A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Análise do Sistema de Medição 4ª edição

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Análise do Sistema de Medição 4ª edição"— Transcrição da apresentação:

1 Análise do Sistema de Medição 4ª edição
MSA Análise do Sistema de Medição 4ª edição

2 Agenda do curso 1. Apresentação do instrutor e participantes 2. O MSA e a ISO TS16949: Glossário 4. Conceitos básicos do Manual MSA quarta edição 5. Estudos de Localização: 1. Tendência, Estabilidade, Linearidade 2. Uso de software 6. Estudo de Viabilidade (R&R): 1. Método da amplitude, Método da média e da amplitude, Método da ANOVA 2. Análises gráficas 3. Uso do software 7. Estudos de Atributo: 1. Métodos da tabulação cruzada, Método da detecção do sinal, Método analítico 8. Estudos de Sistemas de Medição Complexos

3 Objetivos do MSA Garantir a qualidade dos dados obtidos
Identificar os fatores externos que podem estar atrapalhando os resultados obtidos Ajudar na avaliação custo/benefício da obtenção dos dados

4 MSA: Measurement System Analysis
MSA 4ª Edição Foi elaborado pelo AIAG (Daimler Crysler, Ford, GM), publicado em junho de 2010 Faz parte do conjunto de manuais da QS 9000 e da ISO/TS Fornece diretrizes para “sistemas de medição genéricos” É uma introdução à análise do sistema de medição, que não deve limitar a evolução dos métodos de análise ajustados a processos particulares. Alguns questionamentos são previsíveis. MSA: Measurement System Analysis

5 Guia Rápido da 4ª edição do MSA
Tipo de Sistema de Medição Método MSA Capítulo Variável Básica Amplitudes, Média e Amplitude, ANOVA, Tendência, Linearidade e Gráficos de controle III Atributo Básico Detecção do Sinal, Análise do Teste de Hipótese Não replicável (ex.: Ensaios Destrutivos) Abordagem alternativa IV Variáveis Complexas Amplitude, Amplitude e Média, ANOVA, Tendência, Linearidade e Gráfico de Controle III, IV Sistemas Múltiplos, Dispositivos ou Posto de Ensaio Gráfico de Controle, ANOVA, Análises de Regressão Diversos Abordagens Alternativas Outros Papel em branco – disponível no site

6 ISO TS 16949 – Elemento 7.6 Controle dos dispositivos de medição e monitoria
A organização deve determinar as medições e monitoramentos a serem realizados e os dispositivos de medição e monitoramento necessários para evidenciar a conformidade do produto aos requisitos especificados (ver 7.2.1). A organização deve estabelecer processos para assegurar que a medição e monitoramento podem ser realizados e são executados de uma maneira coerente com os requisitos de medição e monitoramento. Quando necessário para assegurar resultados válidos, o dispositivo deve ser: Calibrado ou verificado a intervalos específicos ou antes do uso, contra padrões de medição rastreado à padrões de medição internacionais ou nacionais; quando esse padrão não existe, a base usada para calibração ou verificação deve ser registrada; Ajustado ou reajustado, quando necessário; Identificado para possibilitar que a situação de calibração seja determinada; Protegido contra ajustes que possam invalidar o resultado da medição; Protegido de dano e deteorização durante o manuseio, manutenção e armazenamento.

7 ISO TS 16949 – Elemento 7.6 Controle dos dispositivos de medição e monitoria
Adicionalmente, a organização deve avaliar e registrar a validade dos resultados de medições anteriores quando constatar que o dispositivo não esta conforme com os requisitos. A organização deve tomar ação apropriada no dispositivo e em qualquer produto afetado. Registros dos resultados de calibração e verificação devem ser mantidos (ver 4.2.4). Quando usado na medição e monitoramento de requisitos especificados, deve ser confirmada a capacidade do software de computador para satisfazer a aplicação pretendida. Isso deve ser feito antes do uso inicial e re-confirmado se necessário. NOTA: Ver NBR ISO e NBR ISO para orientações.

