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CEB`S URBANA.

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Apresentação em tema: "CEB`S URBANA."— Transcrição da apresentação:

1 CEB`S URBANA

2 CEBs : Elementos fundamentais.
JESUS CRISTO São evangélicas IGREJA UNIVERSAL PASTORES CEBs Ligação canônica Eclesialidade Catolicidade MUNDO SOCIEDADE Compromisso social

3 ECLESIALIDADE DAS CEBs
As CEBs, instância primeira da Igreja, começam com a primeira geração cristã como modo revelado da Igreja ser. São sua expressão originante (At 2,42-47; 4,32-35). Medellín acolhe o modelo de instância eclesial primeira que se desenvolve nas experiências pioneiras, inicialmente no Brasil e, logo em seguida, em muitos países da América Latina e do Caribe.

4 ECLESIALIDADE DAS CEBs
Medellín é um marco referencial para a consolidação das CEBs na América Latina e Caribe como experiência eclesial genuína deste Continente. Medellín as reconhece como “primeiro e fundamental núcleo eclesial, que deve, em seu próprio nível, responsabilizar-se pela riqueza e expansão da fé, como também pelo culto que é sua expressão. É ela, portanto, célula inicial de estruturação eclesial e foco de evangelização e atualmente fator primordial de promoção humana e desenvolvimento” (Medellín, 15. Pastoral de Conjunto, nº.10).

5 ECLESIALIDADE DAS CEBs
As CEBs surgem em um contexto de opressão. A partir da vivência comunitária, os cristãos e cristãs, movidos pela fé, começam a compreender a situação de violência que causa a morte dos povos latino-americanos e caribenhos e descobrem que a justiça é condição imprescindível da paz (Medellín, Paz,16).

6 MISSÃO DAS CEBs Unindo fé e vida, os cristãos e cristãs entram na luta política de libertação dos pobres, buscando no seguimento de Jesus forças para lutar pela transformação social. Esse processo é bem descrito por Gustavo Gutiérrez:

7 MISSÃO DAS CEBs "A inserção nas lutas populares pela libertação tem sido - e é - o início de um novo modo de viver, transmitir e celebrar a fé para muitos cristãos da América Latina. Provenham eles das próprias camadas populares ou de outros setores sociais, em ambos os casos observa-se - embora com rupturas e por caminhos diferentes - uma consciente e clara identificação com os interesses e combates dos oprimidos do continente. Esse é o fato maior da comunidade cristã da América Latina nos últimos anos. Esse fato tem sido e continua sendo a matriz do esforço de esclarecimento teológico que levou à teologia da libertação" (Gustavo Gutiérrez).

8 MISSÃO DAS CEBs Seguindo a prática de Jesus de Nazaré, as CEBs se espelham na Palavra de Deus e a têm como companheira da caminhada. Retomam a memória do êxodo (Êx 3,7- 10) que aponta sempre para a Terra Prometida, Presença do Reino como antecipação da vida em plenitude que começa na Terra e indica, na esperança, o céu.

9 MISSÃO DAS CEBs As CEBs são Igreja a partir da base. Buscam responder as questões vindas do cotidiano. São Igreja em nosso tempo. Por isso, muitas vezes, foram e são incompreendidas, como o próprio Jesus e as primeiras comunidades cristãs em seu tempo. Isto aconteceu e acontece com as CEBs do Brasil, quer do ponto de vista sócio-político, como também do ponto de vista eclesial.

10 MISSÃO DAS CEBs As CEBs se comprometem com o anúncio do Reino de Deus e sua justiça (Mt 6,33) e entram na luta de libertação dos pobres e excluídos, buscando construir um outro mundo possível. Esta entrada dos cristãos e cristãs se dá nos mais diferentes instrumentos criados pela criatividade da sociedade organizada e nas quais os membros das CEBs buscam contribuir com sua participação e apoio.

