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Profª Emanuelle Ferreira de Souza

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Apresentação em tema: "Profª Emanuelle Ferreira de Souza"— Transcrição da apresentação:

1 Profª Emanuelle Ferreira de Souza

2 O que é Infecção Hospitalar ?
Adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou a procedimentos invasivos.

3 O que é Infecção Hospitalar ?
Toda infecção adquirida após 72 horas de internação, quando se desconhece o período de incubação do micro-organismo.

4 O que é Infecção Hospitalar ?
 Aquelas manifestadas antes de 72 horas de internação , desde que esteja relacionada com procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, realizados durante este período.

5 Histórico das Infecções Hospitalares
Existem inúmeros relatos na literatura sobre a transmissão de literatura doenças infecciosas a profissionais da saúde. A partir da pandemia de HIV/AIDS preocupação com a prevenção tornou-se mais evidente.

6 Histórico das Infecções Hospitalares
O atendimento nos Hospitais (século XIX) Relatório Tenon (1777) no Hotel-Dieu (Paris): – Mortos juntos com vivos Mortos – Sujeira, umidade e pestilência – Compartilhamento de camas

7 Histórico das Infecções Hospitalares
– Sarna presente em pacientes, profissionais de saúde e seus familiares – Morriam um a cada quatro pacientes – Morriam anualmente de 6 a 12% dos funcionários – Propostas corretivas que foram postergadas

8 Histórico das Infecções Hospitalares
Pioneiro da epidemiologia hospitalar Ignas Phiilipp Semmelweis ( ) Médico obstetra é considerado o pai do controle de infecções hospitalares

9 Histórico das Infecções Hospitalares
Papel das mãos da equipe na transmissão cruzada das infecções hospitalares – Maior incidência na unidade atendida por médicos – Afetava indistintamente mães e filhos – Aumento após início da anatomia patológica – Identidade das lesões sugeriam causa única: parturientes, seus filhos e médico acidentado

10 Histórico das Infecções Hospitalares
Lavagem obrigatória das mãos ao entrar na unidade reduziu sua incidência • surtos posteriores identificaram o papel do paciente contaminado fazendo-o introduzir a lavagem das mãos entre exames e medidas de isolamento • novo surto relacionado a roupas de cama com secreções purulentas (Semmelweis levou roupa suja ao diretor, solicitando sua higienização)

11 Guerra da Criméia- Florence Nightingale (1854-1856)
Histórico das Infecções Hospitalares Guerra da Criméia- Florence Nightingale ( ) Situação: • Doentes deitados no chão sob acúmulos de palha com uniforme sujo • Carnes cozidas na própria enfermaria atiradas em sua direção • Mortos e detritos acumulados • Sem sistema de água corrente e esgoto a céu aberto no porão (sanitário) • Prostituição das viúvas dos soldados

12 Guerra da Criméia- Florence Nightingale (1854-1856)
Histórico das Infecções Hospitalares Guerra da Criméia- Florence Nightingale ( ) Organiza Equipe de Enfermagem • Utiliza de dados estatísticos para administração e avaliação de resultados • Colchões de palha • Escovões para limpeza

13 Mortalidade institucional: redução
Continuação: • Criou a Cozinha (cozinheiros, pratos, bandejas e talheres) e fez cardápio dietético • Construiu caldeira e lavanderia (com esposas dos soldados) • Rede de esgoto e água quente nas enfermarias • Criou atividades de recreação Mortalidade institucional: redução de 20 vezes

14 Histórico das Infecções Hospitalares
1876 – Joseph Lister Implementação das técnicas de: anti-sepsia assepsia

15 Regulamentação da Prevenção de Infecção Hopsitalar no Brasil
1983 – Portaria 196 (constitui CCIH) 1987 – Portaria 140 (Cria CNIH) 1988 – Portaria 232 (Oficializa a CNIH como Programa Nacional)

16 PRINCIPAIS CONCEITOS EM INFECÇÃO HOSPITALAR
CONTAMINAÇÃO Presença transitória de microrganismos em superfície sem invasão tecidual ou relação de parasitismo. Pode ocorrer em objetos inanimados ou em hospedeiros. Ex: Flora transitória das mãos.

17 PRINCIPAIS CONCEITOS EM INFECÇÃO HOSPITALAR
COLONIZAÇÃO Crescimento e multiplicação de um microrganismo em superfícies epiteliais do hospedeiro, sem expressão clínica ou imunológica. Ex: Microbiota humana normal.

18 PRINCIPAIS CONCEITOS EM INFECÇÃO HOSPITALAR
Danos decorrentes da invasão, multiplicação e ação de produtos tóxicos de agentes infecciosos no hospedeiro, ocorrendo interação imunológica.

19 PRINCIPAIS CONCEITOS EM INFECÇÃO HOSPITALAR
INTOXICAÇÃO Danos decorrentes da ação de produtos tóxicos que também podem ser de origem microbiana. Ex: Toxinfecção alimentar.

20 PRINCIPAIS CONCEITOS EM INFECÇÃO HOSPITALAR
PORTADOR Indivíduo que alberga um microrganismo específico, sem apresentar quadro clínico atribuído ao agente e que serve como fonte potencial de infecção.