8 ISO TS 16949 – Elemento 7.6 Controle dos dispositivos de medição e monitoria
7.6.1 Análise do sistema de medição Estudos estatístico devem ser conduzidos para analisar a variação presente nos resultados de cada tipo de sistema de equipamento de medição e ensaio. Este requisito deve aplicar-se a todos os sistemas de medição referenciado no Plano de Controle. Os métodos analíticos e critérios de aceitação usados devem estar conformes com aqueles contidos no manual de referência de análise do sistema de medição do cliente. Outros métodos analíticos e critérios de aceitação podem ser usados se aprovados pelo cliente.

9 ISO TS 16949 – Elemento 7.6 Controle dos dispositivos de medição e monitoria
Registros de calibração/verificação Os registros de atividade de calibração/verificação em todos os gabaritos, equipamentos de medição e ensaio, necessários para prover evidência da conformidade do produto aos requisitos determinados incluindo equipamentos do funcionário e de propriedade do cliente, devem incluir: Identificação do equipamento, incluindo a norma de medição contra a qual o equipamento esta calibrado, Revisões seguindo alterações de engenharia, Qualquer leitura fora da especificação como recebido para calibração/verificação, Uma avaliação do impacto da condição de fora da especificação, Declaração de conformidade à especificação depois da calibração/verificação, e Notificação para o cliente se o material ou produto suspeito puder ser sido enviado.

10 ISO TS 16949 – Elemento 7.6 Controle dos dispositivos de medição e monitoria
Laboratório interno Uma instalação de laboratório interno de uma organização deve ter um escopo definido que inclua sua capacidade para executar os serviços requeridos de inspeção, ensaio ou calibração. O escopo deste laboratório deve ser incluído na documentação do sistema de gestão da qualidade. O laboratório deve atender aos requisitos técnicos incluindo (no mínimo): Adequação dos procedimentos do laboratório, Competência do pessoal do laboratório que conduzam os ensaios, Ensaios do produto, Capacidade para executar estes serviços corretamente, rastreabilidade a um processo normalizado relevante (e.g. ASTM, EM, etc), e Análise crítica dos registros relacionados. NOTA: A acreditação na ISO/IEC pode ser usada para demonstrar a conformidade do laboratório interno da organização para este requisito mas isto não é mandatório.

11 ISO TS 16949 – Elemento 7.6 Controle dos dispositivos de medição e monitoria
Laboratório externo As instalações de laboratórios comercias/independentes externas usadas para serviços de inspeção, ensaios ou calibração pela organização devem ter definido o escopo do laboratório que inclua a capacidade de executar a inspeção, ensaio ou calibração requerida, e: O laboratório deve ser acreditado pela ISO/IEC ou equivalente nacional, ou deve haver evidência que o laboratório externo é aceito pelo cliente. NOTA 1: Tal evidencia pode ser demonstrada pela avaliação do cliente, por exemplo, ou uma avaliação de segunda parte aprovada pelo cliente que o laboratório atende à intenção da ISO/ IEC ou equivalente nacional. NOTA 2: Quando um laboratório qualificado não estiver disponível para uma dada peça de equipamento, os serviços de calibração podem ser executados pelo fabricante do equipamento. Em alguns casos, a organização deveria garantir que os requisitos listados no tenham sido atendidos.