11 A ação política dos cristãos e cristãs deve se pautar pela opção pelos pobres, pois o essencial é salvar a pessoa humana, especialmente a pessoa humana que está sendo excluída, pois Deus clama por meio dos excluídos: "Descobrir nos rostos sofredores dos pobres o rosto do Senhor (Mt,25,31-46) é algo que desafia todos os cristãos a uma profunda conversão pessoal e eclesial"[1]. A opção pelos pobres é, em última instância, uma opção teológica [1] Santo Domingo, 178; cf. Puebla,

12 A opção pelos pobres tem estado no cenário da Igreja de América Latina e Caribe durante as últimas décadas e continua sendo a pedra de toque da Igreja:“A opção pelos pobres é uma das características que marca a rosto da Igreja latino-americana e caribenha” (Aparecida,391). Na Conferência de Aparecida ela volta com maior intensidade, novo aprofundamento e novas exigências frente ao novo contexto sócio-histórico e recebe um novo reforço com a palavra de Bento XVI: “A opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, enriquecendo-nos com sua pobreza. Esta opção nasce de nossa fé em Jesus Cristo, o Deus feito humano, que se fez nosso irmão (cf. Hb )”(Aparecida, 392).

13 MISSÃO DAS CEBs A opção política dos cristãos/ãs deve, pois, decorrer dessa opção teológica e cristológica e são chamados a transformar esta realidade injusta e fazer com que esta opção se torne radicalmente política, ao preservar o humano que está sendo destruído na pessoa dos pobres e excluídos. Esta é a razão da entrada dos cristãos e cristãs na luta política de libertação dos pobres, realizando o que as CEBs chamam da ligação entre fé e vida.

14 Fé Mística Espiritualidade
Encontro pessoal com Deus-Pai-Mãe-Mulher-Negro como sentido último Motivação Fé Mística Espiritualidade Prática Vivência: a) Conversão Práxis b) Celebração Memória Entrada numa grande “Tradição” Jesus Cristo Êxodo

15 Cultura Saber Ideologia Decisões Poder Política
Vida Decisões Poder Política Economia (Ter)

16 Pobres Classes Populares: Camponês (a) Operários (a)
Encontro pessoal com Deus-Pai-Mãe-Mulher-Negro como sentido último Cultura Saber Ideologia Motivação Fé Mística Espiritualidade Vida Prática Decisões Poder Política Vivência: a) Conversão Práxis b) Celebração Entrada numa grande “Tradição” Jesus Cristo Êxodo Economia (Ter) Memória Dom Graça Presente Pobres Classes Populares: Camponês (a) Operários (a)

17 FÉ E VIDA A grande novidade da(s) Igreja(s) na América Latina e Caribe é a entrada dos cristãos e cristãs na luta política de libertação dos pobres e excluídos.

18 Ligação FÉ e VIDA. Novo Modo: Transmitir Viver Celebrar
LUTAS POPULARES Novo Modo: Transmitir Viver Celebrar FÉ - América Latina e Caribe “Esse é o fator maior da comunidade cristã da América Latina nos últimos anos. Esse fato tem sido e continua sendo a matriz do esforço de esclarecimento teológico que levou à Teologia da Libertação” (Gustavo Gutiérrez)

19 FÉ E VIDA e) Participação nos Conselhos de cidadania. f) Participação ns Pastorais sociais: Pastoral da saúde, da criança, da mulher marginalizada, dos negros, da terra, operária, dos pescadores, carcerária. g) Entrada na luta dos direitos da terra e dos bens comuns universais.

20 A mística e a Espiritualidade da Libertação a partir da experiência das CEBs.
Com a entrada dos cristãos e cristãs na luta política de libertação dos pobres e excluídos na América Latina e Caribe, o Espírito suscitou uma nova experiência eclesial, definida pela ligação fé-vida, e que gerou: Um novo modo de viver a fé: A Igreja assume os novos desafios do mundo de hoje. Os cristãos e cristãs, movidos/as pelo Espírito do Ressuscitado, abrem-se para os problemas do mundo.

21 FÉ E VIDA b) Um novo modo de transmitir a fé: Uma nova leitura da Bíblia a partir do pobre-excluído (classe), a partir da mulher (gênero), a partir das diferentes culturas (etnias), a partir dos idosos, jovens, crianças (geração) e a partir da defesa da natureza (ecologia). Encontramos também no interior de todo esse processo uma nova forma de fazer teologia e uma nova catequese, fazendo a ligação fé-vida e muito mais martirial. c) Um novo modo de celebrar a fé: A partir da ligação fé - vida , a liturgia expressa-se a partir das diferentes culturas (inculturação) e celebra as lutas em defesa da vida, com grande respeito pela alteridade.