21 PRINCIPAIS CONCEITOS EM INFECÇÃO HOSPITALAR
DISSEMINADOR É o indivíduo que elimina o microrganismo para o meio ambiente. Pode se tornar um disseminador perigoso quando passa a ser fonte de surtos de infecção. Sendo um profissional de saúde, deve ser afastado das atividades de risco até que se reverta a eliminação do agente.

22 INFECÇÃO HOSPITALAR (IH)
É aquela adquirida após a admissão do paciente, que se manifesta durante a internação ou após a alta e que pode ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.

23 INFECÇÃO COMUNITÁRIA (IC)
Constatada ou em período de incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada à internação anterior;

24 INFECÇÃO COMUNITÁRIA (IC)
Associada à complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, desde que não haja troca de micro-organismos; Em RN, adquirida de forma transplacentária; Em RN associadas a tempo de bolsa rota superior a 24 horas

25 INFECÇÃO PREVENÍVEL É aquela em que a alteração de algum evento relacionado pode implicar na prevenção da infecção. Ex: Infecção cruzada. INFECÇÃO NÃO PREVENÍVEL É aquela que acontece a despeito de todas as precauções tomadas.

26 INFECÇÃO ENDÓGENA É a infecçào causada pela microbiota do paciente. INFECÇÃO EXÓGENA É a infecção que resulta da transmissão a partir de fontes externas ao paciente. INFECÇÃO METASTÁTICA É a expansão do agente etiológico para novos sítos de infecção.

27 PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (PCIH)
Conjunto de ações desenvolvidas -> redução máxima da incidência e da gravidade das IH.

28 COMISSÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH)
Órgão de assessoria da direção da instituição composta por profissionais de nível superior, formalmente designados, constituída por:

29 COMISSÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH)
- Membros Consultores (representantes dos serviços médico, de enfermagem, farmácia hospitalar, laboratório de microbiologia e da administração do hospital).

30 COMISSÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH)
Membros Executores (obedecendo à relação de 2 técnicos de nível superior-> 200 leitos, sendo um dos membros preferencialmente da enfermagem).

31 COMPETÊNCIAS DA CCIH Elaborar o Regimento Interno da CCIH. Manter e avaliar o PCIH. Implantar Sistema de Vigilância Epidemiológica. Adequar, implementar e supervisionar normas e rotinas. Promover educação em serviço.

32 COMPETÊNCIAS DA CCIH Implantar política de uso racional de antimicrobianos. Cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS. Interagir com os demais setores e serviços do hospital. Aplicar medidas que visem controlar a IH.

33 Pontos negativos p/ Instituição:
INFECÇÃO HOSPITALAR Pontos negativos p/ Instituição: Aumento da letalidade e mortalidade. Aumento dos custos com a internação. Diminuição da oferta de leitos à comunidade.

34 INFECÇÃO HOSPITALAR Além de : Questões assistenciais, econômicas, éticas. Implicações legais do controle de infecção hospitalar. Considerar crimes de homicídio, lesão corporal ou ameaça da vida e da saúde. Dano à integridade física, sujeito e reparação, na forma determinada pelo código civil.

35 CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
COMO PROMOVER? Cumprir a Portaria 2616 do Ministério da Saúde. (Segundo a portaria do Ministério da Saúde n. 2616, de 1998, todos os hospitais devem possuir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).

36 CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
COMO PROMOVER? A CCIH deve elaborar um programa de prevenção e controle de infecção hospitalar, contendo metas prioritárias de ações preventivas e de controle.

37 CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
COMO PROMOVER? Política de recursos Humanos. Necessidade da abordagem sobre Controle de Infecção Hospitalar nos currículos das instituições de ensino. Interação com os serviços. Interação com outras comissões.

38 Controle da Infecção Hospitalar
O governo, através de técnicos da Vigilância Sanitária, realiza vistorias nos estabelecimentos de saúde, para verificação das condições gerais de funcionamento, inclusive se existe uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) atuante.

39 Controle da Infecção Hospitalar
Caso não esteja de acordo com as Normas Sanitárias, o hospital não recebe a licença de funcionamento (Alvará Sanitário). Sem ela, o hospital estará funcionando ilegalmente, podendo sofrer as penalidades previstas em lei: advertência, multa e fechamento.

40 Cartilha de Infecção Hospitalar Ministério da Saúde - 2009

41 A infecção hospitalar pode ser causada por diversos fatores:
Falta de lavar das mãos. Internação prolongada. Uso de antibióticos sem controle rigoroso Procedimentos de risco realizados no hospital Baixa resistência

42 Recomendações Não assente na cama do paciente. Não traga alimentos,
nem se alimente das refeições do paciente.

43 Recomendações Não traga flores para pacientes internados.
(elas podem transportar bactérias e outros Micro-organismos).

44 Recomendações Evite levar crianças ao hospital para visitar pacientes.

45 As bactérias e os micróbios se encontram:
Em materiais e instrumentos contaminados; No próprio corpo do paciente Nas mãos dos pacientes e dos profissionais de saúde; Na água e nos alimentos contaminados; Pacientes internados no CTI, recém-nascidos prematuros idosos, diabéticos, por portadores de câncer, HIV soropositivos os e aqueles submetidos a procedimentos de risco, estão mais sujeitos a adquirir infecção hospitalar

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47 Síndrome do Inabalável
A cultura existente: “Como sou um trabalhador da área de saúde, não corro risco de me acidentar ou me de contaminar, portanto estou acima do bem e do mal".

48 Alguns exemplos de Protocolos

49 Protocolo das Cores

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