12 Entendendo alguns termos
Exatidão: A proximidade da concordância entre um valor observado e o valor de referência aceita. Resolução Aparente: O tamanho do menor incremento do instrumento de medição é a resolução aparente. Este valor é tipicamente usado na literatura como anúncio para classificar o instrumento de medição. O número de categorias de dados pode ser determinado dividindo o tamanho dentro da dispersão esperada da distribuição do processo (6 sigmas). - NOTA: o número dos dígitos mostrados ou reportados nem sempre indica a resolução do instrumento. Por exemplo, peças medidas como 29,075 – 29,080 – 29,095 – etc, são registradas com 5 dígitos. Entretanto o instrumento pode não ter uma resolução de 0,001 mas sim de 0,005. Variação do Avaliador: A variação na média das medições na mesma peça (mensurando) entre diferentes avaliadores (operadores) usando o mesmo método e instrumento de medição em um ambiente estável. A variação do avaliador (VO) é uma das fontes comuns da variação do sistema de medição (erro) que resulta das diferenças na habilidade do operador ou técnicas usando o mesmo sistema de medição. A variação do avaliador é comumente assumida ser o “erro de reprodutividade” associado com um sistema de medição; isto nem sempre é verdade (ver reprodutividade).

13 Entendendo alguns termos
Calibração: Um conjunto de operações que estabelece, dentro de condições especificadas, a relação entre o dispositivo de medição e um padrão rastreado de valor de referência e incerteza conhecida. Na calibração pode também ser incluída: os passos para detectar, correlacionar, reportar, ou eliminar por ajuste qualquer discrepância na exatidão do dispositivo de medição sendo comparada. Intervalo de Calibração: Uma quantidade de tempo ou conjunto de condições entre as calibrações durante a qual os parâmetros de calibração de um dispositivo de medição são considerados válidos. Capacidade: Uma estimativa da variação combinada dos erros de medição (aleatório e sistemático) baseada em uma avaliação de curto prazo no sistema de medição.

14 Entendendo alguns termos
Intervalo de Confiança: A amplitude dos valores esperados para incluir (uma mesma probabilidade desejada chamada nível de confiança) o valor verdadeiro de um parâmetro. Gráfico de controle: Um gráfico de um característica do processo, baseado em medições amostrais ordenadas no tempo, usado para mostrar o comportamento de um processo, identificar o padrão da variação do processo, avaliar a estabilidade, e indica a direção do processo. Dados: Uma coleção de observações sob um conjunto de condições que podem ser tanto variável (um valor quantificado e unidade de medida) ou discreto (atributo ou dados contados tais como: passa/falha, bom/ruim, passa/não passa, etc.)

15 Entendendo alguns termos
Categorias distintas de dados: O número das classificações dos dados ou categorias que podem ser distinguidas de modo confiável determinada pela resolução afetiva do sistema de medição e a variação do processo observado para uma dada aplicação. Ver ndc. Mensurando: Uma qualidade particular ou sujeito a ser medido sobre condições específicas; e de um conjunto definido de especificações para uma aplicação de medição. Sistema de Medição: Uma coleção de instrumentos ou dispositivos, padrões, operações, métodos, fixadores, software, pessoal, ambiente, e suposições usado para quantificar uma unidade de medida ou fixar a avaliação das característica sendo medidas, o processo completo usado para obter as medições.

16 Entendendo alguns termos
Erro do Sistema de Medição: A variação combinada devido à tendência do dispositivo de medição, repetitividade, reprodutibilidade, estabilidade e linearidade. Metodologia: A ciência da medição NCD: Número de categorias distintas: 1,41 (VP/GRR) Não replicável: A falta de habilidade em fazer medições repetidas na mesma amostra ou componente devido a natureza dinâmica do mensurando. Variação da peça: Relaciona às análises do sistema de medição, variação da peça (VP) representa a variação esperada peça-a-peça e a variação do tempo-ao-tempo para um processo estável.

17 Entendendo alguns termos
Variação peça a peça: Variações devido à medição de diferentes peças. Precisão: O efeito em rede da discriminação, sensibilidade e repetitividade sobre a faixa de operação (tamanho, faixa e tempo) do sistema de medição. Em algumas organizações o termo precisão é usado de forma trocada com a repetitividade. De fato, a precisão é mais usada para descrever a variação esperada das repetidas medições ao longo da faixa de medição; essa faixa pode ser tamanho ou tempo. O uso de mais de um termo do componente descrito é geralmente preferido em vez do termo “precisão”. Probabilidade: Uma estimativa (em proporção ou fração), baseada em uma distribuição particular de coleta de dados, descrevendo a chance de um evento específico ocorrer. Faixa de probabilidade estimada entre 0 (evento impossível) até 1 (certeza do evento). Ajuste das condições ou causas que funcionam juntas para produzir um resultado.

