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DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO
Estresse oxidativo e inflamação vascular na síndrome de apnéia do sono Geraldo Lorenzi-Filho Laboratório do Sono da Disciplina de Pneumologia InCor HC- FMUSP
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HISTÓRICO Joe Charles Dickens, 1836 Pickwick Club
Joe: obeso, roncador e sonolento, edema de mmii. SÍNDROME DE PICKWICK Burwell CS, Am J Med 1956 Joe
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Histórico Registro poligráfico das apnéias do sono - hipóxia e fragmentação do sono Gastaut Rev Neurol, 1965 Definição da síndrome da apnéia obstrutiva do sono Guilleminault C Annu Rev Med, 1976
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Roteiro de apresentação
Histórico Conceitos Apnéia obstrutiva do sono Apnéia central do sono
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POLISSONOGRAFIA Registro
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Polissonografia EOG EEG EMG ECG RONCO POSIÇÃO CINTA ABDOMINAL
CINTA TORÁCICA CÂNULA de PRESSÃO TERMISTOR SaO2 PULSO
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Conceitos Origem das apnéias In Sleep Medicine 2002
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Roteiro de apresentação
Histórico Conceitos Apnéia obstrutiva do sono Apnéia central do sono
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Apnéia Obstrutiva do Sono
ronco S2 Despertar Cinta abdominal Cinta torácica Cânula pressão Apnéia obstrutiva SaO2 78% 94%
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APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO
SONO TONUS e OBSTRUÇÃO APNÉIA Vias Aéreas Superiores (VAS) VENTILAÇÃO MICRO-DESPERTAR DESOBSTRUÇÃO TONUS MUSCULAR VAS VAS
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Hipnograma – Adulto normal / SAOS
REM acordado S1 S2 S3 S4 acordado S2
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Origem das apnéias obstrutivas
Trudo FJ. AJRCCM 1998
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Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono
Definição: Obstrução recorrente, parcial ou completa, das vias aéreas durante o sono, associada a hipersonolência e doenças cardiovasculares. American Academy of Sleep Medicine, Sleep 1999
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Espectro dos distúrbios respiratórios obstrutivos do sono
Ronco Síndrome da resistência de vias aéreas superiores Síndrome da apnéia obstrutiva do sono Síndrome da obesidade - hipoventilação
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Quadro clínico Sintomas Fatores de risco Ronco alto e freqüente
Pausas respiratórias Sonolência diurna Alterações de humor Alteração de libido Sexo masculino Obesidade Hipertensão arterial
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Avaliação da Sonolência Escala de Epworth
SITUAÇÃO CHANCE DE COCHILAR Sentado e lendo [ ] 1 [ ] [ ] [ ] Assistindo TV [ ] 1 [ ] [ ] [ ] Sentado em um lugar público [ ] 1 [ ] [ ] [ ] Como passageiro de trem, carro ou ônibus [ ] 1 [ ] [ ] [ ] Deitando-se para descansar à tarde [ ] 1 [ ] [ ] [ ] Sentado e conversando com alguém [ ] 1 [ ] [ ] [ ] Sentado calmamente após o almoço [ ] 1 [ ] [ ] [ ] Dirigindo um carro, com trânsito intenso [ ] 1 [ ] [ ] [ ] Johns MW, Sleep 1991
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Fator de risco para SAOS Etnicidade
Autor Japoneses Brancos p N 41 82 - Idade (anos) NS IAH IMC (kg/m2) 28 + 3 30 + 6 0,021 ATS 2005
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MOTORISTAS PROFISSIONAIS
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Screening of obstructive sleep apnea in truck drivers: The Berlin Questionnaire
“Programa Saúde na Boléia” Moreno CRC. Chronobiology International, 2004
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Questionário Clínico de Berlin
RONCO : - Intensidade - Freqüência - Incômodo - Paradas Respiratórias CANSAÇO (Sonolência) HAS OU IMC > 30 Netzer NC,1999
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Risco para SAOS 26% 74% 2.636 7.465 (n=10101) Motoristas Positivo
Motoristas Positivo Negativo TOTAL 26% 74% 100 Número 2.636 7.465 10.101 Moreno CRC. Chronobiology International, 2004
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Relação entre sonolência e risco de SAOS
1007 6887 1629 575 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 Não Dormiu Numbero de motoristas SAOS NEGATIVO Dormiu na direção Moreno CRC. Chronobiology International, 2004
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Fatores de risco para SAOS e Doença Cardiovascular
Sexo masculino Obesidade Hipertensão arterial sistêmica Diabetes Colesterol Fumo SAOS Doença Cardiovascular
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Prevalência da SAOS na população geral
2% mulheres e 4% homens 44% dos idosos Redline S,1998
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Hipertensão Refratária Insuficiência cardíaca
Prevalência de Distúrbios Respiratórios do Sono entre as Doenças Cardiovasculares 35% 70% Hipertensão Refratária Hipertensão 50% 30% Fibrilação Atrial 50% Insuficiência cardíaca Doença Coronariana Leung. AJRCCM 2003
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Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono
ronco S2 Despertar - Apnéia obstrutiva SaO2 SaO2 78% 94%
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SAOS E Hipertensão Arterial
“Sleep Heart Health Study” (Nieto, 2000) OR = 1.37 Prevalência de HAS : 43% (IAH<1.5) 67% (IAH > 30) “Wisconsin Sleep Cohort Study” (Peppard,2000) OR = 1.42 ( IAH= 0.1 a 4.9) OR = 2.03 ( IAH = 5.0 a 14.9) OR = 2.89 ( IAH > 15)
