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1 Professor Edley

2 Brasil Colônia

3 Período Colonial

4 Período Colonial

5 Período Pré-Colonial – 1500-1532

6 Período Pré-Colonial – 1500-1532

7 Período Pré-Colonizador
As Primeiras Décadas da “América Portuguesa” Com a descoberta do novo caminho para as Índias, o comércio de especiarias era a preciosa fonte de riquezas de Portugal. Lisboa, capital desse lucrativo comércio, destacava-se na época pela agitada vida econômica. Foi nesse contexto, em que as atenções portuguesas estava voltadas para o Comércio Oriental, que se deu o “descobrimento” do Brasil. Após as primeiras expedições, os enviados da Coroa Portuguesa perceberam que não seria possível obter aqui Lucros Fáceis e Imediatos, pois não encontraram, de início, as desejadas jazidas de ouro. Por outro lado, embora houvesse no litoral grande quantidade de Pau Brasil – árvore da qual se extraía uma cobiçada tinta corante para tecidos –, o lucro gerado pela exploração dessa maneira ainda seria menor do que o então vantajoso comércio de produtos africanos e asiáticos.

8 Período Pré-Colonizador
Primeiras Expedições ao Brasil Por essa razões, houve inicialmente pouco interesse de Portugal pelas terras americanas. Nos primeiros 30 anos ( ), o Governo Português limitou-se a enviar para cá algumas expedições marítimas destinadas principalmente ao reconhecimento da terra e à preservação de sua posse. Só depois teve início o efetivo processo de colonização portuguesa do Brasil. As principais expedições marítimas portuguesas enviadas ao Brasil nesse período, denominado pré-colonizador por historiadores, foram:

9 Primeiras Expedições ao Brasil
– Expedição Comandada por Gaspar de Lemos (1501) Explorou grande parte do litoral e deu nome aos principais acidentes geográficos então encontrados (ilhas, cabos, rios, baías) e também observou a existência do pau-brasil; – Expedição comandada por Gonçalo Coelho (1503) Organizada entre o Rei de Portugal e um grupo de comerciantes interessados na exploração do pau-brasil, dentre os quais o rico comerciante Fernão de Noronha; – Expedições comandada por Cristóvão Jacques (1516 e 1520) Organizadas para combater o contrabando de pau-brasil feito por outros comerciantes europeus, como os franceses. Essas duas expedições, chamadas de Guarda-Costas, não foram bem sucedidas devido a grande extensão do nosso litoral.

10 Período Pré-Colonizador
A Extração do Pau-Brasil A primeira riqueza explorada pelos europeus em terras brasileiras foi o Pau-Brasil (caesalpinia echinata) – árvore assim denominada devido à cor de brasa do interior de seu tronco. Os índios a chamavam ibirapitanga ou arabutã, que significa “madeira ou pau vermelho”. A presença de Pau-Brasil era tão abundante no litoral, na faixa que vai do estado de Pernambuco até Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Antes da conquista da América, os europeus compravam o pau-brasil do oriente, mas a partir do Século XVI tornou-se mais lucrativo extraí-lo em terras americanas. Monopólio da Coroa Ao ser informado sobre a existência do Pau-Brasil nestas terras, o Rei de Portugal não demorou a declarar sua exploração Monopólio da Coroa Portuguesa.

11 Período Pré-Colonizador
Isso significa que ninguém poderia retirá-lo das matas brasileiras sem prévia permissão do Governo Português e pagamento do tributo correspondente. Essa declaração, no entanto, não foi respeitada por ingleses, espanhóis e principalmente, franceses. Todos eles continuaram extraindo clandestinamente a madeira do litoral brasileiro. A primeira concessão da Coroa para a exploração do pau-brasil foi dada ao comerciante português Fernão de Noronha, em 1503. Seus navios foram os primeiros a chegar à ilha que mais tarde recebeu o seu nome. Os comerciantes do pau-brasil eram chamados brasileiros – termo que, com o tempo, passou a ser utilizado para designar colonos nascidos no Brasil.

12 Período Pré-Colonizador
Trabalho Indígena A extração de Pau-Brasil nesse período dependia da mão de obra dos indígenas – eram eles quem derrubavam as árvores, cortavam-nas em toras e carregavam-nas até os locais de armazenamento (Feitorias), de onde eram levadas para os navios. Esse trabalho era conseguido de forma amigável, por meio do escambo. Em troca de uma série de objetos (como pedaços de tecidos, anzóis, espelhos e às vezes, facas e canivetes), os indígenas derrubavam as árvores com os machados fornecidos pelos europeus. Instalação de Feitorias Por seu caráter predatório e destruidor, a extração do pau-brasil demandava, em certa medida, um comportamento nômade: Os exploradores deslocavam-se pelas matas litorâneas à medida que a madeira ia se esgotando. Por isso, essa atividade não deu origem a núcleo significativos de povoamento.

