CALAGEM 03 de Abril de 2014 Ilha Solteira - SP

Apresentação em tema: "CALAGEM 03 de Abril de 2014 Ilha Solteira - SP"— Transcrição da apresentação:

1 CALAGEM 03 de Abril de 2014 Ilha Solteira - SP
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Câmpus de Ilha Solteira Adubos e Adubação CALAGEM 03 de Abril de 2014 Ilha Solteira - SP

2 Calagem A condição desfavorável de reação do solo mais comum nos solos brasileiros é a acidez excessiva. Assim, a correção da acidez dos solos pela calagem é um dos melhores investimentos a ser feito nas condições em que as culturas respondem a essa prática (Raij, 2010). Adubos e Adubação

3 Remoção de Bases Adubos e Adubação Origem - H - Al COO-Al COO-H
Acidez do Solo Origem Remoção de Bases - H Mg2+ H+ Ca2+ H+ Al3+ - Al K+ Na+ H+ Mg2+ Al3+ K+ Ca2+ COO-Al H+ COO-H Al3+ CTCefetiva Solução do solo Diminuição do pH Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

4 Grupos Ácidos da Matéria Orgânica do Solo
Acidez do Solo Origem Grupos Ácidos da Matéria Orgânica do Solo O O C C OH O- H+ H+ OH O- Solução do solo M.O. M.O. Adubos e Adubação Diminuição do pH Fonte: Sousa et al. (2007)

5 Minerais de Argila Silicatada
Acidez do Solo Origem Argilominerais Silicatados e não Silicatados Minerais de Argila Silicatada Si- OH + H2O Si- O- + H3O+ Al- OH Oxihidróxidos Fe- OH Al- OH + H2O Al- O- + H3O+ Solução do solo Diminuição do pH Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

6 Fertilizantes Minerais
Acidez do Solo Origem Fertilizantes Minerais (NH2)2CO + 3/2 O H+ + 2NO3- + H2O (NH4)2SO4 + 3/2 O H+ + 2NO3- + SO H2O Diminuição do pH Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

7 Adubos e Adubação Origem Acidez do Solo Adubos
Decomposição de resíduos Liberação de H+ pelas raízes CO2 + H2O HCO3- + H+ Al3+ H+ Al3+ + 3H2O Al(OH)3 + 3H+ Rocha pH 7,0 Percolação de bases (Ca2+, Mg2+, K+, etc...) Rocha pH 4,0 (H+ e Al3+) Adubos e Adubação

8 Acidez Ativa Acidez Potencial
Acidez do Solo Tipos Acidez Ativa medida da atividade dos íons H+ em solução. Acidez Potencial Refere-se a quantidade de formas trocáveis e não trocáveis dos íons H+ e Al3+ no solo Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

9 Acidez do Solo Tipos Acidez trocável: H+ e o Al3+ que estão adsorvidos eletrostaticamente às cargas negativas dos argilominerais e da M.O. Acidez Potencial Acidez não trocável: H+ ionizáveis ligados covalentemente aos ácidos existentes no solo e que não são facilmente deslocados para a solução por outros cátions. Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

10 Adubos e Adubação FASE SÓLIDA SOLUÇÃO DO SOLO H+ ARGILOMINERAIS - H H+
- Al H+ H+ HÚMUS Acidez trocável COO-Al COO-H H+ ÓXIDOS H+ H+ FeO-H H+ AlO-H H+ H+ Fe- OH0 Al- OH0 Acidez não trocável O C OH0 Acidez potencial Acidez ativa Adubos e Adubação

11 pH em suspensão do solo com: Métodos potenciométricos
Acidez do Solo Determinação Acidez Ativa (pH) pH em suspensão do solo com: Métodos potenciométricos H2O KCl CaCl2.2H2O Acidez Potencial (H + Al) Potenciométricos Solução-tampão SMP Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