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APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO
ronco S2 Despertar Cinta abdominal Cinta torácica Cânula pressão Apnéia obstrutiva SaO2 78% 94%
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PREVALÊNCIA de SAOS 2% mulheres e 4% homens 44% dos idosos
30% entre os Hipertensos Redline S,1998
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SAOS E ICC - 50 pacientes avaliados
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IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE COM RISCO PARA SAOS
Sexo masculino Sintomas: ronco alto e freqüente pausas respiratórias ou engasgos sonolência diurna acidentes automóveis alterações de humor outros: cefaléia, pesadelos, alter. libido
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QUESTIONÁRIO CLÍNICO DE BERLIM
RONCO : - Intensidade - Freqüência - Incômodo - Paradas Respiratórias CANSAÇO (Sonolência) HAS OU IMC > 30 Netzer NC,1999
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AVALIAÇÃO DA SONOLÊNCIA Escala de Epworth
SITUAÇÃO CHANCE DE COCHILAR Sentado e lendo [ ] 1 [ ] 2 [ ] [ ] Assistindo TV [ ] 1 [ ] 2 [ ] 3 [ ] Sentado em um lugar público [ ] 1 [ ] 2 [ ] [ ] Como passageiro de trem, carro ou ônibus [ ] 1 [ ] 2 [ ] 3 [ ] Deitando-se para descansar à tarde [ ] 1 [ ] 2 [ ] 3 [ ] Sentado e conversando com alguém [ ] 1 [ ] 2 [ ] [ ] Sentado calmamente após o almoço [ ] [ ] 2 [ ] [ ] dirigindo um carro, com trânsito intenso [ ] [ ] 2 [ ] 3 [ ] Weaver TE,1997
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SAOS E INSUFICIÊNCIA CORONÁRIA
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MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA DE OXIMETRIA NOTURNA
SaO2
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TRATAMENTO Objetivos Fisiológicos: - Eliminar fragmentação do sono Eliminar apnéia/hipopnéias Melhorar SaO2 Sintomáticos: - Eliminar ronco e sonolência Melhor qualidade de vida Diminuir co-morbidades
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TRATAMENTO DA SAOS Perda de peso Cirurgias Avanço Mandibular
PAP - CPAP - Ajuste automático - BiPAP
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Apnéia relacionada a posição
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PESO E IAH IAH 100 30 10 3 Peso Kg Yolles SF, Chest, 1984
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Possibilidades Terapêuticas
Aparelhos bucais
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CPAP TRATAMENTO DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO
“continuous positive airway pressure” Sullivan, 1981
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CPAP
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CPAP CPAP
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TRATAMENTO DA SAOS
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CPAP e efeito na Pressão Arterial
Antes Depois Pepperell JC et al. Lancet. 2002;359:
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SAOS e HAS VII Joint Chobanian et al. Hypertensian 2003
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Sinais Precoces de Aterosclerose na SAOS
Drager LF et al. Am J Respir Crit Care Med. 2005;172:613-8.
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SAOS e arritimia: Fibrilação Atrial
P=0.009 P=0.46 Recorrência de FA após 12 meses P=0.013 Kanagala R et al. Circulation 2003
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SAOS e ICC Kaneko et al. NEJM 2003;348:1233-41 Grupo tratado com CPAP
NS P<0,0001 60 60 50 50 40 40 Fração de ejeção VE (%) 30 Fração de ejeção VE (%) 30 20 20 10 10 Basal 1 mês Basal 1 mês Grupo Controle Grupo tratado com CPAP Kaneko et al. NEJM 2003;348:
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SAOS e Morte Súbita NEJM, 2005
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SAOS e eventos cardiovasculares Seguimento de 10 anos: Eventos fatais
Controles Roncadores SAOS leve SAOS grave Incidência acumulada de eventos fatais (%) SAOS - CPAP Marin JM et al. Lancet. 2005
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Roteiro de apresentação
Histórico Conceitos Apnéia obstrutiva do sono Apnéia central do sono
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Doença cardiovascular
SAOS Doença cardiovascular
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Apnéia Central
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“… por vários dias sua respiração se tornou irregular, parava totalmente por um quarto de minuto, para então se tornar progressivamente perceptível e maior, tornando-se muito pesada e rápida e depois diminuindo … o ciclo durava cerca de um minuto, durante o qual cerca de 30 respirações eram percebidas.” Cheyne J. Dublin Hospital Reports 1818 Stokes W. Dublin, Hodges and Smith, 1854
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SAOS E ICC - 50 pacientes avaliados
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Influência da Pressão Capilar Pulmonar na Apnéia Central em pacientes com ICC
Solin et all Circulation 1999
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Respiração de Cheyne-Stokes
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Apnéia Central e Atividade Simpática
Naughton. AJRCCM 1995
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Conclusões Distúrbios respiratórios do sono são um problema de saúde pública - Alta prevalência - Associação com alta morbidade e mortalidade - Pouco reconhecida
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