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Biossegurança.

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Apresentação em tema: "Biossegurança."— Transcrição da apresentação:

1 Biossegurança

2 Biossegurança Introdução à Biossegurança
Segurança geral em laboratório Riscos biológicos Procedimentos no caso de acidentes de trabalho Transporte de materiais biológicos Níveis de Biossegurança

3 Biossegurança Manipulação, acondicionamento e descarte de resíduos de saúde. Limpeza, descontaminação e anti-sepsia ambiental e de materiais. Sinalização no laboratório de Análises Clinicas.

4 Segurança Geral em Laboratório

5 Segurança Geral em Laboratório
Para a contenção de riscos e segurança em laboratório, são utilizadas as seguintes medidas básicas: - Boas práticas em laboratórios - Barreiras de contenção.

6 Segurança Geral em Laboratório
1° Boas práticas em laboratório: englobam medidas a serem adotadas desde a recepção do paciente até a emissão do laudo final. São elas: - Organização do ambiente laboratorial e da bancada de trabalho; - O ambiente deve ter a temperatura entre 20°C a 26°C; - Dispor de área adequada para cada uma das atividades;

7 Segurança Geral em Laboratório
-Dispor de saída de emergência; - Ter as bancadas revertidas com material não poroso e dispostas de modo a possibilitar a circulação dos técnicos; - Estar com os equipamentos instalados de acordo com suas características e orientação do fabricante e instalados próximos as tomadas. - Ter disponíveis para todos, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);

8 Segurança Geral em Laboratório
- Manter os equipamentos elétricos longe de pias e outras superfícies úmidas ou molhadas. - Utilizar uma tomada para cada equipamento; - A bancada deve ser organizada apenas com os materiais utilizados no trabalho que vai ser executar, deve estar o mais livre possível; -Utilização correta de equipamentos coletivos;

9 Segurança Geral em Laboratório
- Utilização de processo seguros de descontaminação do ambiente e das bancadas, do lixo, nas atividades e práticas de higiene pessoal; - O acondicionamento e envio para descarte final do lixo desconta minado; - O estabelecimento de rotinas a serem seguidas em caso de acidentes;

10 Segurança Geral em Laboratório
- Uso de equipamentos individuais e práticas de cuidados, tais como : uso de jaleco, cabelos presos, olhos sem lente de contato, lavar as mãos com sabão antes e depois de procedimentos, unhas o mais curtas possíveis, evitar o uso de maquilagem, esmaltes, jóias e bijuterias, vacinas contra tétano e Hepatite B, não comer, não beber e não fumar no laboratório; não guardar alimentos e bebidas no ambiente de trabalho.

11 Segurança Geral em Laboratório
2° Barreiras de contenção: são classificadas como primarias e secundárias. a) Barreiras Primarias: são equipamentos de proteção individual e coletiva. - Luvas descartáveis( de látex ou vinil); - Luvas de borracha grossa: para manipulação de resíduos, lavagem de material e limpeza laboratorial;

12 Segurança Geral em laboratório
- Luvas de PVC: para manuseio de citostáticos; - Luvas resistentes para temperatura; - Jalecos; - Óculos de proteção;; - Máscara de proteção; - Cabines de seguranças biológicas; - Capela de exaustão química;

13 Segurança Geral em Laboratório
- Chuveiro de emergência; - Lava olhos; - Extintores de incêndio; b) Barreiras Secundárias: projeto e construção das instalações, devem estar de acordo com o bom funcionamento e com o nível de biossegurança recomendados.