22 FÉ E VIDA A participação nestas lutas acarreta muitas perseguições entre os pobres e entre aqueles e aquelas que, por livre opção, mesmo sendo de outras classes sociais, assumem o lado dos pobres e excluídos. Por isso, em toda a América Latina e Caribe, encontramos mártires que vão, como Jesus de Nazaré, até o extremo do derramamento do sangue. São trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, indígenas, negros e negras, advogados, religiosas e religiosos, padres, bispos. Muitos destes/as mártires são saídos das CEBs e expressam a dimensão profética da/s Igreja/s.

23 FÉ E VIDA A participação nestas lutas acarreta muitas perseguições entre os pobres e entre aqueles e aquelas que, por livre opção, mesmo sendo de outras classes sociais, assumem o lado dos pobres e excluídos. Por isso, em toda a América Latina e Caribe, encontramos mártires que vão, como Jesus de Nazaré, até o extremo do derramamento do sangue. São trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, indígenas, negros e negras, advogados, religiosas e religiosos, padres, bispos. Muitos destes/as mártires são saídos das CEBs e expressam a dimensão profética da/s Igreja/s.

24 CEBs URBANAS DESAFIOS DO CONTEXTO.
Vivemos em uma sociedade complexa que desafia nossa aposta pela educação popular e nossa opção de vida marcada pelos valores do Reino de Deus, manifestados na pessoa e na prática de Jesus de Nazaré que apontam para a realização de uma vida humana plena.

25 CEBs URBANAS O sistema neoliberal feito ideologia-cultura nos coage para a privatização da vida, dos nossos anseios, compromissos, opções, serviços. Ele faz pensar que não há que fazer em relação à corrupção, à desigualdade social, à privação de direitos, à exploração do capital e a muitos problemas econômicos e sociais, porque são estruturais, fazem parte do sistema da vida, e que sejam de outra maneira não depende de nós (Lucho Torres Bedoya).

26 CEBs URBANAS Além do mais, essa ideologia nos convence de que, apesar dos inevitáveis males que traz, o mercado de consumo e o progresso tecnológico visam a qualidade de vida para todos, inclusive para os pobres. Deste modo, a ideologia moderna neoliberal faz dos problemas sociais e econômicos assuntos da esfera privada. Nesta lógica autoritária, o serviço aos pobres, aos injustiçados, aos marginalizados, passou a ser um assunto privado, particular, seja individual ou institucional (Lucho Torres Bedoya).

27 CEBs URBANAS COMO ROMPER COM ESTA IDEOLOGIA-CULTURA?
A melhor pregação de Jesus é a constituição de comunidades eclesiais e ecológicas de base coerentes com sua prática e sua pedagogia. Essa proposta se encontra presente na comunidade de At 2,42-47; 4,32-35.

28 CEBs URBANAS Neste sentido, “a convivência numa comunidade é necessariamente formadora. Ela consolida e faz crescer a vocação. Sem convivência comunitária é muito difícil nascer, crescer e desabrochar uma autêntica vocação segundo o rumo da Boa Nova que Jesus nos trouxe, pois a comunidade é a amostra grátis da Boa Nova do Reino” (Curso de Verão-2008).

29 CEBs URBANAS Práxis ministerial das CEBs:
Igualdade evangélica baseada na fraternidade, onde há ministérios colegiados, exercidos com circularidade e com trabalho em equipe. Nas CEBs, há uma superação do sexismo e do machismo (cf. As CEBs hoje, pesquisa do ISER).

30 CEBs URBANAS Em busca de uma nova estruturação eclesial. Quatro eixos que sustentam o edifício eclesial: 4.1. Palavra: Os membros das CEBs lêem e interpretam a Bíblia e à luz da Palavra de Deus falam de seus problemas e assim operam no mundo do trabalho, da política e da cultura (Cf. CNBB, Doc. 40) Atividade no mundo através da missão: Articulando-se com os movimentos populares, sindicatos, partidos políticos, fazem o exercício de apropriação de parcelas de poder e da produção de novos bens eclesiais, a partir de uma concepção de Igreja Povo de Deus.

31 CEBs URBANAS 4.3. Sacramentos: As CEBs sabem celebrar a vida, as lutas e, simbolicamente, alimentam a utopia do Reino Organização: Organizam em distintas funções os serviços internos, elegem sua equipe de coordenação, elaboram a consciência crítica sobre os problemas e, democraticamente, procuram soluções comunitárias.