12 pH Não é fator limitante ao crescimento e desenvolvimento das plantas.
Acidez do Solo Efeitos pH Não é fator limitante ao crescimento e desenvolvimento das plantas. pH = 4,0 Pode ocorrer íons, como Al3+ e Mn2+, em teores tóxicos para as plantas. Engrossamento das raízes e diminuição nas suas ramificações. ↑ [Al3+] Parte aérea das plantas, afetando o crescimento foliar. ↑ [Mn2+] Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

13 Disponibilidade de Nutrientes
Figura 1. Amplitude de pH e sua relação com a disponibilidade de nutrientes e alumínio Fonte: Malavolta (1979)

14 Ca,MgCO3 + H2O ↔ Ca+2 + Mg2+ + HCO3- + OH-
Correção da Acidez do Solo Príncipios da Calagem Neutralização da acidez ativa (H+) 1) Dissociação do calcário: Ca,MgCO3 + H2O ↔ Ca+2 + Mg2+ + HCO3- + OH- 2) Neutralização do H+ HCO3- + H2O ↔ H2CO3 + OH- OH- + H+ ↔ H2O [H+] pH Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

15 Neutralização do Alumínio
Al3+ + 3OH- ↔ ↓Al(OH)3 Figura 2. Relação entre a acidez trocável e o pH do solo determinado em água, em amostras coletadas na profundidade de 0-20 cm, nos estados de GO e DF. Fonte: Sousa et al. (1985)

16 Fornecimento de Ca+2 e Mg +
Correção da Acidez do Solo Príncipios da Calagem Fornecimento de Ca+2 e Mg + Segundo Buzetti e Andreotti (2010), o Ca e Mg no conceito de adubação não tem grande destaque, visto que, o fornecimento advém da aplicação de corretivos de acidez, e ambos nutrientes têm grande influência no metabolismo de plantas. Adubos e Adubação

17 fornece Ca e Mg como nutrientes;
Correção da Acidez do Solo Benefícios da Calagem eleva o pH; fornece Ca e Mg como nutrientes; diminui ou elimina os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe; diminui a “fixação” de P; aumenta a disponibilidade do N ,P, K, Ca, Mg, S e Mo no solo; Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

18 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
Correção da Acidez do Solo Benefícios da Calagem aumenta a eficiência dos fertilizantes; aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, pela decomposição da M.O.;  melhora as propriedades físicas do solo, proporcionando melhor aeração, circulação de água, favorecendo o desenvolvimento das raízes das plantas; AUMENTO DA PRODUTIVIDADE Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

19 Classificação dos materiais corretivos
Correção da Acidez do Solo Classificação dos materiais corretivos Calcário (tradicional, “filler”, calcinado); Cal virgem agrícola;  Cal hidratada agrícola; Carbonato de cálcio e, Escórias de Siderurgia. Adubos e Adubação Fonte: Vitti e Luz (2004)

20 Classificação dos materiais corretivos
Correção da Acidez do Solo Classificação dos materiais corretivos Calcário (tradicional); Produto obtido pela moagem da rocha calcária, tendo como principais constituintes o CaCO3 e MgCO3. < 5,0% de MgO - Calcítico 5 a 12% de MgO - Magnesiano 12% de MgO - Dolomítico “Filler”: calcário natural, micropulverizado, com 100% de reatividade. Adubos e Adubação Fonte: Vitti e Luz (2004)

21 Classificação dos materiais corretivos
Correção da Acidez do Solo Classificação dos materiais corretivos Calcário calcinado; Produto obtido industrialmente pela calcinação parcial do calcário. Constituintes: CaCO3 e MgCO3 (não decompostos do calcário) e CaO e MgO, Ca(OH)2 e Mg(OH)2 (hidratação dos óxidos) Adubos e Adubação Fonte: Vitti e Luz (2004)

22 Classificação dos materiais corretivos
Correção da Acidez do Solo Classificação dos materiais corretivos Cal virgem agrícola; Produto obtido industrialmente pela calcinação ou queima do completa do calcário. Constituintes: CaO e MgO; Ca,MgO + H2O Ca2+ + Mg2+ + 2OH- OH- + H H2O 3OH- + Al Al(OH)3 Adubos e Adubação Fonte: Vitti e Luz (2004)