14 Segurança Geral em Laboratório
Laboratório Básico: Detalhe da planta: - deve haver espaço para execução segura do trabalho, limpeza e a manutenção. As paredes, o forro e os pisos devem ser lisos e impermeáveis. O piso não pode ser escorregadio. - a iluminação deve ser adequada para todas as atividades;

15 Segurança Geral em Laboratório
- a superfície da mesa ou bancada de trabalho deve estar colado à parede e ser impermeável; - a mobília deve ser firme e resistente; - ter espaço para armazenamento a longo prazo, de reagentes e insumos; - cada sala deve ter lavatórios para as mãos; - portas a prova de fogo;

16 Segurança Geral em Laboratório
- deve haver autoclave dentro do edifício que abriga o laboratório; - as instalações para guardar roupas e objetos pessoais devem ser fora da área de trabalho; - ventilação mecânica; - ter sistema de segurança contra fogo, emergências elétricas, chuveiros de emergências e lava-olhos;

17 Segurança Geral em Laboratório
-Todos esse procedimentos devem estar escritos no POPs (procedimentos operacionais padrão), devem permanecer em local de fácil acesso por todos que trabalham no setor e estejam sabendo como devem proceder. Em cada setor deve estar seu POP. - Os POPs são protocolos que descrevem detalhadamente cada atividade, desde a recepção do paciente ate a emissão do resutado final, incluindo equipamentos, procedimentos técnicos, cuidados de biossegurança e condutas aserem tomadas em caso de acidentes.

18 Mandamentos da Biossegurança
Aprender a respeitar as normas de biossegurança; Ter autodisciplina e jamais descumprir normas de biossegurança; Ser consciente da responsabilidade quanto a sua segurança e às dos outros; Aprender a identificar os perigos ligados ao ambiente de trabalho; Internalizar a importância do uso de equipamentos de biossegurança;

19 Mandamentos da Biossegurança
Identificar e criar hábitos de manipular com cuidado os materiais potencialmente perigosos; Trabalhar de modo a não colocar em risco a segurança coletiva; Ter em mente que a biossegurança é responsabilidade de todo; Ser capaz de julgar os perigos e participar das decisões para saná-los.

20 Tipos de Riscos

21 Tipos de Riscos 1 ) Risco de Acidente( representado pela cor azul): qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo. Ex: maquinas e equipamentos sem proteção, iluminação inadequada, eletricidade, perigo de incêndio ou explosão. 2) Risco Ergonômico(representado pela cor amarelo): qualquer fator que possa interferir nas características psicológicas do trabalhador. Ex: esforço físico intenso, levantamento de peso, monotonia e repetitividade.

22 Tipos de Riscos 3) Risco Físico(representado pela cor verde): qualquer forma de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Ex: ruídos, vibrações, radiações, frio, calor, pressão e umidade. 4) Risco Químico(representado pela cor vermelha): é o perigo a que determinada pessoa está exposto ao manipular produtos químicos de forma inadequada. Ex:poeira, fumos, névoas, neblinas, fumaça, gases, vapores, substâncias e produtos químicos.

23 Tipos de Riscos 5) Risco Biológico( representado pela cor marron)

24 Risco Biológico É o perigo a que um determinado individuo está exposto ao manipular agentes patogênicos (que causam doenças). - Classificação de Riscos Biológicos: a) Classe de risco 1 – o microorganismo tem pouca probabilidade de provocar doenças Ex: Bacillus subtili b) Classe de risco 2 – a exposição ao agente patogênico pode provocar infecção, porém dispõe de medidas eficazes de tratamento e prevenção. Ex: Hepatites, Rubeola, S.aureus

25 Risco Biológico c) Classe de risco 3 – os patógenos podem provocar enfermidades humanas graves, podendo propagar-se de uma pessoa a outra, porém existe profilaxia e tratamento. Ex: Bacilo da tubrculose, HIV d) Classe de risco 4 – os agentes patogênicos representam grande ameaça, com fácil propagação de um individuo a outro direta e indiretamente não existindo profilaxia e nem tratamento. Ex: E.bola

26 Risco Biológico Os riscos são avaliados quanto:
- patogenicidade do agente; - a via de transmissão; - a estabilidade do agente; - a dose infecciosa do agente; - a concentração; - a origem do material; - a disponibilidade de dados;

27 Risco Biológico - a disponibilidade de uma profilaxia eficaz - a vigilância médica - avaliação da experiência e nível de capacitação das pessoas expostas a riscos;