32 CEBs URBANAS A prática pastoral visa a construção de um novo modelo eclesial na perspectiva da eclesiologia do Vaticano II – IGREJA POVO DE DEUS – e que, na América Latina e Caribe, se configura a partir da experiência eclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), visando, à luz da evangélica opção pelos pobres, promover a pessoa, renovar a comunidade e participar da construção de uma sociedade justa e solidária, a caminho do Reino definitivo (Objetivo Geral da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil ( ).

33 CEBs URBANAS a) Radicalização da Democracia.
Transformação social: Em busca de um novo Projeto de Nação. a) Radicalização da Democracia. Radicalizar a democracia significa apostar na capacidade das pessoas de serem construtoras do conjunto da vida social. Radicalizar significa ir às raízes. Mexer no mais profundo. Ir até o tutano. Isto exige a democratização de todas as dimensões da vida.

34 CEBs URBANAS Democratização do político: Esta exige a desconcentração e descentralização da política, da terra, das águas, dos meios de comunicação. Indica o valor da participação e da ação política de cada cidadão e cidadã no que se refere ao bem comum, ao bom e justo funcionamento da vida na cidade. Política vem da palavra grega "polis" que significa cidade. Política é, pois, o governo da cidade. E todos são responsáveis por ela.

35 CEBs URBANAS Democratizar o econômico: Isto equivale a dizer que todos devem ter acesso aos bens necessários à vida e isto exige a democratização da propriedade, das águas, dos meios de comunicação, da informação, do conhecimento. O direito ao trabalho, à produção e reprodução da vida, à moradia fazem parte da democratização do econômico.

36 CEBs URBANAS Democratização do social: Isto significa abolir qualquer tipo de exclusão e apartação social que fere a dignidade da pessoa como filha do mesmo Pai-Mãe Comum, que é Deus. Democratização do cultural: Isto equivale a dizer que temos que respeitar a diversidade das culturas e as diferentes etnias que compõem a vida em sociedade.

37 CEBs URBANAS b) Construção Coletiva.
A construção coletiva indica que todos podem participar, dando sua contribuição para o todo. Isto exige o respeito pelas diferenças que vão enriquecendo o conjunto da sociedade. Indica que tudo pode ser mudado e nada está colocado como acabado. Mostra também que é necessário ligar o individual com o coletivo, construindo instâncias de decisão onde o poder possa ser partilhado. Aquí é bom lembrar que temos que pensar globalmente e agir localmente.

38 CEBs URBANAS c) Cidadania Ativa.
Não podemos ficar apenas com os direitos que outros nos garantiram. Além de defender os direitos adquiridos, a cidadania ativa aponta para a conquista de novos direitos. Mostra a importância da luta pelo direito a ter direitos! Para se conseguir esta cidadania ativa é preciso criar novos espaços de participação na sociedade e na Igreja. É preciso buscar um controle por parte da população organizada de todas as instâncias de decisão.

39 CEBs URBANAS d) Inversão de Prioridades.
O mero crescimento econômico não resolve o problema das grandes maiorias excluídas. Hoje há muita produção de bens, mas há mais gente excluída da participação nestes bens. A inversão de prioridades aponta na direção do valor da vida de todos e não apenas dos já integrados. Temos que pensar numa sociedade da qual ninguém seja excluído! Que todos tenham o direito de viver. Para isso é preciso mudar a forma de aplicação dos recursos.

40 FÉ E VIDA Entrada nos movimentos populares de reivindicações.
b) Entrada e participação nos movimentos específicos: - Luta pela Terra: ocupações com a participação ativa das CEBs. - Luta das mulheres: Grupo de mulheres da periferia. - Luta dos povos indígenas. - Luta dos negros. - Luta pela defesa da natureza (ecologia). Entrada no movimento sindical: a grande questão da luta ideológica e a primazia do trabalho sobre o capital. Entrada nos partidos políticos com proposta popular.