23 Ca,Mg(OH)2 + H2O Ca2+ + Mg2+ + 2OH- OH- + H+ H2O 3OH- + Al3+ Al(OH)3
Correção da Acidez do Solo Classificação dos materiais corretivos Cal hidratada agrícola ou cal extinta; Produto obtido industrialmente pela hidratação da cal virgem. Constituintes: Ca(OH)2 e Mg(OH)2; Ca,Mg(OH)2 + H2O Ca2+ + Mg2+ + 2OH- OH- + H H2O 3OH- + Al Al(OH)3 Adubos e Adubação Fonte: Vitti e Luz (2004)

24 Classificação dos materiais corretivos
Correção da Acidez do Solo Classificação dos materiais corretivos Carbonato de cálcio; Produto obtido pela moagem de margas, corais e sambaquis Margas: depósito terrestre de CaCO3 Corais e sambaquis: depósitos marinhos de CaCO3 Adubos e Adubação Fonte: Vitti e Luz (2004)

25 Classificação dos materiais corretivos
Correção da Acidez do Solo Classificação dos materiais corretivos Escórias básicas de siderurgia; Subproduto da indústria do ferro e aço. Constituintes: CaSiO3 - Silicato de Cálcio MgSiO3 - Silicato de Magnésio CaSiO3.MgSiO3 + H2O Ca2+ + Mg2+ + 2SiO32- SiO32- + H2O HSiO3- + OH- HSiO3- + H2O H2SiO3 + OH- OH- + H H2O 3OH- + Al Al(OH)3 Adubos e Adubação Fonte: Vitti e Luz (2004)

26 Método da Curva de Incubação Método da Solução-Tampão SMP
Correção da Acidez do Solo Determinação da NC Método da Curva de Incubação Método da Solução-Tampão SMP Método da Neutralização da Acidez trocável e Elevação dos Teores de Ca e Mg. Método da Saturação por Bases. Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

27 Método da Solução - Tampão SMP
Oficialmente utilizado nos estados de SC e RS O pH determinado na suspensão do solo com a solução-tampão SMP permite estabelecer as quantidades de calcário a aplicar, utilizando curvas de neutralização. Adubos e Adubação

28 Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (1989)
Figura 3. Relação entre dose de calcário a ser aplicada no solo para atingir pH em água de 6,0 e o pHSMP Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (1989)

29 Tabela 1. Necessidade de calagem de solos de acordo com o pHSMP ( relação 10:10:5, solo, água, solução-tampão) NC para pH água pHSMP 5,5 6,0 6,5 t ha-1 CaCO 4,5 12,5 17,3 24,0 5,0 6,6 9,9 13,3 3,7 6,1 8,6 1,6 3,2 4,9 0,4 1,1 2,1 Adubos e Adubação Fonte: Tedesco et al. (1995)

30 NC (t ha-1) = (2 x Al3+) + [2 – (Ca2+ + Mg2+)]
Método da Neutralização da Acidez trocável e Elevação dos Teores de Ca e Mg. Para a Região do Cerrado (EMBRAPA) a) Se: o teor de argila > 15% o teor de Ca + Mg < 2,0 cmolc dm-3 NC (t ha-1) = (2 x Al3+) + [2 – (Ca2+ + Mg2+)] b) Se: teor de argila > 15% teor de Ca + Mg > 2,0 cmolc dm-3 NC (t ha-1) = (2 x Al3+) Adubos e Adubação Fonte: Sousa e Lobato (2004)

31 NC (t ha-1) = (2 x Al3+) NC (t ha-1) = 2 – (Ca2+ + Mg2+) c) Se:
Solos com teor de argila < 15% (Neossolos Quartzarênicos) NC (t ha-1) = (2 x Al3+) ou NC (t ha-1) = 2 – (Ca2+ + Mg2+) Critério: utiliza-se o que der maior valor Adubos e Adubação Fonte: Sousa e Lobato (2004)