28 Principais doenças Infecciosas Diagnosticadas em Profissionais de Saúde

29 Principais doenças Infecciosas Diagnosticadas em Profissionais de Saúde
O risco de infecções ocupacionais vai depender de vários fatores, como atividades realizadas pelo profissional e o setor de atuação dentro dos serviços de saúde, a natureza e a frequência da exposição, a resposta imunológica do profissional exposto. Exemplos:

30 Principais doenças Infecciosas Diagnosticadas em Profissionais de Saúde
1) Via Respiratória: Adenovirus(conjutivite, pneumonia, faringite, gastroenterites) Bordatella pertussis(coqueluche) Meningococo Mycobacterium tuberculosis Virus da caxumba, rubéola, sarampo e influenza. Varicela zoster(herpes)

31 Principais doenças Infecciosas Diagnosticadas em Profissionais de Saúde
2) Oral-fecal: Clostridium difficile Helicobacter pylori Salmonella sp Shigella sp Hepatite A Poliomielite Cryptosporidium

32 Principais doenças Infecciosas Diagnosticadas em Profissionais de Saúde
3) Sanguineo-parenteral: HIV Hepatite B Hepatite C Ebola

33 Principais doenças Infecciosas Diagnosticadas em Profissionais de Saúde
4)Transmissão por contato: HPV Herpes Dermátófitos: Tinea corporis

34 Principais doenças Infecciosas Diagnosticadas em Profissionais de Saúde
Laboratório: Brucelose Dermatomicoses Doenças meningocócicas Febre tifóide Hepatite B Tuberculose HIV Tetano Legionela

35 Como proceder em casos de acidentes
Providências a serem tomadas em caso de acidente de trabalho - Caso aconteça algum acidente de trabalho envolvendo amostra biológica, onde o técnico seja atingido, sendo contaminado pela pele, mucosas ou através de corte ou perfuração, avisar imediatamente ao chefe do setor para que faça o CAT e sejam tomadas as providências necessárias.

36 Como proceder em casos de acidentes
Protocolo de atendimento de acidente de trabalho e notificação- CIPA 1) Preencher a ficha de notificação de Acidente de Trabalho 2) Preencher o formulário de controle de Acidente de Trabalho 3) Os exames devem ser coletados logo após o acidente do servidor 4) Encaminhar a CIPA e CAT com cópia dos exames solicitados pelo médico

37 Como proceder em casos de acidentes
5) Na ausência do médico de plantão encaminhar o paciente para ser atendido pelo médico do trabalho 6) Realizar relatórios no livro de ocorrência do laboratório Obs. O acidentado terá 2horas para realizar a profilaxia contra o HIV.

38 Como proceder em casos de acidentes
Preenchimento do Formulário Os formulários deverão ser preenchidos à máquina, em duas vias, e encaminhados à Delegacia Regional do Trabalho nos prazos constantes na Norma Regulamentadora- NR 5. A segunda via, devidamente carimbada, será devolvida à empresa. O formulário será enviado, trimestralmente à CIPA.

39 Transporte de Materiais Biológico

40 Transporte de Materiais biológicos
Preparar os materiais biológicos com a utilização de EPIs; Identificar as embalagens contendo material biológico com informações que permitam rastrear os dados; Envolver as embalagens contendo os materiais biológicos em material absorvente em quantidade que absorva todo conteúdo em caso de derramamento( algodão, papel toalha); Acondicionar as embalagens contendo os materiais biológicos e o material absorvente dentro de uma outra embalagem ou recipiente;

41 Transporte de Materiais biológicos
Depositar o material biológico identificado e acondicionado nas embalagens primárias e secundárias em uma embalagem terciária que será usada para envio e transporte; Preencher os espaços entre a embalagem com material que previna impacto caso ocorra queda ou batida; Utilizar gelo reciclável caso exista necessidade de manter o material a baixa temperatura;

42 Transporte de Materiais biológicos
As embalagens de material biológico referente a substância infecciosa devem ser identificadas com: - Etiqueta contendo o símbolo internacional de risco biológico; - Rótulo indicando “Substância infecciosa”; - Categoria da embalagem ( P620); - Classe de risco do agente biológico; - Nome, endereço e telefone do remetente; - Nome, endereço e telefone do destinatário, em caso de transporte para outra localidade;

43 Transporte de Materiais biológicos
- Número do documento da NU para conteúdo de risco (UM 2814 ou UM 900); - Orientação de embalagem; O material biológico contendo substâncias infecciosas deve ter as etiquetas afixadas fora da embalagem terciária. As embalagens de material biológico referente a espécimes diagnóstico devem ser identificadas da mesma maneira que a anterior, mas a categoria de embalagem será (P650), e o número do documento será (UN3373); O material deve ser mantido sempre na temperatura adequada.

