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MATEMÁTICA.

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Apresentação em tema: "MATEMÁTICA."— Transcrição da apresentação:

1 MATEMÁTICA

2 A linguagem grega está presente em muitas palavras e saberes da cultura ocidental.

3 Existe um conjunto de vocábulos gregos incorporados em palavras da Língua Portuguesa.
Geografia - Geo=Terra e grafia=escrita (grafos) Geometia - Geo=Terra e metria=medir (metros) Hidrologia - Hidro=Água e logia=estudar (logos) Filosofia - Filo=Amigo e sofia=saber (sofos) Hipopotamo - Hipo=Cavalo e potamo=rio (potamos) Odontólogo - Odonto=dente e logo=estudar (logos) Ginecologia - Gineco=mulher e logia =estudo (logos)

4 Vocês sabem qual palavra os gregos usavam para a dinâmica de ensinar e para o processo de aprender?
MÁTHEMA.

5 A palavra "Matemática" tem origem na palavra grega "MÁTHEMA" que significa ciência do conhecimento ou aprendizagem, derivando daí para "mathematikós”. Matemática em grego: μαθηματικός (mathematikós) Que significa “Prazer em Aprender”.

6 A palavra MÁTHEMA está enraizada no verbo grego “MANTHÁNO”, cujo sentido é “aplicar o espírito a algo” - pensar, perceber, refletir. Em cima desse “MANTHÁNO”, a língua grega constrói outros dois vocábulos muito significativos. MÁTHESIS: o ensino e a aprendizagem, tanto no sentido do que é aprendido e ensinado, como no sentido do processo de ensinar e aprender. MATHESÉS: usada tanto para o aluno, aquele que ensina aprendendo, quanto para o professor, aquele que aprende ensinando.

7 O original significado da Matemática é
PORTANTO... O original significado da Matemática é “ PRAZER EM APRENDER”

8 Será por acaso que na Língua Portuguesa o verbo contar é usado para definir a ação de duas atividades? “contar” (números) “contar” (histórias)

9 Em muitas outras línguas a palavra “contar” (números) e “contar” (histórias) apresentam a mesma raiz etimológica. Em alemão se diz zahlen e erzalen Em holandês emprega-se tellen e vertellen Em italiano e espanhol usa-se contar para ambos Mesmo em línguas antigas, podemos observar esta justaposição etimológica. Em francês arcaico, o verbo contar era igualmente empregado nos dois sentidos. Em hebreu, o verbo saphor ("contar, calcular") tem o mesmo radical que saper ("contar história").

10 Portanto, as palavras “contar” (números) e “contar” (histórias) tem mesma origem etimológica, ou seja, história e significados semelhantes.

11 Ao longo da história, a atividade humana de “contar” (histórias) sobre o “contar” (números) tem sido mediada pela intensa relação existente entre a linguagem materna de cada sujeito e a linguagem matemática, que possui significado universal.

12 PORTANTO... “Contar Histórias” sobre o “Contar Números” pode ser uma eficiente metodologia pedagógica de mediação entre o conhecimento cotidiano dos alunos e os conceitos científicos da matemática que o professor apresenta na sua sala de aula.

13 Na atividade de “Contar Histórias” sobre o “Contar Números” há uma “indissolúvel impregnação ” da Língua Materna na Linguagem Matemática.

14 Na apropriação dos conceitos matemáticos, há imperiosa necessidade de utilização da língua materna para leitura e compreensão dos textos e símbolos matemáticos e, acima de tudo, para dar significação as soluções encontradas.

15 O processo de apropriação dos conceitos matemáticos exige uma “tradução” da linguagem materna para a linguagem específica dessa disciplina. É essa “tradução” que permite converter os conceitos matemáticos em objetos sociais, manipuláveis e calculáveis de acordo com as necessidades de cada sujeito e contexto social.

16 PORÉM...... A linguagem matemática possui um sistema de símbolos de natureza abstrata, que se relacionam com regras próprias, cuja compreensão exige processo de aprendizagem.

17 A linguagem matemática é um fenômeno cultural, não é inata
A linguagem matemática é um fenômeno cultural, não é inata. Portanto, a compreensão de seus símbolos e regras necessita ser mediada, através da linguagem materna, por sujeito mais experiente.

18 Na linguagem simbólica, como a que emprega a Matemática, é preponderante a inferência da linguagem materna para apreensão do signos utilizados, que adquirem seus significados somente a partir das relações que estabelecem com o mundo real.

19 A SIGNIFICAÇÃO DA LINGUAGEM MATEMÁTICA É INDISSOCIÁVEL DA REALIDADE
- Quando dizemos cinco, dezesseis, ou cem, não nos referimos a nada de concreto. A realidade matemática se edifica quando relacionamos, por mediação da linguagem materna, estes números a realidade. Por exemplo: cinco uvas, dezesseis automóveis e cem casas. - Por isso, certas operações matemáticas nem sequer são imagináveis quando descontextualizadas da realidade. Quem poderia pensar em multiplicar quatro deputados por seis ovos e dividir o resultado por três copos?   - No entanto, é a natureza abstrata da linguagem matemática que permite as inúmeras relações com a realidade.

20 Portanto, não traga à sala de aula situações irreais.
Todo conceito Matemático por mais abstrato que possa parecer, foi construído para ser aplicado aos fenômenos do mundo real. Portanto, não traga à sala de aula situações irreais.

