Pressão arterial diastólica =>90mmHg 20,2 Colesterol >200mg/dl 21,9 21,4 21,6 Triglicérides >200mg/dl 17,8 10,5 13,9 Glicemia capilar =>100 =<110mg/dl 11,4 5,0 8,0 Glicemia capilar >110mg/dl 9,5 8,6 9,0 Vida sedentária 83,5 IMC =>25 =<30kg/m2 40,9 30,5 35,4 IMC >30kg/m2 18,0 26,5 22,5 Cintura abdominal >102cm 9,6 Cintura abdominal >88cm 25,7

33 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA APÓS EVENTO CARDIOVASCULAR
Incapacidade laborativa é a impossibilidade de desempenhar as funções específicas de uma atividade ou ocupação, em consequência de alterações morfopsicofisiológicas provocadas por doença ou acidente. Brasil. . INSS, 2002 Instituto Nacional do Seguro Social. Manual de Perícia Médica da Previdência Social – Versão 2.

34 INCAPACIDADE LABORATIVA
A incapacidade laborativa pode ser parcial ou total, temporária ou de duração indefinida, uniprofissional, multiprofissional ou omniprofissional, que implica na impossibilidade do desempenho de toda e qualquer atividade laborativa. Brasil. . INSS, 2002 Instituto Nacional do Seguro Social. Manual de Perícia Médica da Previdência Social – Versão 2.

35 INVALIDEZ A invalidez é a incapacidade laborativa total, indefinida e multiprofissional, insuscetível de recuperação ou reabilitação profissional, que corresponde à incapacidade geral de ganho, em consequência de doença ou acidente. Brasil. . INSS, 2002 Instituto Nacional do Seguro Social. Manual de Perícia Médica da Previdência Social – Versão 2.

36 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA APÓS EVENTO CARDIOVASCULAR
INFORMAÇÕES CLÍNICAS NECESSÁRIAS: Exame clínico Anamnese Exame físico Estratificação do risco cardiovascular Exames complementares

37 EXAME CLÍNICO Propicia informações essenciais para a avaliação da capacidade laborativa do trabalhador com de doença cardiovascular. Sintomas (repouso e esforço) Síncope durante ou imediatamente após o esforço, Dor torácica e dispnéia inexplicável ou desproporcional ao grau de esforço físico realizado.

38 EXAME CLÍNICO História patológica pregressa DAC, AVC
hipertensão arterial doença de Chagas Fatores de risco cardiovascular

39 ANAMNESE OCUPACIONAL Trabalho em turnos e noturnos
Exposição ocupacional Risco químico Temperaturas extremas Ruído, vibrações Estresse e desgaste no trabalho História pregressa ocupacional

40 INCAPACIDADE TEMPORÁRIA
Hipertensão arterial, estágio 2 (PAS ≥ 160 < 180 ou PAD ≥ 100 < 110 mmHg) – ATIVIDADES CRÍTICAS Hipertensão arterial, estágio 3 (PAS ≥ 180 ou PAD ≥ 110 mmHg) – TRABALHO COM ATIVIDADE FÍSICA VIGOROSA Urgências e emergências hipertensivas devem ser tratadas imediatamente e são condições incapacitantes temporárias para o trabalho. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).

41 INFORMAÇÕES CLÍNICAS NECESSÁRIAS
Exame clínico A classificação funcional (NYHA) ainda é de muita utilidade. Valor prognóstico Avaliação terapêutica. Bocchi EA et al. III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica. Arq Bras Cardiol 2009; 93(1 supl.1):1-71.

42 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA)
CLASSE I: pacientes portadores de doença cardíaca sem limitação da atividade física. A atividade física normal não provoca sintomas... SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. II Diretriz Brasileira de Cardiopatia grave. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.87, n° 2, 2006.

43 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA)
CLASSE II: pacientes portadores de doenças cardíacas com leve limitação da atividade física. Estes pacientes sentem-se bem em repouso, porém os grandes esforços provocam fadiga, dispneia, palpitações ou angina de peito; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. II Diretriz Brasileira de Cardiopatia grave. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.87, n° 2, 2006.

44 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA)
CLASSE III: pacientes portadores de doença cardíaca com nítida limitação da atividade física. Estes pacientes sentem-se bem em repouso, embora acusem fadiga, dispnéia, palpitações ou angina de peito, quando efetuam pequenos esforços; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. II Diretriz Brasileira de Cardiopatia grave. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.87, n° 2, 2006.