44 Transporte de Materiais biológicos

45 Transporte de Materiais biológicos

46 Níveis de Biossegurança

47 Níveis de Biossegurança
Consiste na combinação das práticas e técnicas laboratoriais, equipamentos de segurança e instalações do laboratório. A informação específica deve estar disponível para que posa sugerir a virulência a antibióticos, a vacina e a disponibilidade de tratamento.

48 Níveis de Biossegurança
NB1- Níveis de Biossegurança 1 : Representam um nível básico de contenção que se baseia nas práticas padrões de microbiologia sem exigências especiais de Barreiras primarias. É adequado ao trabalho que envolve agentes conhecidos e que sua manipulação não apresentam perigo à saúde. As praticas padrões são: 1) Acesso do laboratório limitado e restrito; 2) Lavar as mãos antes e após o manuseio de materiais; 3) Não é permitido comer, beber, fumar e armazenar alimentos na área de trabalho;

49 Níveis de Biossegurança
4) É proibido pipetar com a boca; 5) Realizar todos os procedimentos com cuidados; 6) Realizar a descontaminação de todas as amostras, culturas, e outros resíduos por autoclavação; 7) Realizar descontaminação da superfície de trabalho, pelo menos uma vez ao dia e sempre depois de derramamento de material viável; 8) Na entrada do laboratório deve ser colocado o símbolo de risco biológico.

50 Níveis de Biossegurança
9) Uso de EPIs e EPCs; 10) Ter boas instalações.

51 Níveis de Biossegurança
NB2- Nível de Biossegurança 2: É adequado ao trabalho que envolva agentes de risco moderado para as pessoas e meio ambiente, onde a presença do agente infecciosos pode ser desconhecida. Nele manipula-se agentes associados a doenças em seres humanos. As práticas padrões são: 1) O pessoal do laboratório deve ter treinamento específico no manejo dos agentes patogênicos; 2) O acesso ao laboratório deve ser restrito;

52 Níveis de Biossegurança
3) Determinados procedimentos devem ser realizados em Cabine de Segurança Biológica; 4) Uso de EPIs e EPCs; 5) Instalações adequadas; 6) Símbolo de Risco Biológico na porta; 7) Cuidados e práticas padrões.

53 Níveis de Biossegurança
NB3- Nível de Biossegurança 3: É aplicável para laboratórios clínicos, de diagnóstico, ensino e pesquisa ou de produção onde o trabalho com agentes possa causar doenças sérias ou potencialmente letais. A equipe do laboratório deve possuir treinamento especifico e devem ser supervisionados por cientistas que possua vasta experiência com esses agentes; os procedimentos devem ser realizados dentro de cabines de segurança.

54 Níveis de Biossegurança
NB4- Nível de Biossegurança 4: É indicado para o trabalho que envolve agentes perigosos que exponham o indivíduo a um alto risco de infecções que podem ser fatais, além de ter elevado poder de transmissão. A equipe deve ter um treinamento especifico e direcionado para a manipulação de agentes infecciosos extremamente perigosos. As instalações deverá ser em um edifício separado ou em uma área controlada dentro do edifício, que seja totalmente isolada de todas as outras.

55 Resíduos de Saúde

56 Resíduos de Saúde Resíduos Infectantes ( grupo A)
Resíduos Químicos (grupo B) Rejeitos Radioativos (grupo C) Resíduos Comuns (grupo D) Perfurocortantes (grupo E)

57 Resíduos Infectantes São chamados de “ Resíduos Biológicos Infectantes”. São aqueles com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência, possam apresentar risco de infecção. São Ele: Culturas e estoques de microorganismo, restos de vacina; Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de infecções; Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemoderivados;

58 Resíduos Infectantes Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos; Carcaças, peças anatômicas, vísceras provenientes de animais em experimento; Peças anatômicas humanas, produtos de fecundação, fetos, órgãos e tecidos; Materiais hospitalares usados em pacientes, perfurocortantes e fluidos orgânicos.