21 “Na Matemática, se a experiência não intervém depois que se deu o primeiro passo, é porque não é mais preciso.” Pontes de Miranda

22 “As crianças começam a estudar matemática na escola, mas muito antes, elas tiveram experiências com quantidades e lidaram com atividades que envolveram operações de divisão, adição, subtração e determinação de tamanhos.” (VYGOTSKY) O processo de apropriação das significações dos conceitos matemáticos pelas crianças se efetiva nas relações que elas estabelecem com o mundo, que são determinadas pelas condições produzidas social e historicamente.

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24 Por essa significação social dos conceitos matemáticos, as metodologias de ensino devem se aproximar das práticas sociais dos alunos, ou seja, estar sintonizado com a matemática da forma como ela se apresenta na vida da criança e no mundo.

25 O JOGO EDUCATIVO dialoga muito próximo do contexto social da infância, podendo ser utilizado pela escola como uma eficiente estrutura de linguagem no aprendizado dos conceitos matemáticos.

26 O jogo, como metodologia pedagógica, estimula o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração, da atenção e, ainda, a interação social na resolução dos problemas que propõe.

27 O jogo, na educação matemática, passa a ter o caráter de metodologia de ensino quando considerado promotor de aprendizagem. “A criança, colocada diante de situações lúdicas, apreende a estrutura lógica da brincadeira e, deste modo, apreende também a estrutura matemática presente.” (Moura 2008).

28 O jogo para ser atividade de ensino-aprendizagem, não pode ser marcado pela aleatoriedade, mas sim pela organicidade que contemple os princípios e as significações dos conceitos matemáticos que se pretende construir com o jogo proposto.

29 PARA QUE O JOGO TENHA FUNÇÃO DE ATIVIDADE PEDAGÓGICA , É IMPRESCINDÍVEL QUE CONTENHA:
Significação cognitiva: dar possibilidade ao aluno de analisar e enfrentar os desafios exigidos à construção das soluções propostas do jogo. Significação Pedagógica: representar uma organização intencional de uma atividade de aprendizagem, que apesar de mediada por uma prática social cotidiana da criança, o jogo infantil, o objetivo deve ser a construção de um conceito científico. Significação Social: deve promover a interação, a convivência com outros sujeitos (o professor e os colegas), que "brincando” interagem para resolução dos PROBLEMAS propostos pelo jogo, que devem ser necessariamente relacionados à vida dos alunos.

30 Resolver problemas sempre foi a principal utilização do conhecimento matemático.
A Resolução de problemas foi a razão fundamental do surgimento e evolução dos conhecimentos matemáticos

31 A proposição de problemas é essencial à construção dos conceitos matemáticos.

32 ATENÇÃO! Problemas não são apenas aqueles pequenos enunciados escritos, utilizados como recurso para que os alunos apliquem um procedimento matemático. Problema é toda situação que conduz a uma necessidade, desafiando a curiosidade, possibilitando uma descoberta. Problema matemático é qualquer situação que exija conhecimentos matemáticos (cotidianos e/ou científicos) para solucioná-los.

33 PRESSUPOSTOS DOS PROBLEMAS MATEMÁTICOS EM SALA DE AULA
Contextualização: Considerar os aportes socioculturais dos alunos, as situações vivenciadas pelos alunos fora da escola, a sua de matemática cultural aprendida no seu grupo social. Historicização: Resgatar os caminhos culturais que formaram os conceitos matemáticos que serão utilizados na solução do problema. Ferramenta Cultural: Mediar os conceitos matemáticos em articulação com as diversas áreas do conhecimento, sempre com o propósito da possibilidade de aplicação futura em um contexto relevante aos alunos.

34 Problemas são situações provindas da realidade, portanto, apresente:
Problemas com mais de uma solução; Problemas sem solução; Problemas com apenas uma solução; Problemas com mais dados que os necessários; Problemas em que faltam dados; Problemas que contêm exatamente os dados que serão utilizados; Problemas que envolvam temas matemáticos diversos, não se restringindo apenas aos relativos a uma área da matemática; Problemas que envolvam questões referentes à outras áreas do conhecimento.

35 Aprender Matemática na escola é deparar-se com um mundo de conceitos que envolvem leitura, escrita e compreensão, tanto da linguagem natural como da linguagem matemática.

36 A linguagem matemática é uma ferramenta cultural humana criada para leitura e interpretação da realidade.

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38 Já na década de 60, o matemático inglês Roger Penrose argumentava:
Já na década de 60, o matemático inglês Roger Penrose argumentava: ...“a parte mais importante e profunda da matemática é a compreensão do que se está fazendo, não as regras”. E ele vai mais além: “... na realidade, desejo indicar que o professor de matemática seja o mais próximo do professor de língua e literatura”.

39 Onde a escola se perdeu do verdadeiro significado da Matemática?
“O Prazer em Aprender”

40 No PNAIC, a articulação da língua materna com os conceitos matemáticos propõe a integração do “contar histórias” ao processo de aprendizado do “contar números”. Professores do PNAIC reconstruindo o princípio integrador das dimensões do aprender e do ensinar Matemática – “O Prazer em Aprender”.

41 PARABÉNS A TODOS OS PROFESSORES DO PNAIC 2014!
Pelo comprometimento e dedicação em construir novas e democráticas possibilidades de aprendizagem para os conceitos da Matemática. MATEMÁTICA


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