45 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA)
CLASSE IV: pacientes portadores de doença cardíaca que os impossibilita de qualquer atividade física. Estes pacientes, mesmo em repouso, apresentam dispneia, palpitações, fadiga ou angina de peito. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. II Diretriz Brasileira de Cardiopatia grave. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.87, n° 2, 2006.

46 ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO
A constatação da presença de doença aterosclerótica significativa ou seus equivalentes indica alto risco cardiovascular (> 20% em 10 anos de apresentar infarto ou morte por doença coronária): DAC manifesta atual ou prévia (angina estável, isquemia silenciosa, síndrome coronária aguda ou cardiomiopatia isquêmica); doença arterial cérebrovascular (AVC isquêmico ou AIT); doença aneurismática ou estenótica de aorta abdominal ou seus ramos; doença arterial periférica; doença arterial carotídea (estenose maior ou igual a 50%); diabetes tipo 1 ou 2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Departamento de Aterosclerose. IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.88, supl. I, 2007.

47 TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS
LIMITAÇÃO FUNCIONAL Conforme exposto na figura, o padrão de uso de substâncias psicoativas apresenta uma diversidade importante. Este espectro de possibilidades varia desde a ausência do contato com qualquer substância, passando pela experimentação, uso eventual, uso nocivo até a manifestação da síndrome de dependência. Em relação, especificamente, à dependência existe uma gradação entre leve, moderada e grave. Tais identificações são essenciais ao estabelecimento da conduta. LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo). 47

48 TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS
A distância caminhada menor que 520 metros identificou os pacientes com maior probabilidade de óbito. Rubim, VSM; Drumond Neto C; Romeo JLM; Montera MW. Valor Prognóstico do Teste de Caminhada de Seis Minutos na Insuficiência Cardíaca. Arq Bras Cardiol 2006; 86(2):

49 TESTE ERGOMÉTRICO OU ERGOESPIROMETRIA
V02 máx. > 5 METs (> 17,5 ml/kg/min.) Isquemia e/ou V02 máx. ≤ 5 METs (≤ 17,5 ml/kg/min.) V02 máx. < 10 ml/kg/min. LIMITAÇÃO FUNCIONAL Conforme exposto na figura, o padrão de uso de substâncias psicoativas apresenta uma diversidade importante. Este espectro de possibilidades varia desde a ausência do contato com qualquer substância, passando pela experimentação, uso eventual, uso nocivo até a manifestação da síndrome de dependência. Em relação, especificamente, à dependência existe uma gradação entre leve, moderada e grave. Tais identificações são essenciais ao estabelecimento da conduta. LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo). 49

50 CAPACIDADE AERÓBICA A presença de VO2 máx. < 17,5 mL/kg/min ou 5 METs (incapacidade para andar rápido por mais de 30 minutos) é um fator de mau prognóstico em portadores de DAC. Myers J et al. Exercise capacity and referred for exercise testing. N Engl J Med 2002; 346(11):

51 BNP ou NT-proBNP LIMITAÇÃO FUNCIONAL LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA
BNP <100 pg/mL NT-proBNP < 400 pg/mL BNP pg/mL NT-proBNP pg/mL BNP > 400 pg/mL NT-proBNP >2.000 pg/mL LIMITAÇÃO FUNCIONAL Conforme exposto na figura, o padrão de uso de substâncias psicoativas apresenta uma diversidade importante. Este espectro de possibilidades varia desde a ausência do contato com qualquer substância, passando pela experimentação, uso eventual, uso nocivo até a manifestação da síndrome de dependência. Em relação, especificamente, à dependência existe uma gradação entre leve, moderada e grave. Tais identificações são essenciais ao estabelecimento da conduta. LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo). 51

52 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Para pacientes em classe funcional III ou IV, os valores de NT-proBNP identificados como preditores de mortalidade são sempre superiores a pg/ml. Valores acima pg/ml são um forte indicador de necessidade de avaliação para a possibilidade de transplante cardíaco. Pereira-Barretto AC; Oliveira Junior MT; Strunz CC, Del Carlo CH; Scipioni AR; Ramires JAF. O Nível Sérico de NT-proBNP é um Preditor Prognóstico em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Avançada. Arq Bras Cardiol 2006; 87(2):