59 Resíduos Infectantes Métodos de Segregação e Acondicionamento: É obrigatória a segregação dos resíduos no momento da geração de acordo com a classificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, submetendo-os à inativação microbiana antes do descarte. Os resíduos devem ser acondicionados em sacos brancos, contendo o símbolo de risco biológico. Há um lacre próprio para o fechamento, sendo proibido esvaziar e reaproveitar o saco.

60 Resíduos Infectantes Resíduos Infectantes que devem receber tratamento antes de sair do laboratório: Culturas, estoques de microorganismos e instrumentos utilizados para transferência e inoculação; Resíduos de manipulação genética; Vacinas; Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemoderivados; Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos.

61 Resíduos Infectantes Resíduos Sólidos:
Coletados em sacos para autoclave; Precisam ficar semi-abertos durante o tratamento para redução ou eliminação da carga microbiana; Após resfriamento. Os sacos serão fechados e acondicionados nos sacos brancos para resíduos infectantes, lacrados e identificados com etiqueta; Deverão ser armazenados em recipientes rígidos até a coleta.

62 Resíduos Infectantes Resíduos Líquidos:
Acondicionados em frascos resistentes a autoclavagem; Após o resfriamento, o conteúdo dos frascos poderá ser eliminado no sistema de coleta de esgoto. Desinfecção Química: É uma alternativa à autoclavagem, sendo esta ultima a maneira preferencial.

63 Resíduos Infectantes Casos especiais:
Peças anatômicas: Deverão ser acondicionadas em sacos brancos com o símbolo do risco biológico, sem qualquer outros resíduos misturados. Os sacos deverão ser lacrados e identificados com a inscrição da peça anatômica, quais as peças e a quantidade. Carcaça de animais: Devem ser acondicionadas e etiquetadas com etiquetas próprias para carcaças. O descarte ocorrerá mediante a solicitação à empresa responsável local.

64 Resíduos Infectantes

65 Manuseio e descarte de resíduos Químicos
Resíduos Químicos são aqueles que contêm substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade e enquadram- se nesta categoria os seguintes grupos de compostos: Produtos hormonais e antimicrobianos; Resíduos de saneantes, desinfetantes, resíduos contendo metais pesados e reagentes de laboratórios; Efluentes de processadores de imagens;

66 Manuseio e descarte de resíduos Químicos
Métodos de Segregação e Acondicionamento: Os resíduos químicos são coletados e enviados ao abrigo de resíduos químicos. A coleta desses resíduos e o acondicionamento devem ser feitos no laboratório de maneira: 1) Resíduos Químicos Líquidos não perigosos : São eles, soluções salinas e solução tampão; podem ser descartados diretamente na rede de esgoto. 2) Resíduos Químicos Líquidos perigosos: Materiais que não foram misturados com outras substâncias devem ser mantidos nas embalagens originais. Na impossibilidade da utilização da embalagem original e para acondicionar misturas, deverão ser usados galões de plástico rígido fornecidos aos laboratórios, resistentes, com tampa rosqueada e vedante.

67 Manuseio e descarte de resíduos Químicos
• Encher o frasco somente até 90% da sua capacidade. • Quando forem utilizados galões de 20 litros ou mais, estes devem ser preenchidos até 3/4 da capacidade total. Dependendo das características de cada laboratório, crie os seguintes sistemas para acondicionamento das misturas: • Soluções de ácidos ou bases inorgânicas: Devem ser diluídas e neutralizadas, podendo então ser desprezadas na rede de esgoto, desde que não contaminados com outros produtos, respeitando-se os limites estabelecidos nos decretos estaduais. • Soluções de sais de metais de transição: prata, chumbo, mercúrio, cromo, ósmio, etc. Podem ser misturados em recipientes identificados, respeitando as possíveis incompatibilidades. Cada recipiente deve ser corretamente identificado.