18 Entendendo alguns termos
Valor de Referência Um valor do mensurando que é reconhecido e serve como uma concordância a um valor de referência ou mestre para comparação: Um valor teórico ou estabelecido baseado em princípios científicos; Um valor assinalado baseado em uma organização nacional ou internacional; Um valor de consenso baseado no trabalho experimental colaborativo sob o patrocínio de um grupo de cientista ou engenheiros; ou Para uma aplicação específica, um valor acordado obtido usando um método de referência aceito. Um valor consistente com a definição de uma quantidade específica e aceita, algumas vezes por conveniência, como apropriado para um dado propósito. Replicável: A habilidade para fazer medições repetidas na mesma amostra ou componente onde não há modificações físicas significativas no mensurando ou ambiente de medição. Replicação: Tentativas de Ensaios múltiplos dentro de condições de repetitividade (idênticas).

19 Entendendo alguns termos
Resolução: Pode ser aplicada para resolução da medição ou resolução efetiva. A capacidade do sistema de medição detectar e fielmente indicar mesmo as pequenas mudanças das características medidas. (ver também discriminação). A resolução de um sistema de medição é δ se houver uma probabilidade igual a de que esse valor indicado por qualquer peça que difira de uma peça referência for menor que δ será o mesmo como o valor indicado da peça de referência. A resolução de um sistema de medição é impactado pelo instrumento de medição tanto quanto pelas outras fontes de variação do sistema de medição total. Sensibilidade: O menor sinal de entrada que resulta em uma saída detectável (discernível) para um dispositivo de medição. Um instrumento de medição deveria ser no mínimo tão sensível quanto sua unidade de discriminação. A sensibilidade é determinada pelo projeto e qualidade do dispositivo, manutenção em serviço e condição de operação. A sensibilidade é reportada em unidades de medição.

20 Entendendo alguns termos
Nível de significância: Um nível estatístico selecionado para testar a probabilidade de aleatoriedade do resultado; também associado ao risco, expresso como risco alfa (α), que representa a probabilidade de um erro na decisão. Tolerância: Desvio permitido de um padrão ou valor nominal que mantêm o ajuste, a forma e função. Incerteza: Um parâmetro associado com o resultado de uma medição que caracteriza a dispersão dos valores que podem razoavelmente ser atribuída ao mensurando (VIM); a faixa assinalada para um resultado de medição que descreve, dentro de um nível de confiança definido, os limites esperados para conter o resultado verdadeiro da medição. A incerteza é uma quantidade expressa da confiabilidade da medição.

21 Entendendo alguns termos
Unimodal: Um grupo contiguo de dados que tem uma moeda. Consistência Grau de mudança da repetitividade ao longo do tempo Um processo de medição consistente está em controle estatístico com respeito a largura (variabilidade) Uniformidade Mudanças na repetitividade sobre a amplitude normal de operação Homogeneidade da repetitividade

22 DADOS NÃO SERVEM PARA NADA SE NÃO FOREM CONFIÁVEIS !!!
Processo de Medição A medição é um processo e, portanto, também está sujeita a Um Sistema de Medição deve ser adequado, possuindo baixa variabilidade para ser útil. Processo ou Produto a ser controlado Variações Operador Método Padrão Problema Ambiente de Trabalho Instrumento Medição Análise Decisão Dados DADOS NÃO SERVEM PARA NADA SE NÃO FOREM CONFIÁVEIS !!!

23 Quais são os elementos que influenciam o sistema
Processo de Medição Fontes de Variação Processo ou Produto a ser controlado Medição Medição Análise Decisão Dados Quais são os elementos que influenciam o sistema de medição?