13 Período Pré-Colonizador
Foram construídas apenas algumas feitorias em determinados pontos da costa, onde a madeira era mais abundante. Esses locais serviam para armazená-la e protegê-la dos ataques de franceses e de tribos hostis.

14 Devastação Ambiental A devastação do meio ambiente começou cedo no Brasil. Teve início com a extração do pau-brasil, logo nos primeiros anos de colonização, e continuou com o plantio da cana-de-açúcar, décadas depois, que dominou grandes áreas próximas ao litoral. Como resultado da intensa extração, em poucas décadas o pau-brasil começou a escassear. O mesmo destino tiveram muitas árvores frutíferas, derrubadas sem preocupação com o replantio. Para a historiadora Laima Mesgravis, o maravilhoso patrimônio da natureza, onde os índios viviam em harmonia com seu espaço e que tanto deslumbrou os primeiros observadores, incentivou até certo ponto, a crença da abundância fácil, sem trabalho, infindável. Hoje, percebemos que, apesar de imensos, os recursos florestais brasileiros não eram inesgotáveis. Prova disso foi a devastação da Mata Atlântica, que se estendia pelo litoral brasileiro.

15 Devastação Ambiental Calcula-se que, em 1500, ela ocupava uma faixa de 1 milhão de quilômetros quadrados. Atualmente, restam apenas 8% dessa área, espalhados em matas que, em boa parte, ficam dentro das propriedades particulares. Estima-se que somente no Século XVI tenham sido derrubados aproximadamente 2 milhões de árvores, devastando cerca de 6 mil quilômetros quadrados da Mata Atlântica. Essa derrubada começou com a extração do pau-brasil. Depois vieram cinco séculos de queimadas. A cana, o pasto, o café, tudo foi plantado nas cinzas da Mata Atlântica. Dela saiu a lenha para os fornos dos engenhos de açúcar, locomotivas, termelétricas e siderúrgicas.

16 Brasil – Vegetação Original

17 Colonização A Decisão de Ocupar a Terra
Vimos que, com o Tratado de Tordesilhas, Portugal e Espanha eram os únicos donos das terras da América. Mas vimos também que, Franceses, Holandeses e Ingleses não respeitavam esse tratado e disputavam a posse de territórios americanos com Portugueses e Espanhóis. Essa disputa intensificou-se depois que os Espanhóis descobriram grandes quantidades de Ouro e Prata nas áreas que correspondem hoje ao Peru e México. O Governo Português receava perder as terras americanas. As expedições que tinha enviado até então não conseguiam deter a atuação clandestina de outros países europeus, especialmente dos franceses, que haviam estabelecido alianças com os Indígenas Tupinambás para a extração do pau-brasil. Para acabar com esse contrabando e evitar as invasões, garantindo a posse das terras, a Coroa Portuguesa decidiu Colonizar o Brasil.

18 Colonização Garantir a posse da terra não foi, porém, a única razão para o Governo Português iniciar a Colonização. O fator econômico também influiu. O comércio de Portugal com o Oriente tinha entrado em declínio, devido aos elevados custos com transporte e manutenção de entrepostos. A concorrência de Franceses, Ingleses e Espanhóis, que exploravam a mesma rota comercial, havia contribuído para baixar os ganhos portugueses. Assim, para o Governo de Portugal – que procurava alternativas para aumentar os lucros comerciais –, a colonização da América começou a ser vista como uma possibilidade de realizar bons negócios. Além disso, a descoberta Ouro e Prata nas Colônias Espanholas da América foi uma motivação a mais para a vinda dos Portugueses, que sempre desejaram encontrar metais preciosos em “suas” terras ultramarinas.

19 Colonização A Primeira Expedição Colonizadora
A expedição de Martim Afonso de Souza que partiu de Lisboa em Dezembro de 1530, contava com Cinco Navios e uma tripulação de cerca de 400 pessoas e tinha a seguinte missão: – Iniciar a ocupação da terra por Portugueses (Colonos) e sua exploração econômica; – Combater corsários estrangeiros; – Procurar metais preciosos; – Fazer um melhor reconhecimento geográfico do litoral Em 22 de Janeiro de 1532, buscando estabelecer núcleos de povoamento, Martim Afonso de Souza fundou a primeira vila do Brasil, a Vila de São Vicente. Fundou também alguns povoados, como Santo André da Borda do Campo.

20 Primeira Expedição Colonizadora

21 Colonização Cultivo da Cana-de-açúcar
Era preciso também desenvolver uma atividade econômica que compensasse o empreendimento colonizador. A solução encontrada pelo Governo Português foi implantar a produção açucareira em certos trechos do litoral, uma vez que o açúcar era um produto que tinha grande procura na Europa. Por meio da cultura da cana, seria possível organizar o cultivo permanente do solo, iniciando a ocupação sistemática da colônia. Assim, na região de São Vicente, os primeiros colonos iniciaram o cultivo da cana-de-açúcar e instalaram o primeiro engenho no Brasil. Ao decidir implantar a Empresa Açucareira no Brasil, Portugal deixava a atividade meramente extrativista e predatória (a exploração do pau-brasil) e iniciava a montagem de uma organização produtiva dentro das diretrizes do Sistema Colonial. A produção de açúcar para o Mercado Europeu marcaria a história Colonial do Brasil.