32 Método da Saturação por Bases
Utilizado na região Sudeste e Centro Oeste; Baseado na relação entre o pH e a saturação por bases (V%); Flexibilidade de recomendação da calagem para diferentes culturas. CTC (V2 – V1) NC (t ha-1) = 10 X PRNT V1 = Saturação por bases obtida; V2 = Saturação por bases desejada; CTC em mmolc dm-3 Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007); Raij (1981)

33 Classificação quanto ao valor de PRNT:
Correção da Acidez do Solo Escolha do Corretivo Deve-se considerar: Poder Relativo de Neutralização Total: ↑PN PN x RE ↑ PRNT PRNT = 100 ↑RE Classificação quanto ao valor de PRNT: A = 45 a 60% B = 60,1 a 75% C = 75,1 a 90% D > 90% Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

34 PN = Eq. CaCO3 = % CaO x 1,79 + % MgO x 2,48
Correção da Acidez do Solo Escolha do Corretivo Poder de Neutralização (PN): equivalente de CaCO3 PN = Eq. CaCO3 = % CaO x 1,79 + % MgO x 2,48 Massa molecular CaCO3 = 100 = 1,79 Massa molecular CaO Massa molecular CaCO3 = 100 = 2,48 Massa molecular MgO ,3 Adubos e Adubação

35 RE (%) = (0 x P10) + (0,2 x P20) + (0,6 x P50) + (1,0 x P50)
Correção da Acidez do Solo Escolha do Corretivo Reatividade (RE): velocidade de manifestação do potencial químico do calcário. RE (%) = (0 x P10) + (0,2 x P20) + (0,6 x P50) + (1,0 x P50) 2 mm - ABNT 10 0% 0,84 mm - ABNT 20 20% 0,30 mm - ABNT 50 60% 100%

36 Preço do corretivo posto na propriedade
Correção da Acidez do Solo Escolha do Corretivo Deve-se considerar: Preço do corretivo posto na propriedade Preço por t. efetiva = preço na fazenda x 100 PRNT Adubos e Adubação Fonte: Sousa et al. (2007)

37 Época de Aplicação do Calcário
Correção da Acidez do Solo Época de Aplicação do Calcário Figura 4. Dados de pH em água de um LE argisolo de Cerrado, como variável de tempo de incorporação de difrentes doses de calcário. Fonte: EMBRAPA (1981)

38 Modo de Aplicação do Calcário Uniformidade na superfície da área
Correção da Acidez do Solo Modo de Aplicação do Calcário Uniformidade na superfície da área Regra geral Incorporar ao solo Adubos e Adubação

39 Modo de Aplicação do Calcário
Correção da Acidez do Solo Modo de Aplicação do Calcário Quanto a distribuição Adubos e Adubação

40 Distribuidores centrífugos
Adubos e Adubação

41 Distribuidores por Gravidade
Adubos e Adubação

42

43 Uniformidade da Aplicação
Adubos e Adubação

44 Desempenho dos Aplicadores Produção Quanto fez? Qualidade Como ficou?
Rendimento Operacional (ha h-1) Eficiência de Percurso (m ha-1) Carga x Autonomia (ha caçamba-1) Qualidade Como ficou? P.Longitudinal Uniformidade na linha de plantio P. Transversal Uniformidade na faixa de aplicação Segregação e Simetria Adubos e Adubação Fonte: Luz et al. (2010)

45 Avaliação da Aplicação
Pârametros para avaliação Vazão = massa ou quantidade do produto liberado por unidade de tempo (kg min-1) Dosagem = massa ou quantidade do produto aplicado por unidade de área (kg ha-1) Simetria = refere-se ao posicionamento do produto em relação ao eixo de aplicação. Pode ser avaliada pelo Coeficiente de Simetria (CS) Segregação = compara-se a distribuição das diferentes frações granulométricas do produto antes e depois da aplicação. CS = Dosagem média do lado direito (kg ha-1) Dosagem média do lado esquerdo (kg ha-1) Fonte: Luz et al. (2010)