24 Componentes do Sistema de Medição
Operador Instrumento Ambiente de Trabalho Método Padrão Componentes de um sistema de medição, que podem influenciar o processo de medição

25 Variação Observada Quando medimos, observamos uma variação nos resultados, chamada Variação Total (VT). Essa variação deve-se a: Peças medidas são diferentes (Variação do Processo - VP); Variação do Sistema de Medição (VSM). VP VSM VT

26 Efeito das Variações de um Sistema de Medição
Estudo de MSA baseiam-se em processos de medições normais. Quando não for normal, o impacto desse fato deve ser analisado.

27 Efeito de erros em decisões
O objetivo do controle do processo é estabelecer se o processo está: Sob controle estatístico; Centralizado; Com uma variabilidade aceitável. Se a variação no sistema de medição for grande, ela poderá influenciar em decisões relativas a esses três pontos.

28 Efeito de erros em decisões
Uma peça “boa” ser considerada “ruim” Erro do tipo I: risco do produtor ou falso alarme

29 Efeito de erros em decisões
Uma peça “ruim” se considerada “boa” - Erro tipo II: risco do consumidor ou taxa de pedra

30 Efeito de erros em decisões
Com relação ao controle estatístico, podemos cometer dois erros: Chamar uma causa comum de causa especial Chamar uma causa especial de uma causa comum

31 Efeito de erros em decisões
Quanto a centralização, podemos: Desajustar um processo que está centralizado Manter um processo descentralizado

32 Efeito de erros em decisões
Quanto a variação no processo, podemos considerar um processo capaz como um processo não capaz. VP VSM VT

33 Era uma vez ... Era uma vez um gerente de produção muito descontente com a produtividade de seu processo, com isso, resolveu comprar uma nova máquina “TOP de linha” ! Devido a sua grande experiência, o gerente – muito precavido – resolveu analisar previamente o índice de capacidade de sua nova aquisição antes de realizar a compra, mesmo sabendo que o fornecedor lhe garantiu por fontes confiáveis que o índice Cp da máquina era igual a 2 (para uma determinada característica crítica). O gerente, muito desconfiado, resolveu contratar um laboratório externo para realizar o estudo prévio de capacidade. Este laboratório possuía um instrumento de medição com GRR = 10%. Após o estudo, o gerente encontrou um Cp = 1,96! O gerente ficou possesso! Ele foi pessoalmente ao fornecedor e registrou uma queixa os acusando de desonestos. Devido “ao show” que deu, acabou ganhando um desconto de 5% na compra.

34 Era uma vez ... 3 meses depois, após o recebimento da nova máquina, um velho e importante cliente solicitou uma cotação para um novo produto, além disso, solicitou também um estudo de capacidade. O gerente, muito satisfeito com seu novo “brinquedinho”, resolveu “por a mão na massa” e realizar por conta própria o tal estudo. Selecionou então um instrumento de medição (GRR=30%) e foi para a linha. Para seu espanto, observou um índice Cp = 1,71!!! Sem conhecimento do impacto do erro do sistema de medição, concluiu que seus operadores eram incompetentes, já que não conseguiam utilizar “todo o potencial da nova máquina”. Resolveu então investir as fortunas, em vão, em projetos de melhoria, procurando entender o que exatamente estava acontecendo de errado com seu processo produtivo.

35 Efeito de erros em decisões

36 Efeito de erros em decisões
Existem duas formas de minimizar esses erros: DIAGRAMA DE ESPINHA DE PEIXE Melhorando os processos: diminuir sua variabilidade para produzir peças somente na zona A. 1 2 Melhorando o sistema de medição: reduzir o erro que ocorre e, conseqüentemente, as zonas de erro (zonas B).

37 Planejamento e Estratégia de Medição
Decisões devem envolver a equipe do APQP. Ferramentas úteis: Fluxograma, FMEA, Mapa de Processo, Plano de Controle. O planejamento deve considerar: Complexidade do instrumento; Propósito do processo de medição (time multifuncional); Característica requeridas do sistema de medição; Ciclo de vida da medição; Calibração e Manutenção.