22 Período Pré-Colonizador

23 Engenho

24 Colonização Monopólio Comercial Português
No início do Século XVI, época da instalação dos primeiros engenhos e núcleos de povoamento, o comércio do açúcar era relativamente livre. A Coroa concedia terras a portugueses que tivesses recursos para a Instalação dos Engenhos. Entre 1560 e 1570, a economia açucareira apresentou crescimento expressivo. Percebendo a expansão do negócio do açúcar,o Rei de Portugal, D. Sebastião, decidiu estabelecer normas mais rígidas para a concessão das terras. Em 1571, decretou que o comércio colonial com o Brasil deveria ser feito exclusivamente por Navios Portugueses. Com isso, o Governo pretendia implantar o Monopólio Comercial – que era chamado, na época, de Exclusivo Metropolitano – nas transações com o Açúcar.

25 Colonização O Sistema Colonial baseava-se, sobretudo, no Monopólio Comercial – instrumento de domínio econômico da Metrópole (no caso, Portugal) sobre a Colônia (no caso, Brasil) – que dava à Coroa Portuguesa o direito exclusivo de realizar comércio com o Brasil. Por esse sistema, percebemos que os produtos coloniais eram comprados pelos preços mais baixos do mercado, enquanto os artigos metropolitanos eram vendidos para os colonos do Brasil pelos preços mais altos.

26 O Sentido da Colonização
Vejamos a interpretação do historiador Caio Prado Jr. Sobre a Formação do Brasil Colonial. No seu conjunto, a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu. É esse o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil é uma das resultantes. E ele explicará os elementos fundamentais, tanto no plano econômico como no social, da formação e evolução históricas dos trópicos americanos. Se vamos à essência de nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes; depois, algodão e em seguida, café, para o comércio europeu. Nada mais que isso. É com tal objetivo, objetivo exterior, voltado para fora do país e sem atenção a considerações que não fossem o interesse daquele comércio, que se organizaram a sociedade e a economia brasileiras.

27 Colonização

28 Colonização Escravização de Indígenas
O relacionamento entre os Colonos Portugueses e os vários Povos Indígenas foi se tornando conflituoso à medida que os nativos resistiam e não se submetiam ao processo de colonização. Os Colonos, no entanto, para satisfazer suas necessidades, não hesitaram em usar violência contra os indígenas e escravizá-los. A escravização indígena estabeleceu-se a partir da década de 1530, principalmente quando os Colonos Portugueses passaram a necessitar de mão de obra para a produção açucareira. Os Portugueses e alguns aliados indígenas guerreavam contra os “índios inimigos”, e os prisioneiros eram distribuídos ou vendidos como escravos. No Século XVII, a escravização indígena continuou ligada à expansão açucareira pelo litoral, mas se estendeu também para outras áreas (São Paulo, Maranhão, Pará), em atividades econômicas como, por exemplo, o cultivo de milho, feijão, arroz e mandioca, e a extração das “drogas do sertão” (guaraná, cravo, castanha, baunilha, planta aromáticas e medicinais).

29 Colonização O escravo indígena também foi utilizado pra o transporte de mercadorias. De São Paulo a Santos, por exemplo, o carregador nativo descia a Serra do Mar transportando nos ombros cargas de aproximadamente 30 quilos.

30 Guerras “Justas” Apesar de o Governo Português ter defendido, em princípio, a liberdade indígena, os colonos recorreram por diversas vezes à Guerra “Justa” para conseguir escravos entre os povos nativos. Assim se chamava a guerra contra os indígenas, autorizada pelo Governo Português ou seus representantes. Isso ocorria, basicamente, quando os indígenas (que eram politeístas) se recusavam a se converter à Fé Cristã – imposta pelos colonizadores – ou impediam a divulgação dessa religião, quebravam acordos ou agiam com hostilidade em relação aos Portugueses. Frequentemente, os colonos burlavam as normas oficiais sobre a “liberdade dos nativos”, alegando que eram atacados ou ameaçados pelos indígenas. Sucessivas guerras contra os povos indígenas marcaram a conquista das regiões litorâneas pelos Europeus no Século XVI. Foram os casos, por exemplo, das guerras contra os indígenas Caetés, Tupinambás, Carijós, Tupiniquins, Guaranis, Tabajaras e Potiguares.

31 Colonização

32 Colonização

33 Colonização

34 Referência Bibliográfica
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: Volume 2 – 1ª edição – São Paulo, Saraiva, 2010. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo, Edusp, 1995. MOTA, Carlos Guilherme. Brasil em Perspectiva. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1990. Google Image Wikipedia.org

35 Professor Edley


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