46 Avaliação da Aplicação
Perfil longitudinal Perfil transversal Fonte: Luz et al. (2010)

47 Resultados Experimentais Equipamento e tipo de Calcário
Condição Climática T = 29,2 °C UR = 42% Vel. Vento = 8,0 km h-1 Equipamento e tipo de Calcário VelMédia do caminhão = 11,2 km h-1 U do calcário dolomítico = 1,8% Aplicação de 2,0 t ha-1 Adubos e Adubação Fonte: Luz et al. (2010)

48 Figura 5. Perfil transversal de aplicação de calcário com equipamento autopropelido, com largura de trabalho ótima de 12,25 m. Fonte: Luz et al. (2010)

49 Figura 6. Perfil longitudinal de aplicação de calcário com equipamento autopropelido.
Fonte: Luz et al. (2010)

50 Rendimento Operacional
11200 m h-1 x 12,25 m = 13,72 ha h-1 Fonte: Luz et al. (2010) 3a marcha (regime reduzido e velocidade alta) 7370 m h-1 x 13,50 m = 9,95 ha h-1 Fonte: Farret (2005)

51 Aplicação de Taxa Variável
Sistema Arvus Titanium

52 Motor com acionamento eletrônico automático
Como funciona? Mapa de aplicação GPS Motor com acionamento eletrônico automático

53 Resultados Experimentais
Figura 7. Comparativo da necessidade de calcário entre o sistema tradicional de amostragem de solo e o sistema de agricultura de precisão (talhão de 4 ha). Fonte: Adaptado de APAGRI (2010)

54 Modo de Aplicação do Calcário
2. Correção da Acidez do Solo Modo de Aplicação do Calcário Quanto a localização no solo

55 Incorporado Aração + gradagem Vantagens
Maior área contato solo-calcário Correção mais uniforme em profundidade Desvantagens Alto custo das operações Desestruturação e maior risco de erosão Fonte: Brunetto et al. (2008)

56 Incorporado Escarificação/Subsolagem Vantagens Desvantagens
Menor custo de operação e desestruturação Romper camadas compactadas em profundidade Desvantagens Correção se restringe a camadas superficial Correção desuniforme em profundidade e horizontalmente Fonte: Brunetto et al. (2008)

57 Superficial Baixo custo; Não há revolvimento do solo;
Correção somente de camadas superficiais; “Supercalagem” na superfície, favorecendo: Concentração nutrientes (Precipitação de P); Dispersão da argila favorecendo a perda e descida de argila no perfil; Menor disponibilidade de micronutrientes (B, Fe, Mn, Cu e Zn) Fonte: Brunetto et al. (2008)

58 1,9 Efeito da Calagem em Culturas 67 Fonte: Prado e Barion (2009)
Figura 10. Efeito da aplicação de doses de calcário, na produção de matéria seca do capim Tifton 85 (soma do 2º e 3º cortes), e da saturação por bases do solo Latossolo Vermelho distrófico. Fonte: Prado e Barion (2009)

59 ---------dag kg-1 -------
Efeito da Calagem em Culturas Tabela 3. Valores médios dos teores foliares de N, Ca e Mg e produtividade de grãos de soja sob diferentes formas de aplicação de calcário em Latossolo Vermelho Amarelo distroférrico. Formas de aplicação Teor de Nutrientes Produtividade de grãos N Ca Mg dag kg kg ha-1 Testemunha 4,16 b 1,10 b 0,26 b 1.464 b Calcário em superfície 4,46 a 1,30 a 0,35 a 2.288 a Calcário incorporado 4,42 a 0,39 a 2080 a Média 4,35 1,23 0,33 1944 Fonte: Adaptado de Sávio et al. (2011)

60 Efeito da Calagem em Culturas
Figura 11. Efeito de doses de calcário sobre o número de vagens do feijoeiro. Fonte: Souza et al. (2011)

61 Efeito da Calagem em Culturas
Figura 12. Efeito da aplicação de calcário dolomítico na produção acumulada de goiabas nas safras de 2002 a 2006. Fonte: Natale et al. (2007)