41 RELAÇÃO COMUNIDADES E GRUPOS

42 1.permanente 2.pluralista diferentes gêneros, idades,cultura 3.todos elementos essenciais para ser igreja 4.pode compor-se de grupos 5.reconhecimento como nível eclesial 6.Igreja sacramento paróquia 1. transitório 2.pode ser homogêneo, quanto à idade, gênero etc... 3. específico(só para catequese) 4.é um só grupo...e não é comunidade 5.representa uma especialização(social, juventude...) 6.carisma

43 7.sacerdócio ministerial
8.Nível eucarístico 9.instância eclesial como paróquia 10.ação ligada ao ministro ordinário 11.entrar na CEB é entrar na igreja 7.não é de sua natureza ter um sacerdote próprio 8.participa da eucaristia da Igreja local 9.especializado e não é instância eclesial 10.coordenação logada ao secretariado do movimento 11.entrar em um movimento não significa entrar automaticamente na Igreja como tal

44 12.todo batizado deve pertencer a uma comunidade de base
13.a base da Igreja não pode desaparecer 14.se subsiste só uma base, então ela é a Igreja diocesana e universal 12.o batismo não é o rito de entrada em um movimento 13.os membros de diferentes grupos e movimento devem pertencer a uma CEB. Por causa do batismo, a fidelidade última é à Igreja e não ao movimento. 14.podem se extinguir tanto em uma região como no mundo

45 Mudança de época e não época nova

46 Importa ressaltar que não estamos ainda numa nova época
Importa ressaltar que não estamos ainda numa nova época. O atual momento não é um processo terminado. É, antes, uma realidade em andamento. Por isso, a mentalidade com a qual lidamos não repousa sobre pressupostos fixos, ainda que distintos de épocas anteriores. Ela repousa sobre uma perspectiva em mutação, em contínua transformação, em oscilação. Consequentemente, o perfil evangelizador necessita assumir que está dialogando com uma realidade em transformação.

47 Isto significa centralizar-se no que é essencial, acelerar atitudes, olhar o horizonte com amplitude maior e, acima de tudo, não temer experimentos novos. Deve reconhecer que, mais do que em épocas anteriores, as decisões pastorais tomadas hoje precisam ser sólidas o suficiente para colocar a Igreja em diálogo com esta mentalidade emergente e mutante.

48 Precisam, contudo, ser igualmente
flexíveis a ponto de, com rapidez, serem continuamente adaptadas ao novo que vai surgindo. É fazer, rever e refazer continuamente. As mudanças de época, com sua exigência de diálogo, não nos dão muito tempo para respirar e contemplar.

49 Esta urgência, esta aceleração nos ritmos pastorais tem sua razão de ser. Acompanha a contínua mutação da realidade e reconhece que, neste acompanhar, precisa responder ao desafio de contribuir para a nova época que está para surgir. A nova época não dependerá exclusivamente da Igreja.

50 2. CONSEQUÊNCIAS DA MUDANÇA DE ÉPOCA
Novas relações com o espaço, o tempo, as relações humanas, o convívio interpessoal, o ser humano e os projetos da sociedade. Tempo e espaço: internet e o espaço-tempo (não existe limite, dia ou noite);

51 EM BAIXA EM ALTA - INSTITUIÇÃO: todas as instituições são vistas com reservas (família, estado, escola) - INDIVÍDUO: senhor do mundo, de suas escolhas e opções  - TRADIÇÃO (transmissão de valores, referências de uma geração para outra) - NOVIDADE (diferente, mudança de rumos). Ex: ser de família católica: não manter a tendência da tradição, valendo a escolha. - SONHO E UTOPIA, RENÚNCIA E SACRIFÍCIO - PALPABILIDADE, A FRUIÇÃO, O GOZO, PRAZER IMEDIATO: vale o que eu consigo alcançar agora, sem preocupação com a geração futura - ETERNO, PERENE, DEFINITIVO, ESTÁTICO, FIXO - TRANSITÓRIO (eterno enquanto dura), MOVIMENTO, MOBILIDADE, TRANSFORMAÇÃO - ÉTICA ESTÉTICA - RACIONALIDADE: não importa refletir sobre os meios para se atingir - EMOTIVIDADE: importa a sensação que se atinge, independente dos meios (racionalidade)

52 . CONSEQUÊNCIAS DA MUDANÇA DE ÉPOCA
Os dados acima não podem ser absolutizados e não se trata de emitir um juízo de valores As épocas são diferentes. Trata-se de assumir a mudança. Estamos num ambiente distinto daquele ao qual estávamos acostumados. A sala é a mesma, contudo com a mobília reorganizada.