68 Manuseio e descarte de resíduos Químicos
• Solventes orgânicos não halogenados: álcoois, fenóis, acetona e hidrocarbonetos. Desde que não contenham material radioativo, podem ser misturados em recipiente identificado, respeitando as possíveis incompatibilidades. • Soluções aquosas de solventes orgânicos: álcoois, formol, brometo de etídio e iodeto de propídio em solução aquosa. Podem ser misturados em recipientes identificados, respeitando possíveis incompatibilidades.

69 Manuseio e descarte de resíduos Químicos
• Solventes orgânicos halogenados: como tetracloreto de carbono ou soluções orgânicas que os contenham. Podem ser misturados em recipiente identificado, respeitando possíveis incompatibilidades. • Soluções contendo acetonitrila: como a resultante da utilização de cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC), ou de algum outro processo. Deverão ser armazenadas em um recipiente identificado separado. Os frascos deverão ser armazenados em caixas de papelão com tamanho compatível que será lacrada e identificada com etiqueta para resíduos químicos.

70 Manuseio e descarte de resíduos Químicos
Resíduos químicos sólidos: 1) Perfurocortantes contaminados por agentes químicos perigosos deverão ser coletados no local de geração em caixa para perfurocortantes. Serão armazenados, em local protegido até a chamada para recolhimento. 2) Medicamentos vencidos serão acondicionados do mesmo modo que os outros resíduos químicos. Obs: O responsável pelo recolhimento e transporte desse resíduos deverão usar botas, jalecos, luvas de borracha e mascara de proteção para resíduos químicos.

71 Manuseio e descarte de resíduos Químicos

72 Manuseio e descarte de resíduos Químicos

73 Rejeitos Radioativos São considerados quaisquer material resultante de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Os rejeitos radioativos que necessitam de redução radioativa devem ser separados de qualquer outro material radioativo em local com blindagem de chumbo. Eles só deixarão este local na data da chamada pare recolhimento.

74 Rejeitos Radioativos Rejeitos sólidos: deverão ser acondicionados em caixas perfurocortantes, que serão lacradas e identificadas com o símbolo da radioatividade. O rejeito deve ser identificado com o nome do material, a massa Kg, data do descarte e nome do laboratório responsável. Rejeitos Líquidos : o descarte na rede de esgoto sanitário está sujeito às seguintes restrições: 1) O rejeito deve ser solúvel ou de fácil dispersão em água; 2) A quantidade anual total de radionuclídeos liberada pela Instituição na rede de esgoto sanitário não deve exceder a quantidade estabelecida pela CNEN.

75 Rejeitos Radioativos soluções cintiladoras: devem ser coletadas em bombonas, que serão identificadas com etiqueta para resíduos radioativos contendo: material descartado, o elemento radioativo presente, o volume líquido e a atividade presente no líquido. Descontaminação de materiais: 1)Os tubos de ensaio e vidros contendo quantidades mínimas de material radioativo que sejam permitidas em Norma para descarte lavável na pia, devem ser colocados em uma bacia dentro de pia de aço inoxidável com no mínimo 40cm de profundidade; deixados submersos em água corrente durante pelo menos quatro horas, para que haja total retirada do material radioativo (conforme norma CNEN); para ter certeza da descontaminação, monitorar cada objeto com detector de radioatividade.

76 Rejeitos Radioativos

77 Rejeitos Radioativos

78 Resíduos Comuns Resíduos Comuns são aqueles que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. • Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia, equipo de soro e outros; • Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; • Resíduos provenientes das áreas administrativas; • Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; • Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.

79 Resíduos Comuns Métodos de Segregação e Acondicionamento : • O lixo comum, como o das copas, desde que não estejam contaminados por produtos químicos, radioativos ou materiais infectantes, devem ser acondicionados em sacos PRETOS, identificados com etiqueta para RESÍDUO COMUM. • Deverão ser depositados em recipientes rígidos e protegidos até o recolhimento pela empresa limpadora.