38 Aquisição de um Sistema de Medição
Deve ser conduzida como uma atividade em equipe. Desenvolvimento de um pacote de cotação, antes da cotação, de acordo com o check list do Anexo D do Manual. Cotação com vários fornecedores, com a equipe fazendo avaliação dos fornecedores qualificados. Antes da aquisição: documentação, estudos preliminares no fornecedor, estudos na empresa, entrega planejada.

39 Qual instrumento é melhor para monitorar a variação do processo?
Discriminação Discriminação é a capacidade do sistema de medição de detectar e indicar com boa confiabilidade pequenas variações na característica analisada. Qual instrumento é melhor para monitorar a variação do processo?

40 Discriminação A regra geral para a seleção de um instrumento de medição é que o mesmo deveria ter uma discriminação de 1/10 do range de valores a serem medidos. Comumente utilizamos a tolerância para definir a discriminação. Porém, cara vez mais recomenda-se utilizar a variação do processo. A discriminação de um sistema de medição pode se analisada examinando o gráfico de controle usado para monitorar o processo produtivo.

41 Critérios para a Discriminação
Usado somente se a variação do processo é pequena, comparada com as especificações, sendo inevitável para estimar parâmetros e índices do processo. Pode ser usado para controlar cartas de controle de variáveis não sensíveis, fornecendo estimativas grosseiras dos parâmetros. Poder ser usado com cartas de controle e fornece estimativas boas dos parâmetros e índices do processo, NDC>=5. 1 Categoria 2 e 4 Categorias 5 ou mais Categorias

42 Discriminação

43 Discriminação

44 Decomposição da Variação
Variação Total Variação do Processo Variação Peça-a-Peça Variação da mesma Peça Variação do Sistema de Medição Localização Tendência Estabilidade Linearidade Dispersão Repetitividade Reprodutibilidade

45 Variação de Posição: Tendência
Diferença entre a média dos valores observados e o valor de referência. É a medida do erro sistemático do sistema de medição, resultado da combinação de diversas fontes de variação, que tende a desviar de forma consistente e previsível todos os resultados de medições.

46 Variação de Posição: Estabilidade
Mudança da tendência ao longo do tempo. É a variação total nas medições, obtida com o equipamento medindo uma única característica nas mesmas peças, através de um longo período de tempo.

47 Variação de Posição: Linearidade
Mudança da tendência ao longo da faixa de operação. Correlação de múltiplas e independentes tendências ao longo da faixa de operação.

48 Variação de Posição: Repetitividade
Variação em medições obtidas com um instrumento, usado várias vezes por um mesmo operador, medindo a mesma característica da mesma peça. Referida normalmente como variação do equipamento (VE), embora as causas de uma baixa repetitividade sejam várias (variação dentro do sistema).

49 Variação de Posição: Reprodutibilidade
Variação nas médias de medições feitas por diferentes operadores. Referida normalmente como variação entre operadores (VO), embora seja a variação entre componentes do sistema. Variação entre peças, entre instrumentos, entre métodos ou entre meios-ambientes.

50 Variação de Dispersão – R&R
R&R (Repetitividade e Reprodutibilidade): É a estimativa combinada da repetitividade e reprodutibilidade, ou seja, a soma das variâncias do sistema de medição (dentro do sistema e entre sistemas). σ²RR = σ² Repetibilidade + σ² Reprodutibilidade Representa a capacidade do sistema de medição.