53 4. A transmissão da fé, pastoral de conservação e recomeçar a partir de Jesus Cristo
DAp, 39: Nossas tradições culturais já não se transmitem mais de uma geração à outra com a mesma fluidez que no passado. Tradições culturais X transmissão da fé: é a partir deste dado que Aparecida fala de um salto qualitativo na transmissão da fé.

54

55 DAp 370: conversão (manutenção) pastoral que passe de uma pastoral da conservação para uma pastoral decididamente missionária; Conservação (manutenção): fazer as mesmas coisas, com as mesmas pessoas e do mesmo jeito sempre; Sobre a conservação da fé (supõe um jeito de concretizar a ação evangelizadora).

56 A conservação da fé tem mais a ver com o cristão fiel do que com o cristão pirata.
Para o fiel: supõe-se que ele tenha recebido o primeiro contato (primeiro anúncio) com Jesus Cristo na sociedade, na cultura e na família, onde a catequese doutrinária se justifique. Hoje, a cultura não é mais cristã, existe uma tendência grande de cristãos piratas, contudo, metodologicamente, continuamos a evangelização supondo que todos tenham as características do cristão fiel.

57 Fim da cristandade: identificação entre religião e cultura como mentalidade predominante.
Na mudança de época: a religião se desvinculou das instituições. Ex: na catequese se diz que os pais são os primeiros educadores na fé (teologicamente correto). Mas a realidade: muitos não estão oferecendo religião, deixando ao livre arbítrio da pessoa. Os sem-religião: na postura da liberdade de escolha e de não direcionamento religioso as famílias estão transmitindo a opção dos sem-religião.

58 DAp 549: Não podemos dar nada por pressuposto
Ser discípulo missionário (atitude missionária) não significa busca desesperada aos católicos, mas recomeçar a partir de Cristo (DAp 12,41). O que antes era subentendido hoje deverá ser explicado.

59 5. Qual o caminho para a iniciação cristã?
DAp 289: é urgente desenvolver um processo de iniciação cristã que conduza a um encontro pessoal com Cristo Perigo: estabelecer juízo de valor entre as duas épocas. O antes não é melhor nem pior que o agora.

60 Na individualização: Jesus se dirigia à pessoa na sua individualidade
É preciso encarnar a mensagem cristã no contexto do hoje: Na individualização: Jesus se dirigia à pessoa na sua individualidade Novidade: maior novidade do tempo é o anúncio de Jesus, onde Cristo é tudo em todos Escolha: o chamado é dirigido a cada um, que chega à resposta madura: Vem e segue-me

61 Mobilidade: O Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.
Palpabilidade: os sinais do Reino. Jesus não dá aula de doutrina teórica, mas apresenta os sinais Transitoriedade: neste plano terreno não somos eternos, mas transitórios Mobilidade: O Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. Estética: É a beleza do amor que se entrega, assim como o pastor da a vida pelo seu rebanho.

62 Desafios para o século XXI.
Retomamos a palavra de D. Pedro Casaldáliga, o profeta da justiça e da esperança: “O Século XXI ou será místico ou não será humano. O Século XXI cristão optará pelos excluídos ou não será cristão. O Século XXI cristão ou será ecumênico ou não será eclesial. O Século XXI ou será ecológico ou simplesmente não será”. Esta afirmação de D. Pedro indica que devemos incorporar ao projeto da nova sociedade e, portanto, de um mundo novo possível, o místico, a opção pelos excluídos, o ecumenismo e o ecológico. São desafios que devemos enfrentar com muita ousadia, criatividade e esperança.

63 COMO TRABALHAR? “ SE QUISERES FAZER PLANEJAMENTO PARA UM ANO: PLANTE CEREAIS. SE QUISERES FAZER PLANEJAMENTO PARA TRINTA ANOS: PLANTE ÁRVORES. SE QUISERES FAZER PLANEJAMENTO PARA CEM ANOS: ORGANIZE E MOTIVE A ORGANIZAÇÃO DO POVO”. (Provérbio Chinês)

64 COMO TRABALHAR? “GENTE SIMPLES, FAZENDO COISAS PEQUENAS, EM LUGARES POUCO IMPORTANTES, CONSEGUE MUDANÇAS EXTRAORDINÁRIAS”. (Provérbio Africano)


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