53 ECODOPPLERCARDIOGRAMA (Fração de Ejeção VE – FEVE)
LIMITAÇÃO FUNCIONAL Conforme exposto na figura, o padrão de uso de substâncias psicoativas apresenta uma diversidade importante. Este espectro de possibilidades varia desde a ausência do contato com qualquer substância, passando pela experimentação, uso eventual, uso nocivo até a manifestação da síndrome de dependência. Em relação, especificamente, à dependência existe uma gradação entre leve, moderada e grave. Tais identificações são essenciais ao estabelecimento da conduta. LEVE MODERADA GRAVE CRÍTICA Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo). 53

54 ECODOPPLERCARDIOGRAMA
A fração de ejeção (FEVE) permite diferenciar os tipos de insuficiência cardíaca, sistólica e diastólica, propiciando informações e parâmetros necessários para a decisão terapêutica e o prognóstico (Bocchi et al, 2009). No Brasil, constatou-se boa correlação entre a classe funcional (NYHA), o VO2 máximo e a FEVE em pacientes com cardiomiopatia chagásica (Mady et al, 2005).

55 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PÓS-EVENTO CARDIOVASCULAR
RISCO CRÍTICO GRAVE RISCO ALTO Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo). Diretriz de Reabilitação Cardiorespiratoria e GISSI3 55

56 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PÓS-EVENTO CARDIOVASCULAR
ALTO* GRAVE CRÍTICO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NYHA) Classes I e II Classe III Classe IV ECODOPPLERCARDIOGRAMA (fração de ejeção VE – FEVE) FEVE > 35% FEVE: % FEVE < 25% BNP ou NT-proBNP BNP <100 pg/mL NT-proBNP < 400 pg/mL BNP pg/mL NT-proBNP pg/mL BNP > 400 pg/mL NT-proBNP > pg/mL TESTE ERGOMÉTRICO ou ERGOESPIROMETRIA V02 máx. > 17,5 ml/kg/min. (5 METs) Isquemia e V02 máx. ≤ 17,5 ml/kg/min. V02 máx. < 10 ml/kg/min. TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS > 450 m 300 – 450 m < 300 m Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).

57 DISFUNÇÃO VE CRÍTICA O comprometimento cardíaco em estágio crítico é observado em pacientes com insuficiência cardíaca refratária ou doença isquêmica com angina refratária sem possibilidade de revascularização. FEVE < 25% VO2 máximo < 10 mL/kg/min Teste de caminhada de seis minutos < 300 m; Classe funcional III/IV (NYHA) persistente. São, ao lado de manter-se sintomático, alguns dos critérios utilizados para indicação de transplante cardíaco. Bacal F, Souza-Neto JD, Fiorelli AI, Mejia J, Marcondes-Braga FG, Mangini S, et al.II Diretriz Brasileira de Transplante Cardíaco. Arq Bras Cardiol 2009; 94(1 supl.1):e16-e73.

58 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS
As doenças cardiovasculares são causa frequente de aposentadoria precoce, ocupando um lugar relevante entre as enfermidades determinantes de incapacidade laboral definitiva. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).

59 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS
O trabalhador classificado no grau de risco alto, classe funcional I, apresentando teste ergométrico sem alterações isquêmicas, capacidade aeróbica e FEVE normais está apto para a maioria das funções, incluindo a exigência de esforço físico. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).

60 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS
O trabalhador classificado no grau de risco alto, classe funcional II, sem alterações isquêmicas, capacidade aeróbica > 5 METs e FEVE 36 a 50% está apto para funções que não exijam esforço físico intenso. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).

61 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS
O trabalhador classificado no grau de risco grave indica inaptidão para a maioria das funções. Eventualmente, o trabalhador (NYHA III, evoluindo estável) pode exercer atividades administrativas, após avaliação cardiológica com relatório favorável e concordância do trabalhador, desde que a carga de trabalho de natureza física e psíquica sejam compatíveis com a sua capacidade funcional. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).

62 CONDUTAS ADMINISTRATIVAS
O trabalhador classificado no grau de risco crítico está inapto para todas as funções. Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. In: Mendes, R. Patologia do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010cap.31, (no prelo).

63 Av. Prof. Alfredo Balena, 189/607 – Santa Efigênia - BH
Obrigado! Julizar Dantas Av. Prof. Alfredo Balena, 189/607 – Santa Efigênia - BH 63 63 63


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