51 Variação do Sistema Repetitividade Tendência Aceitável Inaceitável

52 Fases de Aplicação do MSA
1ª Fase: Testar o sistema quanto ás suas propriedades estatísticas e verificar a sua adequação. Fatores Ambientais Propriedades Estatística Temperatura Tendência Pressão Linearidade Umidade Estabilidade Luminosidade Repetitividade Reprodutibilidade Fatores Significativos Repetitividade Temperatura DOE

53 Fases de Aplicação do MSA
2ª Fase: Re-testar o sistema periodicamente para verificar se o mesmo ainda é aceitável. Isso é necessário, apesar da manutenção e/ou calibração periódica, para analisar sua efetividade. Obs.: Os resultados da fase 1 podem ser usados para determinar quais testes devem ser feitos na fase 2 e estes para definir a freqüência dos testes.

54 Seleção e Desenvolvimento de Procedimento de Teste
“Qualquer técnica pode ser útil, se suas limitações são entendidas e observadas” W. Eduard Deming Considerar: Necessidade de padrões rastreáveis; Uso de “medições ás cegas” na fase 2; Custo e tempo da realização dos testes; Freqüência de execução dos testes ma fase 2; Particularidades do sistema de medição; Definição dos termos usados (universais quase sempre).

55 Preparação para o Estudo
Determinação do número de operadores, peças e repetições (criticidade e configuração da peça). Operadores devem ser aqueles que realizam a medição normalmente. Seleção criteriosa das peças: Controle do produto: amostra não precisa representar a população, pois não se usa a VP para avaliar o sistema. Controle do processo: recomendada uma avaliação independente da VP; se pela não existir, a amostra deve representar a população.

56 Preparação para o Estudo
Instrumento deveria ter uma discriminação 10 vezes menor que a variação esperada do processo. Garantia de que o método de medição esteja medindo a característica correta e que o procedimento seja seguido. Condução do estudo deve garantir que as medições sejam independentes (medições aleatórias, estudo conduzido por pessoa habilitada, valores medidos devem estar de acordo com a discriminação do instrumento).

57 Critérios de Aceitação
Erro Critério Estabilidade Processo de medição sob controle estatístico Tendência/ Linearidade Estatisticamente igual a zero e tendência menor que o critério de calibração Discriminação ncd: pelo menos 5 Para o estudo de atributos pelo método da tabulação cruzada, o critério é: Kappa > 0,75 – Aceitável Kappa entre 0,40 e 0,75 – Necessita análise Kappa < 0,40 - Rejeitado

58 Critérios de Aceitação
GR&R Critério Abaixo de 10% Geralmente considerado aceitável. Recomendado, especialmente útil quando da classificação ou separação de peças ou quando um controle de processo mais apurado for requerido. Entre 10% e 30% Pode ser aceitável para algumas aplicações. A decisão deveria ser baseada em, por exemplo: importância da aplicação da medição, custo do dispositivo de medição, custo do reparo ou retrabalho. Deveria ser aprovado pelo cliente. Acima de 30% Considerado inaceitável. Todo o esforço deveria ser feito para melhorar o sistema de medição. Esta condição pode ser endereçada para o uso de uma estratégia de medição apropriada, por exemplo: uso do resultado da média de várias leituras da característica da mesma peça a fim de reduzir a variação final da medição.

59 Critérios de Aceitação
Atenção: O uso do GUIA de GR&R como o único critério inicial NÃO é uma prática aceitável para a determinação da aceitabilidade de um sistema de medição (Página 78 do Manual de MSA)

60 Tipos de Estudo Previstos
Capítulo III do Manual: práticas recomendadas para Sistemas de medições Replicáveis: simples de usar e prontamente aplicáveis na produção. São aplicáveis quando as principais fontes de variação são: o instrumento, o operador e o método. Outras condições: só 2 fatores (ex.: operador e peças) mais a repetitividade estão sendo avaliados; a variação dentro da peça (ex.: ovalização) é desprezível; não há interação estatística entre operadores e peças; as peças não mudam durante o estudo. Capítulo IV: Outros Conceitos e Práticas de Medição

61 Estudo da Estabilidade Condução do Estudo
1. Obtenha 1 peça e determine


Carregar ppt "Análise do Sistema de Medição 4ª edição"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google