80 Resíduos Comuns

81 Perfurocortantes Resíduos perfurocortantes são materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Agulhas, seringas com agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, lancetas, tubos capilares, tubos de vidro com amostras, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas, ponteiras. Métodos de Segregação e Acondicionamento: • Todos os materiais, limpos ou contaminados por resíduo infectante deverão ser acondicionados em recipientes com tampa, rígidos e resistentes à punctura, ruptura e vazamento. Em geral, são utilizadas caixas tipo DESCARTEX, DESCARPACK.

82 Perfurocortantes

83 Limpeza do Laboratório

84 Limpeza do Laboratório
Objetivo: Tem por objetivo retirar os focos de contaminação, evitar riscos de contaminação, evitar acidentes de trabalho e manter a aparência agradável do ambiente. EPIs necessários: - PARA LIMPEZA DAS BANCADAS a) Jaleco b) Avental c) Luvas d) Óculos de proteção

85 Limpeza do Laboratório
- LIMPEZA DO CHÃO a) Botas b) Luvas de borracha c) Gorro d) Mascara e) Óculos de proteção Limpeza e desinfecção de superfícies: a) Não se deve misturar produtos; b) Usar dois baldes de cores diferentes; c) Obedecer o sentindo da limpeza; Ao iniciar a limpeza , deve-se realizar uma vistoria, reunir todo o material necessário no carrinho de limpeza, recolher os sacos de lixos e levá-los para revestir com um novo saco, realizar a varredura úmida do ambiente.

86 Limpeza do Laboratório
Nas bancadas: a) Se houver sangue ou fluido biológico derramado, retirar o excesso com gaze; b) Despejar sobre o local do derramamento hipoclorito de sódio a 1% de uso hospitalar e deixar agir por 10 minutos; c) Passar álcool a 70% por toda bancada.

87 Limpeza, Descontaminação e Anti-sepsia
1. LIMPEZA: conjunto de ações para a remoção de sujeiras mantendo o ambiente limpo. LAVAGEM DE MATERIAL: a) Preparo de materiais para lavagem: - retirar tampas, rolhas ou buchas; - deixar o material em contato com solução aquosa de detergente neutro por 24hs; - proceder a lavagem utilizando escova; - enxaguar em água corrente de 4 a 5 vezes, - enxaguar em água destilada. - para secar utilizar estufa a 120°c

88 Limpeza, Descontaminação e Anti-sepsia
2. DESCONTAMINAÇÃO: é o processo de desinfecção e esterilização de objetos e superfícies contaminadas, que eliminam total ou parcialmente microorganismos. a) DESINFECÇÃO: -De alto nível: destrói todas as formas de microorganismos; e feita com glutaraldeído 1- 2%,compostos clorados, formaldeido 1-8%, peróxido de hidrogênio 3-6%. - De nível médio: inativa algumas formas de microorganismos, exceto esporos bacterianos; é feito com compostos clorados e álcool 70%. - De baixo nível: elimina a maioria das bactérias e alguns vírus e fungos; é feito com compostos fenólicos 0,5-3%, compostos de iodo, quartanário de amônio.

89 Limpeza, Descontaminação e Anti-sepsia
b)ESTERILIZAÇÃO: - POR PROCESSOS FÍSICOS: vapor saturado sob pressão(calor úmido), é o método de 1° escolha, feito em autoclave. Calor seco( feito no forno Pasteur); Radiação ultravioleta; Esterilização por filtração; Pasteurização- temperaturas abaixo50°c; Flambagem; Temperatura a 100°C.

90 Limpeza, Descontaminação e Anti-sepsia
-POR PROCESSOS QUÍMICOS: é feito com o uso de agentes químicos. São feitos com Glutaraldeido a 2% mergulhando o artigo durante 30minutos; Formaldeido; Ácido paracético. 3. ANTI-SEPSIA: procedimento pelo qual microorganismos presentes em tecidos, mucosas, pele ou ferimentos, são destruídos ou eliminados. São feitos com soluções iodadas; álcool 70%, cloroexidina; permanganato de potássio, formulações a base de sais de prata.


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